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ENGENHARIA ELÉTRICA
ENERGIA NUCLEAR:
UMA BREVE SÍNTESE
Rio de Janeiro
2015
ENERGIA NUCLEAR:
UMA BREVE SÍNTESE
Rio de janeiro
2015
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³ACREDITE QUE VOCÊ PODE,
ASSIM VOCÊ JÁ ESTÁ NO MEIO
DO CAMINH2´
Theodore Roosevelt
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 5
2 CONCEITO ........................................................................................................................... 6
3 FISSÃO NUCLEAR .............................................................................................................. 6
4 PROCESSO DE PRODUÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA .................................................... 7
5 ENERGIA NUCLEAR............................................................................................................ 8
5.1 NO BRASIL ......................................................................................................................... 8
5.2 NO MUNDO ...................................................................................................................... 12
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1 - INTRODUÇÃO
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2 ± CONCEITO
Um núcleo de um átomo qualquer é constituído basicamente por prótons e nêutrons
ligados, sendo que, por apresentarem a mesma carga (positiva) os prótons tendem a se
repelir, uma vez que os nêutrons não possuem carga, para mantê-los ligados então é
necessária a existência de alguma força que contrabalance esta repulsão, a esta força
que mantém prótons e nêutrons juntos no núcleo é a que chamamos de energia nuclear.
3 ± FISSÃO NUCLEAR
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Do ponto de vista da utilização da energia nuclear, a importância do processo
de fissão se direciona em dois caminhos. O primeiro é que nesse processo se libera
uma,grande quantidade de energia por unidade de massa de combustível nuclear, e
segundo é que a reação de fissão, iniciada por nêutrons, origina a liberação de mais
nêutrons. Esta combinação é, justamente, o que faz possível o projeto de um reator
nuclear, onde se estabelece a reação em cadeia, auto-sustentado, com produção
contínua de energia.
5.1 ± NO MUNDO
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Figura 5.1.4 ± Geração nucleoelétrica, Mercado de economias em transição
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As tabelas 5.1.3, 5.1.4, 5.1.5 e 5.1.6 listam a geração nucleoelétrica dos mercados
de economias maduras, em transição, emergentes e consolidados, respectivamente
(World Nuclear Association).
Conceitua-VH³JHUDomROtTXLGD´RUHVXOWDGRGDVXEWUDomRHQWUHDJHUDomRGHHQHUJLD
e a energia consumida nessa mesma geração. Na Tabela 5.1.7, verifica-se que a
geração líquida nucleoelétrica projetada entre 2003 e 2030 cresce apenas 1,0%.
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Figura 5.1.9 ± Participação da geração núcleo-elétrica na geração de energia elétrica
5.2 ± NO BRASIL
Em 1970, o governo brasileiro decidiu por uma planta nuclear inicial. O contrato
para esta primeira usina, para entrega da instalação pronta para operar, foi realizado com
a Westinghouse. A construção foi iniciada em 1971 no Rio de janeiro, município de Angra
dos Reis.
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A responsabilidade da construção de Angra 2 e 3 foi transferida para FURNAS,
subsidiária da ELETROBRÁS. A construção de Angra 2 recomeçou em 1995. Em 1997,
uma nova empresa foi criada ± a ELETRONUCLEAR ± como subsidiária da
ELETROBRÁS, com a responsabilidade de toda a construção e operação das usinas
nucleares.
As usinas térmicas a gás natural consumiram 11,5 milhões de m³ por dia para gerar
13.050 GWh, em 2005 Angra 1 e 2, geraram 9.850 GWh em 2005, equivalentes a 8,65
milhões de m3 por dia de gás natural
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Outro estudo foi desenvolvido pela Agência Internacional de Energia com a
finalidade de avaliar quais fatores afetam as características econômicas da geração de
eletricidade usando tecnologias diversas. O trabalho foi desenvolvido dentro das
seguintes condições:
a) Universo de estudo
x 27 usinas termelétricas a carvão.
x 23 usinas termelétricas a gás natural.
x 13 usinas nucleoelétricas.
x 19 usinas eólicas.
x 06 usinas solar-voltáicas.
x 24 usinas em ciclo combinado (calor/eletricidade), utilizando vários energéticos.
x 10 usinas utilizando outros combustíveis ou tecnologias.
b) Condições
x Usinas em construção ou planejadas com comissionamento entre 2010 e 2015.
x Vida útil econômica: 40 anos.
x Taxas de investimento: 5% e 10%
x Não inclui custos associados com emissões, inclusive gases de efeito estufa.
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o descomissionamento, apresenta baixos custos de operação e manutenção, além de
sofrer pequena influência do preço do combustível nuclear.
7- O COMBUSTÍVEL NUCLEAR
O urânio extraído não chega à usina em estado puro. Pelo contrário: passa por um
processo bastante complexo de processamento que, em resumo, pode ser dividido em
três etapas principais. A primeira delas é a mineração e beneficiamento, na qual o
minério é extraído da natureza e enviado a uma unidade de beneficiamento, onde é
purificado e concentrado, dando origem a uma espécie de sal de cor amarela, conhecido
como yellowcakee cuja fórmula química é U3O8.
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Figura 7 ± O ciclo do combustível nuclear
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7.2 ± RESERVAS DE COMBUSTIVEL NO EXTERIOR E NO BRASIL
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Figura 7.2.1 ± Reservas mundiais de urânio
O Brasil, segundo dados oficiais (INB - Indústrias Nucleares do Brasil S.A.), ocupa a
sexta posição no ranking mundial de reservas de urânio (por volta de 309.000t de U2O8).
Segundo esta empresa, apenas 25% do território nacional foi objeto de prospecção, e as
duas principais delas são a de Caetité (mina Lagoa Real), e Santa Quitéria (Ceará).
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Rejeitos usualmente resultantes de reações nucleares de fissão podem emitir
radiações nocivas por centenas de anos. Estes dejetos são classificados de baixa, média
e alta atividade. Para os dois primeiros, há o processamento e armazenagem. Segundo o
Plano Nacional de Energia 2030, no Brasil os dejetos de alta atividade ficam,
temporariamente, estocados em piscinas de resfriamento cheias de água. Depois, parte
deles é misturada a outros materiais e solidificada, resultando em barras de vidro,
também classificadas como de alta radioatividade
8.2 ± LICENCIAMENTO
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Figura 8.2.1 - instituições envolvidas no processo de licenciamento
9 ± CONCLUSÃO
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10- BIBLIOGRAFIA
http://www.eletronuclear.gov.br/
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