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Aula 03

CBM-DF - Passo Estratégico de Física -


2023 (Pré-Edital)

Autor:
Wilson Roberto Dejato da Rocha

30 de Janeiro de 2023

07149451101 - João Rafael Freitas de Araujo


Wilson Roberto Dejato da Rocha
Aula 03

TERMODINÂMICA. TEMPERATURA E CALOR.


DILATAÇÃO . TRANSFORMAÇÕES GASOSAS
Sumário

Análise estatística......................................................................................................................................... 1

Roteiro de revisão e pontos do assunto que merecem destaque .................................................................. 2

Questões estratégicas .................................................................................................................................. 6

Questionário de revisão e aperfeiçoamento ............................................................................................... 26

Perguntas ............................................................................................................................................... 26

Perguntas com respostas ........................................................................................................................ 27

Lista de Questões Estratégicas................................................................................................................... 29

Gabarito.................................................................................................................................................. 31

Referências Bibliográficas ....................................................................................................................31

ANÁLISE ESTATÍSTICA
Inicialmente, convém destacar os percentuais de incidência de todos os assuntos previstos no nosso curso
– quanto maior o percentual de cobrança de um dado assunto, maior sua importância:
Concursos
na área
Assunto Policial
IDECAN

Mecânica: cinemática escalar, cinemática vetorial; movimento


25%
circular; leis de Newton e suas aplicações;
Trabalho; potência; energia, conservação e suas
transformações, impulso; quantidade de movimento,
30%
conservação da quantidade de movimento; estática dos
fluidos; princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin.
Termodinâmica: calor e temperatura; temperatura e
dilatação térmica; calor específico; trocas de calor;
mudança de fase e diagramas de fases; propagação do
35%
calor; teoria cinética dos gases; energia interna; lei de
Joule; transformações gasosas; leis da termodinâmica;
máquinas térmicas; ciclo de Carnot.
Eletromagnetismo: introdução à eletricidade; campo elétrico; 10%
lei de Gauss; potencial elétrico; corrente elétrica; potência

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elétrica e resistores; circuitos elétricos; campo magnético; lei


de Ampère; lei de Faraday;

ROTEIRO DE REVISÃO E PONTOS DO ASSUNTO QUE MERECEM


DESTAQUE

ESCALAS DE TEMPERATURA

As três escalas de temperatura que são mais importantes são: Celsius (ºC), Fahrenheit (ºF) e Kelvin
(K). A seguir apresentamos três termômetros que indicam os pontos de fusão e ebulição da água a uma
pressão de 1 atm, nas três escalas.

Muitos alunos têm dificuldade de memorizar as fórmulas de transformação entre as escalas. Tem
um macete que vale para transformar qualquer escala em outra, sabendo apenas estes pontos de fusão e
ebulição (ou outros dois pontos quaisquer). Como podemos perceber na figura dos termômetros, existe em
cada termômetro duas setas apontando para a temperatura mais baixa. Elas serão usadas no macete que é
assim: o valor do meio, menos o valor de baixo (seta menor); sobre o valor de cima, menos o valor de baixo
(seta maior) de uma escala; deve ser igual ao valor do meio, menos o valor de baixo (seta menor); sobre o
valor de cima, menos o valor de baixo (seta maior) de uma outra escala.

Vejamos para as escalas Celsius e Fahrenheit.

𝑐 − 0 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 𝐹 − 32 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)


=
100 − 0 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 212 − 32 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)

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Pronto. A fórmula já pode ser usada da forma que foi apresentada. É claro que dá para simplificar a
equação acima, mas se quiser usar sem simplificar também dá. Esse procedimento pode ser usado inclusive
para escalas inventadas pela banca. Usando o macete e simplificando as equações, chegaremos nas
seguintes fórmulas:

𝑐 𝐹 −32
= em que 𝑐 e 𝐹 são as temperaturas em Celsius e em Fahrenheit, respectivamente.
5 9

𝑐 = 𝑇 − 273 em que T é a temperatura em Kelvin.

Uma observação importante é quanto à variação de temperatura. A variação de 1 grau na escala


Celsius, corresponde a 1,8 graus na escala Fahrenheit e 1 unidade na escala Kelvin.
==24e766==

Equíbrio térmico

Quando um corpo quente troca calor com um corpo frio, a tendência é que a temperatura de ambos
seja a mesma depois de certo intervalo de tempo, isto é, os corpos atinjam o equilíbrio térmico.

DILATAÇÃO TÉRMICA

Com o aumento da temperatura e, consequentemente da agitação térmica das moléculas, a


tendência é que os corpos aumentem de tamanho/área/volume. Esse aumento é chamado de dilatação
térmica.

𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 Dilatação Linear

Em que 𝐿 = 𝐿 − 𝐿0 , 𝐿0 é o comprimento inicial, L é o comprimento final, 𝛼 é o coeficiente de


dilatação linear e ∆𝑇 é a variação de temperatura.

𝐴 = 𝐴0 . 𝛽. ∆𝑇 Dilatação superficial

Em que 𝐴 = 𝐴 − 𝐴0 , 𝐴0 é a área inicial, A é a área final, 𝛽 é o coeficiente de dilatação superficial


(𝛽 = 2𝛼)

𝑉 = 𝑉0 . 𝛾. ∆𝑇 Dilatação volumétrica

Em que 𝑉 = 𝑉 − 𝑉0, 𝑉0 é o volume inicial, V é o volume final, 𝛾 é o coeficiente de dilatação


superficial (𝛾 = 3𝛼)

Dilatação da água

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A água apresenta um comportamento diferente da maioria dos materiais, isto é, ao aumentar a


temperatura da água na faixa de 0 a 4º Celsius, ela irá diminuir seu volume, quando o esperado seria
aumentar o volume.

