Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Reações de Eliminação 1,2 e 1,1 ( e )
Eliminação--1,2 ( )
Eliminação
Eliminação--1,1 ( )
Eliminação
lento - B-
C C C C + X C C + BH
H X H
1
v = k1 [1]
E2: eliminação bimolecular: no passo limitante abstração de próton e saída do grupo
de partida:
lento
C C + B- C C + X- + BH
H X
1 v = k2 [1] [B-]
E1cB: eliminação unimolecular via base conjugada (‘conjugated base’: CB): no
passo limitante (ou em um pré-equilíbrio rápido) abstração de próton (antes da
saída do grupo de partida).
k1 k2
-
B + C C C C + BH C C + BH + X-
k-1
H X X 3
1
Estados de Transição para os Mecanismos de Eliminações-
Eliminações-1,2
4
Diagrama bidimensional da reação: More O’Ferrall - Jencks
H
H C C + B
C C + B
X X
E1
E2
C H
E1CB
C C +
C C + HB + BH X
C X 5
X
Diagramas de Energia Potencial da Reação
E2
E1
E1cB
6
Reações pelo Mecanismo E1
E1 e SN1 ocorrem pelo mesmo intermediário carbocátion: concorrência:
E1
H CH3 R CH2
C C H2C C
R CH3 CH3
+ HX + HNuc + HX + HNuc
7
Orientação da Eliminação
Eliminação: Regioquímica
9
Reações pelo Mecanismo E1cB
Orientação:
•determinada pela acidez do próton, não pela estabilidade da C=C;
•A orientação Hofmann (dupla menos substituída é preferencial):
(i) Diminuição da acidez por substituintes alquilas;
(ii) Impedimento estérico.
10
Cinética da Reação E1cB
11
Reação de Eliminação de HBr com Etóxido
OH H O OH O
H O
CH3C C CH + OH CH3C C C CH3CH CHCH
H
H H H
+ HOH + HO
13
Reações pelo Mecanismo E2
Este é o mecanismo mais comum de eliminação-1,2. A equação é
cineticamente indistinguível da SN2, e a ordem de reatividade depende
do pKa, não da nucleofilicidade: -NH2 > -OR > -OH. Para a mesma base a
% E2 aumenta em solventes apróticos polares devido a dessolvatação da
base.
14
Reatividade em Reações E2
Qualidade do GP:
EtO- Ph
PhCH2CH2 X C CH2 + HX
EtOH H
X= F Cl Br I
krel = 1 70 4000 30000
15
Estereoquímica da Reação E2
anti-periplanar sin-periplanar
16
Estereoquímica da Eliminação E2: ANTI
Eliminação ANTI a partir de tolilato de 3-fenil-2-butila (processo estereo-específico):
OTs OTs
H C Ph H H C H3C H
CH3 NaOEt CH3 NaOEt
Ph C C CH3 C C
C CH3 EtOH H C CH3 C Ph EtOH Ph CH3
3
H H
H base
H + HX
X
Br
Br
(CH3)3C (CH3)3C
4 10-3 s-1 17
k (E2) (t-BuOK) 8 10-6 s-1
Eliminação E2 SIN e ANTI em Sistemas Cíclicas
Participação da eliminação SIN em sistemas cíclicas:
Ciclo-butilo: 90 % SIN
Ciclo-pentilo: 46 % SIN
Ciclo-hexilo: 04 % SIN
Ciclo-heptilo: 37 % SIN
Determinado pela diferencia de energia das conformações sin- e anti-
periplanar;
Ph H
Ph
H sin anti Ph
H H
k=1 k = 14
OTs H OTs
Um exemplo da preferência de ciclo-hexano para eliminação anti (conformação
trans-diaxial) é que o estereoisômero do 1,2,3,4,5,6-hexaclorociclo-hexano
mostrado abaixo reage muito mais lento que todos os outros isômeros de C6H6Cl6.
