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OBJETIVOS
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
O experimento foi realizado com água (solvente puro) e duas soluções aquosas,
uma contendo 100 mL de água e 22,8 mL de etilenoglicol, e outra contendo 100 mL
de água e 37,7080 g de cloreto de sódio. Uma vez que a molalidade é o número de
mols do soluto sobre a massa do solvente em kg, pode-se utilizar a seguinte fórmula
para o cálculo da molalidade:
1000 × 𝑚𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜
𝑤= 𝑀𝑀𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑜 × 𝑉á𝑔𝑢𝑎 × ρá𝑔𝑢𝑎
𝑚𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙
ρ𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙 = 𝑉𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙
⇒ 𝑚𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙 = ρ𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙 × 𝑉𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙
Pode-se então calcular as molalidades das soluções, uma vez que a massa molar
do NaCl é 58,44 g/mol e do etilenoglicol é 62,07 g/mol, e a densidade da água a
25°C (temperatura do local) é de 0,997296 g/mL, segundo Baccan (1979).
1000 × 25,308
𝑤𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙 = 62,07 × 100,0 × 0,997296
⇒ 𝑤𝑒𝑡𝑖𝑙𝑒𝑛𝑜𝑔𝑙𝑖𝑐𝑜𝑙 = 4, 088 𝑚𝑜𝑙/𝑘𝑔
1000 × 37,7080
𝑤𝑁𝑎𝐶𝑙 = 58,44 × 100,0 × 0,997296
⇒ 𝑤𝑁𝑎𝐶𝑙 = 6, 470 𝑚𝑜𝑙/𝑘𝑔
∆𝑇𝑒 = 𝐾𝑒. 𝑤. 𝑖
Onde ΔTe é a elevação ebulioscópica, w é a molalidade ,Ke é a constante
ebulioscópica, e i é o fator de Van’t Hoff. Para solutos não dissociáveis, como o
etilenoglicol, este fator vale 1. Para solutos dissociáveis, este fator vale o número de
espécies geradas na dissociação, no caso do NaCl, i = 2. A constante ebulioscópica
da água, segundo Atkins (2017), é de 0,51 K kg mol-1. Portanto, a elevação da
temperatura de ebulição teórica, para cada solução é:
Água - 101,8 - - -
destilada
∆𝑇𝑒.𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜− ∆𝑇𝑒.𝑒𝑥𝑝
𝐸= ∆𝑇𝑒.𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
𝑋 100%
Os erros estão dispostos também na tabela 1, e por serem muito grandes, não é
possível considerar o experimento de forma quantitativa, somente qualitativa.
∆𝑇𝑒
∆𝑇𝑒 = 𝐾𝑒. 𝑤. 𝑖 ⇒ 𝐾𝑒 = 𝑤.𝑖
Assim a constante crioscópica da água foi calculada usando cada uma das
soluções:
Foi calculado também o erro percentual da constante ebulioscópica obtida para cada
solução pela fórmula:
𝐾𝑒.𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜− 𝐾𝑒.𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙
𝐸= 𝐾𝑒.𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
𝑋 100%
Pode-se perceber que a massa molar do NaCl se aproximou mais da teórica do que
a massa molar do etilenoglicol, mostrando que as medições da solução de NaCl
foram mais precisas.
Uma possível fonte de erro é a falta de uma boa definição quanto a quando se dá o
ponto de ebulição, pois o critério utilizado para determinar o início da ebulição da
água destilada deve ser o mesmo usado para definição do início da ebulição das
soluções, tomando como exemplo, se o início da ebulição da água destilada for
considerado o aparecimento das primeiras bolhas, enquanto da solução de
etilenoglicol for considerado quando a superfície estiver borbulhando, o 𝜟T será
maior do que esperado. Além disso, durante a ebulição da solução de etilenoglicol
houve um aumento de pressão e o termômetro foi expelido da rolha, o que pode ter
interferido na medição de temperatura. Para a solução de NaCl foi utilizado um
termômetro diferente para medir a temperatura, e, a depender da calibração do
termômetro, pode ocorrer uma leve alteração na medição de temperatura.
3. CONCLUSÃO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATKINS, Peter; PAULA, Julio de. Físico-Química - Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC, 10ª
ed., 2017.
BACCAN, N., et al. Química Analítica Quantitativa Elementar. São Paulo: Edgard
Blücher; Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 2ª ed., 1979.