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Cuiabá, 20 de Julho de 2023

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
Plano de ensino e Revisão
Prof. Dr. Marcos Paulo Felizardo
PLANO DE ENSINO
Ementa: Trocadores de calor. Isolantes térmicos.
Evaporadores. Refrigeração. Umidificação. Secagem.

ETAPAS
1- Trocadores de calor e isolantes térmicos
2- Evaporadores e refrigeração
3- Umidificação e secagem

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PLANO DE ENSINO
Metodologia de ensino-aprendizagem: leituras de referências, aulas
expositivas e listas de exercícios.
Metodologia de avaliação: 03 (três) atividades avaliativas escritas,
dissertativas e individuais (NI1, NI2 e NI3) e 01 (uma) atividade avaliativa na
forma de trabalho em grupo (NT).
Todas as atividades serão pontuadas entre 0 e 10.
A nota final (NF) será obtida pela média ponderada:
𝑁𝐹 = 0,3. 𝑁𝐼1 + 0,3. 𝑁𝐼2 + 0,3. 𝑁𝐼3 + 0,1. 𝑁𝑇
Não sendo prevista prova final, a aprovação depende da nota final ser maior
ou igual a 5 (cinco) e a frequência do aluno maior ou igual a 75%.

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PLANO DE ENSINO
AVALIAÇÕES ESCRITAS:
As avaliações compreenderão entre duas e quatro questão, dependendo do
tempo necessário para ser realizada. Essas questões devem ser resolvidas com
um formulário de anotação manuscrito, preparado pelo aluno, neste não pode
haver nenhum tipo de anotação referente a exercícios, problemas ou estudos
de casos, mas o aluno pode incluir conceitos, unidades de medidas e
equações.
AVALIAÇÕES DE TRABALHO EM GRUPO:
Os grupos serão orientados durante a realização de uma planilha de cálculos
usando os conceitos da disciplina, bem como, sendo motivados a implementar
equações e funções para determinar propriedades e parâmetros da operação,
assim tornando a planilha automática.

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DATAS PRELIMINARES E CONTEÚDOS
Avaliação 1: 17/08/2023
Avaliação 2: 21/09/2023
Avaliação 3: 19/10/2023
Entrega do trabalho: 23/10/2023

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BIBLIOGRAFIA
• FOUST, Alan S. et al. Princípios das operações unitárias. 2.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 1982. 670 p. ISBN 8521610386.

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BIBLIOGRAFIA
• KERN, Donald Quentin. Processos de transmissão de
calor. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980. 671 p.

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BIBLIOGRAFIA
• ARAUJO,E.C.C.- Trocadores de Calor, EdUFSCar Série
Apontamentos, 2002.

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BIBLIOGRAFIA
• ARAUJO,E.C.C.- Evaporadores, EdUFSCar Série
Apontamentos, 2007.

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O QUE SÃO OPERAÇÕES UNITÁRIAS?

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ENGENHEIRO QUÍMICO.... EM POUCAS PALAVRAS...
Definição: é o profissional que vai projetar todo
processo que tenha uma transformação física ou
química da matéria para se obter um produto final.

Engenheiro Engenheiro de
Químico Processos

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PROCESSO
Definição: qualquer conjunto de etapas que
envolvem modificações de composição química, ou
que envolvem certas alterações físicas no material
que está sendo preparado, ou processado, ou
separado, ou purificado.

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Operações Unitárias?

Qual o objetivo da
disciplina?
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Qual a relação entre
Operações Unitárias x
Fenômenos de Transporte???

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OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2

• Trocadores de calor, condensadores


e refervedores;
• Evaporadores, e
• fornalhas, caldeiras e refrigeradores.

PROCESSOS TÉRMICOS

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OPERAÇÕES UNITÁRIAS 2
• Termodinâmica;

• Transferência de Momento, e

• Transferência de Calor.

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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
∆𝐸𝑆𝐼𝑆𝑇𝐸𝑀𝐴 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐾 + ∆𝐸𝑔 = 𝑄 − 𝑊

Fig. 1 – Diferentes delimitações de sistemas (Fonte: Moran et al., 2003).

