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UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA

LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRA
INSTITUTO DE ENGENHARIAS E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL BACHARELADO EM ENGENHARIAS DE ENERGIAS

AUGUSTO SEBASTIÃO PEDRO PACATO

PRATICA 2: IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA

Redenção – CE
04 de maio de 2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO................................................................................................1

2. OBJETIVOS.....................................................................................................2

3. MATERIAIS E METÓDOS.............................................................................2

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES....................................................................3

5. CONCLUSÃO..................................................................................................6

6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................7
RESUMO
Nesta prática fez-se a Imobilização da Enzima Eversa onde o objetivo era,
imobilizar a enzima para poder trabalhar futuramente com ela. Foi feita algumas
analises com essa enzima imobilizada.

Após a imobilização fez se o estudo da atividade enzimática do derivado e a


atividade de sobrenadante, através de um espectro. Por fim, viu-se que está enzima tem
um melhor tempo de reação em relação a outras enzimas já utilizadas para o mesmo
estudo.

Palavra-chave: Enzima, Reagente, Imobilização.


1. INTRODUÇÃO
Enzimas são catalisadores naturais altamente específicos e, portanto, são
capazes de distinguir não apenas reações, mas também substratos, partes semelhantes de
moléculas e isômeros ópticos. (TEREZA DE ANDRADE et al., [s.d.]).
Imobilização é um termo geral usado para descrever a retenção de
biomoléculas dentro de um reator ou sistema analítico. No caso de enzimas, a
imobilização envolve confinamento de proteínas a suportes sólidos que são insolúveis
em meio aquoso e solventes orgânicos, e pode ser usado sozinho ou em combinação
com outras técnicas de estabilização de proteínas, sendo considerado uma das
ferramentas mais eficazes para alterar a especificidade, seletividade, atividade e
estabilidade de enzimas.
As enzimas podem ser imobilizadas por diferentes métodos, tais como:
encapsulamento em membranas poliméricas; confinamento em matrizes poliméricas;
adsorção em materiais insolúveis hidrofóbicos ou resinas de troca iônica;
encapsulamento; ligação covalente a matrizes insolúveis ou por reticulação.
A escolha do método de imobilização deve ser baseada nos seguintes
parâmetros: a atividade global do biocatalisador, características de regeneração e
Inativação, custo do procedimento de imobilização, toxicidade dos reagentes
imobilizados, estabilidade operacional, propriedades hidrodinâmicas e propriedades
finais desejadas da enzima imobilizada.

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2. OBJETIVOS
 Imobilizar a enzima para que possamos trabalhar posteriormente com a mesma;

3. MATERIAIS E METÓDOS
3.1 MATERIAS
 Nanopartícula magnética de ferro: magnetita (Fe3O4);
 aminopropiltrietoxisilano (APTS);
 Solução de glutaraldeído de grau II 25%(m/v);
 Enzima Eversa transformada 2.0;
 Carga Enzimática: 80UpNPB/g suporte e 1hora de imobilização;
 Substrato: P-nitrophenil butirato(pNPB);
 Curva: p-nitrophenil(pNPB);
 Tampão Fosfato de sódio pH 7.0(0,25mM).

3.2 METÓDOS
3.2.1. Imobilização
Misturou- se 10 mg de nanopartículas com 0,5ml de tampão e adicionamos
3ul de enzima. Agitamos a mistura e colocamos para rodar na velocidade de 45 rpm
durante 1 hora à temperatura ambiente.
3.2.2. Medida da atividade Enzimática do derivado (suporte magnético +
enzima)
Após passar 1h pegamos na mistura e separamos o tampão da nanopartícula.
com uma cubeta colocamos
3.2.3. Medida da atividade do sobrenadante (tampão + pouco de enzima)
Nesta etapa foi adicionada ao tampão um pouco de enzima e colocamos a
mistura no espectro e marcamos o tempo a cada 1 min anotávamos o valor apresentado
pelo espectro na tabela 1.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Tabela 1: Dados para elaboração do gráfico.


Tempo (min) Absorbância
1 0,0626
2 0,06
5 0,0072
Fonte: Elaboração própria.

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Com os dados da tabela 1, construiu-se o gráfico 1.

Gráfico 1: Absorbância X tempo

Fonte: Elaboração própria.

