Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
TOPICO 01- CONCEITUANDO EQUILÍBRIO QUÍMICO...............................................................3
2.1- O pH.....................................................................................................................................13
4.1.2- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IV grupo (Mg 2+, Ca2+,
Sr2+, Ba2+).....................................................................................................................................27
4.1.3- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIA grupo (Co, Ni; Zn) 28
3
4.1.4- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIB grupo (Al 3+; Ba2+;
Mn2+; Fe3+)...................................................................................................................................29
4.1.5- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIA grupo (Co 2+, Ni2+;
Zn2+)............................................................................................................................................ 30
4.1.7- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIA grupo (Cu 2+; Cd 2+;
Pb2+; Hg 2+; Bi 3)............................................................................................................................32
4.1.8- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do I grupo (Hg 22+; Pb2+; Ag1+
)...................................................................................................................................................33
4.2- Ânions..................................................................................................................................35
BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................45
4
tempo, a velocidade da reação inversa aumenta, por causa do aumento da concentração dos
produtos. Finalmente, em t3, a velocidade da reação direta diminui e a da reação inversa
aumenta, a ponto de se igualarem. A partir daí não há mais variação das concentrações de
reagentes e produtos, uma vez que estes são formados e consumidos em velocidades iguais:
V2 = K2 [C]c [D]d
ou Kc
2 H2 + 1 O2 ⇆2 H2O
6
2 H2 + 1 O2 ⇆2 H2O
Reagentes: 2 mols + 1 mol = 3 mols.
Produtos: 2 mols.
Nesta reação, como o produto possui menor quantidade de mols que os reagentes, o
deslocamento ocorrerá para a direita, no sentido dos produtos. Se diminuirmos a pressão,
ocorrerá um aumento do volume, logo o deslocamento acontecerá no sentido em que houver um
aumento do número de mols; na equação supracitada, se aumentarmos o volume o
deslocamento será para a esquerda.
Material:
- Béquer de 100mL
- Béquer de 250mL
- Espátula de metal
- Pipeta Pasteur
Reagentes:
- Água destilada
- Bicarbonato de amônio (NH4HCO3) sólido
- Solução alcoólica 0,1% (m/v) fenolftaleína (indicador)
- Solução de hidróxido de amônio concentrado
Procedimento:
(rosa) (azul)
Material:
- Béquer de 100mL
- Espátula de metal
- Pipeta Pasteur
- Tubo de ensaio
Reagentes:
- Acetona
- Água destilada
- Cloreto de mercúrio
- HCl concentrado
- NaCl
- Nitrato de prata
- Solução de cloreto de cobalto etanóica
Procedimento:
OBS.
Considerando o equilíbrio:
E sendo:
Material:
- Proveta de 100mL
Reagentes:
- Água destilada
- Bicarbonato de sódio (NaHCO3)
- Solução 1,0M de acetato de sódio (NaH3COO)
- Solução 1,0M de hidróxido de sódio (NaOH)
- Solução 4% (v/v) de ácido acético (H3COOH)
Procedimento:
- Transferir cerca de 50mL de solução de acetato de sódio para uma proveta de 100mL
- Adicionar 10mL de solução de ácido acético e completar o restante do volume com
água destilada;
- Transferir todo o conteúdo da proveta para um erlenmeyer;
- Medir em proveta 10mL de solução de ácido acético, avolumar com água destilada até
completar o volume de 100mL e solução e transferir a solução para o outro erlenmeyer;
- Colocar cuidadosamente no interior de cada um dos balões uma ponta de espátula de
bicarbonato de sódio (as quantidades devem ser praticamente iguais);
- Conectar cuidadosamente cada um dos balões nas extremidades superiores de cada
erlenmeyer de forma a não permitir que o bicarbonato caia na solução contida nos
frascos;
- Apertar os pescoços dos balões e colocá-los na posição vertical de modo a estarem
prontos para despejar o bicarbonato de sódio nas soluções contidas nos erlenmeyers;
- Ao comando do (a) professor(a) proceder a adição do bicarbonato de sódio que deverá
ser feita ao mesmo tempo;
- Observar que ocorre nas soluções dos dois frascos.
