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COLÉGIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL HÉLIO AUGUSTO DE SOUZA

CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA, TURMA T-34

ANNA LUIZA PINTO VIEIRA, GABRIELI PEREIRA DE SOUZA SILVA, MARIA


EDUARDA CARDOSO DE OLIVEIRA E SHIRLEY OLIVEIRA

PROFESSOR: EDGARD FERNANDES JUNIOR

RELÁTORIO DE BIOQUÍMICA

Determinação do Índice de Iodo

São José dos Campos-SP

2024
SUMÁRIO:

1.1 OBJETIVO.....................................................................................................................1

1.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA..........................................................................................1

1.3 PROCEDIMENTO........................................................................................................1

1.4 MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS...........................................................2

1.5 CÁLCULOS...................................................................................................................2

1.6 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................5

1.7 CONCLUSÃO................................................................................................................6

1.8 REFERÊNCIAS.............................................................................................................6
1.1 OBJETIVO:
Determinar o índice de iodo, expresso em miligramas, contido em uma amostra de
óleo de soja.

1.2 INTRODUÇÃO TEÓRICA:


O índice de iodo é um parâmetro químico que mede a quantidade de insaturação em
óleos e gorduras, indicando a presença de ligações duplas nos ácidos graxos. É expresso como
o número de gramas de iodo que podem reagir com as ligações duplas presentes em 100
gramas de uma substância. Quanto maior o índice de iodo, maior a insaturação do óleo ou
gordura, o que implica uma maior quantidade de ligações duplas.
O índice de iodo índice também é utilizado para caracterizar matérias-primas e a
controlar processos como a hidrogenação, tendo aplicabilidade em diferentes indústrias, como
alimentícia, cosmética e farmacêutica.
A determinação do índice de iodo é realizada mediante métodos titulométricos, onde
a amostra é reagida com uma solução de iodo. A quantidade de iodo consumida é então
medida e utilizada para calcular o índice de iodo da amostra. Este procedimento é baseado na
capacidade dos ácidos graxos insaturados de adicionar halogênios, como o iodo, às suas
ligações duplas.

1.3 PROCEDIMENTO:
1. Pesar 250 mg de óleo de soja em um frasco Erlenmeyer de 250 mL com tampa;
2. Dissolva o óleo em 10 mL de tetracloreto de carbono (CCl4)
3. Adicione 25 mL de solução de iodo-bromada (I2Br);
4. Agite bem e deixe a mistura em repouso por 30 minutos;
5. Adicione após esse período 10 mL de solução de iodeto de potássio (KI) a 15% e 100 mL
de água destilada;
6. Titule o iodo liberado com tiossulfato de sódio (Na 2S2O3) a 0,1 mol/L, agitando bem após
adição do titulante. Quando a solução ficar amarelo-claro, adicione 1,0 mL de amido e
continue a titulação até o desaparecimento da cor azul;
7. Repita o ensaio com o branco: todos os reagentes com exceção do óleo de soja (amostra).

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1.4 MATERIAIS E REAGENTES UTILIZADOS:
 Dois frascos Erlenmeyer de 250 mL;
 Béquer de 50 mL;
 Pera de sucção;
 Pipeta volumétrica de 10 mL;
 Pipeta volumétrica de 25 mL;
 Espátula;
 Bureta de 50 mL;
 Suporte universal;
 Suporte para bureta;
 Óleo de soja;
 Tetracloreto de carbono (CCl4);
 Solução de iodo-bromada (I2Br);
 Iodeto de potássio (KI);
 Na2S2O3 (tiossulfato de sódio);
 Amido;
 Água destilada;
 Equipamento usado para a prática: balança analítica.

1.5 CÁLCULOS:
Q=m×C ×∆ T

Q=mH2O×1 ׿ f−T i)→ Resfriar ¿f¿ T i) → Q<0 → Água libera energia→ Sistema recebe
energia.

Ou:

Q=mH2O(g)×1 ×(T f −Ti)→ Aquecer ¿f¿ T i) → Q>0 → Água recebe energia→ Sistema libera
energia.

Experimento 1:

Q=40 ×1 ×(28 ,5−28)

Q=40 ×1 ×0 , 5

2
Q=20 cal.

20 cal÷ 1000=0 ,02kcal.

m(g)
n=¿
MM (g/mol)

1,0834 g
n=¿ ¿ 0,0073 mols.
142 g /mol

−Q
∆H¿
n

−0 , 02
∆H¿ ¿−2 ,73kcal/mol.
0,0073

Experimento 2:

Q=40 ×1 ×(29−29)

Q=40 ×1 ×0

Q=0 cal.

