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AULA 15
AULA 6
(1)
Y = C(Y − T (Y )) + I(r) + G
M
= L(Y, r) (2)
P
(3)
P = cte
Rees
revendo mais uma vez, obtemos
2
(7)
Lr
<0
(8)
LY >0
(9)
Ir <0
TY >0 (10)
(11)
CY >0
(12)
M
− L(Y, r) = 0 (18)
P
(19)
P = cte =1
Lr < 0 (20)
(21)
LY > 0
(22)
EMPRESAS E ESTADO
LEMA FUNDAMENTAL:
om o Estado também.
MODELOS KEYNESIANOS:
UMA ABORDAGEM LINEAR
(23)
Qd = Qd (P )
(24)
Qo = Qo (P )
Qd (P ∗ ) = Qo (P ∗ ) (25)
dP
= f (D − O)(26)
dt
Onde Q é a quantidade, P, preço, D, demanda, o O, oferta. P ∗ é o preço
de equilíbrio.
O mer
ado tem duas forças que se opõe. Os
onsumidores que bus
am
preço baixo P↓ e os produtores ou forne
edores que bus
am preços altos P↑.
O mer
ado é um me
anismo que resolve ou arbitra entre essas duas forças
que se opõe, en
ontrando um preço, o preço de equilíbrio, P ∗ , que satisfaz
ambos os agentes do mer
ado.
Objetivo: Com a e
onomia Keynesiana vamos estudar
omo o Estado,
num sistema
apitalista, resolve o problema de alo
ar seus re
utsos es
as-
sos(?) entre seus diversos ns alternativos e
ompetitivos(os indivíduos, as
empresas, e, o próprio Estado)
0.4. CLASSIFICAÇO DOS AGENTES SEGUNDO SUAS FUNÇÕES NA ECONOMIA7
Exemplos(2018):
(27)
OA = Y
DA = C + I (28)
OA = DA (29)
Y = C + I (30)
(34)
OA = DA
Y = a + b.Y + Io (35)
(36)
Y − b.Y = a + Io
Y (1 − b) = a + Io (37)
a + Io
(38)
Ye =
(1 − b)
1
Ye = .(a + I0 )(39)
(1 − b)
O que signi
a esse resultado?
Signi
a que o mer
ado alo
a e
ientemente seus re
ursos es
assos entre
ns alternativos e
ompetitivos, no
aso,
onsumo(C) e investimento(I)
a é o
onsumo autonomo. Quando pre
isamos
onsumir para viver sem
renda
b é a propensão marginal a
onsumidor. Isto é, para
ada real que gan-
hamos quando usamos para
onsumir, 0.6, 0.7
Io é o valor do investimento na e
onomia. Considerado neste modelo I
ultrasimpli
ado,
omo
onstante.
Podemos des
rever o resultado
omo
omposto de dois
omponentes:
1
α= (40)
(1 − b)
e, a Demanda Autnoma,
DA0 = a + I0 (41)
AULA 7
05/05/2021
ELO I
Exemplo 1
10
(43)
1)OA = Y
2)a = 80 bilhões (44)
3)b = 0.8 (45)
4)Io = 1.200 bilhões(46)
a + Io
Ye = (47)
(1 − b)
1
α= (48)
(1 − b)
Substituindo
1 1
α= = =5 (49)
(1 − 0.8) 0.2
Cal
ulamos agora
Ye = (5)(1.280) = 6400(51)
C=a+b.Y=80+(0.8)(6.400)=80+5120=5200 (52)
C=5.200I=1.200 (53)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 11
S=I (55)
Y =C +I (56)
e, portanto,
Y −C =I (57)
Y −C =S (58)
que
I=S (59)
Além disso, podemos observar, que quando não o
orre a alo
ação e-
iente, então, temos
OA=Y<DA (60)
OA=Y>DA (61)
12
(62)
1)OA = Y
(63)
2)DA = C + I
(64)
3)OA = DA
2)a = 120 bilhões (65)
(66)
3)b = 0.8
4)Io = 1.580 bilhões(67)
Sunbstituindo o valor
1
α= =5 (69)
(1 − 0.8)
Não esque
endo que o multipli
ador de Keynes impa
ta sobre a pro-
dução(Renda), ou seja, que indi
que para
ada real investido ele produz
α.I , neste
aso, aumenta a produção por 5.I .
Na sequen
ia, devemos
al
ular, o segundo termo, que denominamos de
Demanda Autonoma, DA0 , ou seja,
DA0 = a + Io (70)
I=S (75)
Novamente, podemos observar que o mer
ado alo
a o PIB ou seja a renda,
ou a produção, Y, entre C,
onsumo, e, I, investimento.
AULA 8
MODELO KEYNESIANO II
2. - três agentes:
2.1-indivíduos-família → Consumo(C)
2.2-empresas → Investimento(I)
2.3 Estado → Gastos(G)
Segundo Keynes essa alo
ação é feita por intermedio do Mer
ado e do
Estado que faz uso de políti
as e
onmi
as na sua forma de políti
a s
al
Sua
on
epção difere daquela da E
onomia Clássi
a para a qual os pres-
supostos são de que a oferta
ria sua própria demanda (Lei de Say), pois,
assumem que os preços são exíveis, isto é, o mer
ado se auto regula,
om
a exibilidade dos preços, o que gera um equilíbrio de pleno emprego, onde
todo o poten
ial da e
onomia está opera
ional.
Não é esta a pressuposição da E
onomia de Keynes que rejeita a Lei de
Say, e, de que os preços são exíveis. Para ele os preços são pegajosos, não
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 15
sendo apazes de fazer om que o mer ado se autoregule, ainda que seja apaz
de pleno emprego, o que signi a que os re ursos não estão sendo utilizados
no seu poten ial, na sua plenitude. Os re ursos não estão sendo empregados
om e ien ia.
se auto regular, fazendo uso e iente, e, portanto, uso pleno de seus re ursos.
