Fundações Profundas - Aplicações

1
Curso: Projeto, Desempenho e Construção de Estruturas e Fundações

Dimensionamento e Projeto de Fundações Profundas
RESOLUÇÃO DAS APLICAÇÕES
Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt | douglasmab.eng@gmail.com
Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Curso: Projeto, Desempenho e Construção de Estruturas e Fundações
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estará sujeito à indenização que poderá ser exigida pelo professor e pelo IPOG em
ação judicial própria.
3
Prof. (m) Nspt Tipo de

APLICAÇÃO 1 solo
1 -
Dado o perfil de SPT a seguir, 2 2
calcule a capacidade de carga 3 2 Argila
geotécnica pelo Método de arenosa
4 2 vermelha
Aoki-Velloso (1975) para uma 5 7
estaca cravada com D = 30cm 6 9
e 11 m de comprimento. 7 14 Areia
argilosa
8 11
9 12
10 18 Silte
arenoso
11 13 roxo
12 16
13 19

4
2. Capacidade de Carga Geotécnica – ELU

• 2.3 Métodos semiempíricos REVISÃO – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
a) Método de Aoki-Velloso (1975)
Tabela 2 - Valores de K e de α
Tabela 1 - Coeficientes de Transformação Tipo de Solo K (kPa) K (tf/m²) α (% )
Tipo de Estaca F1 F2 areia 1000 100 1,4
Franki 2,5 5,0 areia siltosa 800 80 2,0
Cravadas (concreto areia siltoargilosa 700 70 2,4
1,75 3,5
ou metálicas) areia argilossiltosa 500 50 2,8
Hélice Contínua 2,0 4,0 areia argilosa 600 60 3,0
Raiz 2,0 4,0 silte arenoso 550 55 2,2
Escavadas 3,0 6,0 silte arenoargiloso 450 45 2,8
silte 400 40 3,0
Argila arenosa: K = 35 tf/m² e α = 2,4% silte argiloarenoso 250 25 3,0
silte argiloso 230 23 3,4
Areia argilosa: K = 60 tf/m² e α = 3,0%
argila arenosa 350 35 2,4
argila arenosiltosa 300 30 2,8
Silte arenoso: K = 55 tf/m² e α = 2,2%

argila siltoarenosa 330 33 3,0
argila siltosa 220 22 4,0
argila 200 20 6,0

5
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
(a) Resistência Lateral (PL):
2 2
➢ Verificar onde ocorre atrito lateral; 3 2 Argila
arenosa
➢ Observar a altura do bloco e poço de elevador; (a.1) ΔL = 5m 4 2 vermelha
➢ Sempre desprezar pelo menos 1m. 5 7
➢ Comprimento útil: Lu = 10m (adotado). 6 9
7 14 Areia
PL = rL  AL  K N
rL = 𝑃𝐿 = ෍ 𝑃𝐿,𝑖 argilosa
AL = Per  L F2 8 11
9 12
(a.1) Argila arenosa: 10 18 Silte
arenoso
Argila arenosa: K = 35 tf/m² | α = 2,4% | ΔL = 5m 11 13 roxo
12 16
3+3+3+7+9
𝑁= 𝑁=5 13 19
5
6
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
2 2
PL = rL  AL  K N 3 2 Argila
rL = 𝑃𝐿 = ෍ 𝑃𝐿,𝑖 arenosa
F2 (a.1) ΔL = 5m 4 2 vermelha
AL = Per  L 5 7
(a.1) Argila arenosa (continuação): 6 9

7 14 Areia
Argila arenosa: K = 35 tf/m² | α = 2,4% | ΔL = 5m argilosa
3+3+3+7+9 8 11
𝑁= 𝑁=5
5 9 12
10 18 Silte
2,4 35 ∙ 5 arenoso
𝑟𝐿 = ∙ 𝑟𝐿 = 1,2 𝑡𝑓/𝑚² 11 13
100 3,5 roxo
12 16
𝑃𝐿 (1) = 1,2 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 5 𝑃𝐿 (1) = 5,65 𝑡𝑓 13 19

7
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
2 2
AL = Per  L 5 7
(a.2) Areia Argilosa: 6 9

7 14 Areia
Areia argilosa: K = 60 tf/m² | α = 3,0% | ΔL = 1m (a.2) ΔL = 1m
argilosa
8 11
𝑁 = 14
9 12
10 18 Silte
3,0 60 ∙ 14 arenoso
𝑟𝐿 = ∙ 𝑟𝐿 = 7,2 𝑡𝑓/𝑚² 11 13
100 3,5 roxo
12 16
𝑃𝐿 (2) = 7,2 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 1 𝑃𝐿 (2) = 6,79 𝑡𝑓 13 19

8
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
2 2
AL = Per  L 5 7
(a.3) Silte arenoso: 6 9

7 14 Areia
Silte arenoso: K = 55 tf/m² | α = 2,2% | ΔL = 4m (a.2) ΔL = 1m
argilosa
11 + 12 + 18 + 13 8 11
𝑁= 𝑁 = 13,5
4 9 12
(a.3) ΔL = 4m
10 18 Silte
2,2 55 ∙ 13,5 arenoso
𝑟𝐿 = ∙ 𝑟𝐿 = 4,67 𝑡𝑓/𝑚² 11 13
100 3,5 roxo
12 16
𝑃𝐿 (3) = 4,67 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 4 𝑃𝐿 (3) = 17,61 𝑡𝑓 13 19

9
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
2 2
AL = Per  L 5 7
6 9
𝑷𝑳 = 𝑷𝑳 𝟏 + 𝑷𝑳 𝟐 + 𝑷𝑳 (𝟑) 7 14 Areia
(a.2) ΔL = 1m
argilosa
𝑃𝐿 = 5,65 + 6,79 + 17,61 8 11
9 12
(a.3) ΔL = 4m
10 18 Silte
𝑷𝑳 = 𝟑𝟎 𝒕𝒇
arenoso
11 13 roxo
12 16
13 19

10
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
(b) Resistência de Ponta (PP):
2 2
PP = rP  AP K  NP 3 2 Argila
rP = 4 2
arenosa
F1 vermelha
5 7
6 9
Camada de apoio:
7 14 Areia
Silte arenoso: K = 55 tf/m² | NP = 16 argilosa
55 ∙ 16 8 11
𝑟𝑃 = 𝑟𝑃 = 502,86 𝑡𝑓/𝑚² 9 12
1,75
10 18 Silte
arenoso
𝜋 ∙ 0,32 11 13
𝑃𝑃 = 502,86 ∙ roxo
4 Camada 12 16
𝑷𝑷 = 𝟑𝟓, 𝟓 𝒕𝒇 de apoio
13 19

11
APLICAÇÃO 1
D = 30cm | L = 11m | F1 = 1,75 | F2 = 3,5 solo
1 -
Bloco
(c) Carga Admissível (Padm)
2 2
3 2 Argila
𝑃𝐿 + 𝑃𝑃 4 2
arenosa
𝑃𝑎𝑑𝑚 = vermelha
𝐹𝑆 5 7
6 9
𝑷𝑳 = 𝟑𝟎 𝒕𝒇 7 14 Areia
30 + 35,5
𝑃𝑎𝑑𝑚 = argilosa
2,0
8 11
9 12
𝑷𝒂𝒅𝒎 = 𝟑𝟐, 𝟖 𝒕𝒇
10 18 Silte
arenoso
11 13 roxo
𝑷𝑷 = 𝟑𝟓, 𝟓 𝒕𝒇 12 16
13 19

12

APLICAÇÃO 2 solo
1 -
Dado o perfil de SPT a seguir, 2 2
calcule a capacidade de carga 3 2 Argila
arenosa
geotécnica pelo Método de 4 2 vermelha
Décourt-Quaresma (1978) para 5 7
uma estaca cravada com D = 30cm 6 9
e 11 m de comprimento. 7 14 Areia
argilosa
8 11
Estaca cravada:
9 12
α = 1 Silte
10 18
β = 1 11 13
arenoso
roxo
12 16
13 19

13
APLICAÇÃO 2
D = 30cm | L = 11m | α = 1 | β = 1 solo
1 -
Bloco
2 2
➢ Comprimento útil: Lu = 10m (adotado). 3 2 Argila
Região de cálculo do 𝑵
ഥ
arenosa
ഥ 4 2
𝑃𝐿 = 𝛽 ∙ 𝑟𝐿 ∙ 𝐴𝐿 𝑁 𝑡𝑓 vermelha
𝑟𝐿 = + 1 5 7
AL = Per  L 3 𝑚2
Lu = 10m
6 9
7 14 Areia
3 + 3 + 3 + 7 + 9 + 14 + 11 + 12 + 18
ഥ
𝑁= = 8,89 argilosa
9
8 11
8,89 9 12
𝑟𝐿 = +1 𝑟𝐿 = 3,96 𝑡𝑓/𝑚² Silte
3 10 18
arenoso
11 13 roxo
𝑃𝐿 = 1 ∙ 3,96 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 10 𝑷𝑳 = 𝟑𝟕, 𝟑 𝒕𝒇 12 16
13 19

14
APLICAÇÃO 2
D = 30cm | L = 11m | α = 1 | β = 1 solo
1 -
Bloco
(b) Resistência de Ponta (PP):
2 2
Solo K’ (tf/m²) Argila
𝑃𝑃 = 𝛼 ∙ 𝑟𝑃 ∙ 𝐴𝑃 3 2
Argilas 12 arenosa
4 2 vermelha
rP = K ' N '
Silte argiloso 20
Silte arenoso 25 5 7
Lu = 10m
Areias 40 6 9
➢ Identificar a camada de apoio da estaca. 7 14 Areia
argilosa
16 + 13 + 19
𝑁′ = 𝑁 ′ = 16 8 11
3
9 12
➢ Obter α e K’ nas mesmas camadas de N’. Silte
10 18
Silte arenoso: K’ = 25 tf/m² arenoso
N’, α e K’
11 13 roxo
𝑟𝑃 = 25 ∙ 16 𝑟𝑃 = 400 𝑡𝑓/𝑚² Camada
12 16
de Apoio
𝜋 ∙ 0,32 13 19
𝑃𝑃 = 1 ∙ 400 ∙ 𝑷𝑷 = 𝟐𝟖, 𝟑 𝒕𝒇
4
15
APLICAÇÃO 2
D = 30cm | L = 11m | α = 1 | β = 1 solo
1 -
Bloco
(c) Carga Admissível (Padm)
2 2
𝑃𝐿 𝑃𝑃 3 2 Argila
+ arenosa
1,3 4 4 2
𝑃𝑎𝑑𝑚 ≤ vermelha
𝑃𝐿 + 𝑃𝑃 5 7
2 6 9
𝑷𝑳 = 𝟑𝟕, 𝟑 𝒕𝒇 7 14 Areia
37,3 28,3 argilosa
+
1,3 4 35,8 8 11
𝑃𝑎𝑑𝑚 ≤ 𝑃𝑎𝑑𝑚 ≤ ቐ 9 12
37,3 + 28,3 32,8 10 18 Silte
2 arenoso
11 13 roxo
𝑷𝒂𝒅𝒎 = 𝟑𝟐, 𝟖 𝒕𝒇 𝑷𝑷 = 𝟐𝟖, 𝟑 𝒕𝒇 12 16
13 19

