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O que é tipo ideal?

Tipo ideal para Max Weber é a constatação de um


conceito sobre um fenômeno a partir de suas
características gerais e mais salientes. Por exemplo: o
capitalismo tem propriedades gerais. Quando você fala a
respeito do capitalismo se refere a um tipo ideal. Logo
você já pensa na cultura do consumismo, nos
empresários sempre querendo ganhar mais dinheiro, etc.
Só que pode acontecer que na prática o capitalismo
apresente diferenças de região para região, só que você o
aborda a partir de seus traços mais comuns. Um exemplo
é a notícia abaixo que mostra o lado moral do capitalismo

O lado moral do capitalismo


No livre mercado, indivíduos só são recompensados
quando satisfazem as demandas dos outros, ainda
que isso seja feito exclusivamente visando aos
próprios interesses
Notícias e imagens incrivelmente

chocantes nos têm chegado da

Venezuela ultimamente. São

centenas de milhares de

cidadãos atravessando fronteiras


de países vizinhos em busca de

alimentos e gêneros de primeira

necessidade. Gente morrendo

em hospitais por falta de

medicamentos básicos, como

antibióticos. Pessoas revirando

lixo, como ratos, atrás de restos

de comida, enquanto os índices

de violência crescem de forma

assustadora. Tudo isso em meio a

uma onda de repressão cada vez

mais violenta e de medidas

econômicas totalmente

absurdas.

Qualquer pessoa com um

mínimo de conhecimento
histórico e econômico sabe que a

atual situação da Venezuela é o

resultado previsível do mau

funcionamento das instituições

capitalistas. A carestia decorre

basicamente do descontrole da

emissão de moeda e do aumento

crescente dos gastos públicos,

enquanto a escassez de produtos

resulta do congelamento de

preços e lucros, medida tão

populista quanto estúpida contra

a inflação causada pelo próprio

governo. O festival de horrores

se fecha com o crescente

desrespeito do Estado pela


propriedade e pelos contratos

privados.

É lamentável que, em pleno

século XXI, ainda sejamos

testemunhas de episódios como

esse, na Venezuela, onde milhões

de pessoas foram levadas a

acreditar numa quimera

socialista já testada e reprovada

inúmeras vezes através dos

tempos. Infelizmente, por trás

desse engodo está a má

reputação do capitalismo, nem

tanto em relação aos seus

aspectos econômicos, mas

especialmente morais.
Muito embora nem os mais

empedernidos marxistas neguem

que o advento do capitalismo

possibilitou uma prosperidade

material constante e crescente,

tirando da miséria milhões de

pessoas nos quatro cantos da

Terra, muitos ainda continuam

desconfiados do sistema e

prontos a culpá-lo pela maioria

dos problemas sociais, reféns

que são de clichês como “um

outro mundo é possível” ou “de

cada um conforme a sua

capacidade, para cada um

conforme a sua necessidade”.


Do outro lado, há muito pouca

gente interessada em

demonstrar as vantagens e,

principalmente, o lado moral e

ético do capitalismo. Poucos se

dão conta, por exemplo, de que,

no livre mercado, os indivíduos

só são recompensados quando

satisfazem as demandas dos

outros, ainda que isso seja feito

exclusivamente visando aos

próprios interesses. Ao contrário

de outros modelos, o capitalismo

não pretende extinguir o

egoísmo inerente à condição

humana, porém nos obriga


constantemente a pensar na

satisfação do próximo, se

quisermos prosperar. Além disso,

para obter sucesso em grande

escala, você tem de produzir algo

que agrade e seja acessível a

muitas pessoas, inclusive aos

mais pobres, e não apenas aos

mais abastados.

E as desigualdades? Bem, elas

estão presentes em todos os

sistemas econômicos até hoje

testados. As pessoas com as

melhores ideias, as mentes mais

criativas e mais energia para o

trabalho tenderão a alcançar o


topo, tanto no capitalismo como

numa burocracia socialista. A

diferença é que, no sistema

capitalista, as ditas elites têm

menos poder e influência do que

as elites políticas num sistema

predominantemente estatal.

