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Perguntas do discipulado

1. O que você ama? Odeia? Essa pergunta referente ao primeiro "grande mandamento
“sonda nossa alma, nosso coração, nossa mente, e nossa força. Não há pergunta mais
profunda a ser feita a qualquer pessoa, a qualquer hora. Não existe explicação mais pro
funda da razão para fazer o que fazemos. Amores desordenados sequestram nosso cora
ção, roubam-no do seu Senhor e Pai de direito (ver Mt 22.37-39; 2 Tm. 3.2-4; Lc 16.13
14).

2. O que você quer, deseja, almeja, anseia e sonha? Quais são os desejos aos quais serve
e obedece? Isso resume as forças internas da carne impelida por desejos nas epístolas do
Novo Testamento. "Seja feita a minha vontade" e "Eu quero ........." são desejos bastante
acessíveis, há vários deles regendo o ser humano, portanto, busque detalhes sobre essa
pessoa, agora, nessa situação. Às vezes, a vontade de outra pessoa nos controla: pressão
do grupo, colegas, comportamentos para agradar os outros, escravização a pessoas,
atitudes de camaleão. Nesses casos, o anseio do coração é obter o bem que é prometido
e evitar o mal que possa ser feito: "Anseio ser incluída, apreciada, aceita, admirada por
você". (Ver 8117.14-15; 73.23-28; Pv 10.3, 28; 11.6-7; Gl5.16-25; Ef2.3; 4.22; 2 Tm
2.22; Tt 3.3; 1Pe 1.14; 2.11; 4.2; 2 Pe 1.4; 2.10; Tg 1.14-15; 4.1-3.)

3. O que você busca, almeja, persegue? Quais são seus alvos e suas expectativas? Nessa
questão está implícito o fato de que a vida é ativa e move-se em determinada direção.
Somos gente com propósito. A motivação humana não é passiva, como se as
necessidades, instintos ou impulsos fossem controlados fora de nós para serem
"insatisfeitos, frustrados, condicionados". Pessoas são verbos ativos (ver Mt 6.32-33;
2Tm 2.22).
4. Onde você deposita suas esperanças? A dimensão futura é destacada na interpretação
que Deus faz dos motivos humanos. As pessoas sacrificam vigorosamente algo para
atingir aquilo que esperam. O quê? As pessoas desesperadas tiveram suas esperanças
despedaçadas. Quais? (Ver 1Pe 1.13; 1Tm 6.17.)

5. O que você teme? O que não deseja? Você se preocupa com o quê? Temores pecami-
nosos são uma inversão de desejos. Se eu quiser evitar algo a qualquer custo - perder a

reputação, o controle, pobreza, saúde, ser rejeitado etc. -, sou dominado por temores de-
vassos (ver Mt 6.25-34; 13.22).

6. O que você sente vontade de fazer? É outra forma de fazer a pergunta 2, "O que você
quer, deseja, almeja, anseia e sonha?" Deixar-se orientar por "sentimentos" significa ter
como guia o próprio querer: "Sinto vontade de xingar. Não quero fazer as tarefas de
casa".
(Ver SI 17.14- 15; 73.23-28; Pv 10.3; 10.28; 11.6-7; Gl5.16-25; Ef2.3; 4.22; 2Tm 2.22;
Tt 3.3; 1Pe 1.14; 2.11; 4.2; 2Pe 1.4; 2.10; Tg 1.14,15; 4.1-3.)

EDUARDO

7. O que você necessita? Quais as "necessidades percebidas"? As perguntas 2 e 3 expu-


seram os alvos em termos de atividades e busca. Esta pergunta expõe os alvos em
termos

daquilo que esperamos receber, obter, manter. As necessidades percebidas, muitas


vezes,
são as necessidades individuais a serem adquiridas, mas não como enganosos senhores

de escravos. Nossa cultura de necessidades reforça instintos e hábitos da carne. Na mai-


oria dos casos, as necessidades percebidas são jargões para exigência de amor, compre-
ensão, pelo desejo de estar no controle, de autoafirmação e autorrealização. (Ver Mt
6.8-
15; 6.25-34; 1Rs 3.5-14; todas as orações na Bíblia expressam necessidades percebidas
que foram reorientadas.)
8. Quais são seus planos, metas, estratégias e intenções, e o que pretende realizar? Essa
é
outra forma de avaliar o que o ser humano busca. O egocentrismo infiltrado, até mesmo
no meio de planos que parecem nobres, pode ser coisa contaminante. Ninguém afirma:
"A expansão de nossa igreja, para torná-la uma mega igreja, me trará fama, dinheiro e
poder", mas esses motivos são comuns e naturais à natureza humana. O egocentrismo,
ainda que encoberto, perverte e mancha as nossas ações (ver Mt 6.32-33; 2 Tm 2.22).
9. O que o faz funcionar? O seu planeta faz rotação girando em torno de que sol? Onde
está seu jardim de delícias? O que acende as luzes de seu mundo? De que fonte de vida,
esperança e alegria você bebe? Que alimento sustenta sua vida? O que realmente
importa

a você? Você constrói castelos em nuvens? Que sonhos de fumaça o comovem ou


aterro-
rizam? Sua vida gira em torno do quê? Muitas metáforas fortíssimas podem exprimir
esta

pergunta: Você vive para quê? Ser regido, digamos, por profundo desejo de intimidade,
realização, respeito, saúde ou dinheiro não torna esses desejos legítimos, isentos de

