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A desconcentração, por sua vez, é a técnica administrativa por meio da qual são

criados
os órgãos públicos. Com isso, as atividades podem ser desempenhadas de forma
especializada, por meio de órgãos integrantes de uma mesma entidade superior. A
desconcentração – e
isso é extremamente importante – por operar-se no âmbito de uma mesma pessoa
jurídica,
pressupõe hierarquia e subordinação.
Nesse ponto, é importante salientar que existe desconcentração tanto na administração
direta quanto na administração indireta, uma vez que em ambas as entidades podem
existir
órgãos públicos.
Centralização Atuação da administração direta.
Descentralização Atuação da administração indireta ou das delegatárias de serviço público.
Concentração Atuação sem a presença de órgãos público.
Desconcentração Atuação com a presença de órgãos públicos

Centralização concentrada: é a situação onde um ente federativo (administração direta)


atua sem nenhuma divisão de competências. Como mencionado, tal forma de
atuação da administração pública existe apenas em teoria;
• Centralização desconcentrada: é o caso de uma entidade da administração direta (a
União, por exemplo) atuando por meio de órgãos públicos;
• Descentralização desconcentrada: é o caso de uma entidade da administração indireta
(uma sociedade de economia mista, por exemplo), atuando por meio de órgãos públicos;
• Descentralização concentrada: situação em que uma entidade da administração
indireta
(fundação pública, por exemplo) atua sem a criação de órgão públicos.
DICA!
Assim, os órgãos públicos:
– Surgem por meio da técnica da desconcentração administrativa;
– São considerados repartições internas de competência;
– São entes despersonalizados, ou seja, não possuem personalidade
jurídica, uma vez que apenas são uma parte da
pessoa jurídica que os criou;
– Podem estar presentes tanto da administração direta (entes
federativos) quanto nas entidades da administração indireta;
– Como regra, não possuem capacidade processual.
PODER HIERÁRQUICO:

o   Poder de que dispõe a Administração Pública para:

o   Distribuir e escalonar funções ordenar e rever atuação de seus agentes.

o   Controle hierárquico que independe de lei

o Não é discricionário nem vinculado

o solta P.I.P.A
o   Pleno

o   Interno

o   Permanente

o   Absoluto

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PODER DISCIPLINAR:

o   É a faculdade de *punir internamente infrações de seus agentes e dos seus


servidores

o Punir infrações administrativas cometidas por pessoas sujeitas à disciplina dos


órgãos e serviços da Adm. Pública.

o PODER DISCIPLINAR, lembre-se do S.A.C.3D

Suspenção

Advertência

Cassação aposentadoria/ disponibilidade

Destruição de cargo em comissão

Destituição função de confiança (FC)

Demissão

o   Em regra, o poder disciplinar é discricionário, algumas vezes é vinculado.

o   O ato de remoção não caracteriza exercício de poder disciplinar.

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 PODER REGULAMENTAR:

o   Prerrogativa conferida ao chefe do Poder Executiva para editar decretos e


regulamentos para a sua fiel execução das leis.

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PODER DE POLÍCIA:
o   Faculdade de que dispõe a Adm. Pública p/ condicionar ou restringir o uso e o
gozo de bens, direitos e atividades individuais em benefício da coletividade ou do
Estado.

o   PODER DE POLÍCIA É BAD da PRF que vai condicionar, limitar ou restringir.

Bens; Atividade; Direitos de forma; Preventiva; Repreensiva; Fiscalizatória.

o   Lembrando que o poder de polícia incide sobre o exercício de dois


direitos, LIBERDADE e PROPRIEDADE.

ATOS QUE SÃO DISRICIONÁRIOS TUDO COM R.

AUTORIZAÇÃO, APROVAÇÃO, PERMISSÃO E RENÚNCIA . 

ATOS VINCULADOS 

LICENÇA, ADMISSÃO, HOMOLOGAÇÃO, VISTO E DISPENSA.

Controle por vinculação = controle finalístico = supervisão ministerial = tutela


administrativa

Trata-se de Desvio de Poder: o agente possui a competência, mas USA PARA


FINALIDADE PRIVADA/PARTICULAR.

exemplo: entrada de policial em jogo de futebol sem o ingresso.

Segundo entendimento do STJ, o ato de instauração válido do processo administrativo


disciplinar constitui o marco inicial  data da ciência

O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 prevê que a publicidade de atos,


programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos tenha caráter educativo,
informativo ou de orientação social.

> CF, Art. 37, § 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e


campanhas  dos  órgãos  públicos  deverá  ter  caráter  educativo, informativo ou de
orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos

São benefícios que a Administração possui sobre o particular e que se justificam na


supremacia do interesse público sobre o privado. Se referem a:

-alteração unilateral;

-rescisão unilateral;

-fiscalização;
-aplicação de sanções;

-ocupação provisória de bens, pessoal e serviços;

-exigências de garantias pela Administração;

-restrições à oposição, pelo contratado, da exceção do contrato não cumprido (quando


a Administração pode exigir que o contratado cumpra a sua parte no contrato sem
que ela própria tenha cumprido a sua).

no patamar de SUPERIORIDADE diante de particulares. 

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