CALOR SENSÍVEL E CALOR LATENTE

O Calor sensível é aquele que aparecerá quando ocorrer variação de temperatura dos corpos
envolvidos na troca de calor, isto é, quando não ocorrer mudança de estado físico dos corpos. A fórmula
utilizada é:
𝑄 = 𝑚. 𝑐. 𝑇 ("Que MaCeTe")
Q é a quantidade de calor (J ou cal);
m é a massa (kg ou g);
c é o calor específico (J/kg.K ou cal/g.ºC)
T é a variação de temperatura (𝑇 = 𝑇𝑓 − 𝑇𝑖 )

O Calor latente é aquele que aparecerá quando não ocorrer variação de temperatura dos corpos, isto
é, quando ocorrer mudança de estado físico dos corpos. A fórmula utilizada é:
𝑄 = 𝑚. 𝐿 ("Que MoLe")
L é o calor latente (J/kg ou cal/g)

TROCAS DE CALOR/PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO DE CALOR

Condução térmica

A condução térmica é a forma de calor que ocorre principalmente em sólidos. Isso porque essa forma de
propagação do calor necessita que os átomos estejam bem próximos uns dos outros. Abaixo é apresentada
a fórmula que relaciona o fluxo de calor (𝜑) por condução, em uma parede plana, com a condutividade
térmica (k), com a área (A) e com a espessura da parede (L).
𝐾.𝐴.𝑇
𝜑= 𝐿

Convecção térmica

A convecção consiste no movimento ascendente do fluido (líquido ou gás) quente e o consequente movimento
descendente do fluido frio.

Radiação (ou irradiação) térmica

A radiação térmica é a única forma de troca de calor que não precisa de um meio para se propagar. Isso ocorre, pois,
a transmissão do calor é feita pela onda eletromagnética de infravermelho.

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TRANSFORMAÇÕES GASOSAS

Energia Interna (U)

É a grandeza que mede a energia cinética média das partículas em um corpo. Assim, quanto maior
a temperatura de um corpo, maior a energia interna no sistema.

Primeira Lei da Termodinâmica

Trata-se de uma lei da conservação da energia, indicando que a variação da energia interna (ΔU) está
relacionada com a troca de calor (Q) e o trabalho (W). Pode ser descrita pela fórmula:

𝑄 = 𝑊 + 𝑈

O Trabalho será dado por W = p. ΔV, em que p é a pressão e V é o volume.

Diante dessa lei, os seguintes processos termodinâmicos são importantes:

 Transformação isométrica ou isovolumétrica — quando o processo acontece sem que aconteça


variação de volume;
 Transformação isobárica — nos casos em que a pressão se mantém constante;
 Transformação isotérmica — quando a temperatura do sistema não se altera; e
 Transformação adiabática — quando os corpos não trocam calor.

Vale a pena relembrar a lei geral dos gases:

𝑃. 𝑉 = 𝑛. 𝑅. 𝑇

Em que P é a pressão, V é o volume, n é o número de mols, R é a constante dos gases e T é a temperatura.

Segunda Lei da Termodinâmica

Essa lei adiciona o conceito de entropia, que mede a desorganização das partículas. Quanto maior a
entropia, mais desorganizado é o sistema. Quanto menor ela for, ocorre maior organização das moléculas.

A segunda lei da termodinâmica indica que o acontecimento de um processo termodinâmico


irreversível causa um aumento da entropia no sistema, caso não haja variação de temperatura.

Outra forma de enunciar a segunda lei é: " Em uma máquina térmica é impossível transformar todo
o calor de uma fonte quente em trabalho".

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Ciclo de Carnot

O ciclo de Carnot é um ciclo idealizado no qual o gás perfeito opera entre duas transformações
isotérmicas e duas adiabáticas, intercaladas.

O trabalho realizado em um ciclo pode ser determinado pela área em verde e o rendimento () de
uma máquina térmica idealizada que opera como o ciclo de Carnot, é dado por:

𝑇1
=1−
𝑇2

Em que T1 e T2 são as temperaturas das fontes fria e quente, respectivamente.

Outra fórmula do rendimento que vale para qualquer ciclo termodinâmico é:

𝑊
=
𝑄

QUESTÕES ESTRATÉGICAS

01.(Idecan- 2016/Cadete - Oficial Bombeiro Militar/ CBM MG) A figura representa o botão controlador da
temperatura de um forno. Considere que na posição “LOW” a temperatura, no interior do forno, atinja 300°F
e na posição “HI” atinja 480°F e que ocorra um aumento contínuo da temperatura entre esses dois pontos.

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Assim, para se obter a temperatura de 160°C, deve‐se ajustar esse botão na posição:
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 8.

Comentários

GABARITO: a
Primeiramente devemos determinar o valor de 160ºC na escala Fahrenheit.
𝑐 𝐹 −32 160 𝐹 −32
= =
5 9 5 9
Multiplicando cruzado:
1600
160𝑥9 = 5𝑥(𝐹 − 32) 1440 = 5𝐹 − 160 𝐹 = 𝐹 = 320º𝐹
5

Observe que o valor encontrado é muito próximo da posição LOW (300ºF). Sabendo que existem 9
divisões entre as posições extremas e que a diferença de temperatura entre essas posições é de 180ºF,
conclui-se que cada divisão acomoda um acréscimo de 20ºC em relação à divisão anterior. Assim, para se
obter uma temperatura de 320ºF (160ºC) deve-se ajustar o botão na posição 2.

02.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Wilson montou um aquário e instalou no seu interior um termostato
que, devido às espécies que nele habita, mantém a temperatura do mesmo variando entre 59°F e 77°F.
Desejando adquirir um novo peixe para seu aquário, Wilson consultou a tabela a seguir que indica a faixa de
temperatura na escala Celsius ideal para 4 espécies distintas.

Espécie de peixe Faixa de temperatura ideal

Botia Sugadora 18°C a 22°C

Danio Pérola 20°C a 28°C

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Rainbow Darter 4°C a 20°C

Peixe Mosquito 12°C a 28°C

Qual dos peixes apresentados na tabela poderá habitar o aquário de Wilson sem sofrer com a variação de
temperatura do mesmo?
a) Danio Pérola.
b) Botia Sugadora.
c) Rainbow Darter.
d) Peixe Mosquito.

Comentários
GABARITO:b
Vamos transformar as temperaturas na escala em Fahrenheit para a escala Celsius e comparar com
a tabela.
𝑐 𝐹 −32 𝑐 59−32 𝑐
= = =3 𝑐 = 15º𝐶
5 9 5 9 5
e
𝑐 𝐹 −32 𝑐 77−32 𝑐
= = =5 𝑐 = 25º𝐶
5 9 5 9 5

Somente a espécie Botia Sugadora poderá habitar o aquário, uma vez que a faixa de temperatura
ideal (18ºC a 22ºC) dela está dentro da faixa de temperatura do aquário.