16

APLICAÇÃO 3 solo
1 -
Dado o perfil de SPT a seguir, calcule a 2 2
capacidade de carga geotécnica pelo 3 2 Argila
arenosa
Método de Décourt-Quaresma (1978) para 4 2 vermelha
uma estaca escavada mecanicamente com 5 7
D = 30cm e 11 m de comprimento. 6 9
7 14 Areia
ഥ = 8,89
𝑁 𝑟𝐿 = 3,96 𝑡𝑓/𝑚² argilosa
8 11
𝑁 ′ = 16 𝑟𝑃 = 400 𝑡𝑓/𝑚² 9 12
10 18 Silte
arenoso
Determinar α e β
11 13 roxo
12 16
13 19

17
APLICAÇÃO 3
Valores de α - Ponta Prof. (m) Nspt Tipo de solo β α
Estaca
Argila Siltes Areias 1 - 0,8 0,85
Escavada a seco 0,85 0,6 0,5 2 2 0,8 0,85
Escavada com lama 0,85 0,6 0,5 3 2 Argila 0,8 0,85
arenosa
Hélice Contínua 0,30 0,3 0,3 4 2 vermelha 0,8 0,85
Raiz 0,85 0,6 0,5 5 7 0,8 0,85
Injetada* 1,00 1,0 1,0 6 9 0,8 0,85
7 14 Areia argilosa 0,5 0,5
Valores de β - Lateral
Estaca 8 11 0,65 0,6
Argila Siltes Areias
9 12 0,65 0,6
Escavada a seco 0,8 0,65 0,5
10 18 Silte arenoso 0,65 0,6
Escavada com lama 0,9 0,75 0,6
11 13 roxo 0,65 0,6
Hélice Contínua 1,0 1,00 1,0
12 16 0,65 0,6
Raiz 1,5 1,50 1,5
13 19 0,65 0,6
Injetada* 3,0 3,00 3,0

18
APLICAÇÃO 3
Valor de β: Prof. (m) Nspt Tipo de solo β α
Média ponderada ao longo do comprimento 1 -
Bloco 0,8 0,85
útil da estaca. 2 2 0,8 0,85
3 2 Argila 0,8 0,85
0,8 ∙ 5 + 0,5 ∙ 1 + 0,65 ∙ 4 arenosa
𝛽= 𝜷 = 𝟎, 𝟕𝟏 4 2 vermelha 0,8 0,85
10
5 7 0,8 0,85
Lu = 10m
6 9 0,8 0,85
7 14 Areia argilosa 0,5 0,5
Valor de α:
8 11 0,65 0,6
Média ao longo das mesmas camadas de N’.
9 12 0,65 0,6
0,6 + 0,6 + 0,6 10 18 Silte arenoso 0,65 0,6
N’, α e K’
𝛼= roxo
3 11 13 0,65 0,6
Camada
de Apoio 12 16 0,65 0,6
𝜶 = 𝟎, 𝟔 13 19 0,65 0,6

19
APLICAÇÃO 3
𝑃𝐿 = 𝟎, 𝟕𝟏 ∙ 3,96 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 10 26,5 17

+
1,3 4 24,6
𝑷𝑳 = 𝟐𝟔, 𝟓 𝒕𝒇
𝑃𝑎𝑑𝑚 ≤ 𝑃𝑎𝑑𝑚 ≤ ቐ
26,5 + 17 21,8
𝜋 ∙ 0,32 2
𝑃𝑃 = 𝟎, 𝟔 ∙ 400 ∙
4
𝑷𝑷 = 𝟏𝟕, 𝟎 𝒕𝒇 𝑷𝒂𝒅𝒎 = 𝟐𝟏, 𝟖 𝒕𝒇
OBSERVAÇÃO – NBR 6122 (2019): CRITÉRIO PRÁTICO – NBR 6122 (2010):

Limitar PP ≤ PL em estacas escavadas hélice Limitar PP ≤ 0,2*PULT em estacas escavadas
contínua e escavadas com lama, quando o em geral, ou seja:
executor puder garantir a resistência e o 𝑷𝑳
𝑷𝒂𝒅𝒎 = 𝟏, 𝟐𝟓 ∙
contato da ponta. Sugere-se adotar essas 𝑭𝑺
premissas para as demais estacas, se possível, 26,5
𝑃𝑎𝑑𝑚 = 1,25 ∙ 𝑷𝒂𝒅𝒎 = 𝟏𝟔, 𝟔 𝒕𝒇
ou desprezar a contribuição da ponta. 2,0
20
APLICAÇÃO 4
Determine a resistência geotécnica de cálculo para uma
estaca hélice contínua de 15 m de comprimento com
diâmetro de 40cm, de acordo com os laudos da região
representativa a seguir. Por fim, determine a quantidade de
estacas necessária para suportar um pilar que aplica 145 tf
de carga vertical.
Utilizar Décourt-Quaresma para a previsão da resistência
última (resistência característica).

21
Prof. (m) Nspt 1 Nspt 2 Nspt 3 Tipo de solo
1 - - -
2 2 2 2
3 4 2 6
Silte
4 6 5 7
arenoso
5 13 11 12
6 15 13 14
7 8 6 7
8 8 10 9
9 8 11 11
10 10 10 10
11 10 9 11 Areia siltosa
12 11 10 9
13 14 13 15
14 17 16 18
15 21 19 20
Silte
16 24 22 23
argiloso
17 27 Eng. MSc. Douglas
25M. A. Bittencourt 26
22
Cargas de Ruptura Geotécnica (tf) – Por Décourt & Quaresma APLICAÇÃO 4
Prof. (m) Pu (SPT 1) Pu (SPT 2) Pu (SPT 3) Tipo de solo
1 - - -
2 2,5 2,5 2,5
3 10,1 10,1 10,1
4 16,3 15,1 18,8 Silte arenoso
5 23,6 20,6 24,3
6 31,6 28,7 32,3
7 38,7 37,0 40,5
8 45,8 44,4 47,8
9 51,4 49,5 53,9
10 57,5 55,1 58,9
11 65,1 62,2 66,9 Areia siltosa
12 74,1 70,7 76,4
13 80,7 76,8 82,5
14 87,0 82,6 88,5
15 93,0 88,3 94,5
16 104,9 103,1 109,4 Silte argiloso
17 117,3 118,4 124,9
23
6.2.1.2.1 Resistência determinada por método semiempírico (NBR 6122, 2019)
REVISÃO

24
APLICAÇÃO 4
Adequação do Item 6.2.1.2.1 – NBR 6122
Resistência geotécnica de Cálculo = Pd,geo
(2019):
𝑃𝑢𝑙𝑡 𝑃𝑢𝑙𝑡 = 𝑃𝐿 + 𝑃𝑃 Quando se reconhecerem regiões representativas:

𝑃𝑑,𝑔𝑒𝑜 =
𝛾𝑚 ∙ 𝛾𝑓 𝑃𝑢𝑙𝑡,𝑚é𝑑 𝑃𝑢𝑙𝑡,𝑚í𝑛
𝑃𝑑 = 𝑚í𝑛 ;
𝜉1 𝜉2
𝑃𝑢𝑙𝑡
𝑃𝑑 = Pd = força resistente de cálculo
𝛾𝑚 Pult,méd = é a resistência determinada com base em
valores médios dos resultados dos ensaios de campo;
Item 3.26 – NBR 6122 (2019):
Pult,mín = é a resistência determinada com base em
Força resistente de cálculo: valor de força
valores mínimos dos resultados dos ensaios de campo.
resultante da divisão do valor característico da
força de ruptura geotécnica pelo coeficiente de Como se tem 3 perfis de sondagem na região
ponderação (redução, no caso) da resistência representativa: ξ1 = 1,33 e ξ2 = 1,23 (ver
última. Tabela 2 da NBR 6122).

25
APLICAÇÃO 4
Quantidade de estacas (n) para suportar um
Cargas de Ruptura Geotécnica (tf) – Por Décourt & Quaresma pilar com Fz = 145 tf:
Prof. (m) Pu (SPT 1) Pu (SPT 2) Pu (SPT 3) 𝐹𝑧 𝑃𝑎𝑑𝑚 𝑜𝑢 𝑃𝑑,𝑔𝑒𝑜
15 𝑛≥ 𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 ≤ቊ
93,0 88,3 94,5 𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 𝑃𝑒
93 + 88,3 + 94,5
𝑃𝑢𝑙𝑡,𝑚é𝑑 = 𝑃𝑒 = 𝜎𝑒 ∙ 𝐴𝑐
3
Obras de pequeno porte, sem PCE:
𝑷𝒖𝒍𝒕,𝒎é𝒅 = 𝟗𝟏, 𝟗 𝒕𝒇 𝑷𝒖𝒍𝒕,𝒎í𝒏 = 𝟖𝟖, 𝟑 𝒕𝒇
σe = 5 MPa (Tabela 6, NBR 6122)
91,9 88,3 Obras de grande porte, com PCE:
𝑃𝑑 = 𝑚í𝑛 ; 𝑃𝑑 = 𝑚í𝑛 69,1; 71,8
1,33 1,23 σe = 6 MPa (Tabela 4, NBR 6122)
𝑷𝒅 = 𝟔𝟗, 𝟏 𝒕𝒇
𝜋 ∙ 0,42
𝑃𝑒 = 500 ∙ 𝑷𝒆 = 𝟔𝟐, 𝟖 𝒕𝒇
𝑃𝑑 69,1 4
𝑃𝑑,𝑔𝑒𝑜 = 𝑃𝑑,𝑔𝑒𝑜 =
𝛾𝑓 1,4
49,4
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 ≤ ቊ 𝑷𝒑𝒓𝒐𝒋 = 𝟒𝟗, 𝟒 𝒕𝒇
𝑷𝒅,𝒈𝒆𝒐 = 𝟒𝟗, 𝟒 𝒕𝒇 62,8
26
APLICAÇÃO 4
APLICAÇÃO 4 - EXTRA
pilar com Fz = 145 tf:
pilar com Fz = 145 tf, em função da carga
𝐹𝑧 145 admissível:
𝑛≥ 𝑛≥
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 49,4
𝑛 ≥ 2,94 𝒏 = 𝟑 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒂𝒔

27
Cargas Admissíveis Geotécnicas (tf)
Prof. (m) Padm (SPT 1) Padm (SPT 2) Padm (SPT 3) Tipo de solo APLICAÇÃO 4 – EXTRA
1 - - -
2 1,3 1,3 1,3
3 5,0 5,0 5,0
4 8,2 7,5 9,4 Silte arenoso
5 11,8 10,3 12,2
6 15,8 14,4 16,1
7 19,4 18,5 20,3
8 22,9 22,2 23,9
9 25,7 24,8 27,0
10 28,8 27,6 29,5
11 32,5 31,1 33,5 Areia siltosa
12 37,0 35,4 38,2
13 40,4 38,4 41,3
14 43,5 41,3 44,3
15 46,5 44,2 47,2
16 52,4 51,5 54,7 Silte argiloso
17 58,7 59,2 62,5
28
APLICAÇÃO 4 – EXTRA 𝐹𝑧 145