OA = Y
(77)
DA = C + I + G(78)
OA = DA (79)
C(Y d) = a + b.Yd (80)
Yd = Y − T (81)
T =T o (82)
G = G0 (83)
I = Io (84)
D =G−T (85)
Sp = Y d − C (86)
SG = T − G
(87)
S = Sp + SG
(88)
16
(1)OA = DA (89)
(2)Y = C + I + G (90)
(3)Y = (a + b.Y d) + I + G (91)
(4)Y = a + b.Y d + Io + G0 (92)
(5)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0 (93)
(6)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0 (94)
(7)Y = a + b.(Y − T ) + Io + G0
(95)
(8)Y = a + b.Y − b.T + Io + G0
(96)
(9)Y − b.Y = a − b.T + Io + G0 (97)
(10)(1 − b))Y = a − b.T + Io + G0
(98)
1
(11)Y = [a − b.T + I0 + G0 ](99)
(1 − b)
o Y que é o PIB.
1
Y = [a − b.T + Io + G0 ] (100)
(1 − b)
O multipli
ador Keynesiano
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 17
1
α= (101)
(1 − b)
(102)
b = 0.8
(103)
T = 250
a = 80B (104)
(105)
I0 = 520B
(106)
G0 = 800
Apli ando esses valores na relação que obtemos a ima para o PIB, Y,
1
Y = [a − b.T + Io + G0 ] (107)
(1 − b)
Cal
ulamos primeiro a multipli
ador Keynesiano,
1
α= =5 (108)
(1 − 0.8)
Cal
ulamos o termo denominado de Demanda autonoma, isto é,
Portanto,
Y = (5).1200 = 6.000 (110)
18
Y =C +I +G (117)
Segue-se que, subtraindo T de ambos os lados
Y −T =C +I +G−T (118)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 19
Yd = C + I + G − T (119)
Obtemos
Yd − C = I + (G − T ) (120)
Sp = I − SG (121)
Portanto,
Sp + SG = S = I (122)
Fi
a fa
il ver que o mer
ado fez a alo
ação do PIB, Y = 6.000, entre os
ns alternativos e
ompetitivos que são o C , I , G.
(123)
Y = 6000
(124)
C = 4680
I = 520B (125)
(126)
G0 = 800
(127)
Go = 800
G1 = 1000 (128)
(129)
∆ = G1 − G0 = 200B
20
(140)
To = 250
T1 = 200 (141)
(142)
∆T = T1 − T0 = 50B
AULA 9
OA = Y (143)
DA = C + I + G(144)
(145)
OA = DA
C(Y d) = a + b.Yd (146)
(147)
Yd = Y − T
T = −t + t.Y (148)
0
G = G0 (149)
(150)
I(r) = I0 − g.r
(151)
D =G−T
(152)
Sp = Y d − C
(153)
SG = T − G
(154)
S = Sp + SG
(155)
1)OA = DA
(156)
2)Y = C + I + G
3)Y = (a + b.Y d) + I + G (157)
(158)
4)Y = a + b.Y d + I0 − g.r + G0
(159)
5)Y = a + b.(Y − T ) + I0 − g.r + G0
(160)
6)Y = a + b.(Y − (−t0 + t.Y )) + I0 − g.r + G0
(161)
7)Y = a + b.(Y + t0 − t.Y )) + I0 − g.r + G0
(162)
8)Y = a + b.Y + b.t0 − b.t.Y + I0 − g.r + G0
9)Y − b.Y + b.t.Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0 (163)
(164)
10)(1 − b(1 − t))Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0
1
(165)
11)Y = [a + b.t0 + I0 − g.r + G0 ]
(1 − b(1 − t))
1
Y = [a + b.t0 + I0 − g.r + G0 ] (166)
(1 − b(1 − t))
2)Denição de multipli
ador Keynesiano
1
α= (167)
(1 − b(1 − t))
DA0 = a − bT + I0 + G0 (169)
Y=α[DA0 − g.r](170)
DA0 1
r= − .Y (171)
g α.g
Observe que:
1)a in
linação da
urva IS é negativa, isto é,
dr 1
=− (172)
dY α.g
Como no
aso anterior do mer
ado de bens e serviços, o mer
ado monetário,
omo todo mer
ado, é formado
om oferta de moeda, demanda de moeda,
e, o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Desta forma, podemos es
rever a
estrutura do mer
ado monetário,
Ms M0
= (174)
P P
M d = L(Y, r)(175)
Ms
= M d (176)
P
Ms
Onde, é a oferta real de moeda. Ela é feita pela autoridade monetária.
P
A oferta real de moeda é a quantidade nominal divido pelo nivel de preços da
e
onomia. Podemos pensar a quantidade real de moeda
omo o número de
estas bási
as que ela pode
omprar. M d é demanda por moeda que depende
da renda, Y, e da taxa de juros, r, por isso, es
reve-se demanda por moeda,
omo um função de Y, e, de r, na forma, L(Y, r), por tradição. Essa é uma
das inovações de Keynes relativamente à teoria quantitativa da moeda. Para
Keynes a moeda tem essas duas funções de servir para transações, o termo
k.Y , assim
omo de reserva, pela
ompra de ativos que rendem juros,
omo
títulos, na forma, l.r. Veja a diferença
om a teoria quantitativa da moeda
dos
lássi
os em que esta so
onsiderava para a moeda a função de transação.
Keynes
onsidera também a moeda
omo meio de esto
ar valor estabele-
endo que a riqueza de um indivíduo
onsistia de moeda e títulos, ou seja,
que o indivíduo podia esto
ar sua riqueza em moeda e títulos.
Títulos apare
endo
omo ativo de ris
o.
Podemos então rees
rever, a estrutura a
ima, num modelo linear,
omo
26
Ms M0
= (177)
P P
M d = L(Y, r) = k.Y − l.r(178)
(179)
Ms = M0 (180)
Obtemos a
urva LM que
ara
teriza o equilíbrio do mer
ado monetário
que é o resultado do sistema a
ima de equações. Ela des
reve as
ondições
de equilíbrio do mer
ado monetário.
M0
= k.Y − l.r(181)
P
Onde k, l são parâmetros, positivos, que reetem a sensibilidade da de-
manda à renda e à taxa de juros, ou seja, a sensibilidade do impa
to da renda
e da taxa de juros na demanda por moeda.
