Os Estados Unidos vem enfrentando variadas consequências por
causa das mudanças climáticas. A cada ano que passa aparecem novos recordes de aumento da temperatura. Esse ano O Vale da Morte, na Califórnia, registrou 54,4°,a maior em 100 anos dos Estados Unidos, segundo o Serviço Nacional de Meteorologia "É bem possível que o pico do Vale da Morte tenha estabelecido um novo recorde de calor global. A natureza extrema do padrão climático circundante torna essa leitura plausível, portanto, o caso merece uma análise. "O que podemos dizer com grande confiança é que, se confirmado, esta é a temperatura mais alta observada na Terra em quase um século", afirmou. Os incêndios são em parte resultado de altas temperaturas e condições secas, que tornaram a vegetação mais fácil de queimar, tornando os focos maiores, mais intensos e mais assustadores. Em abril, a quantidade de neve nas montanhas do estado atingiu apenas 54% de sua média histórica. Desde outubro do ano passado, São Francisco registrou apenas 50% de seu volume histórico de precipitação, e as florestas não tiveram tempo suficiente para se recuperarem do período de duras secas entre 2012 e 2017, que deixou mais de 140 milhões de árvores mortas no estado, segundo levantamentos aéreos. A primeira Avaliação Nacional do Clima, publicada em 2000, já tinha alertado para o aumento do risco de incêndios na Costa Oeste com o aquecimento global. Um estudo publicado no jornal da Academia Nacional de Ciências revelou que a área florestal queimada anualmente dobrou entre 1984 e 2015. Já haviam feito uma avaliação climática da própria Califórnia publicada em 2018 previu que temperaturas mais altas levariam à queima de mais de 10 mil quilômetros quadrados anualmente. Mas os modelos apontavam que isso só aconteceria em 2050. O ex-presidente Barack Obama em 2015 anunciou um plano contra as mudanças climáticas, o mais ambicioso aprovado até hoje por um governo norte-americano, representava um custo de 8,8 bilhões de dólares (30,36 bilhões de reais) por ano até 2030 porém o atual presidente Donald Trump revogou as medidas do ex-presidente Obama. Além de afetar a vegetação e regiões, os desastres naturais interferem também na economia A NOOA reportou que o número de desastres naturais que superaram a marca de um bilhão de dólares em custos em 2017 – 16, no total – igualou o recorde estabelecido no ano de 2011. Os 16 casos incluem duas inundações, um congelamento, oito tempestades severas, três ciclones tropicais, uma seca e um incêndio. A probabilidade de ocorrência de eventos climáticos extremos, aumenta à medida que o planeta se aquece. As mudanças climáticas acabam afetando na saúde da população. A Administração norte-americana também atribui às mudanças climáticas a duplicação nas três últimas décadas do número de habitantes do país com asma FALAR O POSICIONAMANTO DO PAÍS (lena) O que os EUA estão fazendo em relação as mudanças e problemas climáticos O Governo de Obama assinou uma serie de tratados ambientais, em relação a redução da emissão de gases, porem Trump assumiu o governo e retirou a maioria desses acordos, afirmando q eram prejudiciais a indústria americana e que favoreciam as indústrias europeias e como seria um benefício para essas, as américas seriam desfavorecidas financeiramente. Então Trump decide por retirar esses acordos e usa como defesa uma série de questões ligadas ao estímulo, incentivo e promoção ao crescimento industrial dos EUA. Como comprovação de seu pensamento temos que segundo a CNN o Produto Interno Bruto (PIB) estava crescendo cerca de 2,5% ao ano, uma taxa modesta para a maior economia do mundo. Em geral pode se considerar que Donald Trump, o representante do atual governo não concorda com os desafios climáticos, ou seja, não acreditaria achando-os irrelevantes. Porem a realidade é que Trump na verdade quer defender a todo custo a economia americana, o que a torna uma das maiores potenciais e pode ser comprovada pelos dados. Outro fato que podemos citar é a ruptura de Trump, dos Estados Unidos, no Acordo de Paris que Obama acordou em reduzir as emissões dos EUA entre 26% e 28% em 2025 em relação aos níveis de 2005. Após a sua retirada, Trump foi fortemente criticado, pois afirmava que ao fazer esse tipo de exigência, o acordo "é desvantajoso" para os interesses da economia americana, porque levaria ao fechamento de fábricas e à perda de postos de trabalho na indústria carvoeira dos EUA, que ele prometeu incentivar. Outra fala de Trump que destaca isso é: Cumpri minhas promessas uma após a outra. A economia cresceu e isso está apenas começando. Vamos crescer e não vamos perder empregos. Pela gente deste país saímos do acordo. Estou disposto a renegociar outro favorável aos Estados Unidos, mas que seja justo para os trabalhadores, contribuintes e empresas. É hora de colocar Youngstown, Detroit e Pittsburgh à frente de Paris. Porem pode se dizer que mesmo após a sua saída do acordo o país não ficou em desvantagem, segundo uma fala do mesmo as emissões de carbono da China são quase o dobro das dos EUA e estão aumentando rapidamente. No ano passado, os Estados Unidos reduziram suas emissões em mais do que qualquer país no acordo climático de Paris. Sabendo que a China produz quase o dobro de CO2 que os Estados Unidos, que são o segundo maior emissor mundial de dióxido de carbono.