03.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Uma escala termométrica X apresenta para o ponto de fusão da água
20° X e uma variação qualquer de temperatura nessa escala corresponde à metade da variação de
temperatura sofrida na escala Fahrenheit. A relação correta entre essas duas escalas é:
𝐹
a) 𝑋 = 2 + 4
𝐹
b) 𝑋 = 4 − 2
𝐹
c) 𝑋 = 2 − 4
𝐹
d) 𝑋 = 4 + 2

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GABARITO:a
Primeiramente vamos montar os termômetros considerando os pontos de fusão e ebulição nas
escalas Fahrenheit e na escala X. A questão fornece a informação de que uma variação de temperatura na
escala X corresponde à metade da variação de temperatura sofrida na escala Fahrenheit. Como a variação
de temperatura dos pontos de fusão e ebulição na escala Fahrenheit é de 180 graus (212 - 32 = 180), então,
a variação na escala X será de 90 graus. Por isso, o ponto de ebulição da escala X é de 110ºX (20 + 90 = 110).

Usando o macete apresentado na teoria, temos:

𝑋 − 20 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 𝐹 − 32 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)


=
110 − 20 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 212 − 32 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)

𝑋−20 𝐹−32 𝐹−32 𝐹 𝐹


= 𝑋 − 20 = 𝑋 − 20 = − 16 𝑋= +4
90 180 2 2 2

04.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Um cubo de ferro, de volume v = 6 litros e temperatura to = 280°C, foi
colocado em um ambiente com temperatura t. Após ter resfriado, constatou-se uma diminuição de 55,08
cm³ no volume do cubo. A temperatura t do ambiente é:
(Considere: α = 1,2 . 10–5Cº–1.)
a) 20°C.
b) 25°C.
c) 30°C.
d) 35°C.

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GABARITO:b
Trata - se de uma questão sobre dilatação volumétrica. Vamos escrever os dados do problema, pois
precisaremos fazer algumas transformações.
V = 6 litros = 6.10-3 m3 (1000 litros = 1 m3)
t0 = 280ºC

V = - 55,08 cm3 = - 55,08. 10-6 (1 m3 = 10-6 cm3)

α = 1,2 . 10–5Cº–1 =  = 3,6 . 10–5Cº–1 ( = 3. α)


Assim:

𝑉 = 𝑉0 . 𝛾. ∆𝑇 −55,08. 10−6 = 6.10−3 . 3,6.10−5 . (𝑡𝑓 − 280)

−55,08. 10−6 = 21, 6.10−8 . 𝑡𝑓 − 6.048. 10−8 −55,08. 10−6 + 60,48. 10−6 = 21, 6.10−8 . 𝑡𝑓

5,4. 10−6 = 21, 6.10−8 . 𝑡𝑓 𝑡𝑓 = 25º𝐶

05.(Idecan- 2017/Cadete/ CBM DF) Duas barras metálicas, uma de alumínio e a outra de ferro, sofreram a
mesma variação de temperatura de forma que a razão entre a dilatação sofrida pela barra de alumínio e a
dilatação sofrida pela barra de ferro foi igual a 1,5. Sendo o comprimento inicial da barra de alumínio igual
a 60 cm, então o comprimento inicial da barra de ferro é igual a:
(Considere: αFe = 1,2 . 10–5 e αAl = 2,4 . 10–5.)
a) 40 cm.
b) 50 cm.
c) 80 cm.
d) 90 cm.

Comentários

GABARITO:c

Dados do problema:

- as barras sofreram a mesma variação de temperatura (T);

∆𝐿
- ∆𝐿 𝑎𝑙 = 1,5 ;
𝐹𝑒

- L0alumínio = 60 cm;

- αFe = 1,2 . 10–5 e

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- αAl = 2,4 . 10–5.

- L0Ferro =

Com esses dados é possível escrever a dilatação em função da variação de temperatura. Assim:

𝐿𝑎𝑙 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 𝐿𝑎𝑙 = 60.2,4. 10−5 . ∆𝑇 𝐿𝑎𝑙 = 144. 10−5 . ∆𝑇 para o alumínio

𝐿𝐹𝑒 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 𝐿𝐹𝑒 = 𝐿0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 . 𝛼. ∆𝑇 𝐿𝐹𝑒 = 𝐿0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 . 1,2. 10−5 . ∆𝑇 para o ferro

Dividindo a equação para o alumínio pela equação para o ferro.

𝐿𝑎𝑙 144.10−5 .∆𝑇 144 120


=𝐿 1,5 = 𝐿 𝐿0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 = 𝐿0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 = 80𝑐𝑚
𝐿𝐹𝑒 −5
0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 .1,2.10 .∆𝑇 0𝑓𝑒𝑟𝑟𝑜 .1,2 1,5

06.(FGV- 2019/Professor/ Pref. Salvador) Um aluno, interessado em aviação, traz para o professor a
informação que leu em uma revista: para os pilotos, a cada 1.000 pés a mais na altitude, a temperatura cai
3,5º F.

O professor então propõe uma questão a seus alunos, aproveitando esses dados: se a temperatura
registrada por um turista em Salvador, que está no nível do mar, era de 91º F, a 10.000 pés de altura, a
temperatura em Celsius será
a) 286,48 ºC.
b) 132,8 ºC.
c) 56 ºC.
d) 52,2 ºC.
e) 13,3ºC

Comentários

GABARITO: e

Primeiramente devemos saber qual é a temperatura em Fahrenheit para a altitude de 10.000


pés. Vamos recorrer a uma regra de três:

1.000 𝑝é𝑠 3,5


= 𝑥 = 35º𝐹 (esta é a temperatura que cairá a 10.000 pés)
10.000 𝑝é𝑠 𝑥

Como a temperatura em Salvador era de 91ºF, então 91 - 35 = 56ºF é a temperatura a 10.000


pés. Transformando este valor em Celsius temos:

𝑐 𝐹 −32 𝑐 56−32 120


5
= 9 5
= 9
𝑐 = 9
𝑐 = 13,3º𝐶

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07.(FGV- 2016/Professor/ Pref. SP) A figura a seguir mostra um fio de telefone suspenso por dois postes. A
curva formada é uma “catenária”.

Sejam R o raio de curvatura da catenária no ponto mais alto, pela manhã, logo antes do nascer do Sol, e R'
o raio de curvatura da catenária no ponto mais baixo ao meio-dia, sob o Sol a pino. Esses raios de curvatura
são tais que
a) R < R'.
b) R ≤ R'.
c) R = R'.
d) R ≥ R'.
e) R >R'.

Comentários

GABARITO: e

A temperatura ambiente antes do Sol nascer é menor que a temperatura com o Sol a pino (meio-
dia), podemos afirmar que ocorrerá uma dilatação térmica do fio de telefone, fazendo com que o raio de
curvatura da catenária diminua. Assim: R >R'.

