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Equilíbrio Geral
c/ Produção
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Equilíbrio Geral e
Teoria de bem-estar
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.1 Caixa de Edgeworth na produção. Ótimo de
Pareto na produção. Curva contratual da produção
Este consumidor tem dotações iniciais de trabalho e capital que definem a Caixa de
Edgeworth
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.1 Caixa de Edgeworth na produção. Óptimo de
Pareto na produção. Curva contratual da produção
y20
y10
K1
O1
L1
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.1 Caixa de Edgeworth na produção. Óptimo de
Pareto na produção. Curva contratual da produção
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.1 Caixa de Edgeworth na produção. Ótimo de
Pareto na produção. Curva contratual da produção
L2
O2
Q’
k2
y20
y10
K1 Q
O1 u3A
L1
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.2 A álgebra das afetações ótimas na
produção: 2 bens e 2 fatores produtivos
Considerem-se os setores de produção Y1 e Y2 que empregam os fatores K e L.
Algebricamente, as afetações ótimas na produção no sentido de Pareto obtêm-se
maximizando a produção de um sector, dada a produção do outro sector e dado que a
quantidade total procurada dos fatores tem de ser igual à sua oferta.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.2 A álgebra das afetações ótimas na
produção: 2 bens e 2 fatores produtivos
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.2 A álgebra das afetações ótimas na
produção: 2 bens e 2 fatores produtivos
L2
O2
C’
K2
a
b
c
d
e
K1 C
O1
L1
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’)
FPP – dá-nos as
combinações máximas
de Y1 e Y2 a partir de
uma dotação fixa de
fatores. Por outras
palavras, dá-nos as
combinações de Y1 e Y2
tecnologicamente
possíveis.
As afetações a, b, c, d e e
ao longo de QQ’
correspondem as
combinações respetivas
ao longo da FPP ou FF’.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’)
A partir da curva contratual no espaço dos fatores (QQ’) podemos obter a fronteira de
possibilidades de produção ou curva de transformação (FPP ou FF’) – produção máxima
de um bem, dada a produção do outro, supondo pleno emprego dos fatores produtivos e dada
a tecnologia. Combinações produtivas tecnologicamente possíveis de dois bens.
A curva de contrato dá-nos uma relação ótima entre os fatores produtivos utilizados na
produção de cada um dos bens, Ki=Ki (Li) .
E sabendo que a procura de cada fator tem de ser igual à sua dotação inicial, obtemos a FPP
na forma implícita
𝐋𝟏 + 𝐋𝟐 = 𝐋ҧ ⇔ 𝐠 −𝟏 −𝟏
𝟏 𝐘𝟏 + 𝐠 𝟐 𝐘𝟐 − 𝐋 = 𝟎
ҧ
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’).
Dado o pleno emprego dos dois fatores produtivos, a FPP representa-se por:
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’).
y2 S
y2* Ep
Inclinação FPP = TMT
S’
0 y1* F’ y1
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’)
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’)
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Considere uma economia com 1 consumidor , 2 bens (Y1 e Y2) e 2 fatores de produção
(K e L): (1 x 2 x 2)
Escrevendo o Lagrangeano: 𝓛 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐 = 𝐔 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐 − 𝛌. 𝐅 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Escrevendo o Lagrangeano: 𝓛 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐 = 𝐔 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐 − 𝛌. 𝐅 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐
ℒ1 y1 , y2 = U1 y1 , y2 − λ. F1 y1 , y2 = 0 U1 y1 , y2 F1 y1 , y2
൝ ֜ = ⇔
ℒ2 y1 , y2 = U2 y1 , y2 − λ. F2 y1 , y2 = 0 U2 y1 , y2 F2 y1 , y2
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
F’
y2* Ep
S’
Inclinação da TMT=Inclinação da TMS
0 y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Cada consumidor nunca aceitará um equilíbrio com trocas que lhe proporcione
uma utilidade inferior a esta.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.1 Caixa de Edgeworth na produção. Óptimo de
Pareto na produção. Curva contratual da produção
A Caixa de Edgeworth é agora definida pela soma das dotações iniciais de trabalho
e capital dos 2 consumidores. Mas ao nível da produção mais nada se altera.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.3 A Fronteira de Possibilidades
de Produção (FPP ou FF’)
Temos de encontrar a afetação ótima de bens e fatores tal que a única maneira de
melhorar o bem-estar de um individuo é baixar o bem-estar de outro.
