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FOLHA

RELATÓRIO TÉCNICO 1 de 9
PRÁTICA
TRANSFERÊNCIA DE CALOR EM REGIME TRANSIENTE REALIZAÇÃO
12/12/2022
UNIDADE DEPART.
Instituto de Química Operações e Processos Industriais
DISCIPLINA
Laboratório de Engenharia Química II
PROFESSOR GRUPO ENTREGA NOTA
Felipe Alves DUPLA C-1 12/12/2022

Alunos: Camila Ribeiro, Guilherme Rocha, João Alves, Larissa Oliveira e Leonardo Koatz

RESUMO

Muitos problemas de transferência de calor ocorrem em regime transiente, ou seja, a transferência de calor
depende do tempo. Esse tipo de problema aparece tipicamente quando as fronteiras do sistema mudam. Por exemplo, se
a temperatura de superfície de um sistema é alterada, a temperatura de cada ponto no sistema também começará a se
alterar. Essas mudanças continuarão a ocorrer até que um estado de distribuição estacionário de temperatura é atingido.
O presente relatório aborda o fenômeno da transferência de calor em regime transiente, e nos experimentos
realizados fez-se uso de sólidos metálicos, nos formatos cilíndrico (constituídos por alumínio, aço e cobre), esférico
(constituídos por alumínio e cobre) e placa plana (constituídos por alumínio e cobre). Os ensaios foram realizados sob
regime de aquecimento, em um tanque de água quente à temperatura constante. A partir da equação de balanço de
energia do corpo linearizada e a estratégia de regressão linear foram calculados os valores de coeficiente de convecção
(h) para as situações ensaiadas e esses valores foram comparados com os obtidos utilizando-se a estratégia de
minimização da soma dos quadrados dos erros, resultando em dados satisfatórios para os valores de coeficiente de
convecção experimentais, validando as teorias e modelos matemáticos aplicados.

ABSTRACT

Heat transfer problems happens in transiente operations, so this heat transfer depends on time. This type of
problem typically appears when system boundaries change. For example, if the surface temperature of a system
changes, the temperature of every point in the system will also begin to change. These changes will continue to happen
until a steady state temperature distribution is reached.
This report approch the discussion of heat transfer in a transient regime, and in the experiments carried out,
metallic solids were used, in the cylindrical (consisting of aluminum, steel and copper), spherical (consisting of
aluminum and copper) and flat plate formats (consisting of aluminum and copper). From the linearized body energy
balance equation and the linear regression strategy, the convection coefficient values
(h) were calculated for the tested situations and these values were compared with those obtained using the sum
minimization strategy. error squares, resulting in satisfactory data for the experimental convection coefficient values,
validating the theories and mathematical models applied.

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1. INTRODUÇÃO

1.1 Revisão Bibliográfica Hipóteses:

Sem energia de entrada e energia gerada


O escoamento do fluido pode ser regime permanente ou
regime transiente. O regime transiente ocorre quando as
propriedades dos fluidos são invariáveis em cada ponto − 𝐸𝑠𝑎𝑖 = 𝐸𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎
com o tempo. Enquanto o regime transiente as condições
Substituindo os termos:
do fluido em alguns pontos ou regiões são variáveis com
o tempo.
𝑑𝑇
Na análise de transferência de calor transiente, duas
−ℎ ∗ 𝐴(𝑇 − 𝑇𝑎) = 𝜌𝑉𝐶𝑝
𝑑𝑡
abordagens podem ser abordadas na modelagem do Theta (diferença das Temperaturas):
sistema: análise via parâmetros concentrados e análise via
𝜃 = 𝑇 − 𝑇𝑎
parâmetros distribuídos. Os métodos de parâmetros
concentrados não contemplam variações Se Ta é constante:
espaciais das propriedades físicas no sistema, 𝑑𝜃 𝑑𝑇
=
enquanto que os parâmetros distribuídos, 𝑑𝑡 𝑑𝑡
normalmente as representam.
−𝜃 = 𝜌𝑉𝐶 𝑝 𝑑𝜃