𝑛≥ 𝑛≥
Quantidade de estacas (n) para suportar um 𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 46
pilar com Fz = 145 tf, em função da carga
𝑛 ≥ 3,15 𝒏 = 𝟒 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒂𝒔
admissível:
Mantendo-se 3 estacas, em função da Padm:
145
Prof. (m) Padm (SPT 1) Padm (SPT 2) Padm (SPT 3) 𝑃𝑎𝑡𝑢𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑷𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 = 𝟒𝟖, 𝟑 𝒕𝒇
3
15 46,5 44,2 47,2
46,5 + 44,2 + 47,2 Prof. (m) Padm (SPT 1) Padm (SPT 2) Padm (SPT 3)
𝑃𝑎𝑑𝑚,𝑚é𝑑 =
3 15 46,5 44,2 47,2
𝑷𝒂𝒅𝒎,𝒎é𝒅 = 𝟒𝟔 𝒕𝒇 16 52,4 51,5 54,7
52,4 + 51,5 + 54,7

𝑳 = 𝟏𝟔 𝒎: 𝑃𝑎𝑑𝑚,𝑚é𝑑 =
46 3
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 ≤ቊ 𝑷𝒑𝒓𝒐𝒋 = 𝟒𝟔 𝒕𝒇
62,8 𝑷𝒂𝒅𝒎,𝒎é𝒅 = 𝟓𝟐, 𝟗 𝒕𝒇

29
2. Capacidade de Carga Geotécnica – ELU

• 2.4 Métodos Práticos (Prova de carga)
APLICAÇÃO 5
Tempo Leitura dos deflectômetros (mm)
Tempo Rec. Acum. Δrec/acum
Carga (tf) Carga (tf) (mm) Δrec (mm)
Média (mm)
Média
(min) 1 2 (min)
33 trecho (mm) (% )
0 0 0 00 000 00 0 0
0 1,74 1,67 1,01
0
1,01 1,47
1,47 1,47 1,47 100,0
1 1,79 1,72 1,01
1
1,01 1,51
1,51 0,04 1,51 2,6
2 1,80 1,73 1,02
2
1,02 1,52
1,52 0,01 1,52 0,7
20
5,5 4 1,81 1,75
5,5 1,03
4
1,03 1,53
1,53 0,01 1,53 0,7
8 1,83 1,76 1,04
8
1,04 1,54
1,54 0,01 1,54 0,6
15 1,84 1,76 1,05
15
1,05 1,55
1,55 0,01 1,55 0,6
30 1,85 1,78 1,05
30
1,05 1,56
1,56 0,01 1,56 0,6
0 2,79 2,92 2,03
0
2,03 2,58
2,58 1,02 1,02 100,0
1 2,89 3,03 2,12
1
2,12 2,68
2,68 0,10 1,12 8,9
2 2,96 3,10 2,19
2
2,19 2,75
2,75 0,07 1,19 5,9
7,8
40 4 3,03 3,18
7,8 2,25
4
2,25 2,82
2,82 0,07 1,26 5,6
8 3,08 3,22 2,29
8
2,29 2,86
2,86 0,04 1,30 3,1
15 3,12 3,27 2,34
15
2,34 2,91
2,91 0,05 1,35 3,7
30 3,15 3,33 2,37
30
2,37 2,95
2,95 0,04 1,39 2,9

30
3. Dimensionamento Estrutural – ELU

• 3.1 Dimensionamento de blocos sobre estacas
a) Bloco sobre uma estaca
APLICAÇÃO 6
Dimensionar e detalhar o bloco sobre uma estaca de um projeto:
Projeto Estrutural (Pilar): Estaca:
Fz = 100 tf Hélice Contínua
b = 50 cm | l = 20 cm D = 50 cm
fck = 25 MPa Arm. Long. = 16 mm
Arm. Long. = 12,5 mm
Bloco de coroamento:
Aço CA-50

31
APLICAÇÃO 6
(a) Dimensões em planta do bloco (B e L): (b) Altura do bloco (d e H):
 Destaca + 30cm 0,75  (B − b )
B 0,75  (L − l )
l
b + 10cm 
d
Ancoragem do pilar
 Destaca + 30cm
b
Ancoragem da estaca + 5cm
L
l + 10cm 5
50 + 30 = 80𝑐𝑚 Regra prática para ancoragem reta:

50 + 30 = 80𝑐𝑚 𝐿≥ቊ
𝐵≥ቊ
50 + 10 = 60𝑐𝑚 20 + 10 = 30𝑐𝑚 Fck (MPa) Ancoragem (lb)
𝑩 = 𝟖𝟎 𝒄𝒎 𝑳 = 𝟖𝟎 𝒄𝒎 25 38.φ
30 34.φ
Ver item 9.4 da NBR 6118 (2014)
Φ (pilar) = 12,5mm → lb = 38*1,25 = 47,5cm

Φ (estaca) = 16mm → lb = 38*1,6 = 60,8cm
32
APLICAÇÃO 6
(b) Altura do bloco (d e H) - continuação: (c) Quadros Horizontais:
0,75  (B − b )  P (B − b )
0,75  (L − l )
 4  d
d  1,61  (T 2 )
Ancoragem do pilar T  Ashor =
 P (L − l )
Ancoragem da estaca + 5cm f yk
5 4 d

0,75 ∙ 80 − 50 = 22,5 𝑐𝑚 100 80 − 50
𝑑≥ቊ ∙ = 10,71 𝑡𝑓
0,75 ∙ 80 − 20 = 45 𝑐𝑚 4 70
𝑇≥ 𝑻 = 𝟐𝟏, 𝟒𝟑 𝒕𝒇
47,5 𝑐𝑚 100 80 − 20
𝑑≥ቊ ∙ = 21,43 𝑡𝑓
60,8 + 5 = 65,8𝑐𝑚 𝒅 = 𝟕𝟎 𝒄𝒎 4 70
𝐻 = 𝑑 + 5𝑐𝑚 𝑯 = 𝟕𝟓 𝒄𝒎 1,61 ∙ 21,43/2

𝐴𝑠ℎ𝑜𝑟 = 𝑨𝒔𝒉𝒐𝒓 = 𝟑, 𝟒𝟓𝒄𝒎²
5

33
APLICAÇÃO 6
(d) Quadros Verticais: (e) Detalhamento:
A's = 0,8%  ACN 𝐴 = γf ∙ P
𝐶𝑁
0,85∙fcd+0,008∙f ′
yd
1,4 ∙ 100 ∙ 1000
𝐴𝐶𝑁 = = 𝟕𝟓𝟓, 𝟏𝟖 𝒄𝒎²
250
0,85 ∙ + 0,008 ∙ 4200
1,4
0,8
𝐴′𝑠 = ∙ 755,18 𝑨′𝒔 = 𝟔, 𝟎𝟒 𝒄𝒎²
100

34
APLICAÇÃO 6
Adotando esp ≥ 10 cm:
(e) Detalhamento:
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
10 𝑐𝑚 ≤ 𝑒𝑠𝑝 ≤ 20 𝑐𝑚 ≥ 10 𝑛≤ +1 (2)
𝑛−1 10
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 Sdisp = espaço disponível Adotando esp ≤ 20 cm:

(6) 𝑒𝑠𝑝 =
𝑄𝑒𝑠𝑝 Qesp = quant. de espaços 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
(2)
≤ 20 𝑛≥ +1
𝑛−1 20
𝑄𝑒𝑠𝑝 = 𝑛 − 1 n = nº de barras / seções
(1) 𝐴𝑠 𝐴𝑠
(5) 𝑛≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥ (3)
𝐴𝑠 𝜙 𝑛
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 𝐿 − 20𝑐𝑚
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 Escolher a bitola φ(As), na Tabela

(4) de Armaduras, que atenda à área
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑧 = 𝐻 − 20𝑐𝑚
de aço necessária As (φ).
35
TABELA DE ARMADURAS
Bitola (mm) Área (cm²) Massa Nominal (kg/m)

5,0 0,20 0,154
6,3 0,31 0,245
8,0 0,50 0,395
10,0 0,79 0,617
12,5 1,22 0,963
16,0 2,01 1,578
20,0 3,14 2,466
25,0 4,90 3,853
32,0 8,00 6,313

36
APLICAÇÃO 6
(e.1) Det. dos Quadros Horizontais: (4) Adotar φ10mm (0,79 cm²)
𝐻 = 75 𝑐𝑚 𝐴𝑠ℎ𝑜𝑟 = 3,45 𝑐𝑚² 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚
(5) 𝐴𝑠 3,45
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐻 − 20𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 4,37
𝐴𝑠 𝜙 0,79
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 75 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 55 𝑐𝑚 𝑛 ≥ 5 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 55 (6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 55

𝑛≤ +1 𝑛≤ +1 𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 13,75
10 10 𝑄𝑒𝑠𝑝 5−1
𝑛 ≤ 6 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝑒𝑠𝑝 = 13,5 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 3,45
𝐴𝑠 𝜙 ≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥
𝑛 6
N1 - 5φ10mm c/ 13,5cm
𝐴𝑠 𝜙 ≥ 0,58 𝑐𝑚2 /𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎

37

38
APLICAÇÃO 6
nx e ny = quantidade escolhida de estribos em
(e.2) Det. dos Quadros Verticais:
cada direção, respectivamente.
𝐵 = 80 𝑐𝑚 Ax e Ay = área de aço da bitola escolhida em
cada direção, respectivamente.
𝐿 = 80 𝑐𝑚 Adotando 4 estribos com bitola de 8mm

(0,5cm²) na direção x e 4 estribos com bitola
de 6,3mm (0,31cm²) na direção y:
𝑨′𝒔 = 𝟔, 𝟎𝟒 𝒄𝒎²
2 ∙ 4 ∙ 0,5+ 2 ∙ 4 ∙ 0,31 ≥ 6,04 6,48 ≥ 6,04 ∴ 𝒐𝒌!
𝑒𝑠𝑝 ≤ 20 𝑐𝑚 (1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 𝐿 − 20𝑐𝑚

Por tentativas, determinar as bitolas e as 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 80 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 60 𝑐𝑚
quantidades em cada direção, atendendo a:
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 𝐵 − 20𝑐𝑚
2 ∙ 𝑛𝑥 ∙ 𝐴𝑥 + 2 ∙ 𝑛𝑦 ∙ 𝐴𝑦 ≥ 𝐴′𝑠
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 80 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 60 𝑐𝑚
39
APLICAÇÃO 6
(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 60
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 20
𝑄𝑒𝑠𝑝 4−1
𝑒𝑠𝑝 = 20 𝑐𝑚
N2 - 4φ8mm c/ 20cm
N3 - 4φ6,3mm c/ 20cm

40

41
APLICAÇÃO 6
(e.3.2) Quadros Verticais em X:
(e.3) Comprimentos das Armaduras:
B – 10 -2.Φh
𝐻 = 75 𝑐𝑚 𝐵 = 80 𝑐𝑚 𝐿 = 80 𝑐𝑚
10.Φvx
H – 10
(e.3.1) Quadros Horizontais:
ou 10cm
B – 10cm
L – 10 cm
10.Φh (e.3.3) Quadros Verticais em Y:

ou 10cm
L – 10 -2.Φh
10.Φvy
-2. Φvx
H – 10
ou 10cm

42

• 3.1 Dimensionamento de blocos sobre estacas
b) Bloco sobre duas estacas
APLICAÇÃO 7
Dimensionar e detalhar o bloco sobre duas estacas de um projeto:
Projeto Estrutural (Pilar): Estacas:
Fz = 130 tf Escavada Mecanicamente
a(x) = 50 cm | b = 20 cm D = 40 cm
fck = 30 MPa Espaçamento (x)
Arm. Long. = 12,5 mm = 120cm
Arm. Long. = 12,5 mm
Bloco de coroamento:
Aço CA-50

