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12-03-2012
Parte I - A Construção Histórica da Unidade da Europa
OS PRECURSORES
A FASE DA INTEGRAÇÃO
Após o término da segunda Grande Guerra R. Schuman propôs à R.F.A. uma
união num ponto específico, uma comunidade que controlasse a produção e a
comercialização do carvão e do aço, pois eram elementos fundamentais para a
indústria bélica. Logo com este controlo haveria uma maior probabilidade de
manutenção da paz.
Esta união era aberta a outros países potencialmente interessados
Surge então a CECA
Posteriormente surge uma tentativa de criar uma comunidade para estabelecer
um exército comum dos países Europeus
Não chegou a ser instituído após rejeição pela França
Em Roma (1957) é instituída a CEE com objectivos de criação de um mercado
comum; Livre circulação de mercadorias, pessoas e serviços e a concretização a
longo prazo de algumas políticas
Esta Comunidade tem um carácter económico global em contraponto com a
CECA que era sectorial.
Surge também a CEEA (EURATOM) com o fito de controlar a produção de
energia atómica e assegurar que a sua produção fosse orientada para fins
pacíficos.
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Direito Comunitário
Cronologia:
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Direito Comunitário
Tipos de tratados
Tratados Constitutivos
A CECA tinha personalidade jurídica, bem como capacidade jurídica nas relações
internacionais.
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Direito Comunitário
CEEA
Organização de carácter sectorial destinada a promover o desenvolvimento de
uma indústria nuclear europeia, mediante um mercado comum de equipamentos
e materiais nucleares, estabelecimento de normas básicas de segurança e
proteção da população.
Sistema institucional das comunidades.
Tratados Modificativos
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Direito Comunitário
Tratado de Amesterdão:
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Direito Comunitário
Tratado de Nice:
19-03-2012
Tratado de Lisboa
Após o fracasso da Constituição para a Europa, era necessário que a UE fosse funcional
com os 27 membros actuais.
É assinada em 2007 entra em vigor em 2009
É visto como um Tratado de continuidade.
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Direito Comunitário
Absorção da CE pela UE, passando a haver dois Tratados com o mesmo valor
jurídico
A UE passa a ter personalidade jurídica: art.47º TUE
Consagra-se a possibilidade da saída de um EM: art.50º,nº2, TUE; decisão por
maioria em contraste com a adesão que implica unanimidade: art.49º, TUE
Regulação das competências entre a UE e os EM.
o Competência exclusiva da UE: art.3º TFUE
o Competência partilhada UE/EM: art.4º TFUE
o Competência complementar da UE sobre os EM: art.6º TFUE
Protecção dos Direitos fundamentais. O art. 6º TUE reconhece os Direitos
fundamentais com o mesmo valor jurídico que os Tratados
o O cidadão está no centro da UE: art. 10º TUE
Alterações sobre o processo de decisão
Reforma Institucional: Dá-se uma reforma das instituições (art.13º TUE)
o Parlamento europeu: adquire o direito de co-legislador em pé de igualdade
com O CUE; Tem competências legislativas e orçamentais – art.14º TUE
o Conselho europeu: Consagrado como instituição da UE
o Conselho (UE): Composto por Ministros dos EM (depende das matérias a
tratar)
o Comissão Europeia: manteve a estrutura dos 27 membros
o TJUE: Mudou a designação, pois era designado por Tribunal de Justiça das
Comunidades Europeias
o BCE: consagrado como instituição
Tribunal de Contas: sem alterações
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Direito Comunitário
26-03-2012
Objectivos:
No art. 3º TUE, temos referência aos objectivos da UE
o Esses objectivos dividem-se em objectivos:
Reais ou imediatos
Virtual ou potencial
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Direito Comunitário
Princípios Constitucionais
Art.5º TUE
Nº2: Princípio da atribuição: definição de competências entre a UE e os EM.
o A UE terá somente as competências que lhe forem atribuídas pelos EM.
o A UE é titular de uma competência de atribuição
o
Nº3: Princípio da subsidiariedade: Conforme estatuído, nos domínios que não
sejam de competência exclusiva da UE, existe competência partilhada entre esta
e os EM. Neste caso a UE só irá interferir caso os EM não consigam atingir os
objectivos delineados de maneira satisfatória.