ℎ𝐴 𝑑𝑡
O número de Biot (Bi) é usado para definir o método a ser
utilizado na solução de problemas de transferência de Integrando:
calor transiente, se Bi < 0,1 a 𝜃
𝑑𝜃 𝑡
=∫ ℎ𝐴 𝑑𝑡
−∫
variação da temperatura com a localização dentro do 𝜃𝑖 𝜃 0 𝜌𝑉𝐶𝑝
corpo é pequena e pode ser considerada como uniforme,
𝜃 𝑡
essa simplificação permite o uso de parâmetros = exp(− )
𝜃𝑖 ℎ𝐴
distribuídos. 𝜌𝑉𝐶𝑝

Em que:
O número de Biot é definido como:
ℎ∗𝐿 𝜃𝑖 = 𝑇 𝑖 − 𝑇 𝑎
𝑐
𝐵𝑖 =
𝑘𝑏 Substituindo:
Sendo:
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 T − 𝑇𝑎 𝑡
= exp(− )
𝐿𝑐 = 𝑜𝑏𝑗𝑒𝑡𝑜
𝑇𝑖 − 𝑇𝑎 ℎ𝐴
𝑘𝑏 𝜌𝑉𝐶𝑝

1.2 Balanço de Energia Linearizando através de uma relação logarítmica (neperiana):


T − 𝑇𝑎 ℎ𝐴
Aplicando um balanço de energia no corpo: ln( )= − 𝑡
𝑇𝑖 − 𝜌𝑉𝐶𝑝
𝐸𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝐸𝑠𝑎𝑖 + 𝐸𝑔𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝐸𝑎𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 𝑇𝑎

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Com isso, obtemos uma relação de regressão 3.2. Índices
linear:
T − 𝑇𝑎 Ci Corrente de entrada
y = ln( ) Co Corrente de saída
𝑇 − 𝑇𝑎 Ch Corrente quente
𝑖
Cc Corrente fria
T Temperatura (K)
x=𝑡 K Condutividade térmica

Coeficiente angular:
4. METODOLOGIA
ℎ𝐴
α= 4.1 Descrição sucinta do equipamento.
𝜌𝑉𝐶𝑝

O sistema de escoamento de água é composto por dois


reservatórios cilíndricos, A e B, com capacidades em
2. OBJETIVO
torno de 13,5 litros cada, uma
bomba centrífuga, tubos para o escoamento da água
O objetivo da prática é interpretar e modelar o fenômeno
(tubos A, B C e D), duas válvulas do tipo gaveta, (5) e
de transferência de calor em regime transiente entre
(6), e a tubulação para retorno de água, mediante
sólidos, de diferentes formas e composições, e um fluido.
drenagem (7), entre dois reservatórios.
O intuito é determinar o coeficiente de convecção
O equipamento e os corpos de prova encontram-se
correspondente em cada caso estudado.
esquematizados na Figura 1. Constata-se mediante ao
esquema que a unidade experimental consiste basicamente
3. NOMENCLATURA
de um sistema de escoamento de água, circuito de
aquecimento de água, conjunto de corpos e circuito de
D Diâmetro (m) medida de temperaturas.
A Área de troca térmica (m2)
F Fator de Darcy
Cp Capacidade calorífica (J/Kg. ºC)

Ε Espessura da tubulação (m)

L Comprimento (m)
M Massa (kg)
H Coeficiente de convecção (W/m². K)

µ Viscosidade (Pa. s)
Ρ Massa específica (kg/m³)

ṁ Vazão mássica (kg/s)


Pr Número de Prandtl
Nu Número de Nusselt
Re Número de Reynolds 4.2 Procedimento Operacional.
R Resistência A operação do sistema inicia-se ao ligar o
T Temperatura (K) aquecimento ajustando-o na temperatura de 60°C no
Kb Condutividade térmica
banho e a bomba centrífifuca que irá recircular a água no
T Tempo(s)
sistema.
Bi Número de Biot
V Volume (m3) Após a temperatura estiver constante os materiais
foram adicionados individualmente no