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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA
∆𝐸𝑆𝐼𝑆𝑇𝐸𝑀𝐴 = ∆𝑈 + ∆𝐸𝐾 + ∆𝐸𝑔 = 𝑄 − 𝑊

ENERGIAS MACROSCÓPICAS ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL 𝑒𝑔 , kJ/kg


ENERGIA CINÉTICA 𝑒𝐾 , kJ/kg
ENERGIA DO
SISTEMA

ENERGIA MICROSCÓPICA ENERGIA INTERNA 𝑢 , kJ/kg

∆𝐸𝑆𝐼𝑆𝑇𝐸𝑀𝐴 = 𝑚 ∙ ∆𝑢 + 𝑚. ∆𝑒𝐾 + 𝑚. ∆𝑒𝑔 = 𝑄 − 𝑊

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PRIMEIRA LEI DA TERMODINÂMICA PARA SISTEMA EM
REGIME PERMANENTE
𝑑𝐸𝑆𝐼𝑆𝑇𝐸𝑀𝐴
= 𝑚ሶ ∙ ∆𝑢 + 𝑚.ሶ ∆𝑒𝐾 + 𝑚.ሶ ∆𝑒𝑔 = 𝑄ሶ − 𝑊ሶ
𝑑𝑡
𝑣2
𝑒𝐾 = ∆𝑣 2
2 𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ∆𝑢 + + 𝑔 ∙ ∆𝑧
2
𝑒𝑔 = 𝑔 ∙ 𝑧 PARA SISTEMA FECHADO

∆𝑣 2
𝑄ሶ − 𝑊ሶ = 𝑚ሶ ∆ℎ + + 𝑔 ∙ ∆𝑧
2
PARA SISTEMA ABERTO

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DIAGRAMAS DE FASES PARA SUBSTÂNCIAS PURAS

(a) (b) (c)

gás
vapor

Fig. 2 – (a) Diagrama P e T para substâncias puras, (b) Diagrama P-v-T para substância com contração com a
solidificação e (c) Diagrama P-v-T para substância com expansão com a solidificação(Fonte: Çengel e Boles, 2006).

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DIAGRAMAS DE FASES PARA SUBSTÂNCIAS PURAS
(a) (b)

Fig. 3 –Diagramas (a) P - v e (b) P-v-T para substâncias puras que contraem no processo de solidificação
(Fonte: Çengel e Boles, 2006).

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DIAGRAMAS DE FASES PARA SUBSTÂNCIAS PURAS
(a) (b)

Fig. 4 –Diagramas (a) P - v e (b) P-v-T para substâncias puras que expandem no processo de solidificação
(Fonte: Çengel e Boles, 2006).
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DIAGRAMAS DE FASES PARA SUBSTÂNCIAS PURAS

Fig. 5 – Diagrama P-v para substância pura (a) mostrando do sólido do líquido e do gás e (b) mostrando as
regiões líquido, líquido-vapor e vapor com isotermas (Fonte: Smith, Van Ness e Abbott, 2007).

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Sistema 1:
T= 25°C e P=10 kPa Obtenção de Dados
A água está como líquido comprimido
T=70°C e P=5 kPa =0,005 MPa
A água está como vapor superaquecido

T= 25°C -> P=3,1698 kPa - > região de saturação


T= 25°C -> P>3,1698 kPa - > região de líquido comprimido
T= 25°C -> P<3,1698 kPa - > região de vapor superaquecido

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Sistema 1:
P=4 kPa e T= 40°C Obtenção de Dados
A água está na saturação, líquido comprimido ou vapor superaquecido?

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Obtenção de Dados

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Obtenção de Dados

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TRANSFERÊNCIA DE MOMENTO

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Escoamento totalmente/completamente desenvolvido

1
0.9
0.8
0.7
0.6
u/U (-)

0.5
0.4
0.3
0.2 Laminar
0.1 Turbulento
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
r/R (-)

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Escoamento totalmente/completamente desenvolvido

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ENERGIAS EM UM ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL E
INVÍSCIDO
𝑃 𝑉2
+ +𝑧 =𝐻
𝜌∙𝑔 2∙𝑔
Imagine um escoamento com as seguintes condições:
- Incompressível;
- Invíscido;
- Adiabático, e
- E que não há realização de trabalho nem pelo sistema
ou pela vizinhança.

A energia mecânica muda ao longo


deste escoamento???
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ENERGIAS EM UM ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL E
INVÍSCIDO

𝑃 𝑉2
𝐿𝐸 = + + 𝑧’
𝜌∙𝑔 2∙𝑔

𝑃
𝐿𝑃 = +𝑧
𝜌∙𝑔
𝑉2
𝐿𝐸 − 𝐿𝑃 =
2∙ℎ

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ENERGIAS EM UM ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL E
INVÍSCIDO

𝑃𝑒 𝑉𝑒2 𝑃𝑠 𝑉𝑠2
+ + 𝑧𝑒 = + + 𝑧𝑠
𝜌. 𝑔 2. 𝑔 𝜌. 𝑔 2. 𝑔

Energia na Energia na
Entrada = Saída

INVÍSCIDO

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ESCOAMENTO VISCOSO

ESCOAMENTO INVÍSCIDO

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ENERGIAS EM UM ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL E VISCOSO

