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2. ERROS DE
ESPECIFICAÇÃO
𝛽2
𝛽1
2000 2017
…
2.1 Mudança estrutural
Com a crise económica de 2008, o consumo autónomo e/ou a
propensão marginal ao consumo podem ter sofrido alterações. Isto é,
𝛽1 e 𝛽2 não representarão, na realidade, o consumo autónomo e a
propensão marginal ao consumo entre 2000 e 2017… na verdade, não
dirão respeito, nem ao período 2000 – 2008, nem ao período 2008 –
2017, mas serão uma mistura dos dois. Estar-se-ia a violar a hipótese
clássica H0.
2.1 Mudança estrutural
Por exemplo, pode ter acontecido o seguinte:
E(𝐶𝑡 )
𝛽2,𝐼
𝛽2
𝛽1,𝐼
𝛽1
𝛽2,𝐼𝐼
𝛽1,𝐼𝐼
𝐻0 : 𝜷𝐼 = 𝜷𝐼𝐼 (permanece)
𝐻1 : ∃𝛽𝑗,𝐼 ≠ 𝛽𝑗,𝐼𝐼
Passos:
1) Estimar o modelo com 𝑛1 + 𝑛2 = 𝑛 observações e obter a SQR;
2) Estimar o modelo com 𝑛1 observações e obter a SQRI;
3) Estimar o modelo com 𝑛2 observações e obter a SQRII;
2.1 Mudança estrutural
4) Calcular a estatística de teste:
Se Fobs<Fc: Não se rejeita 𝐻0, pelo que, para o nível de significância usado e dada
a informação estatística disponível, conclui-se que não houve alteração da
estrutura o modelo é válido
Se Fobs>Fc: Rejeita-se 𝐻0, pelo que, para o nível de significância usado e dada a
informação estatística disponível, conclui-se pela alteração da estrutura
recorrer a variáveis dummy
2.1 Mudança estrutural
Teste de Chow reduzido – para casos em que uma das subamostras não tem
dimensão suficiente para com ela ser estimada separadamente a regressão;
pode ser para o caso de se tratar de uma observação apenas ou de um número
reduzido de observações, de um modo geral corresponderá às situações em que,
por exemplo, 𝑛2 ≤ 𝑘 (nº observações inferior ao nº de parâmetros a estimar).
𝐻0 : 𝜷𝐼 = 𝜷𝐼𝐼 (permanece)
𝐻1 : ∃𝛽𝑗,𝐼 ≠ 𝛽𝑗,𝐼𝐼
𝑆𝑄𝑅 − 𝑆𝑄𝑅𝐼
𝑛2
𝐹= ~𝐹 𝑛2 ;𝑛1−𝑘
𝑆𝑄𝑅𝐼
𝑛1 − 𝑘
2.1 Mudança estrutural
Teste de Chow reduzido
Também pode ser que o modelo tenha sido estimado com 𝑛1 e, “agora”, haja
uma nova observação ou um pequeno nº de observações ver relação com
a previsão (p. 223/24)
2.1 Mudança estrutural
ii) Variáveis Dummy (permitem, simultaneamente, testar e solucionar)
1, 𝑠𝑒 𝑡 > 2008
𝐷𝑡 =
0, 𝑠𝑒 𝑡 ≤ 2008
𝐶𝑡 = 𝛽1 + 𝛽2 𝑅𝑡 + 𝛽3 𝐷𝑡 + 𝛽4 𝑅𝑡 𝐷𝑡 + 𝑢𝑡
𝐸(𝐶𝑡 |𝑅𝑡 , 𝐷𝑡 ) = 𝛽1 + 𝛽2 𝑅𝑡 + 𝛽3 𝐷𝑡 + 𝛽4 𝑅𝑡 𝐷𝑡
𝐸(𝐶𝑡 |𝑅𝑡 , 𝐷𝑡 = 0) = 𝛽1 + 𝛽2 𝑅𝑡
𝐻0 : 𝛽3 = 0 𝐻0 : 𝛽4 = 0
𝐻1 : 𝛽3 ≠ 0 𝐻1 : 𝛽4 ≠ 0
𝛽3 𝛽4
𝑡= ~𝑡 𝑛−𝑘 𝑡= ~𝑡 𝑛−𝑘
𝜎𝛽3 𝜎𝛽4
2.1 Mudança estrutural
ou, em conjunto:
𝐻0 : 𝛽3 = 𝛽4 = 0 (permanece)
𝐻1 : 𝛽3 ≠ 0 𝑜𝑢 𝛽4 ≠ 0 𝑜𝑢 (𝛽3 ∧ 𝛽4 ) ≠ 0
∃𝛽𝑗 ≠ 0, 𝑗 = 3,4
2
𝑅𝐼𝐼 − 𝑅𝐼2
𝐹= 𝑘
2 ~𝐹 𝑘,𝑛−2𝑘
1 − 𝑅𝐼𝐼
𝑛 − 2𝑘
𝐻0 : 𝛽2 = 𝛽4 = 0
𝐻1 : ∃𝛽𝑗 ≠ 0, 𝑗 = 2,4
2.1 Mudança estrutural
1. As estatísticas de teste obtidas por uma via ou por outra são iguais.
𝑌𝑖 = 𝛽1 + 𝛽2 𝑋2𝑖 + … + 𝛽𝑘 𝑋𝑘𝑖 + 𝑢𝑖
𝐸 𝛿1 = 𝛽1 , …, E(𝛿𝑘 ) = 𝛽𝑘
2.2 Inclusão de variáveis irrelevantes
Pode dizer-se que o mesmo acontece com os estimadores 𝛿𝑘+1 , …,
𝛿𝑘+𝑝 , na medida em que:
𝐸 𝛿𝑘+1 = … = E 𝛿𝑘+𝑝 = 0
[𝑌 − 𝛿 + 𝛿 𝑋 + … + 𝛿 𝑋 + ⋯ + 𝛿 𝑋 ]2
𝑖 1 2 2𝑖 𝑘 𝑘𝑖 𝑘+𝑝 𝑘+𝑝,𝑖
𝜎2 =
𝑛 − (𝑘 + 𝑝)
𝑌𝑖 = 𝛽1 + 𝑢𝑖