Texto para as questões 08 e 09.(Cebraspe - Cespe 2017/Soldado/ CBM AL)

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No ambiente, é possível constatar várias situações em que a dilatação térmica de materiais desempenha
importante papel. Para que a dilatação dos materiais não cause danos, por exemplo, nas grandes estruturas
de concreto armado e nos trilhos das estradas de ferro, são deixadas juntas de dilatação. A figura I mostra
o trecho de uma estrada de ferro em que aparece uma junta de dilatação. A figura II mostra os trilhos
deformados após ocorrer um incêndio com grande elevação da temperatura.
08.Tendo as figuras e o texto como referência inicial, julgue o seguinte item.
Observando a figura II é correto inferir que, apesar da existência das juntas de dilatação, a deformação dos
trilhos deveu-se à dilatação dos trilhos que, com a alta temperatura, foi maior que a largura das juntas de
dilatação.
C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Certo

Apesar de deixar espaço para a dilatação dos trilhos (junta de dilatação), esse espaço não foi
suficiente quando a temperatura aumentou demasiadamente (mais que o planejado) durante o incêndio.

09.Tendo as figuras e o texto como referência inicial, julgue o seguinte item.

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Situação hipotética: Uma estrada de ferro, corretamente projetada, vai empregar trilhos de
comprimento L e, entre os trilhos, será deixada uma junta de dilatação de 2 cm.

Assertiva: Nessa situação, se uma mudança de projeto implicar a utilização de trilhos de comprimento
maior que L, então as juntas de dilatação deverão ser superiores a 2 cm.

C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Certo

Pela fórmula da dilatação linear temos:

𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇

Perceba que a dilatação (L) depende do comprimento inicial dos trilhos (𝐿0 ). Um aumento do
comprimento levará a um aumento na dilatação.

Texto para as questões 10, 11, 12 e 13.( Cebraspe - Cespe 2016/Técnico em Laboratório/ FUB) Um fio de
cobre de 40 cm de comprimento e área de seção transversal desprezível, a uma temperatura inicial de 30 ºC
(ou 18 ºX, em que ºX é outra escala termométrica), foi aquecido até atingir uma temperatura de 100 ºC (60
ºX).

Com base nessas informações, julgue o seguinte item, considerando o coeficiente de dilatação linear do
cobre igual a 17 × 10-6 / ºC, e considerando também os princípios relacionados a escalas termométricas,
equilíbrio térmico e dilatação térmica.
10. Em todas as escalas termométricas, a água terá seu ponto de fusão em 0 ºC, independentemente da
escala utilizada.
C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Errado

Esta questão foi mal formulada, mas tem importância didática. O enunciado está ambíguo, pois se
imaginarmos todas as escalas que existem (como Kelvin e Fahreinheit, por exemplo) é claro que está errada,
mas ela está correta se pensarmos na escala X apresentada (ver questão 13). Coloquei errada, seguindo o
primeiro raciocínio.

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11.Dois corpos que estejam em equilíbrio térmico apresentam a mesma temperatura em Kelvin; o mesmo
processo não ocorrerá caso essa temperatura seja medida em graus Celsius.

C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Errado

Dois corpos em equilíbrio térmico estão a mesma temperatura e isso deve ocorrer em qualquer
escala utilizada.

12. Após o aquecimento, o aumento sofrido pelo fio de cobre será menor que 1 mm.

C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Certo

Temos que fazer o cálculo da dilatação:

𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 𝐿 = 40.17. 10−6 . (100 − 30) 𝐿 = 47.600. 10−6

𝐿 = 0,047 𝑐𝑚 ou 𝐿 = 0,47 𝑚𝑚

13. oºC corresponde a 0ºX.

C. Certo
E. Errado

Comentários

GABARITO: Certo

Veja o esquema a seguir para deduzirmos a fórmula entre as escalas.

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Usando o macete: o valor do meio, menos o valor de baixo (seta menor); sobre o valor de cima,
menos o valor de baixo (seta maior) da escala Celsius; deve ser igual ao valor do meio, menos o valor de
baixo (seta menor); sobre o valor de cima, menos o valor de baixo (seta maior) da escala X.

𝑐 − 30 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 𝑋 − 18 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)


=
100 − 30 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 60 − 18 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)

0−30 𝑋−18
= 𝑋 = 0º𝑋
70 42

14.(Seduc- 2016/Professor/ Seduc CE) Uma certa quantidade de glicerina está armazenada em um
reservatório de vidro que tem paredes bem finas. Leve em consideração as informações a seguir:
O conjunto se encontra a 30 ºC. γvidro = 27 x 10-6 ºC-1 .γglicerina = 5,0 x 10-4 ºC-1 . γ = coeficiente de dilatação
volumétrica.
Caso a temperatura do conjunto passe para 65ºC, é possível afirmar que o nível da glicerina no recipiente

a) vai se elevar, porque apenas a glicerina aumenta de volume.


b) vai se elevar, pois a glicerina aumenta de volume e a capacidade do reservatório diminui de volume.
c) vai se elevar, apesar da capacidade do reservatório aumentar.
d) vai baixar, já que a glicerina sofre um aumento de volume menor do que o aumento da capacidade do
reservatório.
e) não sofrerá alteração, pois a capacidade do reservatório aumenta tanto quanto o volume de glicerina.

Comentários

GABARITO: sem resposta única.

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Aula 03

Perceba que a dilatação volumétrica depende de três fatores:

𝑉 = 𝑉0 . 𝛾. ∆𝑇

Como o coeficiente de dilatação da glicerina (5,0 x 10-4 ºC-1) é maior que o coeficiente de dilatação
do vidro (27 x 10-6 ºC-1 ), a tendência é que a glicerina sofra uma dilatação maior que o vidro, para uma
mesma variação de temperatura (T). Porém, nada foi dito sobre o volume inicial dos materiais e fica
impossível calcular a dilatação de cada um. Assim, o nível de glicerina poderia aumentar (como na
alternativa c), baixar (como na alternativa d) ou não sofrer alteração (como na alternativa e).

15.(Cesgranrio- 2011/Professor/ Seec RN) Em locais em que a temperatura ambiente, na escala Celsius, é
negativa, pode-se formar, sobre lagos, uma camada de gelo.

O fato de, sob a camada de gelo, a água permanecer no estado líquido se deve, principalmente a(o)

a) atividades geotérmicas no fundo desses lagos.


b) comportamento anômalo da água.
c) o fato de o gelo ser um bom condutor de calor.
d) sal presente na água que reduz o seu ponto de fusão.
e) calor emitido pelos seres vivos presentes na água.