Mesmo numa democracia, só as

autoridades eleitas têm, por

exemplo, o poder de retirar,

através de pesadas taxações,

porções cada vez maiores de

nossa renda, ainda que contra a

nossa vontade, algo impensável

até mesmo aos maiores

empresários.
Já no capitalismo, as transações

são sempre voluntárias. Vale

dizer, dentro da lei, a única forma

de eu conseguir colocar a mão no

seu dinheiro é oferecendo-lhe

algo que você valorize mais do

que esse dinheiro. Não por

acaso, quando um cliente entra

numa loja, a primeira coisa que

ouve do vendedor é: “Em que

posso ajudá-lo?”. E a última coisa

que ambos dizem, depois de uma

compra, é um duplo “obrigado!”.

Um sinal inequívoco de que

aquela transação foi vantajosa

para ambos. Isso vale para


qualquer negócio ou contrato,

desde a compra de um picolé à

aquisição de uma grande

indústria.

Ademais, um modelo que

privilegia a liberdade e a

persuasão não pode ser mais

imoral ou injusto que um cuja

ênfase está na coação e no uso

da força.

João Luiz Mauad é administrador

e diretor do Instituto Liberal

FONTE: https://oglobo.globo.com/opiniao/o-lado-moral-do-
capitalismo-19881694
Um outro exemplo é a noticia abaixo, quando
pensamos em Adolf Hitler logo relacionamos com a pior
pessoa do mundo, um assassino sem coração. Isso é o
tipo ideal dele, mas com diferentes notícias e opiniões
esse tipo ideal pode variar.

Bom humor e benevolência: conheça


o outro lado de Adolf Hitler

Você sabia que Adolf Hitler riu de uma piada feita sobre
ele? E que ele vetou o uso de armas químicas na guerra?
Saiba mais sobre estas histórias

Por Thiago Koguchi - 19/12/2016


Quando se pensa no nome do Adolf Hitler, logo vem à
cabeça a imagem do ditador que provocou a maior guerra
da história e do homem que ordenou a dizimação de
milhões de pessoas. Contudo, o líder nazista tinha um
lado “humano”, bem humorado e até benevolente (mas
nem tanto). Conheça algumas facetas desse lado do
führer.

Senso de humor

Charlie Chaplin em “o Grande Ditador”


Foto: Reprodução

No filme O Grande Ditador, de 1941, Charlie Chaplin faz


referências descaradas a Adolf Hitler e à Alemanha
nazista. É de se imaginar que o führer tenha ficado
furioso com a sátira, mas a história diz que não foi bem
assim. O ditador assistiu à obra duas vezes em seu cinema
particular. “Segundo relatos de testemunhas e dos
registros revelados no Julgamento de Nuremberg, Hitler
gostou bastante das partes do filme que fazem referência
à baixa estatura de Benito Mussolini”, escreve Otávio
Cohen, autor do livro História bizarra da 2ª guerra
mundial. Apesar da aprovação, o Partido Nazista declarou
Chaplin inimigo do país e impediu a exibição do filme em
todo o território, já que “transformava o Reich num circo
de personagens excêntricos e bobos”.
Maldoso, mas nem tanto

Adolf Hitler, o primeiro soldado à direita


Foto: Wikimedia Commons

Conhecido pelas atrocidades que ordenou enquanto


ditador, Adolf Hitler foi contrário à utilização de armas
biológicas. Apesar de surpreendente, o fato tinha fortes
motivos: o então soldado Hitler havia sido vítima do gás
mostarda na Primeira Guerra Mundial e chegou a ficar
temporariamente cego. Por isso, quando um cientista
alemão levantou a hipótese de atacar os EUA com
“patógenos humanos e animais, além de pestes”, o führer
vetou a ideia. Os nazistas já haviam conseguido manipular
doenças como o tifo e a cólera, e seu uso como armas era
iminente. No entanto, o ditador proibiu a prática.
FONTE: https://www.altoastral.com.br/outro-lado-adolf-hitler/

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