4.1. Medida da Atividade Enzimática do derivado (Suporte magnético +


Enzima)
 Slope: valor encontrado no especto durante a leitura da mostra, ele corresponde
a absorbância/ tempo de 1h: Slope = 0,0626

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 Fator da curva de calibração com p-nitrofenil (pNP): 0,175
 Volume total de líquido no béquer: 25 mL
 Peso do derivado: 0,1 g
Slope × 0,175 × 2,6 mL
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞(𝑼/𝒈) =
0,1 g
0,0626 × 0,175 × 2,6
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞(𝑼/𝒈) = = 28,494 U/g
0,05 g

4.2. Medida da Atividade do sobrenadante (Tampão + pouco de enzima)

 Slope: valor encontrado no especto durante a leitura da mostra, ele corresponde


a absorbância/ tempo de 1h. Slope = 0,06
 Fator da curva de calibração com p-nitrofenil (pNP): 0,175
 Volume total de líquido na cubeta: 2,6 mL
 Volume de enzima: 0,05 mL (50 uL)
𝒔𝒍𝒐𝒑 × 𝟎, 𝟏𝟕𝟓 × 𝟐, 𝟔 𝒎𝑳
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 (𝐔/𝐦𝐋) =
𝟎, 𝟎𝟓
𝟎,06 × 𝟎, 𝟏𝟕𝟓 × 𝟐, 𝟔 𝒎𝑳
𝑨𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 (𝑼/𝒎𝑳) = = 0,546𝑼/𝒎𝑳
𝟎, 𝟎𝟓 𝒎𝑳

4.3. Medida da Atividade do sobrenadante (suporte sólido + enzima após a


imobilização)

 Slope: valor encontrado no especto durante a leitura da mostra, ele corresponde


a absorbância/ tempo de 1h. Slope = 0,0072
 Fator da curva de calibração com p-nitrofenil (pNP): 0,175
 Volume total de líquido na cubeta: 2,6 mL
 Volume de enzima: 0,05 mL (50 uL)
𝒔𝒍𝒐𝒑 × 𝟎, 𝟏𝟕𝟓 × 𝟐, 𝟔 𝒎𝑳
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 (𝐔/𝐦𝐋) = 𝟎, 𝟎𝟓
𝟎,00072 × 𝟎, 𝟏𝟕𝟓 × 𝟐, 𝟔 𝒎𝑳

𝑨𝒕𝒊𝒗𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 (𝑼/𝒎𝑳) = =0,0656,494


𝟎, 𝟎𝟓 𝒎𝑳 U/g

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4.4. Outros parâmetros de imobilização:

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 0 ℎ − 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑚𝑎𝑛𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒


𝐑𝐞𝐧𝐝𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 (%) = ∗ 100
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑏𝑟𝑎𝑛𝑐𝑜 0 ℎ

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝐸𝑛𝑧𝑖𝑚á𝑡𝑖𝑐𝑎 ∗ 𝑅𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜


𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐓𝐞ó𝐫𝐢𝐜𝐚 (U/g) =
100

𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐷𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑜
𝐀𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐑𝐞𝐜𝐮𝐩𝐞𝐫𝐚𝐝𝐚 (%) = ∗ 100
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑇𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎

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0,546 -0,0656
Rendimento (%) = × 100 = 87,98%
0,546

Atividade teor (U/g) = 80 × 87,98 = 70,38%


100

𝟎,00072 × 𝟎, 𝟏𝟕𝟓 × 𝟐, 𝟔 𝒎𝑳

_________________________ =39,78%
Atividade recuperada (%) = _
𝟎, 𝟎𝟓 𝒎𝑳

Tabela 2: Comparação dos dados colhidos em duas turmas


Rendimento (%) Atividade Teórica (U/g) At. Recuperada (%)
87,98 70,38 39,78
Fonte: Elaboração própria.

De acordo de acordo com a tabela 2, podemos observar que o rendimento


enzimático e atividade teórica obtido foram maioríssimas em função de alguns
elementos de podem alterar atividade enzimática, neste caso podemos citar alguns
nomeadamente: a temperatura local e os procedimentos que envolveram nas reações
químicas.

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5. CONCLUSÃO

Concluímos que o objetivo proposto foi alcançado, que era, imobilizar a


enzima para poder trabalhar futuramente com ela. Após a imobilização fez-se o estudo
de atividade enzimática do derivado e a atividade de sobrenadante, através de um
espectro.
E com os dados colhidos do espectro foi possível calcular o rendimento de
imobilização, atividade teórica e a atividade recuperada.
Os resultados encontrados destes parâmetros foram satisfatórios.
E por fim, viu-se que está enzima tem um melhor tempo de reação em
relação a outras enzimas já utilizadas para o mesmo estudo.

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TEREZA DE ANDRADE, L. et al. 5 IMOBILIZAÇÃO ENZIMÁTICA:


PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E TIPOS DE SUPORTE. [s.l: s.n.]. Disponível
em:
<https://openaccess.blucher.com.br/download-pdf/326/20266>.
SANTOS, B. L. [UNESP et al. Diferentes técnicas de imobilização enzimática para
obtenção de catalisadores. Trends in Bioscience & Biotechnology, p. 16, 2014.

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