Nº4: Princípio da Proporcionalidade:
o Deve-se escolher a melhor opção, a mais adequada, para a conclusão
desses mesmos objectivos
o O conteúdo e a forma da acção da União não devem exceder o necessário
para alcançar os objectivos dos Tratados
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Direito Comunitário
29-03-2012
Instituições
Neste mesmo artigo temos referência aos valores, objectivos e interesses, e para essa
prossecução existem estas Instituições
Parlamento Europeu
Composição
Art.14º/2
Composto por Eurodeputados, representantes dos cidadãos da União
Neste momento são 754 Eurodeputados, embora este artigo preveja o máximo
de 750 + presidente. Isto acontece pois esta legislatura já se encontrava em
funções aquando da redacção desta norma.
É elaborado em proporção com a densidade populacional de cada país
Agrupam-se por ideologias políticas, expressa no PE
Existe também um grupo de não-inscritos.
Sede
Estrasburgo (cf. Protocolo à localização de sedes; página 470 TLX)
Organização
Presidente: Martin Schulz – art.14º,17º,20º RPE
14 Vice-presidentes – art.15º,17º,21º,RPE
754 Deputados – 1º e ss do Estatuto dos Deputados
7 Grupos políticos – 30º,31º,RPE
Secretariado-geral – 207º,RPE
20 Comissões (permanentes) – 183º e ss, RPE
41 Delegações – 198º,RPE (representam o PE junto aos outros parlamentos)
Órgãos políticos:
o Conferência de Presidentes – 24º,25ºe 29º,RPE (Presidente do PE +
Presidentes grupos políticos)
o Mesa – 22º, 23º e 29º,RPE (competência administrativa)
o Colégio dos questores – 16º,17º26º,27º e 29º RPE (são 5 questores,
fazem parte da mesa, tendo competências administrativas e financeiras
directamente relacionadas com os deputados
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Direito Comunitário
12-04-2012
Funcionamento
Funciona em moldes idênticos aos Parlamentos nacionais embora com algumas
diferenças
Explicitado nos art.229º e ss TFUE e complementado pelo RPE
o 229º Esclarecimento sobre as sessões
o 230º Realce para o facto de a Comissão poder assistir às sessões do
Parlamento, para que quando haja necessidade de votação, haja um apoio
para melhor compreensão da matéria, pois a elaboração, a iniciativa
legislativa pertence à Comissão
o O facto de o PE e o Conselho serem co-legisladores implica que haja um
sentido de cooperação entre as partes.
o 231º Regra para a maioria, estando o Quórum previsto no RPE
o 232º Referência á criação do RPE, para cobrir as insuficiências dos
Tratados em matérias relativas ao funcionamento das Instituições.
Competências
Legislativas:
o O PE tem funções legislativas em colaboração com o Conselho
(art.14º,TUE)
o A Comissão apresente a proposta legislativa ao PE e ao CUE, sendo que
estes dois em posição paritária aprovam ou não essa proposta.
o É o designado processo legislativo ordinário (art.289º e 294º TFUE)
o Art.288º Actos previstos
o Art 289º previsão do processo legislativo ordinário
o Art.294º Descrição do processo legislativo ordinário
o Referência ao facto do PE embora não tenha competência de iniciativa
legislativa, pode solicitar à Comissão que o faça sobre determinada
matéria.
Controlo/fiscalizadoras
o O PE tem um grande controlo político sobre a Comissão, que é o órgão
executivo por excelência, apresentando este, uma dependência genética,
funcional e extintiva face ao PE
Genética: art.17º/3 e 7º TUE
O Presidente da Comissão é eleito pelo PE e posteriormente a
eleição dos outros comissários também está sujeita a voto de
aprovação por parte do PE.