Comentários

GABARITO: b

Dois fatores fazem com que se forme gelo nos lados e a água permaneça no estado líquido sob a
camada de gelo: o comportamento anômalo da água (faz a água ficar menos densa, quando a temperatura
diminui de 4ºC para oºC) e o fato de o gelo ser mau condutor de calor.

16.(Idecan- 2021/Perito Criminal/ PEFOCE) Devido à pandemia de covid-19, a Olimpíada, que deveria
ocorrer no ano de 2020 no Japão, foi adiada para o ano de 2021. Uma das provas olímpicas é a de tiro ao
alvo, praticado com carabina de ar.

Numa prova esportiva de tiro ao alvo, o projétil de uma carabina possui massa de 14 g e viaja a 300m/s no
instante em que toca uma parede na qual está o alvo, ficando encrustada na parede. Considerando que a
energia cinética do projétil foi totalmente convertida em energia térmica, e sabendo que o calor específico
do material do qual o projétil é feito, é 0,093 cal/gºC, a aceleração da gravidade no local vale 10 m/s2 e que
1 cal = 4,2 J, poderemos determinar a elevação da temperatura do projétil como sendo de
a) 484ºC
b) 93ºC
c) 115ºC
d) 10,7ºC
e)21,4ºC

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Aula 03

Comentários

GABARITO:c

A fórmula que relaciona a energia térmica com a variação da temperatura do projétil é dada por:

𝑄 = 𝑚. 𝑐. 𝑇 ("Que MaCeTe")
𝑚.𝑣 2
em que Q é igual à energia cinética (𝐸𝑐 = ) do projétil em um instante imediatamente anterior ao
2
impacto. Assim:
𝑚.𝑣 2 0,014.3002
𝐸𝑐 = 𝐸𝑐 = 𝐸𝑐 = 630 𝐽 = 150 𝑐𝑎𝑙
2 2

Observe que as grandezas estão todas no Sistema internacional (SI): massa = 0,014kg (=14g) e
velocidade de 300 m/s. Assim, a Energia Cinética deve estar no SI também, isto é, em Joules. A
transformação para calorias é necessária uma vez que o calor específico (0,093 cal/gºC) demanda isso. Ah!
a massa dever estar em gramas neste último cálculo, de novo por uma demanda do calor específico.
150
150 = 14.0,093. 𝑇 = 𝑇 𝑇 = 115,2º𝐶
1,302

17.(Idecan- 2019/Professor/ IFPB) O calor sempre flui naturalmente de uma região mais quente para uma
região mais fria. Essa propagação de calor pode ocorrer de diversas maneiras. A propagação de energia
térmica de um ponto a outro que ocorre predominantemente em meios fluidos é
a) condução, somente.
b) radiação, somente.
c) convecção, somente.
d) condução e radiação.
e) radiação e convecção.

Comentários

GABARITO:c

A condução ocorre predominantemente em sólidos, a convecção predominantemente em fluidos


líquidos e gases) e a radiação (ou irradiação) não precisa de um meio para ocorrer.

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Aula 03

18.(Idecan- 2019/Professor/ IFPB) Suponha que você está em uma cidade onde o período de inverno atinge
valores de temperaturas extremamente baixos e você precisa construir uma casa que lhe dê proteção das
baixas temperaturas do inverno. O material que você deve utilizar para atingir seu objetivo deverá ter
a) valor de espessura e condutividade térmica bastante elevados e quase iguais para conseguir um valor de
resistência térmica também elevado
b) razão entre espessura e condutividade térmica bastante elevada.
c) espessura elevada e uma condutividade térmica zero.
d) elevado valor de espessura e de condutividade térmica.
e) espessura quase zero e condutividade térmica necessariamente igual a zero.

Comentários

GABARITO:c

O fluxo de calor deverá ser menor, pois assim, diminuirá pouco a temperatura interna da casa. Um
fluxo de calor menor é obtido quando a espessura das paredes for elevada e feita de material de
condutividade térmica baixa (de preferência zero). Pela fórmula do fluxo de calor na condução, é possível
perceber essa dependência.

𝐾.𝐴.𝑇
𝜑= 𝐿

19.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Uma pedra de gelo a 0°C de massa desconhecida foi colocada em um
recipiente contendo 100 g de água a 24°C. Considerando que não houve troca de calor com o meio externo
e que ao atingir o equilíbrio térmico ainda restaram 40 g de gelo, então a massa de gelo colocada
inicialmente no recipiente era de:

(Considere: calor específico da água = 1,0 cal/g°C; calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g.)
a) 60 g.
b) 70 g.
c) 80 g.
d) 90 g.

Comentários

GABARITO: b

Observe que a pedra de gelo iniciará a fusão, pois se encontra a 0°C. Já os 100g de água a 24ºC, terá
sua temperatura diminuída até zero graus Celsius. Considerando que a pedra de gelo absorverá todo o calor
fornecido pela água quente (a 24ºC), podemos escrever:

𝑄𝑝𝑒𝑑𝑟𝑎 + 𝑄á𝑔𝑢𝑎 𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0 𝑚𝑝𝑒𝑑𝑟𝑎 . 𝐿𝐹 + 𝑚. 𝑐. 𝑇 = 0 (𝑚 − 40).80 + 100.1. (0 − 24) = 0

𝑚. 80 − 3200 − 2400 = 0 𝑚 = 70 𝑔

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Veja que a massa da pedra (𝑚𝑝𝑒𝑑𝑟𝑎 ) é igual à massa da pedra que sofre a fusão, por isso foi usado
𝑚𝑝𝑒𝑑𝑟𝑎 = 𝑚 − 40.

20.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Quando 2,5 kg de uma substância A, cujo calor específico é 0,8 cal/g°C
a 1,5°C é misturada com x kg, dessa mesma substância, a 30°C, obtém-se uma mistura com temperatura
igual a 15°C. Considerando que a substância não passa por nenhuma mudança de estado, então a massa
total dessa mistura é:

a) 4,75 kg.
b) 5 kg.
c) 5,25 kg.
d) 5,5 kg.

Comentários

GABARITO:a

Vejamos os dados do problema.

Substância fria: temperatura inicial de 1,5ºC, massa de 2,5 kg (= 2500 g), calor específico de 0,8 cal/g.ºC e
temperatura final de 15ºC.

