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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia - CT
Departamento de Engenharia Química
Disciplina de Cálculo de Reatores I

REAÇÕES MÚLTIPLAS NÃO ISOTÉRMICAS

Diego Matheus da Justa - 471920


Levy Kevin Valério Teobaldo - 475510
Lívia Maria da Silva Mello - 427850
Natanael Rodrigues de Sousa - 512242

Fortaleza/Ce
2022
SUMÁRIO
1. Objetivos........................................................................................................ 3
2. Revisão bibliográfica …………………………………………………………….4
3. Introdução…………………………………………………………………………..6
4. Metodologia.................................................................................................... 7
5. Resultados…………………………………………………………………………12
6. Conclusão.................................................................................................... 16
7. Referências...................................................................................................17
1. Objetivos
● Avaliar o comportamento da temperatura e das concentrações dos componentes A, B
e C no reator ao longo do tempo;
● Avaliar os gráficos de temperatura, concentração e seletividades de B em relação a C;
● Determinar a Seletividade máxima de operação;
● Determinar o tempo máximo de condução da reação.
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Balanço de Energia em estado não estacionário
Inicialmente representando a forma não estacionária do balanço de energia:

(1)
Em primeiro lugar, concentraremos nossa atenção na avaliação do termo de variação de
energia total em relação ao tempo, 𝑑Ê𝑠𝑖𝑠/𝑑𝑡. A energia total do sistema é a soma dos
produtos das energias específicas, Ei, das várias espécies do sistema pelo número de mols
dessas espécies:

(2)
Na avaliação de Êsis, desconsideraremos as variações das energias potencial e cinética e
expressarmos a energia interna Ui em termos da entalpia Hi:

(3)
Verificamos que o último termo do lado direito da Equação (3) é simplesmente o produto da
pressão total do sistema pelo volume total, i.e., PV. Para simplificar a notação, expressaremos
os somatórios das equações anteriores na forma

a não ser que outra forma seja indicada.


Quando não ocorrerem variações com o espaço das variáveis no volume de controle do
sistema e quando a variação temporal do produto da pressão total do sistema pelo volume
total (PV) for desconsiderada, o balanço de energia, após a substituição da Equação (3) na
equação:
Transforma-se em:

(4)

3. Introdução
Neste presente trabalho, iremos tratar de um reator semibatelada, em que reações
múltiplas estão ocorrendo ao mesmo tempo, com a utilização de um catalisador
(H2SO4). Todas as reações são de primeira ordem em relação à concentração do
reagente. Há também um trocador de calor operando no reator, sabendo que a
operação é feita não isotermicamente, ou seja, a temperatura varia ao longo do tempo
de reação.

DADOS:

Temperatura Ambiente (Ta) 298 K

Concentração de A no início (Cao) 4 mol/dm³

Vazão Volumétrica inicial (vo) 240 dm³/h

Temperatura do reagente (T1) 305 K

Volume inicial do reagente (Vo) 100 dm³

Concentração do Catalisador (Ccat) 1 mol/dm³

Temperatura inicial do reator (To) 290 K

Trocador de Calor (UA) 35.000 cal/h.K


Dados adicionais:
k1a = 1,25 h -1 a 320 K com EA = 9500 cal/mol
k2b = 0,08 h -1 a 300 K com EA = 7000 cal/mol
ΔHr(1a) = - 6500 cal/mol de A
ΔHr(2b) = 8000 cal/mol de B
Cpa = 30 cal/mol K
Cpb = 60 cal/mol K
Cpc = 20 cal/mol K
Cpcat = 35 cal/mol K

4. Metodologia

Primeiramente, feito as considerações necessárias, partimos para os balanços de massa para


cada um dos componentes na reação, em termos de concentração, como se trata de um
semibatelada como foi proposto anteriormente, as equações estão dispostas a seguir:

Balanço global para um semibatelada:

Balanço para o componente A:

Balanço para o componente B:

Balanço para o componente C:

Feito os balanços, determinamos as leis de velocidades para as reações em série, sendo elas
de primeira ordem. As expressões encontradas logo abaixo estão em função do coeficiente k.
Lei de velocidade 1:

Lei de velocidade 2:

Agora, aplicando a estequiometria para cada um dos componentes, sabendo que se trata de
uma fase líquida, encontramos as seguintes velocidades relativas:

Fazendo as combinações necessárias, as velocidades resultantes estão logo abaixo:

De

Depois de encontrar as leis de velocidades, determinamos o número de mols do catalisador


(H2SO4) que está presente na reação:

Em relação ao volume dentro do reator, a variação será de acordo com o volume inicial do
reagente (disponibilizado no problema), a vazão volumétrica e o tempo de duração, como
mostra a expressão a seguir:

No próximo passo, para determinar a temperatura, já que é utilizada como parâmetro nas
expressões, o balanço de energia foi feito, considerando que o reator opera isotermicamente,
como já foi falado anteriormente.
Balanço global para um reator semibatelada:

Nesse caso, considerando que o trabalho (Ws) é desprezível.


5. Resultado
Código Python
Gráfico 1 - Concentração de A,B e C ao longo do tempo

Gráfico 2 - Temperatura ao longo do tempo


6. Conclusão
A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que os perfis de concentrações ao longo do
tempo foram bastante assertivos, visto que, dado as condições iniciais, durante a reação, o
reagente é totalmente consumido, enquanto B e C são formados. Neste caso, o componente B
à medida em que ele está sendo produzido ele está reagindo para formar C, por isso, em um
certo período de tempo, a concentração começa a decair, o que compensa a alta
concentraçao de C no final da reação.
Já o perfil de temperatura, não obtivemos resultados condizentes com a literatura, isso pode
ser explicado, pelo fato de que, durante nossas simulações computacionais houve algum erro
inesperado durante o balanço de energia.
Enquanto, ao tempo de operação do reator, concluímos que, para atingir uma alta
concentração do produto desejado, nesse caso o B, a reação deve ocorrer até o ponto onde sua
concentração é máxima.

7. Referências bibliográficas
FOGLER, H. Scott. ELEMENTOS DE ENGENHARIA DAS REAÇÕES ORGÂNICAS.

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