Eles são expressos por
M0
∂L ∂()
( )=( P =k (182)
∂Y ∂Y
M0
∂L ∂( )
( ) = ( P = −l (183)
∂r ∂r
As vezes es
revemos M s as vezes M 0 . Ambas signi
am uma dada quan-
tidade de moeda ofertada pela autoridade monetária, ainda que, M 0 repre-
sentam mais
orretamente essa ideia de uma espe
í
a quantidade de moeda.
Isolando r do lado esquerdo, para tirá-lo
omo função da renda Y, temos
então a
urva LM no plano (r, Y ) que reete os pontos de equilíbrios (r, Y )
deste mer
ado monetário,
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 27
k 1
r= .Y − M 0 (184)
l l.P
Os parâmetros, k,l são positivos. Observe que, por essa razão, ao
ontrário
da
urva IS, a
urva LM tem in
linação positiva, isto é,
dr k
= > 0(185)
dY l
Neste
aso, taxa de juros e renda movem-se na mesma direção, ou seja, se
Y ↑ então r ↑ ou se Y ↓ então r ↓.
Além disso, podemos observar,
ompletando a des
rição dessa reta LM,
apontando que, sua interse
ção
om o eixo r se dá quando Y = 0, ou seja,
1
om Y − M 0.
l.P
Deste fato de
orre que quando M ↑, isto é, quando se faz uma políti
a
monetária expansionista, a
urva LM se deslo
a para baixo e para a direita.
E vi
e versa, quando M ↓, uma políti
a monetária
ontra
ionista, então a
urva LM se delo
a para
ima e para a esquerda, se
onstituindo numa regra
para a
onstrução da
urva LM.
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (186)
∂G ∆G
ou, de
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (187)
∂T ∆T
Este estudo pode ser feito de maneira mais
on
isa e
ompa
ta pela
solução do sistema de equações des
revendo as
ondições de equilíbrio do
28
mer
ado de bens e serviços, ou seja, pelas equações des
revendo as
urvas IS
e LM, restrita no nosso
aso a um modelo linear,
DA0 1
r = − .Y (188)
g α.g
k 1
M 0 (189)
r = .Y −
l l.P
b(190)
t(191)
g1 (192)
k (193)
l(194)
M s (195)
a(196)
t0 (197)
I (198)
G(199)
(200)
(201)
b = 0.8
(202)
t = 0.25
(203)
g1 = 800
(204)
k = 0.1
(205)
l = 1.000
M s = 950 (206)
a = 240B (207)
t0 = 1000B (208)
I0 = 1000B (209)
G0 = 2000B (210)
(211)
1 1 1
α′ = = = = 2.5 (212)
(1 − b(1 − t)) 1 − 0.8(1 − 0.25) 0.6
4040 1 1
r= − Y = 5.05 − .Y (214)
800 (2.5)800 2000
r = 5.05 − 0.0005Y (215)
Cal
ulando r(Y ) da
urva LM
k Ms 0.10 950
r= .Y − = .Y − (216)
l l 1000 1000
r e Y.
r = 5.05 − 0.0005Y IS (218)
r = 0.0001.Y − 0.95 LM(219)
(220)
Por exemplo, na sequên ia, uma vez al ulado Y e onhe endo o valor da
I0 , quedado.
De it e as poupanças,
Com isto, en
ontramos a poupança estatal que é dada por SG = −D, isto
é,
SG = T − G = −D = −500 (226)
mia,
Mas, I = S, o que não está a onte endo. Corrigir, omo exer í io, o erro
nas ontas.
(229)
b = 0.8
(230)
t = 0.25
(231)
t0 = 0.0
(232)
g = 100
(233)
k = 0.1
l = 0.05 (234)
a = 180B (235)
I0 = 1020B (236)
G0 = 2200B (237)
M0 = 595.5B (238)
AULA 10
DA0 1
r= − ′ .Y (239)
g α .g
onde, relembrando,
1
α′ = (240)
1 − b(1 − t)
DA0 = a − bT + I0 + G0 (241)
M
A
urva LM,r = r( , G) onde mantemos P
onstante, é dada por
P
k 1
r= .Y − M 0 (242)
l l.P
Duas oisas iguais a uma ter eira, ou seja, os dois lados direitos das
equações a ima são iguais a taxa de juros, portanto, elas são iguais entre si.
exógenas, G, e, M,
DA0 1 k 1
− ′ .Y = .Y − M0 (243)
g α .g l l.P
Colo
ando os termos dependentes da renda do lado esquerdo,
k 1 DA0 1
.Y + ′ .Y = + M0 (244)
l α .g g l.P
Colo
ando a renda em evidên
ia
k 1 DA0 1
( + ′ ).Y = + M0 (245)
l α .g g l.P
Reorganizando algebri
amente,
olo
amos Y
omo dependente de DA0 ,
não esque
endo que este termo
ontem, entre seus
omponentes, aqueles
lα′ g DA0 M 0
Y= [ + ](246)
(kα′ g + l) g lP
Simpli ando
lα′ α′ gM 0 1
Y= DA 0 + ( )(247)
kα′ g + l kα′ g + l P
Fazendo
α′
β= (248)
kα′ g + l
M0
Y=lβDA0 + gβ( )(249)
P
AULA 11
Eliminando Y, obtemos
M l
α′ DA0 − α′ g1 r = + r (252)
kP k
Colo
ando os termos dependentes da taxa de juros do mesmo lado
l M
r + α′ gr = α′ DA0 − (253)
k kP
E, agora, em evidên
ia, temos
l M
[ + α′ g].r = α′ DA0 − (254)
k kP
l + kα′ g M
( )r = α′ DA0 − (255)
k kP
Isolando r,
onseguimos, a dependen
ia de r, de DA0 e de M , as variáveis
asso
iadas às políti
as e
onmi
as.
