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Comportamento do Consumidor

Prof. Dr. Aquiles E. G. Kalatzis

Departamento de Engenharia de Produção


Escola de Engenharia de São Carlos
Universidade de São Paulo

aquileskl@sc.usp.br

Prof. Dr. Aquiles E. G. Kalatzis (EESC) SEP0566 - Fundamentos de Economia 1 / 73


Comportamento do Consumidor

Como um consumidor com renda limitada decide que bens e


serviços deve adquirir?

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Comportamento do Consumidor

Como um consumidor com renda limitada decide que bens e


serviços deve adquirir?

O comportamento do consumidor é mais bem compreendido


quando ele é examinado em três etapas distintas:

1. Preferências do consumidor

2. Restrições orçamentárias

3. Escolhas do consumidor

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Preferências do Consumidor

Preferências do Consumidor

Como os consumidores selecionam essas cestas de mercado?

Eles podem comparar e ordenar todas as cestas de mercado.


Axioma 1: Completitude ou Comparabilidade.
Para todo x 1 e x 2 em X , então x 1 % x 2 ou x 2 % x 1 .

As preferências são transitivas.


Axioma 2: Transitividade.
Para qualquer três elementos x 1 , x 2 e x 3 em X , se x 1 % x 2 e
x 2 % x 3 , então x 1 % x 3 .

Axioma 3: Convexidade.
Se x 1 % x 2 , então αx 1 + (1 − α)x 2 % x 2 .

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Comportamento do Consumidor

Curvas de indiferença

Uma curva de indiferença representa todas as combinações de cestas


de mercado que fornecem o mesmo nı́vel de satisfação para um
consumidor.

Para ele, portanto, são indiferentes as cestas de mercado


representadas pelos pontos ao longo da curva.

Para que possamos desenhar a curva de indiferença do consumidor, é


importante, antes, indicar suas preferências particulares.

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Comportamento do Consumidor
Curvas de indiferença
Descrevendo preferências individuais:

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Comportamento do Consumidor

Curvas de indiferença
Uma curva de indiferença:

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Comportamento do Consumidor

Mapas de indiferença

Mapa de indiferença – gráfico que contém um conjunto de curvas de


indiferença mostrando os conjuntos de cestas de mercado entre as
quais os consumidores são indiferentes.

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Comportamento do Consumidor

A forma das curvas de indiferença

As curvas de indiferença, convém lembrar, são inclinadas para baixo.

A forma de uma curva de indiferença mostra como o consumidor


deseja substituir um bem pelo outro.

Taxa marginal de substituição

TMS – quantidade máxima de um bem que um consumidor está


disposto a deixar de consumir para obter uma unidade adicional de
um outro bem.

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Comportamento do Consumidor

Taxa marginal de substituição

A magnitude da inclinação de uma curva de indiferença traçada para


um consumidor é a medida de sua taxa marginal de substituição
(TMS) entre dois bens.

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Comportamento do Consumidor

Substitutos perfeitos e complementos perfeitos


Dois bens são substitutos perfeitos quando a taxa marginal de
substituição de um pelo outro é uma constante.

Dois bens são complementos perfeitos quando a taxa marginal de


substituição entre eles for infinita.

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Comportamento do Consumidor

Utilidade e função utilidade

Bens nocivos – mercadorias que os consumidores preferem em menor


quantidade em vez de maior quantidade.

Utilidade – ı́ndice numérico que representa a satisfação que um


consumidor obtém com dada cesta de mercado.

Função utilidade – fórmula que atribui nı́veis de utilidade a cestas de


mercado individuais.

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Comportamento do Consumidor

Função utilidade

Funções utilidade e curvas de indiferença:

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Comportamento do Consumidor

Função utilidade

Quando os economistas começaram a estudar a utilidade e suas


funções, eles tinham esperanças de que as preferências das pessoas
pudessem ser facilmente quantificadas ou medidas em termos de
unidades básicas, o que possibilitaria comparações interpessoais.

Função utilidade ordinal – função utilidade que gera uma ordenação


de cestas de mercado da maior para a menor preferência.

Função utilidade cardinal – função utilidade que informa quanto uma


cesta de mercado é preferı́vel a outra.

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Comportamento do Consumidor

Restrições orçamentárias

Restrições orçamentárias – restrições que os consumidores enfrentam


como resultado do fato de suas rendas serem limitadas.

