RENATO LUIZ DA SILVA NOLASCO foi casado com ELIZABETH OLIVEIRA
NOLASCO durante os anos de 1995 a 2018 quando houve sua separação de direito, sendo seu divórcio confirmado por sentença. Ocorre que, desde o ano de 1994 Renato e Elizabeth estavam separados de fato, vivendo, portanto, em residências distintas e não mantinham mais uma vida de casal. Durante esse período de separação de fato, mais precisamente na data 29/06/2007, Renato com o intuito de firmar contrato com uma corretora para compra de um imóvel no estado do Rio de Janeiro foi surpreendido com a informação de que precisaria da assinatura da sua ex esposa, Elizabeth, pois para todos os efeitos eles ainda eram casados na forma da lei. Renato afim de cumprir com essa formalidade da maneira mais rápida possível, entrou em contato com Elizabeth e pediu para que ela assinasse o contrato junto com ele para que ele conseguisse realizar a compra do imóvel, o que foi prontamente atendido por Elizabeth e ambos assinaram o contrato. É válido lembrar que no momento da assinatura Renato e Elizabeth já estavam separados de fato há mais de 13 anos. Ocorre que com o passar do tempo houve o distrato do contrato firmado por Renato e a corretora por via judicial, saindo vencedor do processo, em sentença que obrigava a corretora restituir os valores que Renato já havia pago. Transitada em julgado a sentença, Renato só conseguiu sacar metade do valor que consta na sentença do Processo nº.024732-81.2012.8.19.0208 do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Não podendo sacar a outra metade que se encontra a disposição da sua ex esposa pelo motivo dela ter assinado com ele o contrato da compra do imóvel. Agora sua ex esposa que assinou o contrato apenas para cumprir com uma formalidade e facilitar a compra do imóvel por parte de Renato, pois como já mencionado e volto a frisar eles já estavam separados de fato quando da assinatura do contrato, está querendo que a outra metade do valor ganho no processo seja liberado em seu favor. Por esse motivo tem-se a necessidade da presente ação para demonstrar que Elizabeth não tem direito a outra metade do valor da sentença e que a outra metade seja liberada em favor do autor, pois Elizabeth não ajudou a pagar o imóvel, sendo que todo dinheiro restituído é por direito de Renato, pois, foi apenas ele quem pagou o imóvel durante todo período de vigência do contrato.