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Provas

 + - Conceito:
o Meio através do qual se chega a um fim. Surge de atividades das partes com o objetivo de convencer o
julgador de um determinado fato.
 + - Inquérito:
o É um elemento de instrução informativo dispensável.
o Colhe elementos da infração e indícios de autoria.
 + - Corpo de delito (Diferido ou Postergado):
o Mesmo colhido na fase de inquérito, pode ser submetido ao contraditório e ampla defesa na ação
 + - Destinatário das provas:
o As partes e o juiz
 + - Ônus da prova:
o Cabe a quem alega
 + - Objeto DA prova:
o Fato que as partes querem provar
 + - Objeto DE prova:
o O fato precisa ser provado
 Fatos incontroversos
 Ex: O réu confessa, mesmo assim precisa ser provado
o O fato não precisa ser provado
 Fatos notórios
 Que o cidadão médio sabe
 Exceção: Morte precisa ser provada pelo A.O, a idade pela C.N. e incapacidade pelo
R.M.
 Fatos axiomáticos
 Provados pela ciência
 Ex: Ciência biológica, jurídica, etc
 Fatos presumidos
 Que é presumível o ocorrido
 Ex: Estupro é presumível a violência
 + - Fatos que independem de prova:
o Evidentes ou intuitivos
o Notórios
o Presunções legais
o Inúteis
 + - Classificação dos meios de prova:
o Quanto ao objeto:
 Direto:
 Ex: Testemunha que presenciou o fato
 Indireto:
 Ex: Testemunha que ouviu dizer
o Quanto ao fato:
 Diretas
 Provam o próprio fato
 Indiretas
 A dedução prova o fato
o Quanto ao juízo valor:
 Plena
 Clareza/Certeza
 Não plena
 Sem certeza/indícios
 Ajudam a formar a convicção
o Quanto ao sujeito:
 Pessoal:
 Testemunha - Subjetivismo - Pessoalidade
 Real:
 Produzida pela perícia - Técnica - Impessoalidade
o Quanto a forma:
 Documental, pericial ou material, testemunhal ou oral
o Quanto ao procedimento:
 Típica
 O procedimento está na lei
 Atípica
 Não está na lei
o Outras:
 Anômala
 Usada para fim diverso do previsto
 Irritual:
 Que o procedimento não respeitado
 Fora da terra:
 Por juízo distinto
 Ex: Carta Precatória
 Crítica:
 Prova pericial
 + - OBS:
o Na audiência, antes de 2008, era adotado o sistema presidencialista, onde só o juiz inquiria as
testemunhas. Após 2008 foi adotado o sistema Cross Examination, onde as partes perguntam e o juiz
pergunta por último
 No interrogatório o juiz pergunta primeiro, depois as partes
OSB: Vedado pelo Pacote anticrime a requisição antecipada (fase de investigação/inquérito) de
provas de ofício pelo juiz - Verificar se ainda está suspenso
 + - Procedimento probatório:
o Proposição ou requerimento
o Admissão, produção, valoração
 + - Prova Emprestada:
o Requisito:
 Pode se admitida passando pelo contraditório e ampla defesa
 Diferido
o Prova produzida em processo diverso
o Desnecessária identidade das partes
 + - Peritos:
o Oficiais:
 Servidor concursado
o Não oficiais (Adhoc):
 Pessoa com formação superior na área específica ou área afim caso não tenha na área
específica
o Nº de peritos:
 1 perito oficial, na ausência, 2 peritos adhoc.
 + - Sistema de apreciação das provas:
o Da prova tarifada:
 Adotada como exceção
o Da intima convicção
 Liberdade plena do julgador
 Adotado como exceção
 Ex: Júri
o Do livre convencimento motivado
 Persuasão + Racional
 Juiz livre + Fundamento
 Contraditório
 Exceto nas provas não repetíveis/antecipadas cautelares
 Adotado no Brasil
 + - Princípios:
o P. da Presunção de Inocência ou de Não culpabilidade:
 Regra de Tratamento
 Súm. Vinculante 11 - Para alegar tem que fundamentar
 Prisão Cautelar - Antes do transito em julgado
 Em regra, o Ônus da prova é de quem alega, é mera faculdade do réu
o P. do juiz inerte:
 O sistema é acusatório, quem tem que trazer as provas ao processo são as partes
 E caráter supletivo ou complementar pode o juiz determinar diligências para dirimir dúvidas
 Poder inquisitório do Juiz
o P. da verdade real ou material:
 Juiz com poder inquisitório
 Questiona testemunha para tirar dúvidas
o P. da Liberdade dos meios de prova:
 Regra: Toda e QQ prova deve ser admitida
 Consta na exposição de motivos
 Formas de provas do rol do CPP é exemplificativo
 Se a prova não consta no CPP são inominadas
 Exceção:
 Provas Ilícitas
 Violam direito material
 Ex: prova obtida com violação de domicílio
 Inadssimibilidade é uma garantia CF
 Adotada a Teoria dos frutos da árvore envenenada (CPP e STF)
 São Ilícitas também as derivadas
 Provas Ilegítimas
 Violam direito processual
 Ex: Tentar provar morte com documento diverso do atestado de óbito
 Exceção para admissão de provas ilícitas:
 Teoria das Excludentes:
 A favor do réu
 STF: Gravação sendo um dos interlocutores, salvo se houver clausula de
sigilo
 Fatos incomunicáveis ou ausência de nexo causal
 Inevitabilidade do encontro (inevitable discovery)
 Provas Independentes (Independent source)
 Encontro fortuito (Serendipidade)
 Se guarda relação: Leva
 Se não guarda relação: Não leva, tem que buscar outro mandado
 Proporcionalidade (Ponderação de interesses)
 Pacote anticrime:
 O juiz que viu a prova inadmissível não pode proferir a sentença
o P. da Publicidade:
 Todos os atos processuais são públicos
 Segredo de Justiça: Publicidade restrita as partes
 Atinge as provas do processo
o P. Comunhão de aquisição dos meios de prova
 As provas pertencem ao processo
o P. autor reponsabilidade das partes
 As partes é responsável pelas provas que pretendia produzir
o P. audiência contraditória:
 Exercício do contraditório durante a produção de provas
 Todas as provas devem ser submetidas ao contraditório e ampla defesa no curso do processo
o P. da Oralidade e Concentração
 Quanto mais acusatório, mais oral e concentrado
 Concentração
 Publicidade
 Imediação
o P. da não autoincriminação:
 Nemo tenetur se detegere
 Não é obrigado a produzir provas contra si
o P. do Livre convencimento motivado ou persuasão racional
 Adotado. Toda a prova tem o mesmo valor
o P. da íntima convicção:
 Exceção: Apenas no Júri
o P. da prova legal ou tarifada:
 Toda prova tem que está na lei, cada uma com seu valor
 A confissão era a rainha das provas
 Uma prova era mais valiosa que a outra
 + - Provas em espécies:
o Corpo de delito e outras perícias:
 Corpo de delito direto:
 Perícia no objeto ofendido
 Corpo de delito indireto:
 Prova testemunhal que supre a pericial
 Indispensabilidade do exame, prova legal e nulidades:
 Se o crime deixa vestígios é obrigatório prova pericial de corpo delito, sob pena de
nulidade absoluta.
 Momento p/ realizar o exame:
 Logo que possível
 Repetição do exame depois de 30 dias:
 Para saber o tipo de lesão (leve, grave ou gravíssima)
 Laudo e Vinculação do Laudo:
 O Juiz não está adstrito ao laudo, não é obrigado. Não há prova de maior valor.
 Livre convencimento motivado ou persuasão racional
 Perícias desnecessárias:
 Podem ser indeferidas
 Assistente Técnico:
 Terá acesso ao material probatório
 Preservação do local do crime (art. 169 a 173, CPP)
o Documentos:
 Pode juntar a qualquer momento antes da sentença
 Se submete ao contraditório e ampla defesa
 Pode ser tanto uma prova documental como o resultado de uma prova produzida
 Ex: Prova oral reduzida a termo, áudio reduzido a termo e etc.
o Reconhecimento de pessoas e coisas (Art. 226, CPP)
 Pode ser por foto, desde que autorizada pelo juiz, pois não consta na lei essa opção
 Pode ser ao vivo, colocado entre pessoas semelhantes, se possível
 Pode ser só o acusado, não gera nulidade
 O acusado não pode se recusar, pois não tem conduta ativa
 O reconhecimento de objetos segue o mesmo padrão
o Acareação:
 Pode ser acareado todo mundo com todo mundo
 Não pode se recusar
 Lavrado o termo de acareação
 É possível por carta precatória
o Indícios:
 Circunstância conhecida e provada (art. 239, CPP):
 Leva a presunções, a deduções
 É meio de prova
 Ex: do quebra cabeça, cada peça é um indício
o Busca e apreensão:
 É um meio de prova (Lei)
 Doutrina entende como medida cautelar
 Recai sobre a coisa (produto do crime ou adquirido através dele) ou pessoa
 É temporária
 Difere-se do SEQUESTRO, onde o bem fica inalienável
 Pessoal:
 Não precisa de mandado
 Em mulher:
 Deve ser feito por outra mulher, salvo se resultar retardamento
 Domiciliar:
 Precisa de mandado
 Carta fechada não pode ser objeto de apreensão
 Deve ser o mais determinado possível
o Interrogatório:
 Natureza Mista
 Meio de prova e de defesa
 STF e Lei entende como meio de defesa
 Contraditório:
 Se realiza com a presença das partes - MP e Advogados
 Deve ser o Último ato do processo
 Carta Precatória:
 É possível o interrogatório por precatória
 É possível por vídeo conferência
 É uma Exceção
 Sala preparada para isso e com auditoria (art. 185, CPP)
 Necessidade de Interrogatório
 Vedada a condução coercitiva, mas se o réu quiser falar, o juiz tem que ouvir
 Silêncio, mentira e autoacusação falsa:
 Silêncio não importa em culpa
 Mentira só para os fatos, para qualificação não
 Autoacusação falsa é crime
 Nulidade absoluta:
 Se for feita sem a presença do defensor
 Chamada de correu/delação:
 Réu fala do crime de outra pessoa - o réu passa a ser testemunha
 Mas tem que ser na presença do advogado do segundo acusado, pode ser dativo
 Novo interrogatório:
 É possível
o Confissão:
 Atenuante
 Meio de Prova e meio de Defesa
 Classificação:
 Simples:
 Acusado de um crime e confessa
 Complexa:
 Acusado de vários crimes e confessa
 Qualificada:
 Traz matéria probando para o processo
 Requisitos:
 Pessoal, explicita, verossímil, clara, persistente, concordância, livre, espontânea e o réu
deve ter saúde mental
 É divisível e retratável
 Pode confessar parte e pode se retratar do que confessou
o Vítima:
 Regra:
 A palavra da vítima não é suficiente, isoladamente, para condenação.
 Exceção:
 Crime de Estupro:
 A palavra da vítima tem maior relevo.
 Crime de violência doméstica e familiar contra a mulher
 É dado a vítima o mesmo tratamento dado a testemunha
 Mas a vítima não presta compromisso
o Testemunhal:
 Características:
 Judicialidade (Depõe perante um Juiz)
 Oralidade
 Objetividade
 Retrospectividade
 Valor probatório:
 Relativo
 TestisUnus / Testis Nullus:
 Não é válida no Brasil
 Diz que 1 testemunha é = a nenhuma testemunha
 Testemunha policial:
 Pode haver condenação baseando-se em depoimento policial
 QQ pessoa pode ser testemunha
 Familiares são dispensados do testemunho
 Mas se depor não é exigido o compromisso
 Crianças e retardados também não prestam compromisso
 OBS: STJ entende que o crime de falso testemunho não estar vinculado a prestar ou não o
compromisso
 Dever de Sigilo:
 Ministério (Religioso), Profissão (N. superior), Ofício (N. téc.), função (Juiz, MP, esses
não podem ser desobrigados)
Pode ser desobrigado pelo "réu"
 Presta Compromisso
 Testemunha numerária:
 Dentro do nº estabelecido
 Testemunha extranumerária:
 Ultrapassa o nº legal
 Testemunha não computada:
 Não disseram nada que servisse para o processo
 Testemunha próprias:
 Prestam compromisso
 Testemunha imprópria:
 Não prestam compromisso / Informante
 Testemunha contradita:
 Suspeita - contradita a suspeição antes de ouvi-la
 Testemunha de visual:
 que presenciaram os fatos
 Vendo, ouvindo, etc.
 Testemunha de caráter:
 Fala sobre a boa conduta da pessoa
 Influencia na pena
 Testemunha referida:
 As citadas por outras testemunhas
 Podem ser conduzidas coercitivamente
 Réu pode ser retirado da sala de audiência
 Evitar constrangimento
 É possível testemunho por precatória
 Testemunho ad perpetuam rei memoriam
 Ouvir testemunha antes da data prevista