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banho junto ao termopar que ficará posicionado no interior equação da reta para cada corpo de prova específico. A
do banho. equação usada foi a seguinte:
Ao inserir o material no banho aciona-se o
cronometro para que a temperatura e o tempo
correspondente sejam registrados simultaneamente. Esse
registro faz-se anotando a temperatura e o tempo de 2 em
2 °C medidos no termopar até a temperatura atingir 60°C.
Depois de realizar o registro deve-se resfriar o
termopar em um béquer com água em temperatura
ambiente.
Manipulou-se a equação abaixo e foi possível
Após realizar o aquecimento dos materiais, deve-se
calcular o coeficiente de convecção global.
realizar o resfriamento do último corpo de prova que é a
esfera de alumínio. Esse refriamento ocorre em 2 e 2 °C
até atingir 26°C. Sendo que o primeiro resfriamento
ocorre em convecção natural e o segundo em
convcecção forçada ( com a presença de um ventilador.
O procedimento experimental contou com as
condições de temperatura de banho e temperatura
ambiente de 60 ºC e 26 ºC, respectivamente.

4.3 .1 Materiais
 3 cilindros: aço, cobre e alumínio
 2 placas: cobre e alumínio
5. RESULTADOS
 2 esferas: cobre e alumínio
5.1 Dados e propriedades.
 Termopar
 Bomba centrífuga Seguem abaixo as tabelas que expõem os dados e
propriedades dos corpos de prova.
 Válvulas de reciclo e descarga do
banho Cilindros
Unidades Dados Aço Dados Cobre Dados Alumínio
 2 tanques com diferentes dimensões Cp (J/Kg*K) 442 385 903
ρ (Kg/m³) 7836 8933 2702
 Conjunto de tubos para ligar aos Diâmetro (m)
Raio (m)
0,0505
0,02525
0,0505
0,02525
0,051
0,152
Comprimento (m) 0,153 0,153 0,0255
tanques A (m²) 0,02844 0,02836 0,02844
V (m³) 0,00031 0,00031 0,00031
 Resistencia elétrica Tabela 1. Dados e propriedades dos cilindros.
 Chave seletora
Placas
 Ventilador Unidades Dados Cobre Dados Aluminio
 Cronômetro Cp (J/Kg*K) 385 903
ρ (Kg/m³) 8933 2702
Espessura (m) 0,0127 0,0122
Comprimento (m) 0,1524 0,1521
4.4 Procedimento de Tratamento dos Dados.
Largura (m) 0,1009 0,1009
A (m²) 0,03687 0,03687
O procedimento de coleta de dados de temperatura V (m³) 0,000187 0,000195
Tabela 2. Dados e propriedades das placas.
variando no tempo foi efetuado, e com isso, realizou- se a
linearização das relações de temperatura e tempo. Essa
linearização foi feita por meio de uma mudança de
variável, apresentando, então, uma

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Esferas
Unidade Dados Cobre Dados Alumínio
Cp (J/Kg* 385 903
ρ (Kg/m³) 8933 2702
Diâmetro 0,0509 0,0507
Raio (m) 0,02545 0,02535
A (m²) 0,00813927 0,008075433
V (m³) 6,90481E-05 6,82374E-05
Tabela 3. Dados e propriedades das esferas.

5.2 Aquecimento Gráfico 2: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação


da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento do
cilindro de Cobre
Cilindros
Aço Cobre Alumínio
t (s) T(t) , °C t (s) T(t) , °C t (s) T(t) , °C
0 26 0 27 0 26
21 28 8 29 6 28
30 30 12 31 8 30
38 32 16 33 11 32
45 34 19 35 14 34
53 36 23 37 17 36
61 38 27 39 20 38
70 40 32 41 24 40
80 42 37 43 28 42
92 44 43 45 32 44
105 46 51 47 37 46
119 48 61 49 43 48
136 50 73 51 51 50 Gráfico 3: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação
157 52 90 53 62 52 da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento do
cilindro de Alumínio.
186 54 116 55 75 54
226 56 151 57 96 56
309 58 251 59 137 58 Para realizar a linearização dos gráficos 1, 2 e 3,
Tabela 4. Resultados Experimentais de aquecimento dos usou-se do logaritmo natural da razão das diferenças
cilindros de aço, cobre e alumínio ao longo do tempo. de temperaturas. Em seguida, plotou- se os gráficos
de ln(Tbanho-Tcilindro) (adimensional) x tempo (s)
gerando as equações abaixo:

Gráfico 1: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação


da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento do
cilindro de Aço.