k M
r =( )(α′ DA0 − )(256)
kα′ g +l kP
Lembrando que
α′
β= (257)
kα′ g + l
α′ k M
r = k.( )DA0 − ( ′ ) ) (258)
kα g + l
′ kα g + l kP
Rees
revendo o segundo termo
36
α′ α′ M
r =k. ( )DA 0 − ( ) )(259)
kα′ g + l kα′ g + l α′ P
M
Finalmente, em termos de β , obtemos r = r(G, ,T)
P
M
r=k βDA0 − β( )(260)
α′ P
M0
Y = lβDA + gβ( )(261)
0
P
M
r = kβDA0 − β( ′ ) (262)
αP
(263)
Onde
DA0 = a − bT + I0 + G0 (264)
1
′
(265)
α = 1 − b(1 − t)
α′
= (266)
β
kα′ g + l
(267)
AULA 12
M0
Y = lβDA + gβ( )(268)
0
P
M
r = kβDA0 − β( ′ ) (269)
αP
(270)
Onde
DA0 = a − bT + I0 + G0 (271)
1
′
(272)
α = 1 − b(1 − t)
α′
= (273)
β ′g + l
kα
(274)
Com esta podemos estudar o impa
to, por exemplo, dos Gastos, G, aqui
a variável exógena,
eteris paribus, M
onstate, sob
ontrole do governo, na
Renda, Y , e, na taxa de juros, assim
omo nas demais variáveis endógenas,
I(r), Yd , T , C(Y ),Sp ,SG , D, . . ..
Já sabemos que esse impa
to é denido pela relação
∂Y
( )M > 0(275)
∂G
Esta equação signi
a que ambos, G e Y se movem na mesma direção.
Dado que o impa
to é des
rito pela alteração de G0 para G1 expresso por
∆G = dG = (G1 − G0 ).
Temos duas possibilidades: Políti
a s
al expansionista e políti
a s
al
ontra
ionista ambas des
rita pela equação a
ima.
1)Políti
a s
al expansionista
Se G1 > G0 , ( G ↑ ), neste
aso, Y ↑, ou seja, Y1 > Y0 .
2)Políti
a s
al
ontra
ionista
Se G1 < G0 , (G ↓) o impa
to ∆G deve fazer
om que a renda Y diminua,
ou seja, Y1 < Y0 , isto é, Y ↓. G e Y se movem na mesma direção.
O mesmo pode ser dito do re
urso da tributação, T .
Podemos, agora, obter, a políti
a s
al, do estudo do impa
to de G em
Y, a partir da função Demanda Agregada, DA, que
ontem a
ombinação
das funções IS e LM.
A análise deste impa
to é obtido derivando Y, derivada par
ial, relativa-
mente a G da função Demanda Agregada,
om M
onstante, e, es
revemos,
∂Y
( )M (276)
∂G
M
Para obter a relação a
ima, basta apli
amos a derivada na função Y ( , G).
P
∂Y α′ l
( )M = lβ = l ′ = (277)
∂G kα g + l l
kg + ′
α
40
∂Y 1
( )M = (278)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
∂Y 1
( )M = > 0(279)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
∂r
( )M (280)
∂G
Pois M é
onstante.
Não esque
endo que
Portanto,
∂DA0
=1 (282)
∂G
Assim, nalmente, do mesmo modo, o impa
to de G ↑ sobre r,
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 41
∂r k.α′
( )M = kβ = (283)
∂G kα′ g + l
AULA 13
M M
Ilustração da
onstrução das
urvas Y = Y ( , G, T ) e r = r( , G, T )
P P
(284)
b = 0.8
t = 0.25 (285)
g1 = 800 (286)
(287)
k = 0.1
l = 1.000 (288)
M s = 950 (289)
a = 240B (290)
t0 = 1000B (291)
I0 = 1000B (292)
G0 = 2000B (293)
(294)
∂Y ∆Y
≈( )M (295)
∂G ∆G
∂r ∆r
≈( )M (296)
∂G ∆G
∂Y 1 1
( )M = = (297)
∂G kg (0.1)800
((1 − b(1 − t)) + ) (1 − 0.8(1 − 0.25)) +
l 1000
∂Y ∆Y
≈( )M (298)
∂G ∆G
∂r
( )M = kβ (299)
∂G
1 1
α′ = = = 2.5(300)
1 − b(1 − t) 1 − 0.8(1 − 0.25)
α′ 2.5
β = = =(301)
kα′ g + l (0.1)(2.5)(800) + 1000
(302)
(303)
b = 0.8
(304)
t = 0.25
(305)
g = 800
(306)
k = 0.1
(307)
l = 1.000
M s = M0 (308)
a = 240B (309)
t0 = 1000B (310)
I0 = 1000B (311)
(312)
G0 = G0
(313)
M s = M = 950B (314)
G0 = 2000B (315)
(316)
M s = M = 950B (317)
G0 = 2000B (318)
G1 = 2500B (319)
(320)
∂Y ∆Y
≈( )M (321)
∂G ∆G
e
∂r ∆r
≈( )M (322)
∂G ∆G
Obtemos essas aproximações da denição de derivadas
∂Y ∆Y
= lim ( )M (323)
∂G ∆G∞ ∆G
Dá origem à aproximação
∂Y ∆Y
≈( )M (324)
∂G ∆G
Lembramdo que
∆Y = Y1 − Y0 (325)
e
∆G = G1 − G0 (326)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 45
e
∆r = r1 − r0 (327)
e
∆M = M1 − M0 (328)
Portanto, rees
revendo
∂Y Y1 − Y0
≈( )M (329)
∂G G1 − G0
∂Y ∆Y α′ l
≈ = lβ = l ′ = (330)
∂G M ∆G kα g + l l
kg + ′
α
ou de modo mais práti
o,
∆Y α′ l
( )M = lβ = l ′ = (331)
∆G kα g + l l
kg + ′
α
′
Y1 − Y0 α l
= lβ = l ′ = (332)
G1 − G0 kα g + l l
kg + ′
α
ou, ainda,
α′ l
Y1 − Y0 = lβ(G1 − G0 ) = l (G1 − G0 ) = (G1 − G0 )(333)
kα′ g + l l
kg + ′
α
ou
α′ l
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) = Y0 + l (G1 − G0 ) = (G1 − G0 )(334)
kα′ g + l l
kg + ′
α
ou
α′ l
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) = Y0 + l (G1 − G0 ) = (500) (335)
kα′ g + l l
kg + ′
α
46
∂r r1 − r0
≈( )M (336)
∂G G1 − G0
∆r k.α′
= kβ = (337)
∆G kα′ g + l
De modo mais explí
ito,
r1 − r0 k.α′
≈ kβ = (338)
G1 − G0 kα′ g + l
ou
k.α
r1 − r0 ≈ kβ(G1 − G0 ) = (G1 − G0 ) (339)
kαg + l
E, portanto, de modo abstrato,
k.α′
r1 ≈ r0 + kβ(G1 − G0 ) = r0 + (G1 − G0 )(340)