0 cal÷ 1000=0kcal.

2,0449 g
n=¿ ¿ 0,0144 mols.
142 g /mol

0
∆H¿ ¿ 0kcal/mol.
0,0144

Experimento 3:

Q=40 ×1 ×(29−28)

Q=40 ×1 ×1

Q=40 cal.

3,0356 g
n=¿ ¿ 0,0213 mols.
142 g /mol

−0 , 04
∆H¿ ¿−1 ,87 kcal/mol.
0,0213

3
Experimento 4:

Q=40 ×1 ×(29−28)

Q=40 ×1 ×1

Q=40 cal.

40 cal÷ 1000=0 ,04 kcal.

4,0311 g
n=¿ ¿ 0,0284 mols.
142 g /mol

−0 , 04
∆H¿ ¿−1 , 40kcal/mol.
0,0284

Experimento 5:

Q=40 ×1 ×(30−28 , 5)

Q=40 ×1 ×1 , 5

Q=60 cal.

60 cal÷ 1000=0 ,06 kcal.

5,0990 g
n=¿ ¿ 0,0359 mols.
142 g /mol

−0 , 06
∆H¿ ¿−1 ,67 kcal/mol.
0,0359

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1.6 RESULTADOS E DISCUSSÕES:
Tabela 1 - Dados experimentais obtidos e os resultados dos cálculos para a entalpia em kcal/mol.

Experimento Massa de Temperatura Temperatura ∆H (kcal/mol)


Na2SO4 (g) Inicial (C) Inicial (C)
1 1,0384 g 28 28,5 2,74 kcal/mol
2 2,0449 g 29 29 0 kcal/mol
3 3,0356 g 28 29 1,88 kcal/mol
4 4,0311 g 28 29 1,41 kcal/mol
5 5,0990 g 28,5 30 1,61 kcal/mol

A dissolução do Na2SO4, como podemos observar nas cinco massas dissolvidas em


água, houve o aumento de temperatura. Conforme observado nos resultados, quanto maior a
massa do sal para os 40 mL de água, maior o grau de temperatura.

Levando essas observações à diante, pode-se afirmar que o sistema libera energia em
forma de calor, isso significa que é uma reação exotérmica, na qual a temperatura dos
produtos é maior que a dos reagentes, tendo uma interação do sal com a água, neste caso, uma
solvatação (ΔH < 0), a entalpia de dissolução é negativa, diferente da endotérmica que ocorre
uma quebra de ligação do sal e entalpia positiva.

Um adendo importante é que os dados do experimento 2 não são confiáveis, pois, ao


observar não ocorre mudança de temperatura, podendo ser pela falta de precisão do
termômetro analógico usado ou não ter tido a homogeneização da solução completa. Logo, a
experiência poderia ter trazido resultados mais palpáveis, por conta da temperatura ser o
ponto crucial para análise de entalpia, pois se trata de uma análise de variação, na qual é
somente preciso da temperatura inicial e final. Etapas intermediárias do processo não
influenciam nos resultados numéricos. Sendo assim, uma propriedade intensiva, grandeza
associada à substância que é independente da sua massa.

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1.7 CONCLUSÃO:
Levando-se em conta o que foi observado, é possível concluir que a dissolução do
Na2SO4 em água demonstrou ser um fenômeno exotérmico, evidenciado pelo aumento de
temperatura conforme a massa do sal dissolvido aumentava. Esse aumento de temperatura
indica a liberação de energia na forma de calor durante a reação, caracterizando-a como
exotérmica. O experimento destacou a importância da precisão na medição da temperatura,
uma vez que é crucial para a análise de entalpia, uma propriedade intensiva que independe da
massa da substância. Portanto, a compreensão desses processos é essencial para o
entendimento das interações entre soluto e solvente e para o estudo das propriedades
termodinâmicas das soluções, tais como a entalpia de dissolução e dissociação.

1.8 REFERÊNCIAS:
 "Entalpia de Neutralização, Entalpia de Dissolução"; Só Química. Disponível em:
http://www.soquimica.com.br/conteudos/em/termoquimica/p4_2.php. Acesso em 09 de
março de 2024.
 ABUD, Carlos. “Das Entalpias de Dissolução; A Químicoteca. Disponível em:
https://aquimicoteca.blogspot.com/2018/12/das-entalpias-de-dissolucao-em-agua.html?
m=1. Acesso em 09 de março de 2024.
 ARAUJO, Laysa Bernardes. "Entalpia"; Mundo Educação. Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/amp/quimica/entalpia.htm. Acesso em 10 de março de
2024.

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