QUESTÕES

01. (CESPE / 2020 / PCSE / DELEGADO) Quanto aos princípios, meios e conceitos da investigação criminal, julgue o item a
seguir. Documento público que comprove determinado fato delituoso sob investigação e que seja apreendido no
cumprimento de mandado de prisão funcionará como meio de prova, enquanto o mandado de busca será caracterizado
como meio de obtenção de fontes materiais de prova.

02. (CESPE / 2020 / PCSE / DELEGADO) Acerca dos meios de provas, suas espécies, classificação e valoração, julgue o
item a seguir. O juiz detém discricionariedade quanto à valoração dos elementos probatórios, porém é limitado à
obrigatoriedade de motivação de sua decisão, com base em dados e critérios objetivos.

03. (CESPE / 2020 / PCSE / DELEGADO) Acerca dos meios de provas, suas espécies, classificação e valoração, julgue o
item a seguir. No curso da instrução criminal, é vedado ao juiz determinar, de ofício, a realização de diligências para
dirimir dúvida sobre ponto relevante, devendo-se limitar às provas apresentadas pelas partes.

04. (CESPE – 2019 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) A boleia de um caminhão, utilizada pelo motorista, ainda
que provisoriamente, como dormitório e local de guarda de seus objetos pessoais em longas viagens, não poderá ser
objeto de busca e apreensão sem a competente ordem judicial na hipótese de fiscalização policial com a finalidade de
revista específica àquele veículo.

05. (CESPE – 2019 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) A entrada forçada em determinado domicílio é lícita, mesmo
sem mandado judicial e ainda que durante a noite, caso esteja ocorrendo, dentro da casa, situação de flagrante delito
nas modalidades próprio, impróprio ou ficto.

06. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO) João integra uma organização criminosa que, além de contrabandear
e armazenar, vende, clandestinamente, cigarros de origem estrangeira nas ruas de determinada cidade brasileira. A
partir dessa situação hipotética, julgue os itens subsequentes. A busca no depósito onde estão armazenados os cigarros
contrabandeados será precedida da expedição de um mandado de busca e apreensão, que deverá incluir vários itens,
sendo imprescindíveis apenas a indicação precisa do local da diligência e a assinatura da autoridade que expedir esse
documento.

07. (CESPE – 2018 – POLÍCIA FEDERAL – AGENTE) Depois de adquirir um revólver calibre 38, que sabia ser produto de
crime, José passou a portá-lo municiado, sem autorização e em desacordo com determinação legal. O comportamento
suspeito de José levou-o a ser abordado em operação policial de rotina. Sem a autorização de porte de arma de fogo,
José foi conduzido à delegacia, onde foi instaurado inquérito policial. Tendo como referência essa situação hipotética,
julgue os itens seguintes. Caso declarações de José sejam divergentes de declarações de testemunhas da receptação
praticada, poderá ser realizada a acareação, que é uma medida cabível exclusivamente na fase investigatória.