Nos últimos anos, fomos surpreendidos com diversos desastres
ambientais, sendo dois deles em solo brasileiro que acabaram causando muita revolta no país, já que nenhum dos responsáveis da mineradora Vale pagou pelo seus crimes, que vão de centenas de mortes até a impactos irreversíveis no meio ambiente. Já nos Estados Unidos, as tragédias ambientais são severamente punidas. A tragédia do vazamento de petróleo no golfo do México em 2010 custou nada menos do que 240 milhões de dólares para a empresa responsável. A agência de proteção ambiental dos estados unidos é uma agência federal do governo, encarregada de proteger a saúde humana e o meio ambiente: ar, água e terra.
Em dezembro de 2018, o presidente Donald Trump determinou
que as companhias de petróleo misturassem mais combustível renovável a gasolina, sendo assim uma forma, exemplo, de uma prática sustentável, considerando que os Estados unidos são um dos maiores países do mundo em termos populacionais, aumentando modestamente a quantidade de biocombustíveis.
Em 2016, também foi criada a maior área de preservação
ambiental do mundo, localizado no oceano pacífico e cobre mais de 500 mil milhas quadradas de águas e linhas. Com esse novo ato, 60% de sua extensão será preservada oficialmente.
Nas últimas décadas, a qualidade do melhorou significativamente
nos Estados Unidos. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) de 1970 a 2019, o nível geral desses poluentes caiu 77%, e essa tendência continuou em grande parte na administração de Trump, com uma queda de 7% entre 2017 e 2019, razão pela qual a EPA diz que os EUA atualmente têm o ar mais limpo já registrado.
Donald Trump, o atual representante do governo, assinou o Great
American Outdoors Act que segundo ele é “o investimento mais significativo em nossos parques nacionais em mais de um século". O Congresso dos EUA aprovou US $ 9,5 bilhões de financiamento para parques nacionais nos próximos cinco anos. O projeto, apoiado por democratas e republicanos, também aumentará em US $ 900 milhões de fundos anuais para o Fundo de Conservação de Terra e Água, criado em 1965.
PROPOSTAS DE INTERVENÇAO (pig)
Os Estados Unidos, como o país mais influente do mundo, ainda tem muito o que aprender em relação ao meio ambiente e impactos climáticos. O país deve investir em redes de abastecimento de carros elétricos. Para incentivar a população norte americana, o abastecimento poderia ser incialmente gratuito, como aconteceu em alguns países. Essa atitude será de extrema importância, já que os estados unidos possui uma das maiores populações mundiais, além de servir para muitas outras nações como um “exemplo”, o que pode acabar servindo como aprendizado para dezenas de países. Um outro ponto a ser considerado é a diminuição dos combustíveis fósseis- o maior responsável pelo efeito estufa. Segundo uma pesquisa, mesmo que o mundo parasse de desmatar todas as florestas, ainda assim não seria suficiente para frear o aquecimento global. Isso só seria possível com o fim da queima de combustíveis fósseis. A alternativa para o maior vilão do meio ambiente seria a substituição em outros tipos de combustíveis, como por exemplo investimentos na energia solar e biocombustíveis, que são produzidos a partir de óleos vegetais. A frente do seu tempo, a EU (União Europeia) decidiu encerrar até 2050 a era dos combustíveis fósseis A política da administração de Trump é que os EUA alcancem a independência energética com base no uso de combustíveis fósseis e rescindir muitos regulamentos ambientais. Em maio de 2020, a administração Trump reverteu 64 regras e regulamentos ambientais, e 34 reversões adicionais estão em andamento. Alguns ambientalistas temem que uma reeleição bem-sucedida de Trump em 2020 resulte em mudanças severas e irreversíveis no clima.