Existe uma grande importância do PE sobre a constituição da
Comissão
Funcional: art.249º/2, 233º e 230º TFUE
Algumas regras de funcionamento da Comissão estão sujeitas a
um controlo/fiscalização por parte do PE
A comissão deve publicar um relatório sobre as suas actividades
que estará sobre apreciação do PE (art.249º/2 TFUE)
Referência para o “Debate de Investidura”, que é iniciado pelo
Presidente da Comissão, apresentando esse plano de actividades
de funcionamento da UE, para debate no PE onde os grupos
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Direito Comunitário
17-04-2012
Conselho Europeu
Composição
Art.15º/2 e 3 TUE
Chefes de Estado ou de Governo
Presidente do Conselho: Herman Van Rompuy
o Tem um carácter maioritariamente representativo
o Não tem poder de voto
o Divide competência no âmbito da representação externa com o AR;
art.15º/6 TUE (existem casos de exclusividade do AR)
o Intervêm em articulação com o Conselho dos Assuntos Gerais; art.16º/6
TUE
o Cargo exercido em total exclusividade (art.15º/6 TUE)
Presidente da Comissão
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Direito Comunitário
Sede
Bruxelas; art. 1º/2 RICE
Natureza jurídica
É uma instituição consagrada no art.13º,nº1 TUE
Anteriormente não constava na lista de Instituições previstas no art.13º
Evolução histórica:
o 1961 Conferências diplomáticas não periódicas de Chefes de Estado e
Governo (Sommets)
o 1974 Assumem carácter periódico, passando a ser designadas de
Conselho Europeu
o 1992 Começa a institucionalizar-se a ideia de conselho Europeu
o 2009 Consagrada como Instituição no TLX
Funcionamento
Reúne-se duas vezes por semestre; art.15º/3 TUE
Deliberações:
o Regra é por consenso; art.15º/4 TUE
o Unanimidade; art.7º/2 TUE
o Maioria simples: art.235/3 TFUE
o Maioria qualificada; art.236º TFUE; 15º/5; 17º/7 TUE
O quórum necessário está estipulado no art.6º/3 do RICE
Competências
Órgão de direcção política
Representação dos EM ao mais alto nível
o Discussão de questões essenciais para a UE
Define as orientações e prioridades políticas da UE
Dá à UE os impulsos necessários ao seu desenvolvimento
Não exerce a função legislativa
Tem competências na PESC
Define os objectivos concretos destinados à Comissão, ao Conselho e ao
Parlamento Europeu
o Estes desenvolvem no âmbito das suas funções legislativas
Relações com outras instituições
Existe uma estreita colaboração entre o “quarteto decisório”
Com o Conselho
o Art.13º/2 TUE
o Com a institucionalização do CE o Conselho (CUE) perdeu alguma
primazia pois o CE passa a ser visto como uma instância de recurso caso
não haja consenso nas decisões a tomar no CUE.
Embora não havendo uma hierarquia, na prática não havendo acordo
entre os Ministros presentes no CUE, o assunto é submetido a um nível
superior (Chefes de Estado e Governo)
o No entanto convém realçar que o Conselho não é um órgão subordinado
ao CE, as suas decisões só estão sujeitas a controlo jurisdicional. Esta
situação de “submissão” só se observa a nível político
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Direito Comunitário
Com a Comissão
o O Conselho Europeu tem competências na constituição da Comissão
(17º,nº7 TUE)
o O Conselho Europeu vai propor ao PE um candidato ao cargo de
Presidente da Comissão
o Cooperação entre as instituições: art.13º,nº2 TUE
Com o Parlamento Europeu
o Cooperações entre as instituições: Art.13º/2
o Apresentação de um relatório ao PE após cada uma das reuniões do
Conselho Europeu: Art.15º/6 d) TUE
o O Presidente do PE pode ser ouvido pelo CE: 235º/2 TFUE
19-04-2012
Conselho (da União Europeia)
Sede:
Bruxelas (Protocolo relativo às Instituições/ pág. 470 TLX)
Natureza:
Tem uma dupla natureza
Órgão intergovernamental:
o Os seus membros participam nas deliberações na qualidade de
representantes dos Estados membros (e não em nome pessoal):
art.16º,nº2,TUE
Instituição da União Europeia
o Sempre teve este carácter institucional, mas inicialmente (CECA) era
chamado de Conselho de Ministros
Composição:
É composto por um representante de cada Estado membro, sendo estes membros
de nível ministerial: art.16º,nº2 TUE
Não são representantes permanentes dos Estados membros. Cada Estado
membro far-se-á representar por um ministro consoante as matérias a tratar em
cada reunião do Conselho, cobrindo o conjunto de políticas da UE.