Gráfico 4: Linearização da curva de Aquecimento do


cilindro de Aço.

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Alumínio. Em seguida, mesmo procedimento de
tratamento de dados foi aplicado às placas.

Placas
Cobre Alumínio
t (s) T(t) , °C t (s) T(t) , °C
0 26 0 26
5 28 2 28
9 30 3 30
12 32 4 32
14 34 5 34
Gráfico 5: Linearização da curva de Aquecimento do
cilindro de Cobre. 16 36 7 36
19 38 8 38
21 40 10 40
24 42 12 42
27 44 14 44
30 46 16 46
34 48 19 48
39 50 22 50
45 52 27 52
53 54 33 54
67 56 42 56
95 58 63 58

Tabela 5. Resultados Experimentais de aquecimento das


Gráfico 6: Linearização da curva de Aquecimento do
placas de cobre e alumínio ao longo do tempo.
cilindro de Alumínio.

Com a linearização das curvas e obtenção da equação


das retas, foi possível obter o coeficiente de
convecção efetivo, Hef, através da manipulação
algébrica do coeficiente angular. Os resultados se
encontram nas tabelas abaixo:

Resultados
a -0,0084
h (w/m².K) 317,12325

Tabela 7. Resultado da linearização do cilindro de aço.

Resultados Gráfico 7: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação


a -0,0161 da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento da
placa de cobre.
h (w/m².K) 605,25642

Tabela 8. Resultado da linearização do cilindro de cobre.

Resultados
a -0,0214
h (w/m².K) 569,13982

Tabela 9. Resultado da linearização do cilindro de


alumínio.

A partir dos resultados da prática, foi possível gerar o


gráfico do perfil de aquecimento da temperatura pelo Gráfico 8: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação
tempo das placas de Cobre e

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da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento da placa
de cobre.

Esferas
Cobre Alumínio
t (s) T(t) , °C t (s) T(t) , °C
0 26 0 25
5 28 8 27
10 30 13 29
15 32 18 31
19 34 23 33
22 36 27 35
25 38 31 37
30 40 36 39
34 42 41 41
40 44 46 43
46 46 52 45
Gráfico 9: Linearização da curva de Aquecimento da 54 48 59 47
placa de cobre. 65 50 67 49
78 52 78 51
93 54 92 53
120 56 116 55
192 58 164 57

Tabela 6. Resultados Experimentais de aquecimento das


placas de cobre e alumínio ao longo do tempo.

Gráfico 10: Linearização da curva de Aquecimento da


placa de alumínio.
Gráfico 10: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação da
Temperatura com o Tempo pelo aquecimento da esfera de
Resultados cobre.
a -0,0265
h (w/m².K) 462,2452

Tabela 10. Resultado da linearização da placa de cobre.

Resultados
a -0,0473
h (w/m².K) 610,3736

Tabela 11. Resultado da linearização da placa de cobre.

Em seguida, mesmo procedimento de tratamento de Gráfico 11: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação
da Temperatura com o Tempo pelo aquecimento da
dados foi aplicado às esferas. esfera de alumínio.

De maneira análoga à linearização dos gráficos dos outros


gráficos já apresentados segue a linearização

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e os dados dos das esferas de alumínio e cobre. A t (s) T(t) , °C
linearização dos referidos gráficos estão apresentados pelos
gráficos em seguida, já os resultados com os coeficientes 0 58
de convecção, estão apresentados nas tabelas em seguida. 29 56
54 54
86 52
144 50
220 48
334 46
481 44
642 42
851 40
1098 38
Gráfico 12: Linearização da curva de Aquecimento da esfera Tabela 13. Resultados experimentais de resfriamento da
de cobre. esfera de alumínio ao longo do tempo.