Linha de orçamento – todas as combinações de bens para as quais o


total de dinheiro gasto é igual à renda.

A linha de orçamento do consumidor descreve as combinações de


quantidades de dois bens que podem ser adquiridas de acordo com a
renda do consumidor e os preços dos dois bens.

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Comportamento do Consumidor
Restrições orçamentárias
Linha de orçamento

PA A + PV V = I

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Comportamento do Consumidor
Restrições orçamentárias
O que ocorre com a linha de orçamento quando acontecem
modificações na renda?

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Comportamento do Consumidor

Restrições orçamentárias

O que ocorre com a linha de orçamento caso o preço de uma


mercadoria seja modificado, mas o da outra mercadoria permaneça o
mesmo?

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Comportamento do Consumidor

A escolha do consumidor

A cesta de mercado maximizadora deverá satisfazer duas condições:

1. Deverá estar sobre a linha de orçamento.

2. Deverá dar ao consumidor sua combinação preferida de bens e


serviços.

Às vezes, pelo menos dentro de certas categorias de bens, as escolhas


do consumidor são extremas.

A análise das curvas de indiferença pode ser utilizada para revelar em


que condições os consumidores optam por não consumir determinada
mercadoria.

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Comportamento do Consumidor
A escolha do consumidor
Os consumidores maximizam sua satisfação escolhendo a cesta de
mercado A.

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Comportamento do Consumidor

Utilidade marginal e escolha do consumidor

Utilidade marginal (UM) – satisfação adicional obtida pelo consumo


de uma unidade adicional de determinado bem.

Utilidade marginal decrescente – princı́pio segundo o qual, à medida


que se consome mais de determinado bem, quantidades adicionais que
forem consumidas vão gerar cada vez menores acréscimos à utilidade.

Princı́pio da igualdade marginal – princı́pio segundo o qual a utilidade


é maximizada quando os consumidores igualam a utilidade marginal
por unidade monetária gasta em cada um dos bens.

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Comportamento do Consumidor

Utilidade marginal e escolha do consumidor

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Comportamento do Consumidor

Demanda individual

Examinaremos de que forma se modifica o consumo de alimento e de


vestuário quando ocorre uma variação no preço do alimento.

As figuras a seguir apresentam as escolhas que uma pessoa poderá


fazer quando estiver destinando um montante fixo de sua renda entre
dois bens.

Uma redução no preço do alimento, mantidos constantes a renda e o


preço do vestuário, faz com que o consumidor escolha outra cesta de
mercado.

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Comportamento do Consumidor
Demanda individual
As cestas de mercado que maximizam a utilidade para os vários
preços do alimento constituem a curva de preço-consumo.

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Comportamento do Consumidor

Demanda individual
Curva de demanda que relaciona o preço do alimento à quantidade
demandada.

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Comportamento do Consumidor

Demanda individual

Curva de preço-consumo – curva que apresenta as combinações de


dois bens que são maximizadoras de utilidade conforme o preço de
um deles se modifica.

Curva de demanda individual – curva que relaciona a quantidade de


um bem que um consumidor comprará com o preço desse bem.

Curva de renda-consumo – curva que apresenta as combinações


maximizadoras de utilidade de dois bens, conforme muda a renda do
consumidor.

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Comportamento do Consumidor

Efeito das variações no preço

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Comportamento do Consumidor

Efeito das variações na renda

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Comportamento do Consumidor
Bens normais versus bens inferiores
Bens normais – os consumidores desejam adquirir mais desses bens à
medida que sua renda aumenta.

Bens inferiores – o consumo apresenta redução quando a renda


aumenta.

Um bem inferior:

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Comportamento do Consumidor

Curvas de Engel

Curvas de Engel – curvas que relacionam a quantidade consumida de


um bem com a renda.

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Comportamento do Consumidor

Efeito renda e efeito substituição

Uma redução no preço de uma mercadoria tem dois efeitos:

1. Os consumidores tenderão a comprar mais do bem que se tornou


mais barato e menos das mercadorias que se tornaram relativamente
mais caras.

2. Como um dos bens se torna mais barato, há um aumento no poder


de compra dos consumidores.

Esses dois efeitos em geral ocorrem ao mesmo tempo.

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Comportamento do Consumidor
Efeito renda e efeito substituição
Efeito renda e efeito substituição: bem normal.

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Comportamento do Consumidor
Efeito renda e efeito substituição
Efeito renda e efeito substituição: bem inferior.