A designação jurídica dessas matérias: Formações
São chamados a participar em Conselhos especializados ou sectoriais: ECOFIN,
Conselho dos transportes, etc.
Existem neste momento dez formações:
o Conselho dos Assuntos gerais: art.16º,nº6 TUE
o Conselho dos negócios estrangeiros: Art.16,nº6 TUE
o Outras 8 formações previstas no anexo I
Esta lista de “formações “ é estabelecida pelo Conselho Europeu (art.236º
TFUE) que também decide quanto à Presidência dessas formações, com
excepção da formação dos Negócios estrangeiros, presidida pelo Alto
Representante. Art.16º,nº6 e nº9 TUE, 18º,nº3 TUE
Independentemente da formação a deliberação é sempre em nome do Conselho
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Direito Comunitário
Presidência:
A Presidência do Conselho está prevista nos art.16,nº9 e 18,nº3 TUE; 237º
TFUE; Decisão de 1/2007 do Conselho (CUE) e na declaração nº9 TLX (página
377)
Existe uma estrutura entre três países para facilitar a continuidade dos trabalhos.
O que exerce a presidência, o seu antecessor e o seu sucessor.
Competências:
Artigo 16º,nº1 TUE;
Decisórias (comuns ao quarteto decisório) art.16º,nº1 TUE; 288º e 294º TFUE
Coordenação nos domínios económicos e sociais: art.5º,nº1 e 121ºTFUE
o Normalmente exerce os seus poderes de decisão através dos actos
previstos no art.288º TFUE
Poderes de execução:
o Só os exerce excepcionalmente por força dos art. 290º e 291º TFUE
Centro de concertação de interesses nacionais:
o O Conselho é composto por Ministros que representam os Estados
membros e como tal representam os interesses desses mesmos Estados.
Estamos então perante uma ideia de concertação dos interesses nacionais.
Poder legislativo: art.288º e 294º TFUE
Poderes orçamentais: art.314º TFUE
PESC: art.26,nº2 a 33º TUE
COPOJUP: art.70º TFUE
Cooperações reforçadas: art.329º,nº2 TFUE
Organização:
Art.16º,nº7 TUE e art.240º TFUE
COREPER
o Nos termos do art.16º,nº7 do TUE, a preparação dos trabalhos do
Conselho é da responsabilidade de um comité ed representantes
permanentes dos Estados membros, vulgo COREPER
o Este comité recebem as propostas legislativas da Comissão, analisam-
nas, verificam a sua conformidade reformulando-as se necessário e
apresentam aos ministros para deliberação
Comités especializados
o Existem mais de 150 e preparam algumas deliberações do Conselho, em
vez da COREPER
Grupos de trabalho
o Trabalham em conjunto com o COREPER e sob sua orientação, na
realização de certas tarefas de preparação
Secretariado-geral:
o Poderosos órgão burocrático constituído por diversas direcções gerais
cujas atribuições cobrem praticamente todas as áreas da actividade da UE
o Previsto no artigo 23º RI Conselho
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Direito Comunitário
23-04-12
Funcionamento:
Funciona em regime de colégio
Art. 240º,nº1 e 3: COREPER responsável pela organização dos trabalhos
Art. 237º TFUE: O Conselho reúne-se por convocação do seu Presidente.