Essa afetação tem de ser eficiente no consumo (situar-se sobre a curva contratual
das trocas)…
…e eficiente na produção (situar-se sobre a FPP).
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II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Diferenciando em relação as
quantidades consumidas dos dois
bens pelos dois consumidores,
temos:
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
E dividindo
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Graficamente, vejamos a FPP e uma caixa de Edgeworth das trocas, onde a afetação
Ec é um otimo de Pareto se:
- A quantidade total consumida estiver situada sobre a FPP, o que significa que os
recursos são todos usados.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
F’
y2* Ep
Inclinação da TMT
S’
0 y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Graficamente, vejamos a FPP e uma caixa de Edgeworth das trocas, onde a afetação
Ec é um otimo de Pareto se:
- A quantidade total consumida estiver situada sobre a FPP, o que significa que os
recursos são todos usados;
- Estiver sobre a curva CC’ onde as curvas de indiferença são tangentes (curva de
contrato das trocas);
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
F’
y2* Ep
0B
Inclinação da TMT
S’
T
Inclinação da TMS
R
T’
0A y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Graficamente, vejamos a FPP e uma caixa de Edgeworth das trocas, onde a afetação
Ec é um otimo de Pareto se:
- A quantidade total consumida estiver situada sobre a FPP, o que significa que os
recursos são todos usados;
- Estiver sobre a curva CC’ onde as curvas de indiferença são tangentes (curva de
contrato das trocas); e
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
Inclinação da TMT
F’
y2* Ep
0B Se a inclinação da
TMT for diferente
da TMS é possível
S’ alterar a produção
T para aumentar a
R
utilidade de ambos
os consumidores
T’ Inclinação da TMS
0A y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
F’ Inclinação da TMT
y2* Ep
0B Se a inclinação da
TMT for diferente
da TMS é possível
S’ alterar a produção
para aumentar a
R
utilidade de ambos
os consumidores
0A y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
y2 S
F’
y2* Ep
S 0B A inclinação da
Inclinação da TMT
TMT tem de ser
igual à da TMS
Ec S’
para estarmos num
Ótimo de Pareto
Inclinação da TMS
S’
0A y1 F’
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Para vários pontos na FPP é possível encontrar uma alocação de consumo que satisfaça
as condições de eficiência anteriores, isto é, seja um Ótimo de Pareto na produção e
consumo.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
(a) Cada família maximiza a sua utilidade sujeita à restrição orçamental, aos preços
dos bens e dos fatores produtivos;
(b) Cada empresa maximiza os seus lucros sujeita a restrição da tecnologia, aos preços
dos bens e dos fatores produtivos;
(c) Para cada bem, o total consumido por todas as famílias não excede a dotação inicial
mais a produção liquida de todas as empresas;
(d) Para cada fator produtivo, a procura total dos setores iguala a dotação inicial.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
𝐌𝐚𝐱 𝐲𝟏 ,𝐲𝟐 𝐔 𝐣 𝐲𝟏 , 𝐲𝟐 ,
𝐣 𝐣 𝐣 𝐣
𝐬. 𝐭. 𝐏𝐲𝟏 . 𝐲𝟏 + 𝐏𝐲𝟐 . 𝐲𝟐 = 𝐏𝐋 . 𝛚𝐋 + 𝐏𝐊 . 𝛚𝑲
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
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II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Do lado do consumo e em resultado da
maximização da utilidade de cada
consumidor dada a sua restrição orçamental,
verifica-se no equilíbrio concorrencial do
consumo a seguinte relação:
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.4 A álgebra das afetações ótimas no
consumo e na produção. O equilíbrio
geral no consumo e na produção
Y1D (Py1, Py2, PL, PK |𝛚L, 𝛚K) = Y1S (Py1, Py2, PL, PK)
Y2D (Py1, Py2, PL, PK |𝛚L, 𝛚K) = Y2S (Py1, Py2, PL, PK)
L (Py1, Py2, PL, PK) = L0
K (Py1, Py2, PL, PK) =K0
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.5 Condições para a existência de
equilíbrio geral numa economia
concorrencial de troca com produção
