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TEORIA
Protocolo HART - 1
PROTOCOLO HART
1 - INTRODUÇÃO
O protocolo Hart foi introduzido pela Fisher Rosemount em 1980. Hart é um acrônimo de
“Highway Addressable Remote Transducer”. Em 1990 o protocolo foi aberto à comunidade e
um grupo de usuários foi fundado.
2 - O SINAL HART
Este protocolo permite que além do valor da PV outros valores significativos sejam
transmitidos como parâmetros para o instrumento, dados de configuração
do dispositivo, dados de calibração e diagnóstico.
O sinal FSK é contínuo em fase, não impondo nenhuma interferência sobre o sinal
analógico. A padronização obedece ao padrão Bell 202 Frequency Shift Keying.
Protocolo HART - 2
3 - TOPOLOGIA
A topologia pode ser ponto a ponto ou multi drop. O protocolo permite o uso de até dois
mestres. O mestre primário é um computador ou CLP ou multiplexador. O mestre secundário é
geralmente representado por terminais hand-held de configuração e calibração.
Deve haver uma resistência de no mínimo 250 ohms entre a fonte de alimentação e o
instrumento para a rede funcionar. O terminal handheld deve ser inserido sempre entre o resistor e
o dispositivo de campo conforme mostra a figura abaixo.
Fonte de
AI Resistor
Alimentação
Terminal
Portátil
AO
Terminal
Portátil
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Rede HART com dois mestres
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Programador HART 275
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Exemplo de ligação entre o programador e o instrumento
Protocolo HART - 6
Exemplo de ligação entre o programador e o instrumento
Protocolo HART - 7
4 - MODOS DE COMUNICAÇÃO
Protocolo HART - 8
A grande deficiência da topologia multidrop é que o tempo de ciclo para leitura de cada
device é de cerca de meio segundo podendo alcançar um segundo. Neste caso para 15
dispositivos o tempo será de 7,5 a 15 segundos, o que é muito lento para grande parte das
aplicações.
5 - CABOS
A distância máxima do sinal HART é de cerca de 3000 m com cabo tipo par trançado
blindado e de 1500 m com cabo múltiplo com blindagem simples.
Em caso de aplicações de áreas classificadas, existem barreiras de segurança intrínseca
especiais que permitem o tráfego do sinal HART.
Comandos HART
Protocolo HART - 9
7– DEVICE DESCRIPTION LANGUAGE
8– MULTIPLEXADORES
Os multiplexadores fazem parte de todo novo projeto envolvendo redes HART. Os
multiplexadores funcionam como um mestre primário que realiza a leitura de todas as variáveis
de processo e informação de status de todos os transmissores periodicamente, de forma
independente do hospedeiro. O host por sua vez lê as variáveis de processo do multiplexador.
O host também pode enviar comando e estabelecer uma conversação diretamente com um
dispositivo de campo. O multiplexador é essencial quando um dos objetivos do projeto é o
controle dos ativos de instrumentação (Instrumentation Asset Management). Em sistemas
antigos onde se deseja implantar esta aplicação, multiplexadores podem ser colocados em
paralelo com as ligações convencionais para proporcionar a função de diagnóstico contínuo dos
instrumentos.
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Exemplo:
Montagem de uma malha de controle, com o controle PID feito pelo transmissor
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