Regulamento interno: existência de inúmeras lacunas nos tratados
complementadas com o Regulamento interno do Conselho
Deliberações:
Quórum estabelecido no artigo 11º do RI Conselho
A regra é a de maioria qualificada onde os Estados tem um peso de voto
diferente entre eles, nas votações por maioria simples ou por unanimidade
também previstas, todos os EM tem o mesmo peso na deliberação
(1 EM=1 Voto)
Este sistema instituído procurou responder à dupla preocupação do realismo e
equilíbrio político
Maioria qualificada
A regra está prevista no art.16,nº3 TUE
No nº4 do mesmo artigo estão as regras a adoptar com remissão para o art.238º
TFUE
Após o TLX estabeleceu-se uma alteração progressiva das regras para
deliberação por maioria qualificada, existindo 3 critérios cumulativos a partir de
2014
o O peso de cada EM para as votações
o O número de EM a votar
o Contagem da densidade populacional
Regra geral as deliberações são elaboradas após proposta da Comissão
Caso o Conselho delibere sem essa mesma proposta, apelida-se de deliberação
por maioria duplamente qualificada. Isto acontece pelo facto de a Comissão ser
considerada a Guardiã dos Tratados, velando pela sua correcta aplicação, para
que não sejam postos em causa os princípios da UE.
A partir de 01/11/14
Aplica-se o estatuído no art.16º,nº4 e 5 TUE + 238º,nº2 e 3 TFUE
Passa a existir a ideia de tripla maioria, pois associa % de população, % de
membros do Conselho e um número mínimo de EM
o Maioria qualificada
55% Dos membros do Conselho
No mínimo de 15 países
Devendo representar os EM no mínimo de 65% da população da
UE (consultar anexo III da RI Conselho)
o Maioria duplamente qualificada
72% Dos membros do Conselho
Num mínimo de 18 países
Correspondendo a 72% da população da UE (consultar anexo III
da RI Conselho)
A partir de 01/11/17
Declaração nº7, art.4º (página 374 TLX)
30-04-2012
Comissão
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Direito Comunitário
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Direito Comunitário
Deliberações
Este órgão funciona e delibera em colégio. As suas deliberações pertencem ao
colectivo dos seus membros e exprimem-se sob a forma de actos
o Decisões, directivas, regulamentos, recomendações, pareceres ou
propostas
o Deliberações tomadas por maioria simples
O quórum para votação está previsto no art.7º do RI e no art.250º TFUE
Deliberação por escrito
o Previsto no artigo 12º do RI
o O acordo dos seus membros pode ser dado por escrito de modo a
simplificar o processo de decisão
o Exigência de unanimidade (expressa ou tácita)
Deliberação por delegação
o Para tornar o processo de deliberação menos moroso, para determinadas
deliberações adopta-se a deliberação por delegação
o Previsto no art.14º RI
o Directores gerais e chefes de serviço
Deliberação por habilitação
o Previsto no art.13º RI
o Habilitação de um dos seus membros de poder deliberar em determinada
matéria
Organização e funcionamento
Art.17º,nº6 TUE; art.248º e 249º TFUE; RI
É um órgão colegial: art.1º RI
A sua estrutura burocrática compreende milhares de funcionários divididos por:
o Direcções gerais
Direcções de serviços e divisões
Secretariado-geral
Entre outros previstos no RI (art.17º a 20º)
03-05-2012
Competências
Poderes de decisão e execução: art.17º,nº1 TUE
o Em regra é um órgão executivo, mas também está habilitada, no âmbito
das matérias da sua competência, a adoptar actos de carácter normativo;
estabelecidos nos Tratados ou por atribuição ou delegação do Conselho
o É um órgão decisório fundamental para a UE
Guardiã dos Tratados: art.17º,nº1; 258º e ss
o Poderes para autorizar a adopção de medidas derrogatórias das
disposições dos Tratados (ex:101º,nº1 e 3 do TFUE): poder de apreciar e
decidir a legalidade, necessidade ou oportunidade de recurso, de certas
medidas por parte dos EM ou empresas, que impliquem derrogação das
disposições dos Tratados
o Poderes de sanção: aplicação de multas às empresas que faltem ás
obrigações impostas pelos Tratados
o Poderes de controlo:
Poderes de fiscalização: poder de proceder às verificações que
julgar necessárias, para esse bom funcionamento da UE
Direito de acção: cumpre à Comissão velar pela estrita
observação do direito da União, tanto pelos EM, como pelas
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Direito Comunitário
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