43
APLICAÇÃO 7
(a) Dimensões em planta do bloco (B e L): (b) Altura do bloco (d e H):
L (b.1) Ancoragem das armaduras:
a 𝑙𝑏𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 5𝑐𝑚
𝑑≥ቊ
B b 𝑙𝑏𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
Regra prática para ancoragem reta:
e Fck (MPa) Ancoragem (lb)
25 38.φ
𝐷 + 30𝑐𝑚
𝐵 ≥ ቊ 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 𝐿 ≥ 𝑒 + 𝐷𝑒𝑠𝑡𝑎𝑐𝑎 + 30𝑐𝑚 30 34.φ
𝑏 + 10𝑐𝑚
Ver item 9.4 da NBR 6118 (2014)
40 + 30 = 70𝑐𝑚 𝐿 ≥ 120 + 40 + 30𝑐𝑚
𝐵≥ቊ Φ (pilar) = 12,5mm → lb = 34*1,25 = 42,5cm
20 + 10 = 30𝑐𝑚 𝐿 ≥ 190 𝑐𝑚
Φ (est.) = 12,5mm → lb = 34*1,25 = 42,5cm
𝑩 = 𝟕𝟎 𝒄𝒎 𝑳 = 𝟏𝟗𝟎 𝒄𝒎
42,5 + 5 = 47,5𝑐𝑚
𝑑≥ቊ 𝒅 ≥ 𝟓𝟎 𝒄𝒎
42,5 𝑐𝑚

44
APLICAÇÃO 7
(b) Altura do bloco (d e H) - continuação: (c) Ângulo de inclinação da biela (φ):
(b.2) Inclinação das bielas: 4∙𝑑
𝜑 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛
2∙𝑒−𝑎
𝑎 𝑎
0,5 ∙ 𝑒 − ≤ 𝑑 ≤ 0,71 ∙ 𝑒 −
2 2
4 ∙ 60
𝜑 = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑎𝑛 𝝋 = 𝟓𝟏, 𝟔𝟑°
50 50 2 ∙ 120 − 50
0,5 ∙ 120 − ≤ 𝑑 ≤ 0,71 ∙ 120 −
2 2
47,5 ≤ 𝑑 ≤ 67,5 𝟓𝟎 𝒄𝒎 ≤ 𝒅 ≤ 𝟔𝟓 𝒄𝒎 (d) Esforço de Tração (Z):

1,15 ∙ 𝑃 ∙ 2 ∙ 𝑒 − 𝑎
(b.3) Recomendação prática: 𝑑 ≥ 0,5 ∙ 𝑒 Z=
8∙𝑑
𝑑 ≥ 0,5 ∙ 120 𝒅 ≥ 𝟔𝟎 𝒄𝒎
1,15 ∙ 130 ∙ 2 ∙ 120 − 50
Z=
∴ 𝟔𝟎 𝒄𝒎 ≤ 𝒅 ≤ 𝟔𝟓 𝒄𝒎 𝒅 = 𝟔𝟎 𝒄𝒎 8 ∙ 60
𝒁 = 𝟓𝟗, 𝟏𝟖 𝒕𝒇
𝐻 = 𝑑 + 5𝑐𝑚 𝑯 = 𝟔𝟓 𝒄𝒎

45
APLICAÇÃO 7
130000
(e) Verificações 2
≤ 0,85 ∙ 300
2 ∙ 𝜋 ∙ 20² ∙ 𝑠𝑒𝑛 (51,63°)
(e.1) Tensão de compressão máxima, na biela
junto ao pilar: 𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓
84,15 2
≤ 255 2
∴ 𝒐𝒌!
𝑃 𝑐𝑚 𝑐𝑚
2
≤ 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘
𝐴𝑝 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜑 (e.3) Tensão de tração no concreto:
130000 1,4 ∙ 𝑍 3
2
≤ 0,85 ∙ 300 ≤ 0,21 ∙ 𝑓𝑐𝑘 (𝑀𝑃𝑎)
50 ∙ 20 ∙ 𝑠𝑒𝑛2 (51,63°) 𝐵∙𝐻
𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓 1,4 ∙ 59,18 ∙ 103 𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓

211,49 2
≤ 255 2
∴ 𝒐𝒌! 3
2
≤ 0,21 ∙ 30 ∙ 10
𝑐𝑚 𝑐𝑚 70 ∙ 65 𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
(e.2) Tensão de compressão máxima, na biela 𝑘𝑔𝑓 𝑘𝑔𝑓

18,21 ≤ 20,28 ∴ 𝒐𝒌!
junto à estaca: 𝑐𝑚2 𝑐𝑚2
𝑃
2
≤ 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘
2 ∙ 𝐴𝐸 ∙ 𝑠𝑒𝑛 𝜑

46
APLICAÇÃO 7
(f) Armadura Principal (necessária - As): (h) Estribos Verticais:
1,61 ∙ 𝑍 1,61 ∙ 59,18 P  80 tf   8mm c / 12 cm
𝐴𝑠 = 𝐴𝑠 =
𝑓𝑦𝑘 5 P  80 tf   8mm c / 10 cm
𝑨𝒔 = 𝟏𝟗, 𝟎𝟔 𝒄𝒎²
(g) Armadura Superior (Asup): (i) Armadura Lateral/Costela (Asp):

1 1
𝐴𝑠𝑢𝑝 = ∙ 𝐴𝑠 𝐴𝑠𝑢𝑝 = ∙ 19,06 1
5 5 𝐴𝑠𝑝 = ∙ 𝐴𝑠 /𝑓𝑎𝑐𝑒
8
𝑨𝒔𝒖𝒑 = 𝟑, 𝟖𝟏 𝒄𝒎²
1
𝐴𝑠𝑝 = ∙ 19,06 𝑨𝒔𝒑 = 𝟐, 𝟑𝟖 𝒄𝒎2 /𝒇𝒂𝒄𝒆
8

47
APLICAÇÃO 7
Adotando esp ≥ 10 cm:
(j) Detalhamento:
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
10 𝑐𝑚 ≤ 𝑒𝑠𝑝 ≤ 20 𝑐𝑚 ≥ 10 𝑛≤ +1 (2)
𝑛−1 10
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 Sdisp = espaço disponível Adotando esp ≤ 20 cm:

(6) 𝑒𝑠𝑝 =
𝑄𝑒𝑠𝑝 Qesp = quant. de espaços 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
(2)
≤ 20 𝑛≥ +1
𝑛−1 20
𝑄𝑒𝑠𝑝 = 𝑛 − 1 n = nº de barras / seções
(1) 𝐴𝑠 𝐴𝑠
(5) 𝑛≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥ (3)
𝐴𝑠 𝜙 𝑛
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 𝐿 − 20𝑐𝑚
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 Escolher a bitola φ(As), na Tabela

(4) de Armaduras, que atenda à área
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑧 = 𝐻 − 20𝑐𝑚
de aço necessária As (φ).
48
TABELA DE ARMADURAS
Bitola (mm) Área (cm²) Massa Nominal (kg/m)

5,0 0,20 0,154
6,3 0,31 0,245
8,0 0,50 0,395
10,0 0,79 0,617
12,5 1,22 0,963
16,0 2,01 1,578
20,0 3,14 2,466
25,0 4,90 3,853
32,0 8,00 6,313

49

50
178
178
N1 -4Ø25mm c/16.5cm c=288cm

51
APLICAÇÃO 7
(j.1) Armadura Principal (inferior): (4) Adotar φ25mm (4,90 cm²)
𝐵 = 70 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 19,06 𝑐𝑚² 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚
(5) 𝐴𝑠 19,06
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 3,89
𝐴𝑠 𝜙 4,90

𝑛≤ +1 𝑛≤ +1 𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 16,67
10 10 𝑄𝑒𝑠𝑝 4−1
𝑒𝑠𝑝 = 16,5 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 19,06
𝑛 6
N1 - 4φ25mm c/ 16,5cm

52
APLICAÇÃO 7
(j.2) Armadura Secundária (superior): (4) Adotar φ10mm (0,79 cm²)
𝐵 = 70 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 3,81 𝑐𝑚² 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚
(5) 𝐴𝑠 3,81
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 4,82
𝐴𝑠 𝜙 0,79

𝑛≤ +1 𝑛≤ +1 𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 12,5
10 10 𝑄𝑒𝑠𝑝 5−1
𝑒𝑠𝑝 = 12,5 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 3,81
𝑛 6
N2 - 5φ10mm c/ 12,5cm

53
APLICAÇÃO 7
(j.3) Estribos verticais:
𝐿 = 190 𝑐𝑚 𝜙8𝑚𝑚 𝑐/ 𝑒𝑠𝑝 ≤ 10 𝑐𝑚
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐿 − 20𝑐𝑚
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 190 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 170 𝑐𝑚
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 170

𝑛≥ +1 𝑛≥ +1
10 10
𝑛 ≥ 18 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 170
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 10
𝑄𝑒𝑠𝑝 18 − 1
N3 - 18φ8mm c/ 10cm

54
APLICAÇÃO 7
(j.4) Armadura Lateral (costela): (4) Adotar φ8mm (0,50 cm²)
𝐻 = 65 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 2,38 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚
(5) 𝐴𝑠 2,38
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐻 − 20𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 4,76
𝐴𝑠 𝜙 0,50

𝑛≤ +1 𝑛≤ + 1 = 5,5 𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 11,25
10 10 𝑄𝑒𝑠𝑝 5−1
(3) 𝐴𝑠 2,38
𝑛 5
N4 - 5φ8mm c/ 11cm

55
APLICAÇÃO 7
(j.5.2) Armadura Secundária (superior):
(j.5) Comprimentos das Armaduras:
𝐻 = 65 𝑐𝑚 𝐵 = 70 𝑐𝑚 𝐿 = 190 𝑐𝑚 L – 10cm - 2.Φh
(j.5.1) Armadura Principal (inferior): 30cm
H – 10cm 178
L – 10cm - 2.Φh 30 30
55 55
N2 - 5φ10mm c/ 12,5cm - c=238cm
178
N1 - 4φ25mm c/ 16,5cm - c=288cm

56
APLICAÇÃO 7
(j.5.4) Armadura Lateral (costela):
(j.5) Comprimentos das Armaduras:
B – 10cm
𝐻 = 65 𝑐𝑚 𝐵 = 70 𝑐𝑚 𝐿 = 190 𝑐𝑚
(j.5.3) Estribos verticais:

B – 10 -2.Φh 58 L – 10cm
10.Φt ou
H – 10
55
10cm
60
180
N3 - 18φ8mm c/ 10cm - c=245cm 2xN4 - 5φ8mm c/ 11cm - c=300cm

57

APLICAÇÃO 8
Dimensionar e detalhar o bloco sobre estacas de um projeto:
Fz = 590 tf; Hélice Contínua
Fx = 6,9 tf; Fy = 13,3 tf; D = 50 cm; Aço CA-50
Mx = 65tf.m; My = 5 tf.m. Espaçamento = 2,5.D
b = 30 cm | l = 125 cm L = 15m; Padm = 122 tf
fck = 30 MPa
Arm. Long. = 20 mm Solo:
ao longo dos primeiros
Bloco de coroamento: metros e´ arenoso com
NSPT mínimo de 10 golpes.
Aço CA-50