kα′ g + l
k.α′
r1 = r0 + kβ = r0 + .500(341)
kα′ g + l
b = 0.8 (342)
t = 0.25 (343)
t0 = 0.0 (344)
g = 100 (345)
k = 0.1 (346)
l = 0.05 (347)
a = 180B
(348)
I0 = 1020B
(349)
G = G0
(350)
M s = M = M0
(351)
seguintes valores,
G0 = 2200B (352)
G1 = 3000B (353)
M0 = 595.5B
(354)
abordagens: a apli ação direta das urvas IS e LM uma de ada vez para
AULA 14
equilíbrio temos
M0
Ms = M =
(355)
P
M d = L(Y, r) = k.Y − l.r(356)
M0
Ms =
= Md (357)
P
Portanto, onstruímos, a urva LM, ou seja, a urva que des reve o lugar
k 1
r= .Y − .M 0 (358)
l lP
OA = Y
(359)
DA = C + I + G(360)
OA = DA (361)
C(Y d) = a + b.Yd (362)
Yd = Y − T (363)
T = −t + t.Y (364)
0
G = G0 (365)
I(r) = I0 − g.r (366)
D =G−T (367)
Sp = Y d − C (368)
SG = T − G
(369)
S = Sp + SG
(370)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 49
Com esse modelo III do mer ado de bens e serviços onstruimos a nova
urva IS
1)OA = DA (371)
2)Y = C + I + G (372)
3)Y = (a + b.Y d) + I + G (373)
4)Y = a + b.Y d + I0 − g.r + G0 (374)
5)Y = a + b.(Y − T ) + I0 − g.r + G0
(375)
6)Y = a + b.(Y − (−t0 + t.Y )) + I0 − g.r + G0 (376)
7)Y = a + b.(Y + t0 − t.Y )) + I0 − g.r + G0
(377)
8)Y = a + b.Y + b.t0 − b.t.Y + I0 − g.r + G0
(378)
9)Y − b.Y + b.t.Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0 (379)
10)(1 − b(1 − t))Y = a + b.t0 + I0 − g.r + G0
(380)
1
11)Y = [a + b.t0 + I0 − g.r + G0 ] (381)
(1 − b(1 − t))
DA0 Y
r= − (382)
g α.g
M0
Y = lβDA + gβ( )(383)
0
P
M
r = kβDA0 − β( ′ ) (384)
αP
DA0 = a − bT + I0 + G0 (385)
1
α′ =
(386)
1 − b(1 − t)
α′
β =
(387)
kα′ g + l
(388)
endógenas, Y , r, e, por esta via, nas demais variáveis endógenas, pode ser
∂Y ∆Y
( )G ≈ ( )G (389)
∂M ∆M
e
∂r ∆r
( )G ≈ ( )G (390)
∂M ∆M
M
Relembrando relação Y( , G), a Demanda Agregada,
P
Combinando essas equações, podemos, nalmente, obter o impa
to da
1 +
α′ = = >0 (391)
1 − b(1 − t) +
α′ +
β= = > 0(392)
kα g + l
′ +
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 51
∂Y
( )G = g.β > 0(393)
∂M
ou ainda
∆Y
( )G = g.β > 0(394)
∆M
Onde P é
onstante e, no
aso,
onsideramos P =1
E, o impa
to da políti
a monetária, sobre a taxa de juros, r, por sua vez,
é dado por
∂r β
( )G = − ′ < 0(395)
∂M α
∆r β
( )G = − ′ < 0(396)
∆M α
Vamos exempli
ar o exer
í
io da apli
ação da políti
a monetária
om o
b = 0.8 (397)
t = 0.25 (398)
g1 = 800 (399)
k = 0.1
(400)
l = 1.000 (401)
M s = M0 (402)
a = 240B (403)
t0 = 1000B (404)
I0 = 1000B (405)
G0 = G0 (406)
(407)
52
M s = 950B (408)
G0 = 2000B (409)
(410)
s
M = M0 = 950B (411)
M s = M1 = 1250 (412)
G0 = 2000B (413)
do mer ado de bens e serviços e do mer ado monetário des ritos por IS e
Por outro lado, podemos adotar um outro meio que é o uso das relações
M M
obtidas da DA
om Y( ), G) e r( , G) lembrando que a AS é des
rita,
P P
por exemplo, P =1
∂Y ∆Y
( )G ≈ ( )G = gβ (414)
∂M ∆M
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 53
∂r ∆r β
( )G ≈ ( )G = − ′ (415)
∂M ∆M α
Lembre-se que
∆Y = Y1 − Y0 (416)
∆r = r1 − r0 (417)
∆M = M1 − M0 (418)
Y1 − Y0
= gβ (420)
M 1 − M0
e,
Y1 − Y0 = gβ(M1 − M0 )(421)
Y1 = Y0 + gβ(M1 − M0 ) = Y0 + g.β.300(423)
r1
Com,
54
∆r β
( )G = − ′ (424)
∆M α
r1 − r0 β
= − ′ (425)
M1 − M0 α
β
r1 − r0 = − (M1 − M0 )(426)
α′
β
r1 = r0 − 300(427)
α′
(428)
b = 0.8
(429)
t = 0.25
(430)
t0 = 200
(431)
g = 800
(432)
k = 0.08
l = 1000 (433)
a = 200B (434)
I0 = 480B (435)
G = G0 (436)
M s = M0 (437)
(438)
P =1
G0 = 1000B (441)
M0 = 200 (442)
DA0 1
r= − ′ Y (445)
g αg
Enquanto seu
omponente DA0 , a demanda autnoma, é
omposto por
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 57
1
α′ = (447)
(1 − b(1 − t))
e
1 1 1
α= = = = 2.5 (449)
(1 − b(1 − t)) 1 − 0.8(1 − 0.25) 0.4
Portanto, inserindo esses resultados na IS, junto
om o valor numéri
o de
DA0 1 1640 1 1
r= − ′ .Y = −( .Y ) = 1.85 − (450)
g α .g 800 2.5(800) 2000
O que resulta na IS
k 1
r= .Y − M 0 (452)
l l.P
Substituindo os valores numéri
os do modelo, en
ontramos,
k 1 0.08 1
r= .Y − M0 = Y − (200) (453)
l l.P 1000 (1000)(1.0)
Fazendo as
ontas, temos que a LM
(
r = 2.05 − 0.0005Y (455)
r = 0.00008.Y − 0.2(456)
Y0 = 3879.31 (457)
Ou, r0 = %11.03
(468)
G0 = 800B
M0 = 200 (469)
(470)
G1 = 1000B
Desta forma, reiteramos que vamos fazer, agora, uma políti
a s
al ex-
pansionista, Guparrow e que podemos fazer de duas maneiras:
1)a primeira maneira é direta, pela
onstrução,
om o novo valor G1 , das
duas equações fundamentais da e
onomia keynesiana, a equação IS e a LM.