Substância quente: temperatura inicial de 30ºC, massa de x kg, calor específico de 0,8 cal/g.ºC e
temperatura final de 15ºC.

Assim:

𝑄𝑓𝑟𝑖𝑎 + 𝑄𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0 𝑚𝑓𝑟𝑖𝑎 . 𝑐. 𝑇𝑓𝑟𝑖𝑎 + 𝑚𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 . 𝑐. 𝑇𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0

2500.0,8. (15 − 1,5) + 𝑥. 0,8. (15 − 30) = 0 27000 − 12𝑥 = 0 𝑥 = 2250𝑔 𝑜𝑢 2,25𝑘𝑔

Dessa maneira, a massa total é 2,5 kg (da substância fria) + 2,25 kg (da substância quente) = 4,75kg.

21.(Idecan- 2017/Soldado/ CBM DF) Uma colher de metal de 0,01 kg com temperatura de 50°C é colocada
em 98 ml de água que se encontra a uma temperatura de 25°C e o conjunto atinge o equilíbrio térmico a
25,5°C. O calor específico do metal que constitui a colher é igual a:
(Considere: cágua = 1 cal/g°C ; dágua = 1 g/cm3.)
a) 0,2 cal/g°C.
b) 0,3 cal/g°C.
c) 0,4 cal/g°C.

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d) 0,5 cal/g°C.

Comentários

GABARITO:a

Vejamos os dados do problema.

Substância quente (colher): temperatura inicial de 50ºC, massa de 0,01 kg (= 10 g), calor específico de x
cal/g.ºC e temperatura final de 25,5ºC.

Substância fria (água): temperatura inicial de 25ºC, massa de 98 g (equivale a 98ml), calor específico de 1
cal/g.ºC e temperatura final de 25,5ºC.

Assim:

𝑄𝑓𝑟𝑖𝑎 + 𝑄𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0 𝑚𝑓𝑟𝑖𝑎 . 𝑐. 𝑇𝑓𝑟𝑖𝑎 + 𝑚𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 . 𝑐. 𝑇𝑞𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 0

98.1. (25,5 − 25) + 10. 𝑥. (25,5 − 50) = 0 49 − 245𝑥 = 0 𝑥 = 0,2 𝑐𝑎𝑙/𝑔º𝐶

22.(Idecan- 2021/Cadete/ CBM TO) Muitos dos incêndios modernos ocorrem em ambientes fechados,
condição que impõe uma dinâmica característica ao fogo e à sua propagação. No espaço confinado,
observa-se o fenômeno do flashover, no qual ocorre uma ignição instantânea de materiais combustíveis
voláteis que foram levados ao estado de combustão iminente pela temperatura ambiente, que
gradativamente se eleva. O gráfico seguinte mostra a evolução da temperatura em relação ao tempo
durante o início de um incêndio.

Internet: <www.researchgate.net> (com adaptações).

A partir das informações do texto 1A3-III, é correto afirmar que a energia térmica produzida em um incêndio
em um ambiente fechado é transmitida para o ambiente circundante por meio de

a) convecção, refração e condução.


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b) condução, irradiação e fricção.


c) condução, irradiação e convecção.
d) convecção, reflexão e refração.

Comentários

GABARITO:c

As três formas de transmissão de calor são condução, radiação (ou irradiação) e convecção.

23. (Idecan - 2021/ Perito Criminal / PEFOCE) Considere que um recipiente que é construído de um material
indilatável contém um gás perfeito, que exerce uma pressão de 500kPa quando a temperatura é de 47ºC. A
qual temperatura a pressão no interior do recipiente será de 380kPa?
a) 32,7ºC.
b) 61,8ºC.
c) -32,7ºC.
d) -29.8ºC.
e) 27,3ºC.

Comentários

GABARITO: d
Como o recipiente é indilatável (isto é, não é possível dilatar - volume constante) e a questão não fala sobre
aumento ou diminuição do número de mols do gás, podemos escrever a equação geral dos gases:
𝑃1 .𝑉1 𝑃2 .𝑉2
= em que V1 = V2 (pois o volume não se altera) e podem ser cancelados da equação.
𝑇1 𝑇2

Para a conta ser realizada de maneira correta, é preciso transformar a temperatura para Kelvin, assim:
𝑇𝑘 = 𝑇𝑐 + 273
𝑇1 = 47 + 273 = 320𝐾
Em que Tk é a temperatura em Kelvin e Tc é a Temperatura em ºCelsius

𝑃1 𝑃2 500 380 320𝑥380


= = 𝑇2 = 𝑇2 = 243,2𝐾 𝑜𝑢 𝑇2 = −29,8º𝐶
𝑇1 𝑇2 320 𝑇2 500

24. (Idecan - 2017/ Bombeiro Militar / CBM DF) Ao sofrer uma transformação isobárica um gás com volume
inicial de 3 litros apresentou um aumento em sua temperatura de 160K para 240K, recebendo 300J do meio
externo e sofrendo um aumento de 180J em sua energia interna. Assim, durante essa transformação, a
pressão do gás manteve um valor constante de:

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a) 40 kN/m2.
b) 50 kN/m2.
c) 60 kN/m2.
d) 80 kN/m2.

Comentários

GABARITO: d
Com as três informações iniciais (V1 = 3 litros, T1 = 160K e T2 = 240K) é possível determinar o V2
(volume após o aumento de temperatura), uma vez que a pressão é constante (isobárica). Então:
𝑃1 .𝑉1 𝑃2 .𝑉2 𝑉1 𝑉 3 𝑉 3𝑥240
= = 𝑇2 2
= 240 𝑉2 = 𝑉2 = 4,5 𝑙𝑖𝑡𝑟𝑜𝑠
𝑇1 𝑇2 𝑇1 2 160 160

Com as duas últimas informações (Q = 300J e U = 180J) é possível calcular o trabalho (W) usando a
primeira Lei da Termodinâmica.