Material:
Reagentes:
Procedimento:
- Enrolar a fita de teflon em torno de ambas as pontas do tubo de borracha para que elas
possam se encaixar convenientemente nas rolhas de borracha que serão adaptadas as
extremidades dos erlenmeyers (frascos 1 e 2) vedando-os;
- Medir em proveta de 100mL de água destilada transferindo-o oara o erlenmeyer 1;
- Adicionar uma ponta de espátula de bicarbonato de sódio à água destilada contida no
erlenmeyer 1;
- Acresentar três gotas de solução alcoólica de fenolftaleína e observar a coloração rosada
da solução (indicando o pH alcalino);
- Encaixar uma das extremidades do tubo preso a rolha de borracha na parte superior do
erlenmeyer, tomando o cuidado de fazer com que o tubo esteja imerso na solução;
- Adicionar 100mL de solução de ácido acético no frasco de erlenmeyer 2;
- Em seguida acrescentar uma ponta de espátula de bicarbonato de sódio à solução de
ácido acético contida no mesmo erlenmeyer, encaixando rapidamente a rolha com o
tubo de borracha em sua extremidade;
12
Material:
- Banho de gelo
- Béquer de 250mL
- Pinça de madeira
- Pipeta Pasteur
- Proveta de 100mL e 50mL
- Tubo de ensaio grande
Reagentes:
Procedimento:
O metabolismo celular produz ácidos que tendem a modificar a concentração dos íons
hidrogênio nos líquidos do organismo. A manutenção da concentração ideal de íons hidrogênio
depende da ação de ácidos e bases existentes nos líquidos, da eliminação de ácido carbônico
pelos pulmões e da eliminação de íons hidrogênio pelos rins.
Os ácidos são as substâncias que podem ceder íons hidrogênio para uma solução; bases
são as substâncias que podem receber íons hidrogênio em uma solução. A quantidade de íons
hidrogênio livres nas soluções é quantificada pelo pH. Quanto maior a quantidade de íons
hidrogênio nas soluções, tanto mais baixo será o seu pH; ao contrário, as soluções com baixa
concentração de íons hidrogênio, tem o pH mais elevado (figura 1, 2).
Ácido Base
100%
ionizado
insignificante
forte
em H2O
urina
humana
suco de Saliva
maçã tomate pH 5,7 – 7,1 bicarbonato
Aumento da força básica
ácido básico
*
fraco
fraco
Aumento da força ácida
vinagre água do
ácido de leite mar leite de
bateria neutro magnésia
amônia
muitas água da
espécies de chuva sangue
peixes mortos “pura” humano
100%
pH 4,5 – 5 pH 5,6
insignificante
protonado
em H2O
membrana permeável a íons H+
forte
Os elementos mais importantes para as funções celulares estão dissolvidos nos líquidos
intra e extracelulares. Sob o ponto de vista químico, uma solução é um líquido formado pela
mistura de duas ou mais substâncias, homogeneamente dispersas entre sí. A mistura homogênea
apresenta as mesmas propriedades em qualquer ponto do seu interior e não existe uma
superfície de separação entre os seus componentes. A solução, portanto, consiste de um
solvente, o composto principal, e um ou mais solutos. Nos líquidos do organismo a água é o
solvente universal; as demais substâncias em solução constituem os solutos. A água é a
substância padrão para comparação com as demais substâncias. A dissociação da água (figura 3)
14
é desprezível; apenas uma molécula, em cada 10 milhões, se dissocia. A água é, portanto, uma
substância neutra, ou seja não é ácido nem é base. O pH da água é 7; a água ocupa o ponto
neutro da escala do pH, que vai de 0 a 14. As soluções com pH inferior ao da água, são
consideradas ácidas; as soluções cujo pH é superior a 7, são consideradas bases.
2.1- O pH
As concentrações de íons H3O+ (ou H+) em solução são freqüentemente muito
Material:
- Balões volumétricos de 25,00mL
- Bastão de vidro
- Béqueres de 50mL (5)
- Funil de líquidos
- Funil de transferência de sólidos
- Papel d pH universal
- Pêra
- Pipeta Pasteur
- Pipeta volumétrica de 10,00mL (5)
- Proveta de 25,00mL (2)
- Vidro de relógio (3)
Reagentes:
- Ácido nítrico (HNO3) concentrado
- Ácido Clorídrico (HCl) concentrado
- Hidróxido de bário [Ba(OH)2] sólido
- Hidróxido de cálcio [Ca(OH)2] sólido
- Hidróxido de sódio Na(OH) sólido
Procedimento:
- Calcular as massas e o volume necessários para preparar 25mL das soluções de
0,15mol/L HNO3, 1,25mol/L de (HCl), 0,125mol/L de Ba(OH) 2, 0,010 mol/L de
Ca(OH)2 e 0,25mol/L de Na(OH);
- Medir com auxílio de pipetas volumes dos reagentes líquidos;
- Prepara as soluções, transferindo os reagentes sólidos e líquidos para os balões
volumétricos;
- Pesar em balança analítica a massas dos reagentes sólidos;
- Adicionar o volume necessário de água para preparar 25,0mL para cada solução
- Após o preparo fazer a medição do pH das soluções utilizando papel de pH universal
- Calcular a concentração de íons hidrogênio ou hidroxila a partir do pH encontrado.