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Comportamento do Consumidor

Da demanda individual à demanda de mercado


Para simplificar, suponhamos que existam apenas três consumidores
(A, B e C) no mercado de café.

A tabela abaixo apresenta uma tabulação de diversos pontos da curva


de demanda para cada um desses consumidores.
(1) (2) (3) (4) (5)
Preço Consumidor A Consumidor B Consumidor C Mercado
(US$) (unidades) (unidades) (unidades) (unidades)
1 6 10 16 32
2 4 8 13 25
3 2 6 10 18
4 0 4 7 11
5 0 2 4 6

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Comportamento do Consumidor

Da demanda individual à demanda de mercado

Curva de demanda de mercado – curva que relaciona a quantidade de


um bem que todos os consumidores em um mercado vão comprar a
um dado preço.

Somando para obter a


curva de demanda de
mercado:

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Comportamento do Consumidor

Da demanda individual à demanda de mercado

Dois aspectos precisam ser observados:

1. A curva de demanda de mercado será deslocada para a direita à


medida que mais consumidores entrarem no mercado.

2. Os fatores que influenciam a demanda de muitos consumidores


também afetarão a demanda do mercado.

A agregação das demandas individuais para a composição das


demandas de mercado não é um exercı́cio teórico.

É algo que se torna importante na prática.

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Comportamento do Consumidor

Elasticidade da demanda

Indicando por Q a quantidade de uma mercadoria e por P seu preço,


definimos a elasticidade preço da demanda como:
  
∆Q/Q P ∆Q
EP = =
∆P/P Q ∆P
Quando a demanda é inelástica, a quantidade demandada é
relativamente pouco sensı́vel às variações do preço.

Quando a demanda é elástica, o gasto total com o produto diminui


quando seu preço aumenta.

Quando é constante ao longo de toda a curva de demanda, dizemos


que a curva é isoelástica.

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Comportamento do Consumidor

Curva de demanda de elasticidade unitária

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Comportamento do Consumidor

Demanda Expeculativa

Demanda especulativa – demanda orientada não por benefı́cios


diretos obtidos por possuir ou consumir um bem, mas sim por uma
expectativa de que o preço do bem aumentará.

Excedente do consumidor

Excedente do consumidor – diferença entre o que um consumidor está


disposto a pagar por certo bem e o que efetivamente paga.

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Comportamento do Consumidor
Excedente do consumidor
O excedente do consumidor pode ser facilmente calculado quando
conhecemos a curva de demanda.

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Comportamento do Consumidor

Excedente do consumidor
Excedente do consumidor: caso geral.

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Comportamento do Consumidor

Formato da curva de demanda

Com base na equação da demanda Q = a − bP, por exemplo, a


elasticidade preço da demanda EP pode ser determinada da seguinte
maneira:
    
∆Q P P
EP = = −b
∆P Q Q

A curva de demanda isoelástica tem o seguinte formato log-linear:

Q = a − bP + cl
log (Q) = a − b log(P) + c log(l)

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Comportamento do Consumidor

Oferta e demanda

O modelo básico de oferta e de demanda é o instrumento chave da


microeconomia.

Ele nos ajuda a compreender por que e como os preços mudam e o


que acontece quando o governo intervém em um mercado.

O modelo de oferta e de demanda combina dois conceitos


importantes:

1. a curva de oferta e

2. a curva de demanda.

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Comportamento do Consumidor
Oferta e demanda
Curva de oferta – relação entre a quantidade de uma mercadoria que
os produtores estão dispostos a vender e o preço dessa mercadoria.

QS = QS (P)

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Comportamento do Consumidor

Oferta e demanda
Curva de demanda – relação entre a quantidade de um bem que os
consumidores estão dispostos a adquirir e o preço do bem.

QD = QD (P)

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Comportamento do Consumidor

O mecanismo de mercado
Mecanismo de mercado – tendência, em um mercado livre, de os
preços se modificarem até que o mercado fique “limpo” (sem sobras
de mercadorias).

Equilı́brio – no ponto em que as duas curvas se cruzam, dizemos que


foi atingido o equilı́brio entre o preço e a quantidade ofertada e
demandada.

Excesso de oferta – situação na qual a quantidade ofertada excederia


a quantidade demandada.

Excesso de demanda ou escassez de oferta – situação na qual a


quantidade demandada excederia a quantidade ofertada.