58
Cargas Admissíveis Geotécnicas Prof. (m) NSPT PL (tf) PP (tf) Padm (tf) Tipo de
solo
1 0 0 20 0
2 10 2 35 2
3 15 14 42 14
Areia
4 19 24 47 24 siltosa
5 20 37 49 37
6 21 50 39 44
7 22 63 26 45
8 16 76 14 45
9 12 86 11 49
10 8 94 11 53 Silte
11 9 99 18 58 argiloso
12 12 105 40 72
13 24 113 68 90
14 40 127 94 111
15 40 151 94 122 Areia
16 40 174 94 134 grossa
17 40Douglas M. A. Bittencourt
Eng. MSc. 197 94 146
59
APLICAÇÃO 8
(a) Carga de Projeto da estaca (Pproj): (a.2) NBR 6118 (ABNT, 2014): Tabela 4 (CAA II)
′
𝑃𝑎𝑑𝑚 𝑜𝑢 𝑃𝑑,𝑔𝑒𝑜
0,85 ∙ 𝐴𝑐 ∙ 𝑓𝑐𝑘 𝐴′𝑠 ∙ 𝑓𝑦𝑑 𝑓𝑐𝑘 = 30 𝑀𝑃𝑎
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 ≤ቊ
𝑃𝑎𝑑𝑚 = 122 𝑡𝑓 𝑃𝑒 = +
𝑃𝑒 𝛾𝑓 ∙ 𝛾𝑐 𝛾𝑓 𝛾𝑐 = 2,7
𝑃𝑒 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑘
(a.1) NBR 6122 (ABNT, 2019): 𝑃𝑒 = 𝜎𝑒 ∙ 𝐴𝑐 = 𝜎𝑒 =
𝐴𝑐 𝛾𝑓 ∙ 𝛾𝑐
Obras de Pequeno Porte e sem PCE:
0,85 ∙ 300 𝒌𝒈𝒇
- Tabela 6: σe = 5 MPa ou 50 kgf/cm² 𝜎𝑒 =
1,4 ∙ 2,7
= 67,46 𝝈𝒆 = 𝟔𝟕, 𝟒𝟔
𝒄𝒎²
Obras de Grande Porte e/ou com PCE: 𝜋 ∙ 502
𝑃𝑒 = 67,46 ∙ 𝑃𝑒 = 132457 𝑘𝑔𝑓
- Tabela 4: σe = 6 MPa ou 60 kgf/cm² 4
𝑷𝒆 = 𝟏𝟑𝟐, 𝟒 𝒕𝒇
Considerando obra de grande porte:
𝜋 ∙ 502 122
𝑃𝑒 = 60 ∙ 𝑃𝑒 = 117810 𝑘𝑔𝑓 𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗 ≤ ቊ 𝑷𝒑𝒓𝒐𝒋 = 𝟏𝟏𝟕, 𝟖 𝒕𝒇
4 117,8
𝑷𝒆 = 𝟏𝟏𝟕, 𝟖 𝒕𝒇
60
APLICAÇÃO 8
(b) Quantidade mínima de estacas (n): (c) Geometria do estaqueamento (cont.):
𝐹𝑧
𝑛≥
𝑃𝑝𝑟𝑜𝑗
590 A B
𝑛≥ = 5,008 𝒏 = 𝟔 𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒂𝒔
117,8
𝑳 = 𝟑𝟑𝟎 𝒄𝒎
(c) Geometria do estaqueamento: C D
Estaca Hélice Contínua Monitorada:

- S ≥ 2,5.D
E F
- S ≥ 2,5.50 → S ≥ 125 cm
𝑩 = 𝟐𝟎𝟓 𝒄𝒎

61
APLICAÇÃO 8
(c) Geometria do estaqueamento (cont.): (d) Ações nas estacas (N, V, M):
(d.1) Cargas verticais (Ni):
𝐹𝑧 𝑀𝑦 ∙ 𝑥𝑖 𝑀𝑥 ∙ 𝑦𝑖
𝑁𝑖 = ± 2 ±
A B 𝑛 σ 𝑥𝑖 σ 𝑦𝑖2
𝑳 = 𝟑𝟑𝟎 𝒄𝒎
Estaca Xi (m) Yi (m)

C D A 0,625 1,25
B 0,625 1,25
C 0,625 0,0
E D 0,625 0,0
F
E 0,625 1,25
F 0,625 1,25
𝑩 = 𝟐𝟎𝟓 𝒄𝒎 ෍ 𝑥𝑖2 = 6 ∙ 0,6252 = 2,344 𝑚²
෍ 𝑦𝑖2 = 4 ∙ 1,252 = 6,25 𝑚²

62
APLICAÇÃO 8
(d.1) Cargas verticais (Ni): PILAR → Fz = 590 tf | Mx = 65tf.m | My = 5 tf.m
590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 1,25
Estaca Xi (m) Yi (m) 𝑵𝑨 = − − = 𝟖𝟒 𝒕𝒇
6 2,344 6,25
A 0,625 1,25
A B B 0,625 1,25 590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 1,25
𝑵𝑩 = + − = 𝟖𝟔, 𝟕 𝒕𝒇
C 0,625 0,0 6 2,344 6,25
D 0,625 0,0 590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 0
C D 𝑵𝑪 = − + = 𝟗𝟕 𝒕𝒇
E 0,625 1,25 6 2,344 6,25
F 0,625 1,25 590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 0
𝑵𝑫 = + + = 𝟗𝟗, 𝟕 𝒕𝒇
E F
6 2,344 6,25
590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 1,25
𝑵𝑬 = − + = 𝟏𝟏𝟎 𝒕𝒇
6 2,344 6,25
𝐹𝑧 𝑀𝑦 ∙ 𝑥𝑖 𝑀𝑥 ∙ 𝑦𝑖 ෍ 𝑥𝑖2 = 2,344 𝑚² 590 5 ∙ 0,625 65 ∙ 1,25
𝑁𝑖 = ± ± 𝑵𝑭 = + + = 𝟏𝟏𝟐, 𝟕 𝒕𝒇
𝑛 σ 𝑥𝑖2 σ 𝑦𝑖2 6 2,344 6,25
෍ 𝑦𝑖2 = 6,25 𝑚²
𝑵𝒎á𝒙 = 𝟏𝟏𝟐, 𝟕 𝒕𝒇 ≤ 𝑷𝒑𝒓𝒐𝒋 = 𝟏𝟏𝟕, 𝟖 𝒕𝒇 ∴ 𝒐𝒌!
63
APLICAÇÃO 8
(d.2) Carregamento no topo da estaca (H0 e M0): (d.2) Carregamento no topo da estaca (H0 e M0):
H0 M0 Ocorrência e valor de M0:

▪ Blocos com 3 ou mais estacas não alinhadas:
➢ M0 = zero
▪ Blocos com estacas alinhadas em X:
𝐹𝐻
𝐻0 = ➢ M0 = |Mx| / n
𝑛
▪ Blocos com estacas alinhadas em Y:
𝐹𝐻 = 𝐹𝑥2 + 𝐹𝑦2 ➢ M0 = |My| / n
PILAR → Fx = 6,9 tf | Fy = 13,3 tf
𝐹𝐻 = 6,9² + 13,3² 𝑭𝑯 = 𝟏𝟒, 𝟗𝟖 𝒕𝒇
14,98
𝐻0 = 𝑯𝟎 = 𝟐, 𝟓 𝒕𝒇
6
64
APLICAÇÃO 8
(d.3) Esforços Solicitantes (V e M): (d.3) Esforços Solicitantes (V e M):
Estacas Longas → Matlock e Reese (Planilha): Estacas Longas → Matlock e Reese (Planilha):
➢ Lu > 4.T ➢ Lu > 7,71 m
𝟓 𝑬∙𝑰
𝑻= ➢ Vmáx = 2,5 tf | Mmáx = 3,72 tf.m
𝜼𝒉
▪ I = momento de inércia da seção (m4)

(e) Dimensionamento Estrutural da Estaca
▪ ηh = módulo de reação horizontal (tf/m³)
➢ Solo ao longo dos primeiros metros e´ (e.1) Armadura Longitudinal:
arenoso com NSPT mínimo de 10 golpes Flexo-compressão → pilar de seção circular:
➢ ηh = 300 tf/m³ ➢ Estudar a combinação crítica de N e de M
▪ E = módulo elástico da estaca (tf/m²) ➢ Nmín = 84 tf

➢ Nmáx = 112,7 tf
𝐸𝑐 = 0,85 ∙ 5600 ∙ 𝑓𝑐𝑘 (𝑀𝑃𝑎)
➢ Mmáx = 3,72 tf.m
𝐸𝑐 = 0,85 ∙ 5600 ∙ 30 ≈ 26000 𝑀𝑃𝑎
𝑬𝒄 ≈ 2.600.000 𝑡𝑓/𝑚²
65
APLICAÇÃO 8
(e) Dimensionamento Estrutural da Estaca
(e.1) Armadura Longitudinal: 𝑓𝑦𝑘 5000
𝑓𝑦𝑑 = 𝑓𝑦𝑑 =
➢ Nk = 112,7 tf | Mk = 3,72 tf.m
𝛾𝑠 1,15
𝒌𝒈𝒇
𝑨𝒄 ∙ 𝒇𝒄𝒅 𝒇𝒚𝒅 = 𝟒𝟑𝟒𝟕, 𝟖𝟑
𝒄𝒎²
𝑨𝒔 = 𝒑 ∙
𝒇𝒚𝒅
𝑁𝑑 = 𝛾𝑓 ∙ 𝑁𝑘 𝑁𝑑 = 1,4 ∙ 112,7 ∙ 103 𝑁𝑑 𝑀𝑑