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problemas. Eles funcionam de modo perverso, colocando-nos como centro do universo.
Somos feitos para desejar, sobretudo, o próprio Senhor, Doador de vida - não seus dons.
A ausência de bênçãos - rejeição, vaidade, desprezo, doença, pobreza- muitas vezes, é o
ponto crucial para aprendermos a amar a Deus por aquilo que ele é. Em nossa idolatria,
é
como se as posses fossem bens supremos, e tornamos o Doador em um moleque de
reca-
dos para cumprir nossos desejos. (Ver Is 1.29-30; 50.10-11; Jr 2.13; 17.12; Mt 4.4; 5.6;

Jo 4.32-34; 6.25-29.)

GIOVANI
10. Onde você encontra refúgio, segurança, conforto, escape, prazer? Essa é a pergunta
que os Salmos convidam a fazer. Ela cava a falsa confiança, a fuga que substitui o
Senhor.

Muitos "comportamentos viciosos" são tratados com essa pergunta, eles surgem
frequen-
temente no contexto dos problemas e das pressões da vida, funcionando como falsos re-
fúgios (ver SI 23; 27; 31; 46 e cerca de dois terços dos demais Salmos).

11. O que ou em quem você confia? Confiança é um dos principais termos que nos rela-
cionam a Deus - ou a mentiras e falsos deuses. Salmos rígidos respiram confiança em

nosso Pai e Pastor. Onde você coloca a confiança que orienta e ancora sua vida? Em
outras pessoas? Na própria capacidade? Em suas próprias realizações? Em sua igreja ou
tradição teológica? Em suas posses? Dieta, exercício e cuidados médicos? (Ver Pv 3.5;
11.28; 12.15; Sl23; 103; 131.)
12. Quem tem o papel importante na sua vida? Sobre quais ombros repousa o bem-estar

de seu mundo? Quem poderá torná-lo melhor, fazê-lo funcionar, torná-lo seguro,
assegu-
rar-lhe sucesso? Essas questões eliminam a auto justificação, viver através dos filhos,

esperança de conseguir o marido ou esposa certo/a, e assim por diante.

JOACI
13. A quem você tem de agradar? Qual é a opinião que realmente conta? De quem você

deseja aprovação ou teme a rejeição? Qual o sistema de valores que você usa como me-
dida para si mesmo? Aos olhos de quem você vive? De que amor e aprovação você pre-
cisa? Quando perdemos Deus de vista, entramos em um emaranhado de distorções. Te-
mos a tendência de viver segundo nossos olhos ou os olhos de outros - ou ambas as
coisas.

Os "ídolos sociais" incluem aprovação e temor e podem assumir diversas formas:


aceita-
ção ou rejeição, inclusão ou exclusão, louvor ou crítica, afeto ou hostilidade, adoração
ou

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rebaixamento, intimidade ou alienação, conhecimento ou ignorância. (Ver Pv 1.7; 9.10;
29.25; Jo 12.43; 1Co 4.3-5; 2Co 10.18.)
14. Quem são os seus modelos? Que espécie de pessoa você acha que deveria ser ou
quer
ser? Seu "ídolo" ou "herói" revela quem você é. Essas pessoas incorporam a "imagem"
que aspiramos (ver Rm 8.29; Ef 4.24; Cl3.10).
15. O que, em seu leito de morte, resumiria sua vida como tendo sido valorosa? O que
empresta significado à sua vida? Essa é uma pergunta de Eclesiastes·-livro que examina
dezenas de escolhas -e encontra futilidade em todas, com exceção de uma. Em algum
ponto, traduza Eclesiastes 2 sob a óptica atual (ver todo o livro de Eclesiastes).