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Comportamento do Consumidor

Alterações no equilı́brio de mercado

Novo equilı́brio após o deslocamento da oferta

Quando a curva de oferta se desloca para a direita, o mercado se


equilibra a um preço mais baixo P3 e a uma quantidade maior Q3 .

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Comportamento do Consumidor
Alterações no equilı́brio de mercado
Novo equilı́brio após o deslocamento da demanda

Quando a curva de demanda se desloca para a direita, o mercado se


equilibra a um preço mais alto P3 e a uma quantidade maior Q3 .

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Comportamento do Consumidor

Alterações no equilı́brio de mercado

Novo equilı́brio após os deslocamentos da oferta e da demanda

As curvas deslocam-se ao longo do tempo em resposta às mudanças


das condições de mercado.

No exemplo seguinte, o deslocamento para a direita de ambas as


curvas resulta em um preço ligeiramente mais alto que o anterior e
em uma quantidade bem maior que a anterior.

Em geral, as mudanças no preço e na quantidade dependem do


tamanho dos deslocamentos das curvas de oferta e de demanda e
também da inclinação delas.

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Comportamento do Consumidor

Alterações no equilı́brio de mercado

Novo equilı́brio após os deslocamentos da oferta e da demanda

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Comportamento do Consumidor

Elasticidades da oferta e da demanda

Elasticidade – variação percentual em uma variável que resulta do


aumento de 1% na outra.

Elasticidade preço da demanda – indicando a quantidade (Q) e o


preço (P), podemos expressar a elasticidade preço da demanda (EP )
da seguinte forma:
EP = (%∆Q)/(%∆P)
A variação percentual de uma variável corresponde à sua variação
absoluta, dividida por seu valor original. Assim, também podemos
escrever a elasticidade preço da demanda como:
∆Q/Q P∆Q
EP = =
∆P/P Q∆P

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Comportamento do Consumidor

Elasticidades da oferta e da demanda

Curva de demanda linear – Curva de demanda que tem a forma de


uma linha reta.

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Comportamento do Consumidor
Elasticidades da oferta e da demanda
Demanda infinitamente elástica – mostra uma situação na qual os
consumidores comprarão a quantidade que puderem a determinado
preço, mas, para qualquer preço superior, a quantidade demandada
cai a zero; da mesma forma, para qualquer preço inferior, a
quantidade demandada aumenta sem limite.

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Comportamento do Consumidor

Elasticidades da oferta e da demanda

Demanda completamente inelástica – mostra uma situação na qual os


consumidores comprarão uma quantidade fixa de uma mercadoria,
independentemente do seu preço.

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Comportamento do Consumidor

Elasticidades da oferta e da demanda

Elasticidade renda da demanda – porcentagem de variação na


quantidade demandada que resulta de um aumento de 1% na renda
do consumidor.
∆Q/Q I ∆Q
EI = =
∆I /I Q ∆I

Elasticidade preço cruzada da demanda – porcentagem de variação da


quantidade demandada de uma mercadoria que resultará no aumento
de 1% no preço de outra.

∆Qb /Qb Pm ∆Qb


EQb Pm = =
∆Pm /Pm Qb ∆Pm

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Comportamento do Consumidor

Elasticidades da oferta e da demanda

Elasticidade preço da oferta – porcentagem de variação na quantidade


ofertada de um bem que resulta de 1% de aumento em seu preço.

Elasticidade pontual da demanda – Elasticidade preço em


determinado ponto da curva de demanda.

Elasticidade arco da demanda – Elasticidade preço calculada com


base em um intervalo de preços:
∆Q P̄
Elasticidade arco: EP = ∆P Q̄

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Comportamento do Consumidor
Compreendendo e prevendo os efeitos das
modificações nas condições de mercado
Primeiro, é necessário aprender a “ajustar” curvas de oferta e de
demanda lineares aos dados de mercado.

Começaremos com as curvas lineares:

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Comportamento do Consumidor

Compreendendo e prevendo os efeitos das


modificações nas condições de mercado

Podemos expressar tais curvas algebricamente como:

Demanda: Q = a − bP
Oferta: Q = c + dP

Nosso problema será escolher números para as constantes a, b, c e d.

