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Introdução Introdução
Microbiologia: estudos microrganismos. A ciência da Microbiologia abrange dois temas:
Microrganismos: organismos unicelulares microscópicos. Entendimento dos processos básicos da vida;
Aplicação do entendimento para benefício da humanidade.
Bactérias;
Fungos (leveduras e fungos filamentosos); Ciência básica Ciência aplicada
Protozoários; Utiliza e desenvolve Lida com problemas práticos
Microalgas; ferramentas para a importantes da medicina, da
análise dos processos agricultura, da indústria e do
Vírus (entidades acelulares algumas vezes consideradas a fundamentais da vida. meio ambiente.
fronteira entre seres vivos e não vivos).
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Importância dos microrganismos
Classificação dos
microrganismos
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Tipos de microrganismos Tipos de microrganismos
Bactérias Bactérias
Organismos unicelulares; Podem formar pares, cadeias, grupos ou outros agrupamentos;
Procariotos; Parede celular de peptideoglicano (complexo de carboidrato e
Apresentam várias formas: proteína);
Esférica ou ovalada (coco); Reprodução por fissão binária;
Cilíndrica (bacilo);
Espiralada (espirilo e espiro- Nutrição a partir de compostos orgânicos, inorgânicos ou
queta); fotossíntese;
Curvada (vibrião);
Filamentosa. Muitas podem se movimentar usando flagelos.
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Tipos de microrganismos Tipos de microrganismos
Arqueias Fungos
Eucariotos;
Parede celular de quitina;
Unicelulares ou multicelulares:
Leveduras: microrganismos ovais unicelulares;
Bolores: fungos filamentosos multicelulares (micélios).
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Tipos de microrganismos Tipos de microrganismos
Protozoários Algas
Eucariotos fotossintéticos;
Parede celular de celulose;
Abundantes em água doce e salgada, no solo e em associação
com plantas;
Nutrição a partir de luz, água e dióxido de carbono;
Entamoeba histolytica Trypanosoma cruzi Cryptosporidium parvum
Produtoras de oxigênio e carboidratos;
Reprodução sexuada e assexuada.
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Tipos de microrganismos Classificação dos microrganismos
Vírus Classificação com base na organização celular (1978)
Carl Woese
H1N1 Bacteriófago T-par Morbillivirus
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Abiogênese versus biogênese Abiogênese versus biogênese
O experimento de Redi (1668) Descoberta dos microrganismos (1673-1723)
Médico italiano Francesco Redi. Mercador holandês Antonie van Leeuwenhoek;
Observação de “animálculos” de água da chuva, de suas
próprias fezes e de material raspado de seus dentes.
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Abiogênese versus biogênese Teorias modernas sobre a origem da vida
O experimento de Pasteur (1861) Panspermia
Cientista francês Louis Pasteur. Origem da vida na Terra a partir de seres vivos ou de substâncias
precursoras da vida provenientes de outros locais do cosmo;
Físico irlandês William Thomson (Lord Kelvin);
Químico sueco Svante August Arrhenius.
Teoria da evolução química ou da evolução molecular
Biólogo inglês Thomas Huxley;
Biólogo inglês John Burdon S. Haldane;
Bioquímico russo Aleksandr I. Oparin.
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Teorias modernas sobre a origem da vida Teorias modernas sobre a origem da vida
Teoria da evolução química ou da evolução molecular As condições na Terra primitiva
Maior parte da água e do carbono chegaram com asteroides.
Compostos
inorgânicos
Moléculas
orgânicas simples
Compostos Moléculas orgânicas
inorgânicos complexas Estruturas
Moléculas
autorreplicantes e
orgânicas simples
Moléculas orgânicas com metabolismo
complexas Primeiros seres vivos
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Teorias modernas sobre a origem da vida Teorias modernas sobre a origem da vida
O experimento de Miller-Urey (1953) O aparecimento de sistemas isolados
Químicos americanos Stanley Lloyd Miller e Harold C. Urey. Etapa fundamental na origem da vida:
Aparecimento de sistemas químicos delimitados por uma membrana
que os separava do meio.
Teorias modernas sobre a origem da vida Teorias modernas sobre a origem da vida
Aleksandr Oparin: O “mundo do RNA”
Coacervados: aglomerados de proteínas A aquisição da capacidade de se reproduzir foi uma etapa
envolvidos por uma película de moléculas de decisiva na origem dos seres vivos;
água.