A partir dos resultados da prática, foi possível gerar o


gráfico do perfil de resfriamento da temperatura pelo
tempo da Esfera de Alumínio.

Gráfico 13: Linearização da curva de Aquecimento da esfera


de alumínio.

Resultados
Gráfico 14: Comparativo entre a Tcal e Texp da Variação da
a -0,0204 Temperatura com o Tempo pelo resfriamento da esfera de
h (w/m².K) 595,1888 alumínio.

Tabela 11. Resultado da linearização da esfera de cobre.

Resultados
a -0,0097
h (w/m².K) 199,9869

Tabela 12. Resultado da linearização da esfera de alumínio.

5.3 Resfriamento
Gráfico 15: Linearização da curva de resfriamento da esfera de
Segue, apresentado pela tabela abaixo, os resultados alumínio.
obtidos com a prática representando a temperatura de
resfriamento em convecção natural de 20 °C da Resultados
temperatura inicial de uma esfera de alumínio variando no
a -0,0007
tempo.
h (w/m².K) 14,43204

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Tabela 14: Resultado linearização da curva e coeficiente
experimental de transferência de calor por convecção natural.
na parte de aquecimento do experimento. No nível de
comparação podemos analisar o valores de aquecimento e
resfriamento da esfera de alumínio: hcal de resfriamento =
6. DISCUSSÕES 14,43 W/(m².K), hcal de aquecimento = 560 W/(m².K).

Uma análise dos resultados experimentais, mostra que no 7. CONCLUSÃO


início do experimento (assim que o metal é imerso na
água, a transferência de calor torna-se mais intensa tal O comportamento dos objetos imersos diante do
qual a de um líquido esquentado), o que leva a um fenômeno de transferência de calor ocorreu conforme o
aumento mais rápido da temperatura. Isso acontece esperado, com um aumento de temperatura mais
porque o gradiente de temperatura, força motriz para a acentuado no início do experimento devido ao maior
transferência de calor, é maior no início do procedimento gradiente de temperatura entre a superfície do material e o
e conforme a temperatura se aproxima da temperatura do líquido no banho.
fluido (58 °C), observa- se que demora mais para elevar a Por outro lado, a obtenção dos coeficientes de convecção
temperatura do sólido. não seguiu o padrão esperado. Os erros associados a esse
Em relação aos metais, se compararmos entre objetos da resultado podem estar relacionados à rápida transferência
mesma geometria, nota-se que o corpo de alumínio de calor nos corpos de alumínio, implicando em maiores
alcança o ponto de ajuste mais rápido, exceto o corpo de dificuldades para medição do tempo experimental correto.
prova esférico. No cilindro e na placa, um dos fenômenos Além disso, os erros experimentais também podem
mais influentes é a difusividade térmica (α) de metais, incorporar a falta de precisão do termopar, bem como sua
obtida por condutividade térmica (k) em massa, calor montagem equivocada.
específico (ρ) e calor específico (Cp). No entanto, nos
resultados, observa-se que o coeficiente de convecção (h) 8. REFERÊNCIAS
não segue com o padrão esperado, pois no cilindro tem-se
um comportamento: hCu > hAl [1] HEMERLY, A. Notas e material de aula
> hAço. No entanto, na placa obtem-se: hAl > hCu. Este de Operações Unitárias 2, Curso de
fator pode ocorrer devido ao aumento da temperatura Engenharia Química, UERJ.
muito acelerado no início do experimento na placa de
alumínio. [2] KERN, D.Q. Processos de transferência
Em relação ao aquecimento das esferas, obteve-se um de calor, CECSA, México, 1999.
R^2 menor para a esfera de Cobre. Existem vários
motivos que podem ter afetado a medição de forma 9. ANEXOS
diferente, como baixa temperatura do banho de água
quente, termopar não montado corretamente no metal, etc.
Por fim, para a parte experimental do resfriamento, nota-
se que a queda de temperatura das esferas de alumínio
ocorre apenas por convecção, ou seja, sem meios externos
para facilitar mais transferência de calor. Assim, leva
mais tempo para baixar a temperatura inicial em 20°C e o
valor do coeficiente de convecção é muito menor do que o
valor calculado

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