Na verdade, pre
isamos nos preo
upar apenas
om a
onstrução da IS, uma
vez, que a alteração de G afeta apenas a IS, atraves da mudança no DA0 .
Para visualizar essa mudança podemos rees
rever o DA0 , isolando o G,
em duas partes, uma, DA−G sem o G, e, a outra, apenas o G. Assim
onde
DA−G = a + bt0 + I0 (472)
e também que
α
β= (477)
kαg + l
Com estes re
ursos já apresentados, podemos
ontinuar
om o roteiro da
apli
ação da políti
a s
al.
Vimos a
ima que o impa
to da políti
a s
al,
om base no uso dos gastos
do governo, isto, e G, é dado por, em termos matemáti
os,
∂Y
( )M (478)
∂G
Como men
ionado a
ima a Demanda Agregada é uma relação P(Y) que
é dada por
M0
Y = lβDA0 + gβ( ) (479)
P
Contudo, sabemos que no modelo keynesiano, os preços são pegajosos,
e,
onsiderados
onstantes, no
urto prazo, que assumimos P = 1. Desta
forma, temos uma relação Y = Y (M, G). Assim, o impa
to de uma políti
a
s
al expansionista,
omo é o
aso desta ilustração des
rita abaixo,
62
∂Y 1
( )M = (480)
∂G kg
((1 − b(1 − t)) + )
l
pois,
∂DA0 ∂DA−G ∂G
( )M = ( )M + ( )M = 0 + 1 = 1 (481)
∂G ∂G ∂G
Substituindo os valores dis
riminados no modelo, temos
∂Y 1
( )M = = 2.2439 (482)
∂G 0.1(100)
((1 − 0.8(1 − 0.25)) + )
1000
Uma mudança de uma unidade nos gastos, G, ou seja, 1B = 1000M tem
o impa
to de apenas 2.2439B na renda Y.
Contudo, podemos avaliar o total deste impa
to, transformando a derivada,
em diferenças nitas,
∂Y ∆Y
( )M ≈ ( )M (483)
∂G ∆G
e
∂r ∆r
( )M ≈ ( )M (484)
∂G ∆G
Lembre-se que
∆Y = Y1 − Y0 (485)
e
∆G = G1 − G0 (486)
e
∆r = r1 − r0 (487)
Y1 − Y0
= lβ (488)
G1 − G0
ou
Y1 = Y0 + lβ(G1 − G0 ) (489)
α 2.5 2.5
β= = = = 0.00215 (490)
kαg + l 0.08x2.5x800 + 1000 1160
temos então
Y1 − Y0
= lβ = 1000x0.00215 = 2.15 (491)
G1 − G0
Portanto,
r1 − r0
= kβ = 0.08x0.00215 = 0.000172 (493)
G1 − G0
DA0 1 1840 1 1
r= − .Y = −( .Y ) = 2.3 − (496)
g α.g 800 2.5(800) 2000
O que resulta na IS
r = 2.3 − 0.0005Y (497)
k 1 0.08 1
r= .Y − M0 = Y − (200) (498)
l l.P 1000 (1000)(1.0)
Fazendo as
ontas, temos que a LM
(500)
(
r = 2.3 − 0.0005Y
r = 0.00008.Y − 0.2 (501)
M0
Y = lβDA0 + gβ( ) (502)
P
M
r = kβDA0 − β( ) (503)
αP
Onde
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 65
α
β= (505)
kαg + l
Como já vimos a substituição dos valores dos parãmetros, obtemos o valor
de
β = 0.002155 (506)
Portanto, para o
aso, da políti
a s
al, que elevou os gastos, de G0 = 800,
para G1 = 1000
∆Y = Y1 − Y0 = 448.78 (516)
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 67
Portanto,
∂Y
∆Y ≈ (( )M )∆G (518)
∂G
Ela é tão mais exata quando menor for ∆G se aproximando da denição
de derivada
∂Y ∆Y
= lim∆G→0 ( ) (519)
∂G ∆G
APLICAÇO DA POLITICA MONETÁRIA NO MODELO 2
DA0 1 1640 1 1
r= − .Y = −( .Y ) = 1.85 − (520)
g α.g 800 2.5(800) 2000
O que resulta na equação da IS
k 1
r= .Y − M0 (522)
l l.P
68
k 1 0.08 1
r= .Y − M0 = Y − (200) (523)
l l.P 1000 (1000)(1.0)
Fazendo as
ontas, temos que a LM
(525)
(
r = 2.05 − 0.0005Y
r = 0.00008.Y − 0.2 (526)
Y0 = 3879.31 (527)
e
r0 = 2.05 − 1.94 = 0.11034 (528)
Ou, r0 = %11.03
Desta forma, pode-se ver
laramente, que dada as variáveis exógenas,
G0 = 800 e M0 = 200B , e, os valores dos parâmetros, obtemos para os valores
de equilíbrio dos mer
ados des
ritos pelas variáveis endógenas, r0 = 0.11034,
portanto, r0 = %11.034 e Y = 3879.31B de renda.