JOSEILTON
16. Como você define e pesa o sucesso ou o fracasso, o acerto ou o erro, o desejável ou
o indesejável, em determinada situação? Os padrões a que servimos e empregamos
podem
estar bastante distorcidos. Deus quer que renovemos a "consciência", através da qual
ava-
liamos a nós mesmos e aos outros. Se enxergamos a vida segundo “nosso
entendimento"

ou "nossos olhos”, viveremos como insensatos (ver 1Co 10.24-27; Pv 3.5; Jz 21.25).
17. O que faria você se sentir rico, seguro, próspero? O que faria sua vida valer a pena?
Muitas vezes, a Bíblia usa a metáfora de tesouro ou herança para falar sobre motivação.
(Ver Pv 3.13-18; 8.10ss; 8.17-21; Mt 6.19-21; 13.45, 46; Lc 16.10-15; 1 Pe 1.2-7.)
18. O que lhe daria prazer. felicidade e alegria? O que lhe traria dor e sofrimento?
Bênção
e maldição são modos como a Bíblia fala sobre felicidade e infortúnio. Onde e como
você
acha que pode obter bênçãos? Suas conjecturas revelam aquilo pelo qual você vive (ver
Mt 5.3-11; Sl1; Sl35; Jr 17.7-8; Lc 6.27-42).

LUCIANO
19. Quem na política tornaria tudo melhor? Muitas nações têm o poder político como

centro de esperanças idólatras. O consenso cultural rui, e muitas pessoas passam a depo-
sitar suas esperanças no poder político (ver Mt 6.10).

20. A vitória ou o sucesso de quem tornaria a sua vida feliz? Como você define vitória

e sucesso? Como o interesse apático se revela? Algumas pessoas "vivem e morrem" ba-
seadas no desempenho de um time esportivo, da situação financeira de uma empresa,
das

notas acadêmicas ou da aparência física (ver Rm 8.37-39; Ap 2.7; Salmos 96-99).

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21. O que você enxerga como direitos? você se considera merecedor de quê? Essa per-
gunta, muitas vezes, esclarece o padrão motivacional de um indivíduo com forte senso
de

auto justificação, que se sente injustiçado, irado, e está cheio de autopiedade. Nossa cul-
tura prega que temos direitos e reforça instintos e hábitos da carne. "Eu mereço..........?".

(Ver l Co 9; Rm 5.6-10; Sl103.10.)

LUZIA
22. Em que situações você se sente pressionado ou tenso? Confiante e relaxado? Onde
você vai quando pressionado? Em que pensa? Qual é seu refúgio? Você foge do quê?
Esse trata de uma direção ligeiramente diferente. Muitas vezes, certos padrões de
pecado

são dependentes. Extraindo os aspectos significantes da situação, nós colocamos um es-


pelho diante dos motivos do coração. Quando você "fica tenso" ao falar em público,

talvez seu coração esteja sendo regido por seu desempenho diante de outras pessoas (te-
mor de homens e orgulho). Quando o pagamento de contas gera ansiedade, talvez um

resquício de culto a Mamam esteja operando dentro de você (Ver as dúzias de Salmos
sobre refúgio.)
23. O que você quer da vida? Que lucro quer obter nas coisas que faz? O que você
consegue fazendo isso? Vasculhar os alvos operacionais é uma forma concreta de
reiterar
as perguntas 3 e 8. Ídolos, mentiras desejos incontidos prometem bens. Sirva a Baal e
terá
a fertilidade desejada. Consiga que aquele rapaz atraente goste de você, e se sentirá bem
consigo mesma. Ganhe milhões c mostre-os às pessoas que achavam que você nunca
teria
nada na vida. (Ver Pv 3.13-18; Mt 6.1-5; 16-18.)

24. Você ora pelo quê? Muitas vezes, a nossa oração revela o modelo de nosso desequi-
líbrio egocêntrico. Dentre muitas coisas possíveis que se pode pedir, em quais você se

concentra? Oração trata de desejo: pedimos aquilo que queremos. Suas orações – ou
falta
de – refletem os desejos de Deus ou da carne? (Ver Tg 4.3; Mt 6.5-15; Lc 18.9-14.)

MICHELL
25. Sobre o que você pensa com maior frequência'! O que o preocupa ou deixa
obcecado?

De manhã, em que, instintivamente, sua mente se concentra? Qual é sua "disposição


men-
tal''? Coloque um espelho no caminho em que você vagueia, para retraçar o curso! (Ver

CI 3.1-5; Fp 3.19; Rm 8.5-16.)