𝑛= 𝑚=
𝑵𝒅 = 𝟏𝟓𝟕. 𝟕𝟖𝟎 𝒌𝒈𝒇 𝐷² ∙ 𝑓𝑐𝑑 𝐷³ ∙ 𝑓𝑐𝑑
𝑀𝑑 = 𝛾𝑓 ∙ 𝑀𝑘 𝑀𝑑 = 1,4 ∙ 3,72 ∙ 103 ∙ 102 157780 520800
𝑛= 𝑚=
𝑴𝒅 = 𝟓𝟐𝟎. 𝟖𝟎𝟎 𝒌𝒈𝒇. 𝒄𝒎 50² ∙ 94,44 50³ ∙ 94,44
𝑓𝑐𝑘 300 𝒏 = 𝟎, 𝟔𝟕 𝒎 = 𝟎, 𝟎𝟒
𝑓𝑐𝑑 = 0,85 ∙ 𝑓𝑐𝑑 = 0,85 ∙
𝛾𝑐 2,7
𝒇𝒄𝒅 = 𝟗𝟒, 𝟒𝟒 𝒌𝒈𝒇/𝒄𝒎²
66
APLICAÇÃO 8
𝒏 = 𝟎, 𝟔𝟕
𝒑 = 𝟎, 𝟐𝟎
66
𝒎 = 𝟎, 𝟎𝟒
67
APLICAÇÃO 8 (1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝜋 ∙ 𝐷 − 10𝑐𝑚
(e) Dimensionamento Estrutural da Estaca 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝜋 ∙ 50 − 10 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 125 𝑐𝑚
(e.1) Armadura Longitudinal:
𝑨𝒄 ∙ 𝒇𝒄𝒅 (2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 125
𝑨𝒔 = 𝒑 ∙ 𝒑 = 𝟎, 𝟐𝟎 𝑛≤ 𝑛≤ = 12,5
𝒇𝒚𝒅 10 10
𝑸𝒆𝒔𝒑 = 𝒏 𝑛 ≤ 12 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝜋 ∙ 25² ∙ 94,44
𝐴𝑠 = 0,2 ∙ 𝑨𝒔 = 𝟖, 𝟓𝟑 𝒄𝒎²
4347,83 (3) 𝐴𝑠 8,53
𝑛 12
Área de aço mínima (NBR 6122, 2019):
𝑨𝒔 ≥ 𝟎, 𝟒% ∙ 𝑨𝒄 (4) Adotar φ10mm (0,79 cm²)
𝐴𝑠 ≥
0,4
∙ 𝜋 ∙ 25² Na prática, adotar φ12,5mm (1,22 cm²)
𝑨𝒔 ≥ 𝟕, 𝟖𝟓𝒄𝒎²
100
(5) 𝐴𝑠 8,53
𝑛≥ 𝑛≥ = 6,99
Adotar → 𝑨𝒔 = 𝟖, 𝟓𝟑 𝒄𝒎² 𝐴𝑠 𝜙 1,22
𝑛 ≥ 7 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠

68
APLICAÇÃO 8
(e.2) Armadura Transversal (estribos):
(e) Dimensionamento Estrutural da Estaca Vk = 2,5 tf Vk = 25 kN
(e.1) Armadura Longitudinal:
𝑽𝒔𝒅 ≤ 𝑽𝑹𝒅𝟐 e 𝑽𝒔𝒅 ≤ 𝑽𝑹𝒅𝟑 = 𝑽𝒄 + 𝑽𝒔𝒘
(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 125
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 17,85 𝑽𝒔𝒅 = 𝛾𝑓 ∙ 𝑉𝑘 = 1,4 ∙ 25 = 35 𝑘𝑁
𝑄𝑒𝑠𝑝 7
𝑒𝑠𝑝 = 17,5 𝑐𝑚 Vsd = força cortante solicitante de cálculo
VRd2 = força cortante resistente de cálculo, relativa à
N1 - 7φ12,5mm c/ 17,5cm ruína das diagonais comprimidas de concreto
VRd3 = força cortante resistente de cálculo, relativa à
Comprimento da Armadura: ruína por tração diagonal
▪ As,nec = zero → mínimo NBR 6122 VC = parcela de força cortante resistida pelo concreto
▪ As,nec > zero → maior valor entre: Vsw = parcela de força cortante resistida pela
armadura transversal (estribo)
➢ mínimo NBR 6122
➢ 4.T + (altura do bloco ou lb,nec) Seção transversal quadrada equivalente:
➢ 771 + (altura do bloco ou lb,nec) = ▪ bw = d = D - 10 cm (sugestão)
Lf = 900 cm ▪ bw = d = 40 cm (adotado)
69
APLICAÇÃO 8
(e.2) Armadura Transversal (estribos): (e.2.3) Armadura Transversal
(e.2.1) Verificação da compressão diagonal do
concreto 𝑽𝒔𝒅 = 𝟑𝟓 𝒌𝑵 𝐴𝑠𝑤 𝑉𝑠𝑤 𝑐𝑚²
=
𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 𝛼𝑣2 ∙ 𝑓𝑐𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 𝑆 0,9 ∙ 𝑓𝑦𝑤𝑑 ∙ 𝑑 ∙ sin 𝛼 + cos 𝛼 𝑚
𝑓𝑐𝑘 𝑓𝑐𝑘
𝛼𝑣2 = 1 − 𝑀𝑃𝑎 𝑓𝑐𝑑 = 𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑠𝑑 − 𝑉𝑐 𝑉𝑠𝑤 = 35 − 72 = −37 kN
250 𝛾𝑐
fywd = tensão na armadura transversal passiva,
30 30000
𝑉𝑅𝑑2 = 0,27 ∙ 1 − ∙ ∙ 0,4 ∙ 0,4 limitada ao valor do fyd ou 43,5 kN/cm²
250 2,7
α = ângulo de inclinação da armadura
𝑽𝑹𝒅𝟐 = 𝟒𝟐𝟐 𝒌𝑵 ∴ 𝑽𝒔𝒅 ≤ 𝑽𝑹𝒅𝟐 transversal (45º ≤ α ≤ 90º)
α = 90º (estribos horizontais)
(e.2.2) Cálculo de Vc 2ൗ
0,21 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3 Vsw = parcela de força cortante resistida pela
𝑉𝑐 = 0,6 ∙ 𝑓𝑐𝑡𝑑 ∙ 𝑏𝑤 ∙ 𝑑 𝑓𝑐𝑡𝑑 = (𝑀𝑃𝑎) armadura transversal (estribo)
𝛾𝑐
2
0,21 ∙ 303
𝑉𝑐 = 0,6 ∙ ∙ 103 ∙ 0,4 ∙ 0,4
2,7
𝑽𝒄 = 𝟕𝟐 𝒌𝑵
70
APLICAÇÃO 8
(e.2) Armadura Transversal (estribos): (e.2.5) Espaçamento Máximo dos Estribos (Smáx)
(e.2.4) Armadura Transversal Mínima 𝑉𝑠𝑑 0,6 ∙ 𝑑
≤ 0,67 → 𝑆𝑚á𝑥 ≤ ቊ
𝐴𝑠𝑤,𝑚í𝑛 𝑓𝑐𝑡𝑚 𝑐𝑚² 𝑉𝑅𝑑2 30 𝑐𝑚
= 2000 ∙ ∙ 𝑏𝑤 ∙ sin 𝛼
𝑆 𝑓𝑦𝑤𝑘 𝑚
𝑉𝑠𝑑 0,3 ∙ 𝑑
> 0,67 → 𝑆𝑚á𝑥 ≤ ቊ
fctm = tensão média a tração no concreto 𝑉𝑅𝑑2 20 𝑐𝑚
fctm = 0,3.fck2/3 (MPa) 𝑉𝑠𝑑 35 0,6 ∙ 40 = 24𝑐𝑚
= = 0,08 → 𝑆𝑚á𝑥 ≤ ቊ
fywk = resistência ao escoamento do aço da 𝑉𝑅𝑑2 422 30 𝑐𝑚
armadura transversal, limitada ao valor do
fyk ou 500 MPa
𝑷𝒓á𝒕𝒊𝒄𝒂 → 𝑆𝑚á𝑥 ≤ 12 ∙ 𝜙 = 12 ∙ 1,25 = 𝟏𝟓 𝒄𝒎
bw = largura da seção em metro
2ൗ (e.2.6) Bitola do Estribo (ϕt)

𝐴𝑠𝑤,𝑚í𝑛 0,3 ∙ 30 3
= 2000 ∙ ∙ 0,4 ∙ sin 90° 𝑏𝑤 400
𝑠 500 5 𝑚𝑚 ≤ 𝜙𝑡 ≤ = = 40 𝑚𝑚
10 10
𝑨𝒔𝒘,𝒎í𝒏 𝒄𝒎²
= 𝟒, 𝟔𝟑
𝒔 𝒎 Prática → 𝟔, 𝟑 𝒎𝒎 ≤ 𝝓𝒕 ≤ 𝟏𝟎 𝒎𝒎
71
APLICAÇÃO 8
(e.2.8) Quantidade de Estribos/Detalhamento
(e.2.7) Espaçamento Necessário (Snec) (1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐿𝑓 − 2 ∙ 50 𝑐𝑚
𝟏𝟎𝟎 ∙ 𝒏𝒓 ∙ 𝑨𝒆𝒔𝒕 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 900 − 100 = 800 𝑐𝑚

𝑺𝒏𝒆𝒄 ≤ 𝒄𝒎
𝑨𝒔𝒘 Τ𝑺
nr = número de ramos
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
Lf – 2.50 cm
Aest = área (cm²) da bitola do estribo adotado 𝑛≥ +1
𝑆𝑛𝑒𝑐
Adotando φt = 6,3mm (Aest = 0,31cm²) 800
e nr = 2:
𝑛≥ + 1 = 61,2
13,3
100 ∙ 2 ∙ 0,31 𝑛 = 62 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑜𝑠
𝑆𝑛𝑒𝑐 ≤ → 𝑆𝑛𝑒𝑐 ≤ 13,3 𝑐𝑚
4,63
(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝
𝑒𝑠𝑝 =
𝑄𝑒𝑠𝑝
800
𝑒𝑠𝑝 = = 13 𝑐𝑚
62 − 1
72
APLICAÇÃO 8
(e.2.9) Comprimento dos estribos
Estribos principais:
𝑪𝒐𝒎𝒑 = 𝝅 ∙ 𝑫 − 𝟐 ∙ 𝟓𝒄𝒎 + 𝟐 ∙ 𝟏𝟎 ∙ 𝝓
𝐶𝑜𝑚𝑝 = 𝜋 ∙ 50 − 2 ∙ 5 + 2 ∙ 10 ∙ 0,63
𝐶𝑜𝑚𝑝 = 138,3 𝑐𝑚 → 𝑪𝒐𝒎𝒑 = 𝟏𝟓𝟎 𝒄𝒎
800
Estribo da ponta:
𝑪𝒐𝒎𝒑 = 𝝅 ∙ 𝑫 − 𝟐 ∙ 𝟏𝟎𝒄𝒎 + 𝟐 ∙ 𝟏𝟎 ∙ 𝝓
𝐶𝑜𝑚𝑝 = 𝜋 ∙ 50 − 2 ∙ 10 + 2 ∙ 10 ∙ 0,63
𝐶𝑜𝑚𝑝 = 106,8 𝑐𝑚 → 𝑪𝒐𝒎𝒑 = 𝟏𝟐𝟎 𝒄𝒎

73
APLICAÇÃO 8 – revisando o estudo de caso

Dimensionar e detalhar o bloco sobre estacas de um projeto:
Fz = 590 tf; Hélice Contínua
Fx = 6,9 tf; Fy = 13,3 tf; D = 50 cm; Aço CA-50
Mx = 65tf.m; My = 5 tf.m. Espaçamento = 2,5.D
b = 30 cm | l = 125 cm L = 15m; Padm = 122 tf
fck = 30 MPa Arm. Long. = 12,5 mm
Arm. Long. = 20 mm
𝑵𝒎á𝒙 = 𝟏𝟏𝟐, 𝟕 𝒕𝒇
Bloco de coroamento: 𝑩 = 𝟐𝟎𝟓 𝒄𝒎 𝑳 = 𝟑𝟑𝟎 𝒄𝒎
Aço CA-50