08. (CESPE - 2015 - TJDFT - OFICIAL DE JUSTIÇA) A respeito de prova criminal, de medidas cautelares e de prisão
processual, julgue os itens que se seguem. No caso de haver resistência do morador, permite-se o uso da força na busca
domiciliar iniciada de dia e continuada à noite, com a exibição de mandado judicial, devendo a diligência ser
presenciada por duas testemunhas que poderão atestar a sua regularidade.

09. (CESPE – 2018 – PC-MA – DELEGADO – ADAPTADA) Em atendimento ao princípio da legalidade, no processo penal
brasileiro são inadmissíveis provas não previstas expressamente no CPP.

10. (CESPE – 2017 – PC-MT – DELEGADO – ADAPTADA) De acordo com o princípio do livre convencimento motivado, a
decisão judicial condenatória poderá ser fundamentada exclusivamente nos elementos probatórios coletados durante o
inquérito policial.
11. (CESPE – 2017 – DPU – DEFENSOR PÚBLICO FEDERAL) Acerca dos sistemas de apreciação de provas e da licitude dos
meios de prova, julgue o item subsequente. Embora o ordenamento jurídico brasileiro tenha adotado o sistema da
persuasão racional para a apreciação de provas judiciais, o CPP remete ao sistema da prova tarifada, como, por
exemplo,
quando da necessidade de se provar o estado das pessoas por meio de documentos indicados pela lei civil.

12. (CESPE – 2016 – PC-PE – AGENTE DE POLÍCIA – ADAPTADA) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, são
inadmissíveis provas ilícitas no processo penal, restringindo-se o seu aproveitamento a casos excepcionais, mediante
decisão fundamentada do juiz.

13. (CESPE – 2013 – PRF – POLICIAL RODOVIÁRIO FEDERAL) A prova declarada inadmissível pela autoridade judicial por
ter sido obtida por meios ilícitos deve ser juntada em autos apartados dos principais, não podendo servir de
fundamento à condenação do réu.

14. (CESPE – 2013 – POLÍCIA FEDERAL – ESCRIVÃO) A respeito da prova no processo penal, julgue os itens subsequentes.
A consequência processual da declaração de ilegalidade de determinada prova obtida com violação às normas
constitucionais ou legais é a nulidade do processo com a absolvição do réu.

15. (CESPE – 2013 – TJDF – ANALISTA JUDICIÁRIO) Consideram-se ilícitas, inadmissíveis no processo penal, as provas que
importem em violação de normas de direito material (Constituição ou leis), mas não de normas de direito processual.

16. (CESPE – 2013 – TJDF – ANALISTA JUDICIÁRIO) Se o teste em etilômetro (teste do bafômetro) for realizado
voluntariamente, sem qualquer irregularidade, não haverá violação do princípio do nemo tenetur se detegere (direito
de não produzir prova contra si mesmo), ainda que o policial não tenha feito advertência ao examinado sobre o direito
de se recusar a realizar ao exame.
17. (CESPE – 2014 – TJ/CE – TÉCNICO - ADAPTADA) Com base no disposto na Constituição Federal de 1988 acerca do
processo penal, assinale a opção correta. As provas obtidas por meios ilícitos, desde que produzidas durante inquérito
policial, poderão ser admitidas no processo.

18. (CESPE – 2015 – TJDFT – JUIZ – ADAPTADA) Em respeito ao princípio acusatório, é vedado ao magistrado ordenar de
ofício a produção antecipada de provas.
19. (CESPE – 2015 – DPE-PE – DEFENSOR PÚBLICO) Pedro, sem autorização judicial, interceptou uma ligação telefônica
entre Marcelo e Ricardo. O conteúdo da conversa interceptada constitui prova de que Pedro é inocente do delito de
latrocínio do qual está sendo processado. Nessa situação, embora a prova produzida seja manifestamente ilícita, em um
juízo de proporcionalidade, destinando-se esta a absolver o réu, deve ser ela admitida, haja vista que o
erro judiciário deve ser a todo custo evitado.