𝑄 = 𝑊 + 𝑈 𝑊 = 300 − 180 𝑊 = 120𝐽


Sabendo que 1m3 = 1000 litros, que W = 120J e que V = V2-V1 (= 4,5 - 3 litros = 1,5 litros = 1,5.10-3
m3), temos:
120
𝑊 = 𝑝. 𝑉 𝑝 = 1,5.10−3 𝑝 = 80. 103 𝑁/𝑚2 𝑝 = 80 𝑘𝑁/𝑚2

25. (Idecan - 2017/ Bombeiro Militar / CBM DF) Professor Thiago fez um experimento que resultou numa
transformação cujo trabalho realizado pelo gás presente foi de 7,2 . 104 J. Ao terminar todo o experimento,
Thiago escreveu um relatório sobre o mesmo e nesse relatório constava um gráfico da transformação
sofrida pelo gás. Das alternativas a seguir, a única que poderia ser o gráfico presente no relatório de Thiago
é:
a)

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b)

c)

d)

Comentários

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GABARITO:
Para o cálculo do trabalho em um gráfico de pressão versus volume é necessário calcular a área
pintada de cinza nos gráficos. Em todos eles são formados trapézios (está em pé). Vamos resolver com os
dados da letra c, sendo que este possui a única área que fornece 7,2.104J.
(𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑟). 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑡𝑟𝑎𝑝é𝑧𝑖𝑜 = 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 =
2
(24.103 +12.103 ).4
𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 = 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 = 72. 103 𝐽 𝑜𝑜𝑢 7,2. 104 𝐽
2

26. (Idecan - 2021/ Perito Criminal / PEFOCE) Considere uma máquina térmica operando conforme um ciclo
de Carnot. Em cada ciclo, a máquina cede ao ambiente um trabalho equivalente a 2.000J. Sabe-se que a
temperatura da fonte quente é de 177ºC e a temperatura da fonte fria é de 27ºC. Com esses dados, é correto
determinar o rendimento da máquina e a quantidade de calor fornecida pela fonte quente como sendo
a) η=84% e Q1 = 2.360J.
b) η= 33% e Q1 = 6.000J.
c) η= 33% e Q1 = 6.700J.
d) η= 84% e Q1 = 1.680J.
e) η= 75% e Q1 = 1.500J.

Comentários

GABARITO: b
Como se trata de um ciclo de Carnot, o rendimento pode ser determinado por:
𝑇1
=1−
𝑇2

Em que T1 e T2 são as temperaturas das fontes fria e quente, respectivamente. Transformando as


temperaturas para Kelvin, temos:

𝑇𝑘 = 𝑇𝑐 + 273
𝑇1 = 27 + 273 = 300𝐾
𝑇2 = 177 + 273 = 450𝐾 . Assim;

𝑇 300
 = 1 − 𝑇1  = 1 − 450  = 1 − 0,667  = 0,333 (33,33%)
2

Outra fórmula do rendimento que vale para qualquer ciclo termodinâmico é:

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Aula 03

𝑊
=
𝑄

Como o trabalho foi dado na questão (=2.0000J), é possível calcular a quantidade de calor (Q):

2000 2000
0,333 = 𝑄 = 0,333 = 6.000𝐽
𝑄

27. (Idecan - 2017/ Bombeiro Militar / CBM DF) Até meados do século XIX, acreditava‐se ser possível a
construção de uma máquina térmica ideal, que seria capaz de transformar toda a energia fornecida em
trabalho, obtendo um rendimento total (100%). Para demonstrar que não seria possível, o engenheiro
francês Nicolas Carnot (1796‐1832) propôs uma máquina térmica teórica que se comportava como uma
máquina de rendimento total, estabelecendo um ciclo de rendimento máximo, que mais tarde passou a ser
chamado Ciclo de Carnot. Esse princípio nos leva a concluir que:
a) O calor pode passar de forma espontânea de um corpo de menor temperatura para outro de temperatura
mais alta.
b) Carnot denominou processos reversíveis os que, após terem ocorrido em um sentido, não podem ocorrer
em sentido oposto e voltar ao estado inicial.
c) As máquinas térmicas não operam em ciclos, pois não retiram uma quantidade calor (QQ) de uma fonte
quente e nem convertem parte desse calor em trabalho mecânico (τ).
d) Nenhuma máquina térmica operando entre duas temperaturas fixadas pode ter rendimento maior que a
máquina ideal de Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas.
Comentários

GABARITO: d
O rendimento de uma máquina térmica de Carnot é o maior possível para uma máquina térmica, assim:
"Nenhuma máquina térmica operando entre duas temperaturas fixadas pode ter rendimento maior que a
máquina ideal de Carnot, operando entre essas mesmas temperaturas"

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QUESTIONÁRIO DE REVISÃO E APERFEIÇOAMENTO

Perguntas

1. Se um termômetro indica 10ºC, qual será este valor na escala Fahrenheit


2. Se um termômetro indica 10ºC, qual será este valor na escala Kelvin
3. Acabei de inventar uma escala, ela se chama "Wilson" (hehehe). Sabendo que, a 1 atm, o ponto de fusão
da água é de -20ºW e o ponto de ebulição da água é de 80ºW, qual o valor da temperatura de 10ºC na escala
Wilson
4. A variação de 20ºC corresponde a qual variação da escala Fahrenheit e na escala Kelvin
5. Quais os três fatores que dependem a dilatação térmica linear de um material
6. Para que faixa de temperatura a água apresenta dilatação anômala (diferente)
7. Se misturarmos água a 80ºC com água a 40ºC, qual será a temperatura final da mistura supondo que
ambas possuem o mesmo volume
8. Qual a forma de troca de calor que ocorre principalmente em sólidos
9. Qual a forma de troca de calor que ocorre somente em fluidos
10. Qual a forma de troca de calor que não precisa de um meio para se propagar
11. Como pode ser enunciada a primeira Lei da Termodinâmica
12. É possível uma máquina térmica transformar todo o calor de uma fonte quente em trabalho

Perguntas com respostas

1. Se um termômetro indica 10ºC, qual será este valor na escala Fahrenheit


𝑐 𝐹 −32
Fazendo𝑐 = 10º𝐶 na fórmula = , temos:
5 9
10 𝐹 −32
= 2𝑥9 = 𝐹 − 32 𝐹 = 18 + 32 𝐹 = 50º𝐹
5 9
2. Se um termômetro indica 10ºC, qual será este valor na escala Kelvin
Fazendo𝑐 = 10º𝐶 na fórmula 𝑐 = 𝑇 − 273, temos:
10 = 𝑇 − 273 𝑇 = 283𝐾
3. Acabei de inventar uma escala, ela se chama "Wilson" (hehehe). Sabendo que, a 1 atm, o ponto de fusão
da água é de -20ºW e o ponto de ebulição da água é de 80ºW, qual o valor da temperatura de 10ºC na escala
Wilson

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Os termômetros com as escalas ficam da seguinte forma:

𝑐 − 0 (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 𝑤 − (−20) (𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)


=
100 − 0 (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜) 80 − (−20) (𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑚𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑜𝑠 𝑜 𝑑𝑒 𝑏𝑎𝑖𝑥𝑜)

𝑐 𝑤 +20 10 𝑤 +20
100
= 80+20 100
= 100
10 = 𝑤 + 20 𝑤 = −10º𝑊

4. A variação de 20ºC corresponde a qual variação da escala Fahrenheit e na escala Kelvin


A variação de 1ºC corresponde a variação de 1,8ºF de 1 K. Assim, a variação de 20ºC corresponde a 36ºF e
na escala Kelvin, corresponde a variação de 20K.
5. Quais os três fatores que dependem a dilatação térmica linear de um material
𝐿 = 𝐿0 . 𝛼. ∆𝑇 Dilatação Linear

Os três fatores são: 𝐿0 (o comprimento inicial), 𝛼 (o coeficiente de dilatação linear) e ∆𝑇 (a variação


de temperatura).