Material:
16
- Pipetas graduadas
- Tubos de ensaio
- Papel de pH universal
Reagentes:
- Solução de ácido clorídrico (HCl) 0,1 mol/L
- Solução de ácido acético (HC2H3O2) 0,1 mol/L
- Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1 mol/L
- Solução de hidróxido de amônio (NH4OH) 0,1/L
Procedimento:
- Adicionar 2,0mL das soluções em um tubos de ensaios;
- Medir o pH destas soluções com papel de pH universal;
- Adicionar 2,0mL das soluções dos reagentes acima em tubos de ensaio e em
seguida medir o pH desta solução com papel de pH universal;
- Comparar os resultados obtidos.
Procedimento:
- Calcular as massas necessárias para a preparação de 25,00 mL de soluções
referentes a cada um dos sais acima;
- Proceder às pesagens em balança analítica;
- Adicionar 10 mL de água destilada em cada um deles, agitando;
- Transferir, cuidadosamente, cada um dos sais para os balões volumétricos de 25
mL, marcando-os;
- Com uma pipeta Pasteur, completar o volume de água destilada até a marcação do
balão volumétrico e homogeneizar a solução;
- Medir o pH de cada solução introduzindo o papel de pH nas mesmas;
- Explicar os resultados.
17
Uma solução tampão (ou simplesmente tampão) é uma solução que sofre apenas
pequena variação de pH quando a ela são adicionados íons ou H + ou OH-. É uma solução que
contém um ácido e sua base conjugada, em concentrações aproximadamente iguais. Um bom
exemplo é uma solução de ácido acético e íons acetato em concentrações quase iguais. De que
maneira a combinação CH3COOH / CH3COO- tampona a solução? Considere o seguinte
equilíbrio:
(1)
(2)
(3)
(4)
18
Material:
- Bastão de vidro
- Béquer de 250 mL
- Papel de pH universal
- Proveta de 25,00 mL
- Vidro de relógio pequeno
- Pipeta Pasteur
Reagentes:
- Água destilada
Procedimento:
Material:
- Bastão de vidro
- Papel de pH universal
- Proveta de 10,00 mL
Reagentes:
Procedimento:
- Tomar 10 mL do volume total (40 mL) da solução-tampão ácida (ácido
acético/acetato de sódio) e adicionar 1,0 mL de solução 0,10 mol/L de HCl;
- Tomar 10 mL do volume total (40 mL) da solução-tampão ácida (ácido
acético/acetato de sódio) e adicionar 9,5 mL de solução 0,10 mol/L de HCl;
- Misturar as soluções com o auxílio do bastão de vidro;
20
2) VIA ÚMIDA: São as reações mais usuais, são aquelas onde o REAGENTE e a SP estão (no
estado líquido ou ) em solução aquosa.
• Como nas reações analíticas por via úmida não detecta-se o sal, mas sim o(s) íon(s) deste sal,
representa-se estas de uma forma simplificada denominada - EQUAÇÃO DE REAÇÃO.
Escreve-se, apenas, as fórmulas daquelas espécies que, efetivamente, participam da reação,
ou seja, estão envolvidas no processo.
Por exemplo: Cl- é detectado em HCl ou soluções de cloretos metálicos por ação de solução de
Ag+NO3- :
23
4.1.1- Cátions.
Podem ser separados em 5 grupos. Quatro destes possuem um reagente precipitante de
grupo e o quinto, contém os cátions que formam produtos solúveis com a maioria dos reagentes,
de modo que não existe um reagente de grupo.
COMUNS
I Ag+, Pb2+, Hg22+ Grupo do HCl ou Grupo dos cloretos insolúveis
II a) As+3, As5+, Sb+3, a) Grupo do arsênio e b) Grupo do cobre. Esses
Sb5+, Sn2+, Sn+4 cátions precipitam como sulfeto em meio ácido. Grupo
b) Cu , Hg , Bi , do H2S/H+.
2+ 2+ 3+
Cd2+, Pb2+
III Al3+, Cr3+, Fe3+, Fe2+, Grupo do (NH4)2S. Os cátions bivalentes precipitam
Mn2+, Co2+, Ni2+, Zn2+ como sulfetos e os trivalentes como hidróxidos. Grupo
do H2S/NH4OH.