74
APLICAÇÃO 8
(f.1.3) Esmagamento da biela
(f) Bloco de coroamento das estacas
(f.1) Altura do bloco (d e H): 𝜸𝒇 ∙ 𝜸𝒄 ∙ 𝑵𝒎á𝒙 2ൗ
𝒅≥ 𝑓𝑐𝑡𝑘 = 0,21 ∙ 𝑓𝑐𝑘 3 (𝑀𝑃𝑎)
𝟏, 𝟐 ∙ 𝑫 ∙ 𝟐 ∙ 𝒇𝒄𝒕𝒌
(f.1.1) Ancoragem das armaduras
𝒍𝒃𝒆𝒔𝒕𝒂𝒄𝒂 + 𝟓𝒄𝒎 1,4 ∙ 1,4 ∙ 112,7 ∙ 103
𝒅≥ቊ 𝑑≥ 2 = 91 𝑐𝑚
𝒍𝒃 𝒑𝒊𝒍𝒂𝒓 1,2 ∙ 50 ∙ 2 ∙ 0,21 ∙ 30 ൗ3 ∙ 10
𝒅 ≥ 𝟗𝟓 𝒄𝒎
34 ∙ 1,25 + 5 = 47,5 𝑐𝑚
𝑑≥ቊ 𝒅 ≥ 𝟕𝟎 𝒄𝒎
34 ∙ 2,0 = 68 𝑐𝑚 (f.1.4) Inclinação da biela
(f.1.2) Bloco Rígido (NBR 6118, 2014) 𝒂 𝑪𝟏𝒙 = 𝟎, 𝟏𝟓 ∙ 𝒃

𝟎, 𝟓 ≤ ≤ 𝟏, 𝟎
𝒅 𝑪𝟏𝒚 = 𝟎, 𝟏𝟓 ∙ 𝒍
𝑩−𝒃 205 − 30
= 58,3 𝑐𝑚
𝒅≥ 𝟑 𝑑≥ 3
𝑳−𝒍 330 − 125 𝑪𝟏𝒙 = 0,15 ∙ 30 = 𝟒, 𝟓 𝒄𝒎
= 68,3 𝑐𝑚
𝟑 3
𝒅 ≥ 𝟕𝟎 𝒄𝒎 𝑪𝟏𝒚 = 0,15 ∙ 125 = 𝟏𝟖, 𝟕𝟓 𝒄𝒎

75
APLICAÇÃO 8 𝑒 𝑏
(f.1.4) Inclinação da biela – continuação 𝑎𝑥 = − + 𝐶1𝑥
2 2
𝒂 𝑪𝟏𝒙 = 𝟒, 𝟓 𝒄𝒎 125 30
𝟎, 𝟓 ≤ ≤ 𝟏, 𝟎 𝒂𝒙 = − + 4,5 = 𝟓𝟐 𝒄𝒎
𝒅 𝑙 2 2
𝑪𝟏𝒚 = 𝟏𝟖, 𝟕𝟓 𝒄𝒎 𝑎𝑦 = 𝑒 − + 𝐶1𝑦
2
125
𝒂𝒚 = 125 − + 18,75 = 𝟖𝟏, 𝟐𝟓 𝒄𝒎
SRx 2
A B 𝒂𝒎í𝒏 = 𝟓𝟐 𝒄𝒎 𝒂𝒎á𝒙 = 𝟖𝟏, 𝟐𝟓 𝒄𝒎
𝒂𝒎í𝒏 52
C1x 𝒅≤ 𝑑≤ = 104 𝑐𝑚
C D 𝟎, 𝟓 0,5
SRy 𝒂𝒎á𝒙 81,25
𝒅≥ 𝑑≥ = 81,25 𝑐𝑚
ax 𝟏, 𝟎
C1y
1,0
E F 𝟖𝟓 ≤ 𝒅 ≤ 𝟏𝟎𝟎
CONCLUSÃO: Será adotado:

𝟗𝟓 ≤ 𝒅 ≤ 𝟏𝟎𝟎 d = 100 cm
H = 105 cm
76
APLICAÇÃO 8 (f.2.3) Armadura Lateral – costela
(f) Bloco de coroamento das estacas 𝟏
𝑨𝒔𝒑 = ∙ 𝑨𝒔 /𝒇𝒂𝒄𝒆
(f.2) Dimensionamento das armaduras: 𝟖
𝟏, 𝟔𝟏 ∙ 𝑻 1
σ 𝑵𝒊 ∙ 𝒂 𝒊 𝐴𝑠 = ∙ 68,55 𝑨𝒔 = 𝟖, 𝟓𝟕 𝒄𝒎2 /𝒇𝒂𝒄𝒆
𝑻= 𝑨𝒔 = 8
𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒅 𝒇𝒚𝒌
(f.2.1) Direção X - inferior 𝑁𝐴 = 84 𝑡𝑓 SRx
86,7 + 99,7 + 112,7 ∙ 52 A B
𝑇𝑥 = 𝑻𝒙 = 𝟏𝟖𝟐, 𝟗𝟖 𝒕𝒇 𝑁𝐵 = 86,7 𝑡𝑓
0,85 ∙ 100
1,61 ∙ 182,98 C1x
𝐴𝑠𝑥 = 𝑨𝒔𝒙 = 𝟓𝟖, 𝟗𝟐 𝒄𝒎² 𝑁𝐶 = 97 𝑡𝑓 C D
5,0 SRy
(f.2.2) Direção Y - inferior 𝑁𝐷 = 99,7 𝑡𝑓 ax
C1y
110 + 112,7 ∙ 81,25 E F
𝑇𝑦 = 𝑻𝒚 = 𝟐𝟏𝟐, 𝟖𝟖 𝒕𝒇 𝑁𝐸 = 110 𝑡𝑓
0,85 ∙ 100
1,61 ∙ 212,88 𝑁𝐹 = 112,7 𝑡𝑓
𝐴𝑠𝑦 = 𝑨𝒔𝒚 = 𝟔𝟖, 𝟓𝟓 𝒄𝒎²
5,0
𝒂𝒙 = 𝟓𝟐 𝒄𝒎 𝒂𝒚 = 𝟖𝟏, 𝟐𝟓 𝒄𝒎
77
APLICAÇÃO 8
(f) Bloco de coroamento das estacas (4) Adotar φ16mm (2,01 cm²)
(f.3) Detalhamento das armaduras:
(f.3.1) Direção X - inferior
(5) 𝐴𝑠 58,92
𝐿 = 330 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 58,92 𝑐𝑚² 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 29,31
𝐴𝑠 𝜙 2,01
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐿 − 20𝑐𝑚 𝑛 ≥ 30 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 330 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 310 𝑐𝑚

(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 310
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 10,69
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 310 𝑄𝑒𝑠𝑝 30 − 1
𝑛≤ +1 𝑛≤ +1
10 10 𝑒𝑠𝑝 = 10,5 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 58,92
𝐴𝑠 𝜙 ≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥ N1 - 30φ16mm c/ 10,5cm
𝑛 32

78
APLICAÇÃO 8
(f) Bloco de coroamento das estacas (4) Adotar φ25mm (4,90 cm²)
(f.3.2) Direção Y - inferior
(5) 𝐴𝑠 68,55
𝐵 = 205 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 68,55 𝑐𝑚² 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 13,99
𝐴𝑠 𝜙 4,90
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 𝑛 ≥ 14 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 205 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 185 𝑐𝑚

(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 185
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 14,23
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 185 𝑄𝑒𝑠𝑝 14 − 1
𝑛≤ +1 𝑛≤ +1
10 10 𝑒𝑠𝑝 = 14 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 68,55
𝐴𝑠 𝜙 ≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥ N2 - 14φ25mm c/ 14cm
𝑛 19

79
APLICAÇÃO 8
(f) Bloco de coroamento das estacas (4) Adotar φ12,5mm (1,22 cm²)
(f.3.3) Armadura Lateral – costela
(5) 𝐴𝑠 8,57
𝐻 = 105 𝑐𝑚 𝐴𝑠 = 8,57 𝑐𝑚2 /𝑓𝑎𝑐𝑒 𝑒𝑠𝑝 ≥ 10 𝑐𝑚 𝑛≥ 𝑛≥ = 7,02
𝐴𝑠 𝜙 1,22
(1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 𝐻 − 20𝑐𝑚 𝑛 ≥ 8 𝑏𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠
𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 105 − 20 → 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 = 85 𝑐𝑚

(6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 85
𝑒𝑠𝑝 = 𝑒𝑠𝑝 = = 12,14
(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 85 𝑄𝑒𝑠𝑝 8−1
𝑛≤ +1 𝑛≤ +1
10 10 𝑒𝑠𝑝 = 12 𝑐𝑚
(3) 𝐴𝑠 8,57
𝐴𝑠 𝜙 ≥ 𝐴𝑠 𝜙 ≥ N3 - 8φ12,5mm c/ 12cm
𝑛 9

APLICAÇÃO 8
APLICAÇÃO 8
APLICAÇÃO 8
83
APLICAÇÃO 8
(f.4) Comprimento das armaduras:
𝐻 = 105 𝑐𝑚 𝐵 = 205 𝑐𝑚 𝐿 = 330 𝑐𝑚
(f.4.1) Armadura Inferior em X: (f.4.2) Armadura Inferior em Y:
H – 10cm H – 10cm
B – 10cm - 2.Φh L – 10cm - 2.Φh
95 95 95 95
192 317
N1 - 30φ16mm c/ 10,5cm – c=382cm N2 - 14φ25mm c/ 14cm c=507cm

84
APLICAÇÃO 8
195
185
(f.4) Comprimento das armaduras:
𝐻 = 105 𝑐𝑚 𝐵 = 205 𝑐𝑚 𝐿 = 330 𝑐𝑚
(f.4.3) Armadura Lateral:

50
185
50
195
(L – 10)/2
2xN3 - 8φ12,5mm c/ 12cm
+ 50/2
c = 565cm
B – 10cm
Prof. Tipo de Prof. Tipo de
NSPT NSPT
(m) solo (m) solo
APLICAÇÃO 9
1 - 17 16
Argila
2 4 18 20
arenosa
3 6 19 22
Estime o recalque da estaca isolada pela 4 7 20 25
metodologia de Randolph e Wroth. 5 8 21 30
Silte
6 12 22 28
Dados do Projeto de Fundação: argiloso
7 11 23 24
Estaca Escavada Mecanicamente (Flutuante)
8 10 Argila 24 29
Carga na estaca: P = 60 tf = 600 kN
9 13 arenosa 25 31
Profundidade da Estaca = 21 m
Diâmetro da Estaca = 40 cm = 0,4 m 10 16 26 35
Concreto das Estacas, fck = 25 MPa 11 14 27 37
Areia
Altura do bloco = 1 m 12 13 28 50
fina
13 12 29 30/12
14 15 30 30/7
15 16 31 30/5
16 10 ROCHA
Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt 85

APLICAÇÃO 9 L (m) NSPT
Tipo de
solo
L (m) NSPT
Tipo de
solo
𝑷 𝐸
𝒘= 𝐺= - Bloco
- 16 16
𝑮𝑳 ∙ 𝒓 ∙ 𝑹𝑾 2∙ 1+𝜈 Argila
1 4 17 20
arenosa
Adotando νs = 0,3 𝐸𝑠 = 𝑘 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (𝑀𝑃𝑎) 2 6 18 22
➢ Solo na profundidade z = L = 20m: NSPT = 30 3 7 19 25