𝑃𝐴 𝑉𝐴2 𝑃𝐵 𝑉𝐵2
+ + 𝑧𝐴 = ℎ𝑓𝐴,𝐵 + + + 𝑧𝐵
𝜌. 𝑔 2. 𝑔 𝜌. 𝑔 2. 𝑔

Energia na Perdas Energia na


= Viscosas +
Entrada Saída

viscoso

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ENERGIAS EM UM ESCOAMENTO INCOMPRESSÍVEL E
INVÍSCIDO

𝑃𝐴 𝑉𝐴2 𝑃𝐵 𝑉𝐵2
+ + 𝑧𝐴 = ℎ𝑓𝐴,𝐵 + + + 𝑧𝐵
𝜌. 𝑔 2. 𝑔 𝜌. 𝑔 2. 𝑔

Perdas Distribuídas

Perdas
ℎ𝑓𝐴,𝐵 = ෍ ℎ𝑙 + ෍ ℎ𝑙𝑚
Viscosas

Perdas Localizadas

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Perda de Carga Distribuída

1,11
1 𝑒⁄𝐷 6,9
0,5
= −1,8. 𝑙𝑜𝑔 + 𝑅𝑒 > 3000
𝑓 3,7 𝑅𝑒
0,316
𝑓 = 0,25 𝑡𝑢𝑏𝑜 𝑙𝑖𝑠𝑜, 105 < 𝑅𝑒 > 3000
𝑅𝑒
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Perda de Carga Localizada

Raio Longo
Flangeado Rosqueado
e Curto

Divisão Ramificação

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TIPOS DE VÁLVULA DE BLOQUEIO

Angular/Agulha

Globo Gaveta
Esfera

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Cálculo das Perdas de carga
Bombas, ventiladores e compressors
(BVC)

𝑃𝐴 𝑉𝐴2 𝑃𝐵 𝑉𝐵2
+ + 𝑧𝐴 + ℎ𝐵𝑉𝐶 = ℎ𝑓𝐴,𝐵 + + + 𝑧𝐵
𝜌. 𝑔 2. 𝑔 𝜌. 𝑔 2. 𝑔

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TRANSFERÊNCIA DE CALOR

Mecanismos de transferência de calor

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Condução

dT
Lei de Fourier q x   kA
dx
onde:
q – Taxa de calor [W]
k – Condutividade Térmica [W/moC]
A – Área [m2]
dT/dx – Gradiente de temperatura [oC/m]

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Condutividade térmica

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Condutividade térmica

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Condutividade térmica

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Convecção
Lei de Resfriamento de Newton

q  h ATs  T 
onde:
qx – Taxa de calor [W]
h – Coeficiente de convecção [W/m2 oC]
A – Área [m2]
Ts – Temperatura da parede [oC]
T – Temperatura do fluido [oC]

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ℎ. 𝐿
𝑁𝑢𝑠𝑠𝑒𝑙 (𝑁𝑢) =
𝑘

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Coeficiente de Convecção

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Radiação

qrad 
   s  Ts4  Tviz
4
 [W / m 2 ]
onde:
ε - Poder emissivo do corpo negro
σ - Constante de Stefan-Boltzmann igual a 5,67.10-8 W/m2K
Ts -Temperatura absoluta da superfície [K]
Tviz – Temperatura da vizinhança [K]

Essa superfície é chamada de radiador ideal ou corpo


negro

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Radiação

qrad 
   s  Ts4  Tviz
4

𝒒"𝒓𝒂𝒅 = 𝒉𝒓 . (𝑻𝟒𝒔 − 𝑻𝟒𝒗𝒊𝒛 )

𝒉𝒓 = 𝜺. 𝝈. 𝑻𝟐𝒔 + 𝑻𝟐𝒗𝒊𝒛 . 𝑻𝒔 + 𝑻𝒗𝒊𝒛

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Resistência térmica

Condução Convecção
T T T
q  k  A  
L q  h  A  T 
L 1
kA h A
T
 
q onde, T é o potencial térmico e
R
R é a resistência térmica do sistema

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Mecanismos Combinados de
transferência de calor

q
(T1  T2 ) 
h1. A
q.L
(T2  T3 ) 
k. A
q
(T3  T4 ) 
h2 . A
 1 L 1 
T1  T2  T2  T3  T3  T4  q.   
 1
h . A k . A h2 . A 

T T T T T total
q  1 4  1 4  q 
1

L

1 R R R Rt
1 2 3
h .A k.A h .A
1 2

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