IV Ca2+, Sr2+, Ba2+, Mg2+ Grupo do (NH4)2CO3. Esses cátions precipitam como
carbonato na presença de sal de amônio, com exceção
dos íons Mg2+.
V Na+, K+, NH4+ Grupo dos metais alcalinos e amônio, não apresentam
reagente específico.
25
4.1.3- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIA grupo (Co,
Ni; Zn)
30
4.1.4- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIB grupo (Al3+;
Ba2+; Mn2+; Fe3+)
31
4.1.5- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIIA grupo (Co2+,
Ni2+; Zn2+)
32
4.1.7- Procedimento para a separação e a identificação dos cátions do IIA grupo (Cu2+;
Cd 2+; Pb2+; Hg 2+; Bi 3)
34
ADIÇÃO DE REAGENTES
Figura 7. Técnicas de adição de amostra. (a) Técnicas de ação correta e incorreta de amostra;
(b)Separação de uma solução do precipitado com pipeta capilar de vidro
35
Mistura
• Agitação do tubo, não podendo tampar com o dedo ou com uma rolha.
• Se o volume representar 50% do tamanho do tubo, transfira o material para um becker.
Centrifugação
• Equilibre a centrífuga utilizando sempre um número par de amostras por vez.
• Uma centrífuga desequilibrada vibra ou se desloca sobre a base, causando acidentes.
Teste de acidez
• papéis indicadores de pH
• Papel tornassol. O papel tornassol pode se apresentar em três diferentes cores:
vermelha, azul ou neutra.
• Tornassol vermelho é usado para testar bases, tornassol azul para testar ácidos e
tornassol neutro para testar os dois.
36
4.2- Ânions.
Não existe um esquema para separação e identificação de ânions satisfatório como o
realizado para cátions, Podemos separar os ânions em grupos principais dependendo da
solubilidade dos sais formados ao adicionarmos prata, cálcio, bário
ou zinco.
• SUB-GRUPO A: sulfato (SO42-), persulfato (S2O82-), fosfato (PO4 3-), fosfito (HPO32-),
hipofosfito (H2PO2-), arseniato (AsO43-), arsenito (AsO33-), cromato (CrO42-), dicromato
(Cr2O72-), silicato (SiO32-), hexafluorsilicato ([SiF6]2-), salicilato (C6H4(OH)COO-),
benzoato (C6H5COO-) e succinato (C4H4O4 -).
• Envolve reações de precipitação.
•
• SUB-GRUPO B: manganato (MnO42-), permanganato (MnO4-), cromato
(CrO42-) e dicromato (Cr2O72-).
• Envolve reações de oxidação e redução em solução.
38
EXEMPLO: O íon iodeto se oxidam (doam elétrons) para que o íon permanganato (MnO4-)
possa receber estes elétrons e se reduzir (ATKINS, 2012).
Analito: espécie de interesse se oxida (doa elétrons, NOX aumenta), reduz o reagente
adicionado (íon permanganato).
Reagente adicionado (íon permanganato): ele se reduz (recebe elétrons, NOX diminui).
É reduzido pela presença de um analito que se oxida (doa elétrons).
Adicionar em três tubos de ensaios uma gota de ácido sulfúrico concentrado (6mol.L -
1) + três gotas permanganato de potássio (KMnO ) 0,01mol.L-1. Dessa forma, temos
4
no tubo de ensaio os íons permanganato (MnO 4) na forma livre em solução. Em
seguida deve-se adicionar em cada tubo 1mL da amostra (contendo os possíveis
redutores).
íon iodeto (I- ) possa doar estes elétrons e se oxidar (Atkins, 2012). Não se
confunda! No teste anterior, o íon iodeto (I - ) fazia parte da amostra, ou seja, ele era um dos
analitos. O íon iodeto não é mais analito e sim reagente adicionado. Isso quer dizer que
adicionamos a amostra (contendo os analitos) sobre a solução de iodeto (I - ) para observar a
mudança de coloração.
Material:
- tubos de ensaio
- Espátula de metal
- Pipeta Pasteur
Reagentes:
Procedimento:
Material:
- tubos de ensaio
- Espátula de metal
- Pipeta Pasteur
Reagentes:
- Dependera do procedimento utilizado para a identificação do ânion.
Procedimento:
- Colocar em um tubo de ensaio 20 gotas do material sorteado na aula.
BIBLIOGRAFIA
VOGEL, Artur Israel. Química analítica Qualitativa. 5ª. edição. Editora Mestre Jou. São Paulo,
1981.