18
Eliminação E2 com Preferência para SIN
Sistemas bicíclicos:
D D H
X
N(CH3)3
anti sin
H H H
+ -
Me 25 30
Et 32 50
i-Pr 44 54
t-Bu 70 86
22
Regioquímica da Eliminação E2:
Dependência com o grupo de partida
Eliminação de H-GP de derivados 2-pentila:
24
Regioquímica da Eliminação E2:
Dependência com a qualidade do GP e a força base
1-buteno de 1-buteno de
Base (sal de K) pK
2-iodobutano 2-butiltosilato
p-nitrobenzoato 8,9 5,8 *
benzoato 11,0 7,2 *
Acetato 11,6 7,4 *
Fenolato 16,4 11,4 30,6
metóxido 29,0 17,0 *
etóxido 29,8 17,1 56,0
t-butóxido 32,2 20,7 58,5
*não foram feitos experimentos nestas condições;
valores de pK em DMSO.
produto Hofmann aumenta com a basicidade do catalisador;
iodeto melhor grupo de partida que tosilato, obtendo-se menor
quantidade do produto Hofmann com 2-iodobutano.
25
Concorrência entre Eliminação e Substituição
(i) uso de solvente menos polar, (ii) uso de base / nucleófilo mais forte
e (iii) em concentração alta.
27
Concorrência entre Eliminação e Substituição
Para E1/SN1, aumento do
volume favorece a eliminação,
porque não há mudança na
hibridização entre o carbo-
cátion e o alceno (sp2).
Cl Cl
H
B Cl Cl
Cl Cl Cl Cl - Cl
Reação de Simmons-
Simmons-Smith:
Zn/Cu
I Zn I ZnI2
I I I ZnI
I ZnI I H H I ZnI
29
Reações de Eliminação-
Eliminação-α: Formação de Carbenos
A Partir de Tosil
Tosil--hidrazonas
SO2 p-Tol
N
O N H
TsNHNH2 B
Ph NaOMe Ph
SO2 p-Tol
N
N
N N
N
N
Ph Ph Ph
30
Propriedades de Carbenos
singlete
H
H
H
singlete
H
C
R R
H 6 e- de valência
triplete espécies neutras
H
C
R R O H
O R C
R H
H H
C
R R C H
R
R H
R R
C
R R R H
R H R C
R
H H
32
Reações de Carbenos: Inserção em Ligações C=C
Formação de Ciclopropanos
Reação de Carbeno Singlete com Alcenos: Cicloadição 1,2
H H Reação concertada:
C Estereo--específica
Estereo
R R R R
singlete
H H H H H H
inversão
C
R R R R de spin R R R R
triplete
Reação radicalar
radicalar::
rotação C-C Não estereo
estereo--específica
H H H
H H H
inversão
33
R R de spin R R R R
Reações de Carbenos: Inserção em Ligações C=C
Formação de Ciclopropanos
Cicloadições 1,2:
CH2N2
Reação estereoespecífica do
h carbeno singlete
99% cis
CH2N2
+
h , C3 F 8
60,4% 13,3%
34
Reações de Carbenos: Inserção em Ligações C-
C -H
W W W
H Y
C R2HC
R R H Y C X Y
X X
R R
Inserção
concertada
H
Inserção do carbeno triplete: R R
X W
W H W H W
ISC Y
C C + C +
R R H Y H
X R R X Y R R X Y
abstração de inversão recombinação R R
hidrogênio de spin de radicais W X
Y
35
Reações de Carbenos: Inserção em Ligações C-
C-H
Inserção Intermolecular:
O O
N O
N H
R R C
ou h R
H - N2 H
Inserção Intramolecular:
H H H H
B
Cl Cl - Cl
H (D)
H
H H H
H (D)
H (D)
H H H H
(D)
H H n-BuLi Li
t-BuOK H
RO RO
RO Cl RO Cl
H
H 59% 36