20. (CESPE – 2008 – PGE/ES – PROCURADOR DO ESTADO) Joaquim, indiciado em inquérito policial, em seu
interrogatório na esfera policial, foi constrangido ilegalmente a indicar uma testemunha presencial do crime de que era
acusado. A testemunha foi regularmente ouvida e em seu depoimento apontou Joaquim como autor do delito. Nessa
situação, o depoimento da testemunha, apesar de lícito em si mesmo, é considerado ilícito por derivação, uma vez que
foi produzido a partir de uma prova ilícita.

21. (CESPE – 2008 – PC/TO – DELEGADO DE POLÍCIA) Não se faz distinção entre corpo de delito e exame de corpo de
delito, pois ambos representam o próprio crime em sua materialidade.

22. (CESPE – 2009 – PC/RN – AGENTE DE POLÍCIA) É prova lícita


A) a interceptação telefônica determinada pela autoridade policial.
B) a apreensão de carta particular no domicílio do indiciado, sem consentimento do morador.
C) a confissão do indiciado obtida mediante grave ameaça por parte dos policiais.
D) a busca pessoal, realizada sem mandado judicial, quando houver fundada suspeita de flagrante.
E) a declaração do advogado do indiciado acerca de fatos de que teve ciência profissionalmente.

23. (CESPE – 2009 – PC/RN – DELEGADO DE POLÍCIA) Acerca do objeto da prova, assinale a opção correta.
A) Os fatos são objeto de prova, e nunca o direito, pois o juiz é obrigado a conhecê-lo.
B) Os fatos axiomáticos dependem de prova.
C) Presunção legal é a afirmação da lei de que um fato é existente ou verdadeiro, independentemente de prova.
Entretanto, o fato objeto da presunção legal pode precisar de prova indireta, ou seja, pode ser necessário demonstrar o
fato que serve de base à presunção, que, uma vez demonstrado, implica que o fato probando (objeto da presunção)
considera-se provado.
D) No processo penal, os fatos não-impugnados pelo réu (fatos incontroversos) são considerados verdadeiros.
E) As verdades sabidas dependem de prova.

24. (CESPE – 2005 – TRE/MT – ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) Sabendo-se que a busca da verdade real e o
sistema do livre convencimento do juiz, que conduzem ao princípio da liberdade probatória, levam a doutrina a concluir
que não se esgotam nos artigos 158 e 250 do Código de Processo Penal os meios de prova permitidos na legislação
brasileira, conclui-se que a previsão legal não é exaustiva, mas exemplificativa, sendo admitidas as chamadas provas
inominadas. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
A) Ilícitas são as provas que contrariam normas de direito processual.
B) Ilegítimas são as provas que contrariam normas de direito material.
C) Admite-se, no ordenamento jurídico pátrio, a obtenção de provas por meios ilícitos, mas não ilegítimos.
D) Admite-se, no ordenamento jurídico pátrio, a obtenção de provas por meios ilegítimos, mas não ilícitos.
E) Ilícitas são as provas que afrontam norma de direito material.

25. (CESPE – 2011 – PC/ES – PERITO PAPILOSCÓPICO) Se a interceptação telefônica que permitiu a ação policial for
considerada ilícita por decisão judicial posterior, todas as provas colhidas durante o flagrante serão inadmissíveis no
processo, a não ser que provem os responsáveis pela persecução criminal que tais provas poderiam ser obtidas por
fonte diversa e independente da interceptação impugnada.

1. CORRETA 3. ERRADA 5. CORRETA 7. ERRADA 9. ERRADA 11. CORRETA


2. CORRETA 4. ANULADA 6. ERRADA 8. CORRETA 10. ERRADA 12. ERRADA
13. ERRADA
14. ERRADA
15. CORRETA
16. CORRETA
17. ERRADA
18. ERRADA
19. CORRETA
20. CORRETA
21. ERRADA
22. ALTERNATIVA D
23. ALTERNATIVA C
24. ALTERNATIVA E
25. CORRETA

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