Primeira fase: lembre-se de que cada elasticidade preço, seja de oferta


ou de demanda, pode ser expressa como:

E = (P/Q)(∆Q/∆P)

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Comportamento do Consumidor
Compreendendo e prevendo os efeitos das
modificações nas condições de mercado
Podemos substituir ∆Q/∆P por esses valores na fórmula da
elasticidade:

Demanda: ED = −b(P ∗ /Q ∗ )
Oferta: ES = d(P ∗ /Q ∗ )

Segunda fase: a partir do momento em que conhecemos os valores de


b e d, poderemos inserir esses números, bem como P ∗ e Q ∗ , nas
equações apresentadas anteriormente, e resolvê-las para determinar as
constantes a e c:

a = Q ∗ + bP ∗

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Comportamento do Consumidor

A maximização da satisfação do consumidor sujeita


a sua restrição orçamentária pode ser representada
algebricamente da seguinte forma:

O consumido dispõe de uma renda monetária R e tem uma função


utilidade dada por:

U = U(x, y )

com uma restrição dada por:

R = px x + py y

Dessa forma, o problema do consumidor será dado por:

L = U(x, y ) − λ(px x + py y − R)

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Comportamento do Consumidor

A maximização da satisfação do consumidor sujeita


a sua restrição orçamentária pode ser representada
algebricamente da seguinte forma:

A condições de primeira ordem são dadas pelas primeiras derivadas


parciais com relação a x e a y e igualadas a zero, da seguinte forma:

∂L ∂U ∂U
∂x = ∂x − λpx = 0 ∂x = λpx = 0
∂U
∂L ∂U px
∂y = ∂y − λpy = 0 ∂U
= λpy = 0
∂x
∂U = py
∂y ∂y

∂L px x + py y = R
∂λ = px x + py y − R = 0

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Comportamento do Consumidor

Exemplo 1

Max Utilidade Sujeita a Restrição Orçamentária:

Max U = X .Y 2 sujeita a RO = $12 com os preços de X = $1 e de


Y = $4.

Max L = X .Y 2 − λ(X + 4Y − 12)

Diferenciando com relação a X, Y e λ.

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Comportamento do Consumidor

Exemplo 1 (continuação)

 ∂L/∂X = Y 2 − λ = 0

∂L/∂Y = 2XY − 4λ = 0 Y2 = λ
=⇒

∂L/∂λ = X + 4Y − 12 = 0 2XY = 4λ

Solucionando:

Y /2X = 1/4 or Y = 0.5X .

Substituindo na terceira equação temos:

Resposta: X = 4; Y = 2; and λ = 4.

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes
A demanda pode ser estimada com dados experimentais, dados de uma série temporal ou dados
cruzados. A Sara Lee Corporation gera dados experimentais em lojas escolhidas para teste nas
quais o efeito da logomarca dos Carolina Panthers (licenciada pela NFL) sobre as vendas de
camisetas Champion pode ser moitorado cuidadosamente.
As previsões de demanda normalmente se apóiam em dados de séries temporais. Em contraste,
os dados cruzados aparecem na Tabela 2. O consumo de refrigerantes em latas per capita por
ano relaciona-se com o preço do pacote com seis unidades, a renda per capita e a temperatura
média nos 48 estados contı́guos nos Estados Unidos.

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes
Perguntas

1 Estime a demanda por refrigerantes adotando um programa de regressão múltipla


disponı́vel em seu computador.
2 Interprete os coeficientes e calcule a elasticidade preço da demanda por refrigerantes.
3 Omita o preço da equação de regressão e observe a distorção introduzida na estimativa do
parâmetro da renda.
4 Omita agora o preço e a temperatura da equação de regressão. Um plano de marketing
para refrigerantes deve ser criado a fim de deslocar a maioria das máquinas que vendem
latas para bairros de baixa renda? Por quê?
5 Se os dados constantes da Tabela 2 representarem o consumo e os preços da Coca-Cola,
que problemas poderão surgir se incorporar o preço da Pepsi ao modelo de regressão?