6. Para que faixa de temperatura a água apresenta dilatação anômala (diferente)


Esta dilatação diferente ocorre entre o e 4ºC, isto é, ao elevar a temperatura da água nesta faixa, o
volume de água irá diminuir, em vez de aumentar.
7. Se misturarmos água a 80ºC com água a 40ºC, qual será a temperatura final da mistura supondo
que ambas possuem o mesmo volume
Como a única diferença entre o corpo quente e o frio é a temperatura, então a temperatura final de
80+40
equilíbrio da mistura será dada pela média dessas temperaturas, isto é, = 60º𝐶.
2

8. Qual a forma de troca de calor que ocorre principalmente em sólidos


A condução térmica é a forma de calor que ocorre principalmente em sólidos. Isso porque essa forma de
propagação do calor necessita que os átomos estejam bem próximos uns dos outros.
9. Qual a forma de troca de calor que ocorre somente em fluidos

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A convecção térmica é a forma de calor que ocorre somente em líquidos e gases (fluidos). Esse fato é devido
à facilidade de movimentação, ascendente ou descendente, desse tipo de estado da matéria.
10. Qual a forma de troca de calor que não precisa de um meio para se propagar
A radiação térmica é a forma de calor que não necessita de um meio para se propagar, ocorrendo essa forma
de troca inclusive no vácuo.
11. Como pode ser enunciada a primeira Lei da Termodinâmica
A Primeira Lei é uma lei de conservação de energia e pode ser enunciada assim: o calor recebido por um
sistema pode ser transformado em trabalho e em variação da energia interna.

12. É possível uma máquina térmica transformar todo o calor de uma fonte quente em trabalho
Não existe rendimento de 100% em máquinas térmicas, por isso é impossível que todo o calor seja
transformado em trabalho. O maior rendimento teórico de uma máquina térmica é dado pelo ciclo de Carnot.

LISTA DE QUESTÕES ESTRATÉGICAS

01 . (Unifor-CE) Uma escala de temperatura arbitrária X está relacionada com a escala Celsius de acordo
com o gráfico abaixo.

As temperaturas de fusão do gelo e de ebulição da água, sob pressão normal, na escala X valem,
respectivamente:

a) -100 e 50
b) -100 e 0
c) -50 e 50
d) 100 e -100
e) 100 e 50

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02. (UEBA) Uma peça de zinco é construída a partir de uma chapa quadrada de lado 30 cm, da qual foi
retirado um pedaço de área de 500 cm2 . Elevando-se de 50 °C a temperatura da peça restante, sua área
final, em centímetros quadrados, será mais próxima de:

(Dado: coeficiente de dilatação linear do zinco = 2,5x105 º C 1 )

a) 400
b) 401
c) 405
d) 408
e) 416

03. (Fgv) Um recipiente graduado de vidro, de volume interno igual a 800 cm3 contém certa quantidade de
glicerina, ambos a 20 ºC, temperatura para a qual o recipiente foi calibrado. Aquecendo-se o conjunto, nota-
se que a indicação do volume de glicerina no interior do recipiente não se altera enquanto a substância
estiver no estado líquido. Sendo os coeficientes de dilatação volumétrica do vidro e da glicerina,
respectivamente, iguais a 3.10-5 ºC-1 e 5.10-4 ºC-1 a quantidade de glicerina no recipiente, em cm3, a
temperatura de 20ºC é igual a

a) 24
b) 32
c) 48
d) 56
e) 64

04. (PUC SP) Nos países de inverno rigoroso, verifica-se o congelamento apenas da superfície dos lagos e
rios. A água não se congela completamente porque:

a) o máximo de densidade da água se verifica perto de 4 °C e o gelo, razoável isolante térmico, é menos
denso que a água.
b) o ar se esfria antes da água, congelando-se primeiro a superfície dos líquidos em conta¬to com o
referido ar e, daí, propagando-se o congelamento em profundidade.
c) a água em movimento dificilmente se congela.
d) a água se comporta como a maioria dos líquidos em relação às variações de temperatura.

05. (UERJ) O calor específico da água é da ordem de 1,0 cal.g -1.ºC-1 seu calor latente de fusão igual a 80
cal.g-1. Para transformar 200g de gelo a 0ºC em água a 30ºC, a quantidade de calor necessária, em
quilocalorias, equivale a:

a) 8
b) 11

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c) 22
d) 28

06. (UERJ) Em uma experiência de calorimetria, os corpos A, B e C, que possuem massas, temperaturas e
energias térmicas distintas, são colocados em um recipiente isolante térmico e de paredes rígidas,
suspensos por fios ideais, conforme a ilustração abaixo.

Em seguida, através da válvula V, retira-se grande parte do ar do interior do recipiente. A partir desse
instante, predomina um processo de transferência de calor entre os corpos, o que altera os valores de
determinada grandeza física.

O referido processo de transferência de calor e a grandeza física em questão são, respectivamente:

a) irradiação − massa
b) convecção − massa
c) irradiação − temperatura
d) convecção − temperatura

1. Letra D 4. Letra A
2. Letra B 5. Letra C
3. Letra C 6. Letra C

Bons estudos! Até a próxima aula.

@prof.wilsondejato

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVARENGA, B. Alvares e MÁXIMO, A. R. da Luz. Física: Volume Único para o Ensino Médio. Editora Scipione: São
Paulo, 2016 (Coleção de olho no mundo do trabalho).

HALLIDAY, D.; WALKER, J.; RESNICK, R. Fundamentos de Física. 10 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

NUSSENZVEIG, M. H.. Curso de Física Básica. Vol. 1. Ed. Edgar Bluscher, 2012.

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