Consideramosa a
ima a seguinte políti
a monetária expansionista M ↑
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 69
(529)
G0 = 800B
(530)
M0 = 200
M1 = 250B (531)
(532)
(536)
(
r = 2.05 − 0.0005Y
r = 0.00008.Y − 0.25 (537)
70
Y1 = 3965.51 (538)
assim
omo
r1 = 2.05 − 1.9827 = 0.0672 (539)
Ou, r1 = 6.72%(por
ento)
Podemos observar que o impa
to da políti
a monetária expansionista de
M0 = 200para M1 = 250 na taxa de juros, foi,
omo esperado, de, diminuir a
taxa de juros de r0 = 0.1103 para r1 = 0.0672, da qual, já podemos ante
ipar,
um aumento do investimento, e, portanto, da renda, o que veri
amos a
ima,
pelo novo valor da renda, antes de Y0 = 3879.31 para agora, Y1 = 3965.51,
produzindo um impa
to na taxa de juros de
∂r β
( )G = − (544)
∂M α
Mas,
omo
∂r ∆r
( )G = ( )G (545)
∂M ∆M
∆r β
( )G = − (546)
∆M α
Como os parâmetros do modelo não se alteraram, sabemos que
(547)
(
α = 2.5
β = 0.002155 (548)
Portanto,
∆r r1 − r0 β 0.00215
( )G = =− = = −0.00086 (549)
∆M M1 − M0 α 2.5
Em seguida, fazendo
da IS e LM.
∆Y
( )G = gβ (552)
∂M
Ou
Y1 − Y0
( )G = gβ (553)
M1 − M0
(
g = 800 (554)
β = 0.002155 (555)
Y1 − Y0
( )G = gβ = 800(0.002155) = 1.724 (556)
M1 − M 0
Portanto,
AULA 15
o modelo linear. Para tal rees revemos o modelo keynesiano na forma linear
Lembrando que o mer ado de bens e serviço era des rito pelas seguintes
equações
OA = Y
(559)
DA = C + I + G (560)
OA = DA (561)
C(Y d) = a + b.Yd (562)
Yd = Y − T (Y ) (563)
T (Y ) = −t + t.Y (564)
0
G = G0 (565)
I(r) = I0 − g.r (566)
D =G−T (567)
Sp = Y d − C (568)
SG = T − G (569)
S = Sp + SG (570)
(571)
1)OA = DA
(572)
2)Y = C + I + G
3)Y = (a + b.Y d) + I + G (573)
(574)
4)Y = a + b.Y d + I0 − g.r + G0
5)Y = a + b.(Y − T (Y )) + I0 − g.r + G0 (575)
A última relação pode ser rees rita, de modo mais geral, omo
E, de modo geral,
M
= L(Y, r) (580)
P
Combinando as duas equações formamos a generalização do modelo Key-
nesiano,
Y = C(Y d) + I(r) + G(581)
M
= k.Y − l.r (582)
P
(583)
P = cte
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 75
ou
Y = C(Y − T (Y )) + I(r) + G (584)
M
= L(Y, r) (585)
P
(586)
P = cte
Rees
revendo mais uma vez, obtemos
Y − C(Y − T (Y )) − I(r) − G = 0 (587)
M
− L(Y, r) = 0 (588)
P
(589)
P = cte = 1
Y (1 − b(1 − t)) + a − bd − I0 + gr − G0 = 0 (590)
M
− k.Y + l.r = 0 (591)
P
(592)
P = cte = 1
Não esque
endo que
onsideramos todas os parâmetros positivos, e, que
0 < b < 1. Todas as duas reformulação tem a forma mais geral dada por
1
(593)
F (Y, r, G, M ) = 0
F 2 (Y, r, G, M ) = 0 (594)
(595)
P = cte
76
Lr <0 (596)
LY >0 (597)
Ir <0 (598)
TY
>0 (599)
CY >0 (600)
(601)
L(Y, r) = kY − lr (602)
∂L
LY = =k>0 (603)
∂Y
∂L
Lr = = −l < 0 (604)
∂r
∂C ∂C ∂Yd
CY = = = CYd (1 − TY ) > 0
(605)
∂Y ∂Yd ∂Y
∂C
C Yd = =b>0 (606)
∂Yd
∂T
TY = =t>0 (607)
∂Y
∂Y d ∂(Y − T ) ∂Y ∂T
(608)
= = − = (1 − T ) = (1 − t) > 0
y
∂Y ∂Y ∂Y ∂Y
∂I
(609)
Ir = = −g < 0
∂Y
Y − C(Y − T (Y )) − I(r) − G = 0 (610)
Ir < 0 (611)
TY > 0 (612)
CY > 0 (613)
(614)
M
− L(Y, r) = 0 (615)
P
(616)
P = cte =1
Lr < 0 (617)
(618)
LY > 0
(619)
(620)
Y − C(Y − T (Y )) − I(r) − G =0
M
(621)
− L(Y, r) =0
P
P = cte =1 (622)
(623)
Com as ondições
(624)
Lr < 0
(625)
LY > 0
(626)
Ir < 0
TY > 0
(627)
(628)
C Yd > 0CY = CYd (1 − TY ) > 0
(629)
X = (x1 , x2 , . . . , xm ) (630)
Variáveis endógenas:
Y = (y1 , y2 , y3 , . . . , yn ) (631)
Vamos
onsiderar a teoria e
onmi
a des
rita pelo sistema de equações
(632)
1
F (y1 , y2 , . . . , yn , x1 , x2 , . . . , xm ) =0
(633)
F 2 (y1 , y2 , . . . , yn , x1 , x2 , . . . , xm ) =0
f colorboxblueyellow
... (634)
(635)
F n (y1 , y2 , . . . , yn , x1 , x2 , . . . , xm ) =0
Se:
2. e existe um ponto (y10 , y20 , . . . yn0 , x10 , x20 , . . . , xm0 ) que satisfaz o sis-
tema de equações e tal que a matriz ja
obiana obtida neste ponto é
diferente de zero, ou seja,
∂F 1 ∂F 1 ∂F 1
...
∂y1 ∂y2 ∂yn
∂F 2 ∂F 2 ∂F 2
...
∂y1 ∂y2 ∂yn
6= 0
...
∂F n ∂F n ∂F n
...