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes (continuação)


Latas per Capita/Ano Preço da Embalagem (6un.) Renda per Capita Temperatura média
2,301029996 0,340444115 1,068185862 1,819543936
2,176091259 0,298853076 1,184691431 1,792391689
2,374748346 0,285557309 0,995635195 1,799340549
2,130333768 0,413299764 1,352182518 1,748188027
2,08278537 0,359835482 1,23299611 1,716003344
2,071882007 0,396199347 1,385606274 1,698970004
2,336459734 0,298853076 1,401400541 1,716003344
2,383815366 0,359835482 1,209515015 1,857332496
2,469822016 0,276461804 1,100370545 1,806179974
1,929418926 0,378397901 1,158362492 1,662757832
2,056904851 0,371067862 1,334453751 1,716003344
2,264817823 0,340444115 1,255272505 1,716003344
2,017033339 0,344392274 1,158362492 1,698970004
2,155336037 0,336459734 1,184691431 1,748188027
2,361727836 0,311753861 1,068185862 1,748188027
2,42975228 0,294466226 1,130333768 1,838849091

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes (continuação)


Latas per Capita/Ano Preço da Embalagem (6 un.) Renda per Capita Temperatura média
2,045322979 0,340444115 1,158362492 1,612783857
2,336459734 0,324282455 1,276461804 1,73239376
2,056904851 0,359835482 1,29666519 1,672097858
2,033423755 0,352182518 1,276461804 1,672097858
2,033423755 0,36361198 1,209515015 1,612783857
2,394451681 0,29666519 0,954242509 1,812913357
2,307496038 0,28780173 1,23299611 1,755874856
1,886490725 0,36361198 1,23299611 1,643452676
1,986771734 0,357934847 1,158362492 1,69019608
2,220108088 0,340444115 1,334453751 1,681241237
2,247973266 0,356025857 1,209515015 1,544068044
2,155336037 0,36361198 1,334453751 1,73239376
2,195899652 0,336459734 1,130333768 1,748188027
2,045322979 0,385606274 1,352182518 1,681241237
2,51851394 0,276461804 1,068185862 1,770852012
1,799340549 0,367355921 1,100370545 1,591064607

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes (continuação)


Latas per Capita/Ano Preço da Embalagem (6 un.) Renda per Capita Temperatura média
2,217483944 0,344392274 1,29666519 1,707570176
2,264817823 0,340444115 1,158362492 1,913813852
1,832508913 0,352182518 1,23299611 1,707570176
2,08278537 0,36361198 1,255272505 1,698970004
2,139879086 0,348304863 1,255272505 1,698970004
2,374748346 0,285557309 1,033423755 1,812913357
1,977723605 0,369215857 1,068185862 1,653212514
2,372912003 0,340444115 1,068185862 1,77815125
2,346352974 0,318063335 1,184691431 1,838849091
2 0,374748346 1,158362492 1,698970004
1,806179974 0,372912003 1,158362492 1,643452676
2,431363764 0,309630167 1,158362492 1,763427994
1,886490725 0,340444115 1,255272505 1,69019608
2,158362492 0,324282455 1,130333768 1,740362689
1,986771734 0,376576957 1,23299611 1,662757832
2,008600172 0,36361198 1,23299611 1,662757832

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes (continuação)

1 > ajuste = ajuste = lm(demanda


2 ~ preco + renda + temp)
3 > ajuste
4 Call: lm(formula = demanda ~ preco + renda + temp)
5 Coefficients:
6 (Intercept) preco renda temp
7 1.0603 -3.1956 0.2206 1.1190
8 > anova(ajuste)
9 Analysis of Variance Table
10 Response: demanda
11 Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F)
12 preco 1 0.88190 0.88190 71.1736 9.612e-11 ***
13 renda 1 0.00968 0.00968 0.7811 0.381616
14 temp 1 0.22242 0.22242 17.9507 0.000114 ***
15 Residuals 44 0.54519 0.01239
16 ---
17 Signif. codes: 0 ’***’ 0.001 ’**’ 0.01 ’*’ 0.05 ’.’ 0.1 ’ ’ 1

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Comportamento do Consumidor

Caso 1: Refrigerantes (continuação)

18 > ajuste s = summary(ajuste)


19 > summary(ajuste)
20 Call:
21 lm(formula = demanda
22 ~ preco + renda + temp)
23 Residuals:
24 Min 1Q Median 3Q Max
25 -0.28505 -0.04896 0.00270 0.06165 0.33083
26 Coefficients:
27 Estimate Std. Error t value Pr(>|t|)
28 (Intercept) 85.43924 492.80463 0.173 0.863943
29 preco viagem -1.61748 0.49598 -3.261 0.003576 **
30 populacao 0.64377 0.26236 2.454 0.022522 *
31 renda -0.04747 0.01231 -3.856 0.000856 ***
32 preco estacionamento 1.94379 0.34916 5.567 1.35e-05 ***
33 ---
34 Signif. codes: 0 ’***’ 0.001 ’**’ 0.01 ’*’ 0.05 ’.’ 0.1 ’ ’ 1
35 Residual standard error: 20.49 on 22 degrees of freedom
36 Multiple R-squared: 0.96, Adjusted R-squared: 0.9527
37 F-statistic: 132.1 on 4 and 22 DF, p-value: 4.828e-15

