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1- Como é definida a competência para o pedido de alimentos? Justifique.

Como o Brasil faz parte da Convenção de Nova York sobre Prestação de Alimentos
no Estrangeiro, a competência deve ser direcionada à figura da Autoridade Remetente,
designada pelo Estado do demandante e para a qual é submetido o pedido alimentar; e da
Instituição Intermediária, designada pelo Estado do demandado e responsável por receber o
pedido do demandante. A norma alimentar a ser aplicada deve ser a mais favorável ao
alimentando.

2- É possível o reconhecimento e execução no exterior de decisões judiciais (ou


análogas) prévias sobre alimentos no Brasil? Justifique.
Sim. Tais procedimentos são regulamentados pela Convenção da Haia sobre
Alimento, a qual o Brasil faz parte, prevendo um sistema de cooperação entre os países e
da possibilidade de envio de pedidos de obtenção e modificação de decisões de alimentos, ,
seu reconhecimento e execução, bem como a obtenção de medidas de acesso à justiça.

3- Como identificar qual tratado internacional sobre alimentos considerar? Justifique.


Para identificar qual o tratado adequado ao pedido de alimentos, deve ser levado em
conta o país de destino, a fase em que se encontra eventual ação judicial em andamento, se já
existe decisão judicial anterior sobre os alimentos e qual é a estratégia da pessoa a que o pedido
se refere (parte interessada), geralmente definida com o apoio do seu advogado ou defensor
público.

4- Em regra qual a nacionalidade de uma criança brasileira adotada por um casal


estrangeiro? Justifique.
Via de regra, a criança não adquire automaticamente a nacionalidade brasileira em
razão da adoção. Depois de atingida a maioridade civil, o adotado pode, caso queira,
adquirir sua naturalização.

5- É possível um criança adotada internacionalmente ter dupla nacionalidade?


Justifique.
Sim. Caso requeira a naturalização brasileira, após atingida a maioridade civil, e,
havendo previsão no país de origem do adotado para a manutenção na nacionalidade em
caso de naturalização, este adotado por sim ter dupla nacionalidade, a brasileira e a do país
de origem.

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