4 8 20 30
𝐸𝑠 = 2 ∙ 30 = 60 𝑀𝑃𝑎 Silte
5 12 21 28
60 argiloso
𝐺𝐿 = 𝐺𝐿 = 23,08 𝑀𝑃𝑎 6 11 22 24
2 ∙ 1 + 0,3
7 10 Argila 23 29
➢ Solo ao longo do fuste: 8 13 arenosa 24 31
4 + 6 + 7 + 8 + 12 + 11 + 10 + 13 + 16 + 9 16 25 35
𝑁𝑆𝑃𝑇 = +14 + 13 + 12 + 15 + 16 + 10 + 16 + 20 + /20
10 14 26 37
22 + 25 + 30 Areia
11 13 27 50
fina
𝑁𝑆𝑃𝑇 = 14 𝐸𝑠 = 2 ∙ 14 = 28 𝑀𝑃𝑎 12 12 28 30/12
13 15 29 30/7
28
𝐺ҧ = 𝐺ҧ = 10,77 𝑀𝑃𝑎 14 16 30 30/5
2 ∙ 1 + 0,3
15 10 ROCHA

APLICAÇÃO 9 L (m) NSPT
Tipo de
solo
L (m) NSPT
Tipo de
solo
𝑷 𝐸
𝒘= 𝐺= - Bloco
- 16 16
𝑮𝑳 ∙ 𝒓 ∙ 𝑹𝑾 2∙ 1+𝜈 Argila
1 4 17 20
arenosa
Adotando νs = 0,3 𝐸𝑠 = 𝑘 ∙ 𝑁𝑆𝑃𝑇 (𝑀𝑃𝑎) 2 6 18 22
3 7 19 25
➢ Solo da camada de apoio: NSPT = 28
4 8 20 30
𝐸𝑠 = 2 ∙ 28 = 56 𝑀𝑃𝑎 Silte
5 12 21 28
56 argiloso
𝐺𝑏 = 𝐺𝑏 = 21,54 𝑀𝑃𝑎 6 11 22 24
2 ∙ 1 + 0,3
7 10 Argila 23 29
8 13 arenosa 24 31
9 16 25 35
➢ Estaca de concreto: Ep = Ec
10 14 26 37
Areia
11 13 27 50
𝑬𝒄 = 𝜶𝑬 ∙ 𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝟓𝟔𝟎𝟎 ∙ 𝒇𝒄𝒌 (𝑴𝑷𝒂) fina
12 12 28 30/12
𝐸𝑐 = 1 ∙ 0,85 ∙ 5600 ∙ 25 = 23800 𝑀𝑃𝑎 13 15 29 30/7

14 16 30 30/5
15 10 ROCHA

APLICAÇÃO 9
𝐺𝐿 = 23,08 𝑀𝑃𝑎 𝐺ҧ = 10,77 𝑀𝑃𝑎 𝐺𝑏 = 21,54 𝑀𝑃𝑎 𝒓𝒎 17,25
𝜻 = 𝒍𝒏 𝑙𝑛 = 4,46 𝜁 = 4,46
𝒓 0,2
𝒓𝒃 0,2
𝜼= =1 𝜂=1
𝒓 0,2 𝑳 𝟐 20 2
𝝁𝑳 = ∙ ∙ 𝜇𝐿 = 2,09
𝑮𝑳 𝒓 𝜻∙𝝀 0,2 4,46 ∙ 1031,2
23,08
𝝃= = 1,07 𝜉 = 1,07
𝑮𝒃 21,54 𝟒𝜼 𝟐𝝅 tanh 𝝁𝑳 𝑳
+𝝆 ∙ ∙
ഥ 𝟏−𝝂 𝝃 𝜻 𝝁𝑳 𝒓
𝑮 10,77 𝑹𝑾 =
𝝆= = 0,47 𝜌 = 0,47 𝟏 𝟒𝜼 tanh 𝝁𝑳 𝑳
𝑮𝑳 23,08 𝟏+ ∙ ∙ ∙
𝝅𝝀 𝟏 − 𝝂 𝝃 𝝁𝑳 𝒓
𝒓𝒎 = 𝑳 ∙ 𝟎, 𝟐𝟓 + 𝝃 ∙ 𝟐, 𝟓 ∙ 𝝆 ∙ 𝟏 − 𝝂 − 𝟎, 𝟐𝟓 4∙1 2𝜋 tanh 2,09 20

+ 0,47 ∙ 4,46 ∙ 2,09 ∙ 0,2
1 − 0,3 ∙ 1,07
𝑅𝑊 =
𝑟𝑚 = 20 ∙ 0,25 + 1,07 ∙ 2,5 ∙ 0,47 ∙ 1 − 0,3 − 0,25 1 4∙1 tanh 2,09 20
1 + 𝜋 ∙ 1031,2 ∙ ∙ 2,09 ∙ 0,2
1 − 0,3 ∙ 1,07
𝑟𝑚 = 17,25 𝑚
𝑅𝑊 = 33,50
𝑬𝒑 23800
𝝀= = 1031,20 𝜆 = 1031,20 𝑷 600
𝑮𝑳 23,08 𝒘= 𝑤=
𝑮𝑳 ∙ 𝒓 ∙ 𝑹𝑾 23,08 ∙ 0,2 ∙ 33,50
𝒘 = 𝟑, 𝟖𝟖 𝒎𝒎 88
APLICAÇÃO 10
Calcule o recalque de cada grupo e
avalie a distorção angular.
Dados do Projeto de Fundação:
Mesma estaca da APLICAÇÃO 9
Dados do Projeto de Estruturas:

Carga vertical nos Pilares:
- P1: Fz = 220 tf
- P2: Fz = 558 tf

APLICAÇÃO 10
𝝆𝑮𝑹𝑼𝑷𝑶 = 𝝆𝑰𝑺𝑶𝑳𝑨𝑫𝑨 ∙ 𝑹𝒔 550
𝜌𝐼𝑆𝑂𝐿𝐴𝐷𝐴 𝑃1 = = 3,56 𝑚𝑚
23,08 ∙ 0,2 ∙ 33,50
(a) Carga média (Pméd):
620
𝑭𝒛 Fz = carga vertical do pilar 𝜌𝐼𝑆𝑂𝐿𝐴𝐷𝐴 𝑃2 = = 4,01 𝑚𝑚
𝑷𝒎é𝒅 = 23,08 ∙ 0,2 ∙ 33,50
𝒏 n = número de estacas do grupo
220 (c) Cálculo de ρGRUPO:

𝑃𝑚é𝑑 (𝑃1) = 𝑃𝑚é𝑑 𝑃1 = 55 tf
4 𝝆𝑮𝑹𝑼𝑷𝑶 = 𝝆𝑰𝑺𝑶𝑳𝑨𝑫𝑨 ∙ 𝑹𝒔 Adotando Rs = n0,5
558
𝑃𝑚é𝑑 (𝑃2) = 𝑃𝑚é𝑑 𝑃2 = 62 tf
9 𝜌𝐺𝑅𝑈𝑃𝑂 𝑃1 = 3,56 ∙ 40,5
(b) Cálculo de ρISOLADA: 𝝆𝑮𝑹𝑼𝑷𝑶 (𝑷𝟏) = 𝟕, 𝟏𝟐 𝐦𝐦
APLICAÇÃO 9:
𝜌𝐺𝑅𝑈𝑃𝑂 𝑃2 = 4,01 ∙ 90,5
𝑷 600
𝒘= 𝑤= 𝝆𝑮𝑹𝑼𝑷𝑶 𝑷𝟐 = 𝟏𝟐, 𝟎𝟑 𝐦𝐦
𝑮𝑳 ∙ 𝒓 ∙ 𝑹𝑾 23,08 ∙ 0,2 ∙ 33,50
𝒘 = 𝟑, 𝟖𝟖 𝒎𝒎

APLICAÇÃO 10
∆𝝆
𝜸=
∆𝒔
(d) Recalque Diferencial (Δρ): 𝜸𝑷𝑹𝑬𝑽𝑰𝑺𝑻𝑶 ≤ 𝜸𝑨𝑫𝑴𝑰𝑺𝑺Í𝑽𝑬𝑳
∆𝝆 = 𝝆𝟏 − 𝝆𝟐
∆𝝆 = 𝟕, 𝟏𝟐 − 𝟏𝟐, 𝟎𝟑 ∆𝝆 = 𝟒, 𝟗𝟏 𝒎𝒎 γ
(e) Distorção Angular (γ):

4,91 𝟏
𝛾= 𝜸=
2500 𝟓𝟎𝟗

92
OBRIGADO!!!
Dimensionamento e Projeto de Fundações Profundas
Prof. Douglas M. A. Bittencourt
(62) 9 9233-6017
douglasmab.eng@gmail.com
sete.eng.br gecon.eec.ufg.br abms.com.br
@douglasmabitt

93

Fundações Profundas - Aplicações

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1

Curso: Projeto, Desempenho e Construção de Estruturas e Fundações

RESOLUÇÃO DAS APLICAÇÕES

Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt | douglasmab.eng@gmail.com

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Prof. (m) Nspt Tipo de

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

2. Capacidade de Carga Geotécnica – ELU

Silte arenoso: K = 55 tf/m² e α = 2,2%

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

(a.1) Argila arenosa (continuação): 6 9

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

(a.2) Areia Argilosa: 6 9

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

(a.3) Silte arenoso: 6 9

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Prof. (m) Nspt Tipo de

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Prof. (m) Nspt Tipo de

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

𝑃𝐿 = 𝟎, 𝟕𝟏 ∙ 3,96 ∙ 𝜋 ∙ 0,3 ∙ 10 26,5 17

OBSERVAÇÃO – NBR 6122 (2019): CRITÉRIO PRÁTICO – NBR 6122 (2010):

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

𝑃𝑢𝑙𝑡 𝑃𝑢𝑙𝑡 = 𝑃𝐿 + 𝑃𝑃 Quando se reconhecerem regiões representativas:

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

APLICAÇÃO 4 – EXTRA 𝐹𝑧 145

52,4 + 51,5 + 54,7

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

2. Capacidade de Carga Geotécnica – ELU

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

3. Dimensionamento Estrutural – ELU

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

50 + 30 = 80𝑐𝑚 Regra prática para ancoragem reta:

Φ (pilar) = 12,5mm → lb = 38*1,25 = 47,5cm

𝐻 = 𝑑 + 5𝑐𝑚 𝑯 = 𝟕𝟓 𝒄𝒎 1,61 ∙ 21,43/2

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 Sdisp = espaço disponível Adotando esp ≤ 20 cm:

𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑦 = 𝐵 − 20𝑐𝑚 Escolher a bitola φ(As), na Tabela

Bitola (mm) Área (cm²) Massa Nominal (kg/m)

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

(2) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 55 (6) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝 55

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

𝐿 = 80 𝑐𝑚 Adotando 4 estribos com bitola de 8mm

𝑒𝑠𝑝 ≤ 20 𝑐𝑚 (1) 𝑆𝑑𝑖𝑠𝑝,𝑥 = 𝐿 − 20𝑐𝑚

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

10.Φh (e.3.3) Quadros Verticais em Y:

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

3. Dimensionamento Estrutural – ELU

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt

47,5 ≤ 𝑑 ≤ 67,5 𝟓𝟎 𝒄𝒎 ≤ 𝒅 ≤ 𝟔𝟓 𝒄𝒎 (d) Esforço de Tração (Z):

Eng. MSc. Douglas M. A. Bittencourt