26. Sobre o que você fala? O que é importante para você? Que atitudes você tem? Este
item e o seguinte presumem uma ligação mais forte entre motivos e comportamento.
Note

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que as pessoas escolhem o que falar e o modo como falam. Nossas palavras proclamam
aquilo que nosso coração adora (ver Lc 6.45; PY 10.19:Ef -+.29 l.
27. Como você gasta seu tempo? Quais são suas prioridades? Observe o que você - e
outras pessoas -- escolhe fazer. Esse é um sinal da lealdade inerente do seu coração (ver
Pv 1.16; 10.4; 23.19-21: 24.31).
PAULO CÉZAR e PAULO HENRIQUE
28. Quais são suas fantasias, tanto agradáveis quanto temidas? Quais são seus sonhos,
mesmo quando acordado? O que seus sonhos no- turnos revelam? Somos seres
humanos
responsáveis, mesmo quando despidos de consciência. Nossos interesses, preocupações
e desejos revelam-se em nossos sonhos e devaneios. (Ver Ec 5.3-7; Gl5.16-25; Ef2.3;
4_22; 2Tm 2.22; Tt 3.3; lPe 1.14; 2.11; 4.2; 2Pe 1.4; 2.10; Tg 1.14-15; 4.1-3; Pv 10.3;
10.28; 11.6, 7; Sl 17.14-15; 73.23-28; Mt 6.25-32.)
29. Que crenças controlam seu modo de interpretar a vida e determinam como você

age? Hebreus 4.12 fala de "pensamentos e propósitos do coração". Talvez possamos tra-
duzir a expressão por "crenças e desejos". As mentiras nas quais você crê e as concupis-
cências que você persegue, ambas sustentam pecados visíveis. As crenças funcionais,

operacionais, de uma pessoa controlam as reações dela. O modo como entendemos


Deus,
a nós mesmos, ao próximo, o diabo, o certo e o errado, a verdade e a falsidade, passado,
presente, futuro - tudo isso tem efeitos penetrantes. (Ver em toda a Bíblia como Deus
busca renovar as mentes enegrecidas, resgatando-as da falsidade).

30. Quais são seus ídolos ou falsos deuses? Em que você deposita sua confiança ou es-
perança? O que você busca? Onde se refugia? Quem é o salvador, juiz, controlador, pro-
vedor, protetor de seu mundo? A quem você serve? Que "voz" o controla? Essa lista que

oferecemos, com 35 perguntas, trata de coisas que podem usurpar Deus. Cada uma delas
pode metaforicamente ser considerada um "ídolo" ao qual você deve lealdade. As vozes
que escutamos imitam características específicas de Deus. Comece a rever essas coisas
nos detalhes do dia a dia, e sua capacidade para tratar a dimensão vertical amadurecerá
de maneira significativamente. (Ver a Bíblia toda, quando Deus liberta as pessoas de
seus
ídolos para servir ao Deus vivo e verdadeiro; Ez 14.1-8; At 26.18; Cl 3.5; Ef 5.5; lTs
1.9-10; lJo 5.21; Jr 17.5; Tg 4.11,12.)

VINÍCIUS

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31. Como você vive para si mesmo? Essa é uma forma geral de colocar quaisquer das
questões. O "eu" assume mil formas e veste mil disfarces (ver Lc 9.23-25; 2Co 5.14,15).

32. Você vive escravizado ao diabo? A motivação humana não é pura- mente "psicoló-
gica", "psicossocial" ou " somática". Quando servimos aos desejos lascivos e às
mentiras,

servimos a um inimigo pessoal que deseja nos enganar, escravizar e matar. A motivação
humana é completamente "pactuai". Poderemos servir ao Senhor ou então ao diabo, mas
temos de servir alguém, como disse Bob Dylan. 1 (Ver Jo 8.44; At 26.18; Ef 2.2-3; 2Tm
2.26; Tg 3.14-16.)
33. O que está implícito quando você diz: "Se ao menos eu conseguisse.......... ", (para
obter o que quer, evitar o que não quer, guardar o que tem? Pensamentos como "Se ao

menos eu conseguisse", são jargões que descobrem muitos temas motivacionais, no


inte-
resse de criar um entendimento bíblico de si mesmo, visando o arrependimento. (Ver
lRs

21.1-7; Hb 11.25; Fp 3.4-11.)

DANIEL BENHUR OLIVEIRA MARTINS


34. O que instintivamente lhe parece certo e bom? Quais são suas opiniões, aquelas que
você considera verdadeiras? Você tem "vontade" de fazer certas coisas (ver a pergunta
6), porque "sente" que elas são verdadeiras. Na visão de Deus, a estultícia tem opinião
forte, mas a sabedoria as corrige à medida que ouve e aprende. (Ver Jz 21.25; Pv 3.5, 7;
12.15; 14.12; 18.2; Is 53.6; Fp 3.19; Rm 16.18.)
35. Onde você busca sua identidade? Como você define quem é? A Bíblia diz coisas

radicais a respeito do conhecimento de nós mesmos, de nossa identidade, e de nossa au-


toavaliação ("consciência"). Normalmente, as pessoas procuram sua identidade no que

são "cisternas rotas, que não contêm água". (Tome, por exemplo, o livro de Efésios e
observe cada palavra ou frase descritiva de "identidade", ou sobre o próprio Paulo, ou
sobre quem éramos no passado, ou quem somos hoje. Você encontrará mais de trinta
declarações diferentes sobre isso, nessa breve carta.).

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