A Constituição brasileira decreta que o Estado precisa democratizar
o acesso aos meios artísticos para a população. Isso demonstra a necessidade da arte na sociedade. Contudo, o modo de usá-la pode vir a ser uma problemática. Assim, cabe analisar a sua importância para os indivíduos mas também explorar o momento o qual se torna danosa à nação. A arte é a forma de se expressar mais comum no mundo, sendo bastante necessária. Segundo o filósofo Nietzsche, “a arte existe para não morrer de realidade”. Tendo isso em vista, nota-se que pode servir de fuga da rotina estressante e cansativa, além de possuir caráter transformador no meio social, pois consegue trazer a tona e relembrar temas – muitas vezes – negligenciados. Entretanto, as manifestações artísticas têm um limite de atuação. O documentário “A Primeira Arte” explicita como a música tem desenvolvido papel na promoção da violência e de preconceitos. Essa forma de se fazer arte é prejudicial, haja vista que pregar injustiças, instigar a objetificação de pessoas e trazer apologias ao crime – como o “funk” faz – só colabora para um país pior. Portanto, diante do que foi exposto, verifica-se o quão preciosa são as manifestações de arte para um mundo melhor e mais equânime. Todavia, quando se perde tal objetivo, faz-se necessária uma intervenção com a finalidade de assegurar o bem-estar de todos e a garantia de dignidade humana. Só assim, ter-se-á a Constituição devidamente cumprida.