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Psicologia Da Educação
Psicologia Da Educação
Introdução......................................................................................................................1
1. Fundamentação histórica..........................................................................................3
2. As forças da Psicologia e seus objetivos educacionais............................................6
3. Paradigmas psicológicos na educação escolar......................................................12
4. Teorias da Psicologia aplicadas à educação..........................................................13
5. Abordagens e contribuições de Vytgotsky para a educação..................................18
6. Abordagens e contribuições de Jean Piaget para a educação..............................22
7. Abordagem cognitiva da Psicologia da Educação..................................................24
8. Psicologia e as habilidades sociais.........................................................................26
Bibliografia...................................................................................................................28
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA NA PRATICA EDUCACIONAL
Balbino Queiroz
INTRODUÇÃO
1. FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA
Segundo Freud o id, palavra latina que significa isto, é o sistema original,
inato da personalidade, do qual surgem os dois sistemas. É o reservatório de
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Afirma Freud que o Ego surge porque o id não se torna capaz de satisfazer as
necessidades do organismo por meio de transações apropriadas e racionais com o
mundo objetivo da realidade. O ego é chamado de executivo da personalidade, pois
dirige as portas que levam à ação, escolhem os aspectos do ambiente com os quais
reagirá e decide quais instintos serão satisfeitos e de quais maneiras. O Ego é a
sede da consciência.
Uma outra área onde a Gestalt causou grande impacto foi particularmente a
percepção-visual. Uma grande lei de percepção da Gestalt é a de agrupamento
perceptual. Segundo esta lei, tendemos a organizar nosso campo ou mundo visual
em grupos significativos de objetos, configurações ou estímulos.
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A personalidade forma com o ambiente (escola, lar, etc.), que afeta uma só
unidade. Essa teoria é o que Lewin chama de espaço vital. A personalidade, por
outro lado, é o centro do campo de forças. As forças são representadas por vetores
e o comportamento é resultante dos vetores presentes no campo, uns positivos
outros negativos.
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que requer uma certa reflexão, mas de um modo geral, é claro a utilidade prático-
teórica da psicologia no sistema escolar.
4.1. O empirismo
O filósofo inglês John Locke (1632-1704) foi o mentor e iniciador desse modo
de pensar. Nascido em Wrington, Inglaterra (1632-1704), Locke estudou na
universidade Oxford, manifestando interesse por diversos campos de estudo, como
química, teologia e filosofia, entretanto formou-se em medicina. De acordo com
Maria Lúcia, “Locke assumiu papel importante na discussão sobre a teoria do
conhecimento, tema privilegiado do pensamento moderno a partir de Descartes...
defendia a teoria empirista, que enfatizava o papel da experiência sensível no
processo do conhecimento” (Maria Lúcia.2003 p. 132 e 146), ou seja, todos os
nossos conhecimentos resultam de sensações e experiências e que, quando
nascemos, nossa mente é como uma “tábula rasa”(idem p. 133). “Ele comparava a
mente humana, antes de qualquer experiência, a uma lousa ou a uma página em
branco, aonde as experiências iriam inscrevendo as idéias” (Cotrim 2000 p.164). De
acordo com ele nada existe em nossa mente que não tenha sua origem nos
sentidos. Todas as idéias que possuímos são adquiridas ao longo da vida mediante
o exercício da experiência sensorial e da reflexão. Locke utiliza-se do termo idéia no
sentido de todo o conteúdo do processo do conhecimento. Gilberto Cotrim
argumenta que “para Locke, nossas primeiras idéias, as sensações, nos vêm à
mente através dos sentidos (experiência sensorial), sendo moldadas pelas
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4.3. Interacionismo
É válido ressaltar que, à medida que cada modelo em si, sendo da memória,
inteligência, aprendizagem, fatores e estruturas cognitivas, teorias das habilidades
sociais ou outros, não explica, de forma cabal e específica o campo de estudo a que
se refere, torna-se fundamental uma visão holística, integrante e de
complementaridade entre as diversas teorias existentes para que o indivíduo, foco
da atenção da diversas ciências humanas, possa ser contemplado e promovido a
um novo paradigma, “ um paradigma que reconhecesse a interdependência
existente entre os processos de pensamento e de construção do conhecimento e o
ambiente geral, que colaborasse para resgatar a visão do contexto, que não
separasse o indivíduo do mundo que vive e de seus relacionamentos, que os
promovesse como seres interdependentes, reconhecendo a vida humana
entrelaçada com o mundo natural. Uma proposta que trouxesse a percepção de
mundo holística, global, sistêmica, que compreendesse o perfeito entrosamento dos
indivíduos nos processos cíclicos da natureza, uma proposta capaz de gerar um
novo sistema ético respaldado nos novos valores, novas percepções e novas ações
e que nos levasse a um novo diálogo criativo do homem consigo mesmo, com a
sociedade, e com a natureza, mas que, ao mesmo tempo reconhecesse a
importância das novas parcerias entre a educação e os avanços (...) presentes no
mundo de hoje”(Maria Cândida Moraes, O Paradigma Educacional Emergente.1997,
p:17 e 18).
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BIBLIOGRAFIA
Del Prette, Almir e Del Prette Zilda A.P. (2005). Psicologia das Habilidades Sociais.
Petrópolis, RJ: Vozes.