∂y1 ∂y2 ∂yn (y10 ,...,yn0 ,x10 ,x20 ...,xm0 )
(638)
y1 =y1 (x1 , x2 , . . . , xm )
(639)
y2 =y2 (x1 , x2 , . . . , xm )
... (640)
(641)
yn =yn (x1 , x2 , . . . , xm )
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 81
Com estas
ondições preen
hidas, estamos prontos para
onstruir a seguinte
representa
ao matri
ial das equações a
ima para a abordagem da estáti
a
omparativa
∂F 1 ∂F 1 ∂F 1 ∂y1 −∂F 1
∂y1 ...
2 ∂y2 ∂yn ∂x1 ∂x1 2
∂F ∂F 2 2
∂F ∂y2 −∂F
...
∂y1
∂y2 ∂yn ∂x 1 = ∂x1
... ... ...
∂F n ∂F n ∂F n ∂yn −∂F n
...
∂y1 ∂y2 ∂yn ∂x1 ∂x1
Vamos apli
ar essa estrutura da estáti
a
omparativa para estudar o mod-
elo generalizado de Keynes. Em termos das variáveis endógenas, (Y, r), e das
variáveis exógenas, (G, M ), de nosso sistema ma
roe
onmi
o, podemos ree-
s
rever o modelo keynesiano na estrutura a
ima, agora,
om uma matriz dois
por dois formada por duas equações
(642)
F 1 (Y, r, G, M ) = Y − C(Y − T (Y )) − I(r) − G =0
M
F 2 (Y, r, G, M ) = − L(Y, r) =0 (643)
P
(644)
(645)
Y0 − C(Y0 − T (Y0 )) − I(r0 ) − G0 =0
M0
− L(Y0 , r0 ) =0 (646)
P
(647)
P = cte =1
82
y1 = Y (648)
y2 = r (649)
(650)
x1 = G
F 1 (Y, r, G, M ) = Y − C(Y − T (Y )) − I(r) − G = 0 (651)
M
F 2 (Y, r, G, M ) = (652)
− L(Y, r) = 0
P
∂F 1
Y ∂Y
r
( )M −( ∂G )M
∂G
F 1 (1 − CYd (1 − TY )) −Ir = ∂F 2
∂r
( )M −( )M
F2 −Ly −Lr ∂G ∂G
Y r∂Y " #
F 1
∂G 1
∂r = 0
(1 − CYd (1 − TY )) −Ir
F2 −LY −Lr ∂G
1 −I
r
∂Y 0 −Lr
=
∂G (1 − C (1 − T )) −I
Yd Y r
−LY −Lr
∂Y −Lr
( )M = (653)
∂G −Lr (1 − CYd (1 − TY )) − Ir LY
∂Y −Lr
= (654)
∂G I r LY
−Lr ((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
∂Y 1
( )M = (655)
∂G I r LY
((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
∂Y +
( )M = >0 (656)
∂G (−)(+)
((+) + )
(−)
∂Y 1
( )M = >0 (657)
∂G I r LY
((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
Uma vez que
84
I r LY
((1 − CYd (1 − TY )) + )>0 (658)
Lr
Con
lusão que podemos extrair das relações anteriores a
er
a desse im-
pa
to é que se a políti
a s
al é expansionista G ↑ então seu impa
to sobre a
renda é tal que Y ↑, e, se a políti
a s
al é
ontra
ionista, isto é, G ↓ então
seu impa
to sobre a renda é tal que Y ↓.
AULA 15 - 27-04-2020
APLICAÇO DO METODO DA ESTATICA COMPARATIVA AO
MODELO KEYNESIANO
∂r LY
( )M = (660)
∂G −Lr (1 − CYd (1 − TY )) − LY Ir
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 85
∂r LY
( )M = >0 (661)
∂G LY I r
−Lr ((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
Uma vez que
∂r +
( )M = >0 (662)
∂G (+)(−)
(−)(−)((+)) + )
(−)
pois, das regras estabele
idas a
ima,
(663)
LY > 0
(664)
Ir < 0
Lr < 0
(665)
L I
Y r
(666)
((1 − C Yd (1 − T Y )) + ) > 0
Lr
∂F 1
( )G = 0 (667)
∂M
e, do mesmo modo,
om respeito a LM ou seja, F 2 , e obtemos, lembrando
que P = cte = 1,
∂F 2 1
( )G = − = −1 (668)
∂M P
Com esses resultados, formamos o sistema matri
ial do impa
to da políti
a
Y r ∂Y " #
( )G 0
∂M
F 1
∂r = −1
(1 − CYd (1 − TY )) −Ir
( )G
F2 −LY −Lr ∂M
0 −I
r
∂Y −1 −Lr
( )G =
∂M (1 − C (1 − T )) −I
Yd Y r
−LY −Lr
∂Y −Ir
( )G = (669)
∂M LY I r
−Lr ((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
∂Y −Ir
( )G = >0 (670)
∂M LY I r
−Lr ((1 − CY (1 − TY )) + )
Lr
0.5. APLICAÇÕES NUMÉRICAS DO MODELO I 87
(1 − C (1 − T ) 0
Yd Y
∂r −LY −1
( )G = (671)
∂M (1 − C (1 − T )) −I
Yd Y r
−LY −Lr
∂r −(1 − CYd (1 − TY ))
( )G = (672)
∂M LY I r
−Lr ((1 − CYd (1 − TY )) + )
Lr
Fazendo a análise dos sinais destes
omponentes do modelo keneysiano,
obtemos nalmente,
∂r −(1 − CYd (1 − TY ))
( )G = <0 (673)
∂M LY I r
−Lr ((1 − CY (1 − TY )) + )
Lr
Isto signi
a que, quando temos uma políti
a monetária expansionista, ou
seja, M ↑, o resultado, é, a queda na taxa de juros, r ↓ e, por
onsequên
ia, o
modelo também impli
a, aumento do investimento,I ↑, e, assim, um aumento
da renda Y ↑.
Bibliograa
Blan
hard, Oliver. Ma
roe
onomia. 5 edição. Pearson.2011. Capit-
ulos 1-5 Carlin, Wendy; Soski
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University Press, 1968 Aguilar Filho, Hélio Afonso; Saviani lho, Hermo-