Embora na maioria dos exemplos exista sempre um equilíbrio geral, são necessárias
uma série de condições para assegurar a sua existência:
3) Não hajam “refeições gratuitas” (no free lunch). Não é possível que o produto
seja positivo sem se utilizarem fatores produtivos.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.6 Significado da existência de equilíbrio geral
É verdade que podem existir dois problemas cruciais: o mercado pode não existir – por
exemplo, não existe o mercado de orgãos humanos por razões morais e o mercado de
cocaína é ilegal – ou a solução de mercado não é a desejada – por exemplo, para o caso
dos bens públicos.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.6 Significado da existência de equilíbrio geral
Tirando as excepções que serão estudadas, a maioria dos bens são produzidos mais
eficientemente de acordo com os mecanismos do mercado.
Note-se que a teoria não tem conteúdo ideológico. A teoria do equilíbrio geral
competitivo não diz que o capitalismo é o sistema económico ótimo. O que nos diz é
que, dadas certas condições (informação perfeita, clara definição dos direitos de
propriedade e outras) o mecanismo de mercado conduz a uma situação eficiente.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.7 Limitações da teoria e outros desenvolvimentos
A distribuição de bens através do mercado começa por atribuir esse bem a quem mais
o deseja (com mais elevado excedente do consumidor) e de entre estes, ao mais rico.
Ora, pode acontecer que os mais pobres não tenham acesso a bens essenciais, daí a
necessidade de introdução de mecanismos de transferência de rendimento via, em
geral, o sistema fiscal ou de segurança social.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.7 Limitações da teoria e outros desenvolvimentos
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.7 Limitações da teoria e outros desenvolvimentos
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
– Desde que os produtores e os consumidores atuem como tomadores dos preços e haja
um mercado para cada bem e fator produtivo, o equilíbrio geral é um ótimo de Pareto.
Por outras palavras, a economia opera num ponto da fronteira de possibilidades de
utilidade .
Este teorema é também conhecido pelo teorema da mão invisível de Adam Smith.
Tem muito interesse na medida em que sugere que uma economia constituída apenas
por agentes económicos que sejam tomadores dos preços, ou que opera em
condições de concorrência perfeita, afeta automaticamente os recursos de uma forma
eficiente sem necessidade de uma decisão centralizada.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
Mão Invisível de Adam Smith
A atuação dos agentes económicos no seu interesse próprio pode conduzir ao
interesse social, como se fosse dirigida por uma mão invisível.
Este resultado tem um alcance importante no que respeita à relação entre os objetivos
privados de maximização do bem-estar e os objetivos sociais de uso eficiente dos
recursos, que são escassos.
De uma forma simplificada, podemos provar este teorema estipulando que, ao adotar-
se um comportamento de tomador dos preços, uma afetação de recursos tem de ser
simultaneamente eficiente no consumo e na produção.
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Equilíbrio Geral e Teoria de bem-estar
II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
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II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
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II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
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II.8 Os teoremas fundamentais do bem-estar numa
economia concorrencial de troca com produção
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Referências:
Frank, R. (2013), Microeconomia e Comportamento, McGraw Hill
[cap.16 (p.565-571)
Abel Mateus e Margarida Mateus, Microeconomia – Teoria e
Aplicações, Verbo Editora, 2001 [cap. 25 (p.521 –531) ]
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