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Comportamento do Consumidor

Caso 2: Estimativa da Demanda


No inı́cio de 1993, a Autoridade de Transportes do Sudeste (STA), um orgão público
responsável por atender as necessidades de transporte ferroviário de passageiros de uma grande
cidade do Leste, defrontou-se com deficits operacionais crescentes em seu sistema. Igualmente,
por causa de um programa de austeridade fiscal nos planos federal e estadual, era mı́nima a
possibilidade de receber subsı́dios adicionais.
O conselho de administração da STA solicitou ao gerente do sistema alternativas que aliviassem
a difı́cil situação financeira do sistema. A primeira sugestão feita pelo gerente foi por em prática
uma grande redução no atendimento. Essa redução resultaria na interrupção dos serviços após
as 19h, nenhum atendimento nos fins de semana e um horário reduzido de atendimento durante
o perı́odo do almoço de segunda a sexta-feira. O Conselho da STA indicou que essa alternativa
não era politicamente aceitável e somente poderia ser considerada em último caso.
O Conselho sugeriu que deveria ser levado em consideração um aumento, no preço da passagem,
do nı́vel atual de US$1 para um novo patamar de US$1,50, em virtude de terem decorrido mais
de cinco anos desde a última elevação da tarifa básica. De acordo com essa orientação, o
Conselho ordenou ao gerente que conduzisse um estudo do impacto provável desse aumento de
tarifa proposto.

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Comportamento do Consumidor

Caso 2: Estimativa da Demanda (continuação)


O gerente do sistema colheu dados sobre variáveis importantes que julgava exercerem um
impacto significativo sobre a demanda por viagens sob a jurisdição do STA. Esses dados foram
colhidos para os últimos 24 anos e incluem as seguintes variáveis:
1 Preço por viagem (em centavos) - Esta variável é designada por P na Tabela I. Espera-se
que o preço exerça um impacto negativo sobre a demanda por viagens no sistema.
2 População da área metropolitana atendida pela STA - Espera-se que esta variável exerça
um impacto positivo sobre a demanda por viagens no sistema. É indicada como T na
Tabela I.
3 Renda per capita disponı́vel - Considera-se inicialmente que esta variável exerce um
impacto positivo sobre a demanda por viagens no sistema. É indicada como I na Tabela I.
4 Preço por estacionamento por hora na área central (em centavos) - Considera-se que esta
variável exerce um impacto positivo sobre a demanda por viagens no sistema. Ela é
designada por H na Tabela I.

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Comportamento do Consumidor

Caso 2: Estimativa da Demanda (continuação)


No de Passageiros (Y) Preço (P) por População (T) Preço do Estacionamento
Ano Renda (I)
por semana (x1000) Viagem (Centavos) (x1000) (H) (Centavos)
1966 1200 15 1800 2900 50
1967 1190 15 1790 3100 50
1968 1195 15 1780 3200 60
1969 1110 25 1778 3250 60
1970 1105 25 1750 3275 60
1971 1115 25 1740 3290 70
1972 1130 25 1725 4100 75
1973 1095 30 1725 4300 75
1974 1090 30 1720 4400 75
1975 1087 30 1705 4600 80
1976 1080 30 1710 4815 80
1977 1020 40 1700 5285 80
1978 1010 40 1695 5665 85

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Comportamento do Consumidor

Caso 2: Estimativa da Demanda (continuação)


No de Passageiros (Y) Preço (P) por População (T) Preço do Estacionamento
Ano Renda (I)
por semana (x1000) Viagem (Centavos) (x1000) (H) (Centavos)
1979 1010 40 1695 5800 100
1980 1005 40 1690 5900 105
1981 995 40 1630 5915 105
1982 930 75 1640 6325 105
1983 915 75 1635 6500 110
1984 920 75 1630 6612 125
1985 940 75 1620 6883 130
1986 950 75 1615 7005 150
1987 910 100 1605 7234 155
1988 930 100 1590 7500 165
1989 933 100 1595 7600 175
1990 940 100 1590 7800 175
1991 948 100 1600 8000 190
1992 955 100 1610 8100 200

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