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PENSAMENTO ECONÔMICO NEOCLÁSSICO

CIÊNCIAS ECONÔMICAS - 2° PERÍODO NOTURNO


DOCENTE: Prof. Me. Eduardo Mohana Silva Ferreira

DISCENTE: Janilson Braga Lopes

RESUMO DE ARTIGO

IZEPÃO, R. L.; BRITO, E. C.; BERGOCE, J. . O indivíduo na economia


neoclássica, comportamental e institucional: da passividade à ação. LEITURAS
DE ECONOMIA POLÍTICA (UNICAMP), v. 20, p. 55-74, 2020.

O artigo em questão, trata-se de uma pesquisa bibliográfico-descritiva, que


tem o objetivo de mostrar a relação entre o comportamento dos indivíduos e o
impacto de suas ações na economia, fazendo assim, uma passagem pela Economia
Institucional, Teoria Neoclássica e a Economia Comportamental, para fazer uma
análise e demostrar os pontos de concordância e discordância entre si. As autoras
citam algumas teorias que abordam as ações humanas no âmbito econômico, e
embora, o desenvolvimento do capitalismo tenha gerado grandes mudanças e
originado novos estudos, destaca-se que a escola neoclássica é a precursora em
analisar especificamente o comportamento do consumidor.

Na primeira parte do referencial teórico é destacada a importância da escola


clássica, pois é considerada um elemento importante para o desenvolvimento e
consolidação da teoria neoclássica. As duas escolas do pensamento econômico
possuem notórias divergências, e entre elas, o artigo cita as seguintes:

i) a substituição da teoria do valor do trabalho, pela teoria do valor utilidade,


que revela o abandono do foco na produção como determinante do valor,
para o foco nas condições de demanda7; ii) abandono das classes sociais
como elementos de análise, substituídas por indivíduos racionais e egoístas,
que visavam unicamente maximizar o prazer e minimizar a dor; iii) em vez
de centrar-se na produção, a análise econômica passou a preocupar-se
com o consumo (IZEPÃO; BRITO; BERGOCE, 2020).
Fica evidente que a teoria neoclássica é mais especifica que a clássica, pois
estuda o lado da demanda com um olhar mais individual.

A seguir, o estudo fala a respeito da teoria neoclássica do consumidor e a


utilidade como medida de satisfação, expondo que o consumidor é racional e
otimizador. Isso porque, segundo a teoria, o consumidor deseja aumentar sua
satisfação e diminuir seus esforços, sempre agindo racionalmente em suas
escolhas. Isso significa que os consumidores buscam um produto de alta qualidade
e com o preço mais baixo possível, colocando em prática a sua racionalidade.
Diante disso, os pressupostos da teoria são apresentados:

A Teoria Neoclássica do Consumidor tem como pressupostos: a) a


existência de informações completas (perfeitas), portanto, o consumidor
além de conhecer a sua renda disponível e preferências, conhece o
mercado, as mercadorias disponíveis e seus preços; b) o consumidor
conhece sua função de utilidade, derivada da ordenação de suas
preferências; c) o indivíduo sempre busca o maior consumo de qualquer
produto porque é insaciável, sendo limitado somente por sua restrição
orçamentária; d) há possibilidade de substituição entre diferentes cestas de
mercadorias apresentadas pela curva de indiferença do consumidor, essa
permutabilidade também encontra limite na restrição orçamentária do
indivíduo e; e) a convexidade em relação à origem das curvas de
indiferença quando tangenciada pela reta de restrição orçamentária indica a
cesta ótima do consumidor. Nesse ponto, o indivíduo dispõe de uma renda
limitada e a utiliza com uma cesta de mercadorias que melhor atenda suas
necessidades, no que se refere à quantidade e ordem de preferência
(IZEPÃO; BRITO; BERGOCE, 2020).

Posteriormente,

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