Sidney Fox (1957): O RNA poderia ter sido o material genético primordial;
Aquecimento de aminoácidos a seco;
Adição de água levemente salgada; Início da seleção natural;
Microesferas: bolsas delimitadas por
membranas constituídas de moléculas de “Mundo do RNA” para “mundo do DNA e proteínas”?
proteínas.
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Teorias modernas sobre a origem da vida Teorias modernas sobre a origem da vida
Evolução dos processos energéticos Evolução dos processos energéticos
Hipótese heterotrófica: Origem da fotossíntese:
Nutrição a partir de compostos orgânicos; Energia da luz solar;
Primeiros seres vivos muito simples; Produção de substâncias energéticas (geralmente carboidratos);
Geração de energia por processos mais simples do que a fermentação. Inicialmente, o reagentes eram CO2 e H2S (sulfobactérias);
Hipótese autotrófica: Posteriormente, passaram a utilizar H2O (ancestrais das
Não havia moléculas orgânicas suficientes; cianobactérias);
Geração de energia a partir de compostos inorgânicos (FeS e H2S). Aumento da concentração de O2 na atmosfera.
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Teorias modernas sobre a origem da vida Teorias modernas sobre a origem da vida
Evolução dos processos energéticos Evolução dos processos energéticos
O holocausto do oxigênio: Origem da respiração aeróbia:
Oxidação de metais e compostos orgânicos; Ancestrais das cianobactérias desenvolveram sistemas químicos
antioxidantes e passaram a utilizar O2 para oxidar moléculas orgânicas
Termo utilizado pela bióloga americana Lynn produzidas durante a fotossíntese e, assim, obter energia;
Margulis;
A presença de O2 na atmosfera também permitiu a formação da
Morte de seres que não possuíam processos camada de O3 na estratosfera, possibilitando a colonização em
de proteção contra os efeitos oxidantes do ambientes terrestres expostos à luz solar.
oxigênio.
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Evolução e diversificação da vida Evolução e diversificação da vida
Origem da célula eucariótica A origem da multicelularidade
Origem dos compartimentos intracelulares:
Invaginações progressivas da membrana Estratégia multicelular
plasmática de um ancestral procariótico. Multiplicação de uma célula
inicial (zigoto);
Hipótese endossimbiótica ou simbiogênica: Células mais especializadas
Mitocôndrias e plastos descendem de no desempenho de funções
bactérias primitivas. específicas;
Aparecimento de tecidos e
órgãos.
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Compostos inorgânicos
Água
Todos os organismos vivos requerem uma ampla variedade de
compostos para o crescimento, o reparo, a manutenção e a
reprodução.
Moléculas biológicas
Desses compostos, a água é um dos mais importantes, sendo
importantes particularmente vital aos microrganismos.
Fora da célula, os nutrientes estão dissolvidos em água, que
facilita a sua passagem através da membrana celular.
Dentro da célula, é o meio para a maioria das reações químicas.
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Compostos inorgânicos Compostos inorgânicos
Água Ácidos, bases e sais
É o componente mais abundante na maioria das células vivas Um ácido pode ser definido como uma substância que se
(média de 65 a 75%). dissocia em um ou mais íons hidrogênio (H+) e um ou mais íons
negativos (ânions).
Como é uma molécula polar, é um excelente solvente.
É um reagente fundamental nos processos digestivos dos Uma base se dissocia em um ou mais íons positivos (cátions) e
organismos, em que as moléculas maiores são quebradas em um ou mais íons hidróxido carregados negativamente (OH–).
menores.
É um excelente tampão de temperatura. Um sal é uma substância que se dissocia na água em cátions e
ânions.
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Carboidratos Carboidratos
Os carboidratos são um grupo grande e diverso de compostos Os simples são utilizados na síntese de aminoácidos e gorduras
orgânicos, que inclui os açúcares e os amidos. ou substâncias similares para formação de membranas celulares
e outras estruturas.
Realizam uma série de importantes funções nos sistemas vivos
(Ex.: desoxirribose, bloco construtivo do DNA). Os macromoleculares funcionam como reservas alimentares.
Outros açúcares são necessários para a formação das paredes Contudo, a sua principal função é fornecer combustível para as
celulares. atividades celulares, sendo uma fonte imediata de energia.
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Lipídeos Lipídeos
São essenciais para a estrutura e a função das membranas que Além de participarem na estrutura das membranas e de
separam as células vivas do seu ambiente. algumas paredes celulares, atuam no armazenamento de
energia.
São o segundo maior grupo de compostos orgânicos
encontrados na matéria viva, constituídos de átomos de
Os lipídeos simples, chamados de gorduras ou triglicerídeos,
carbono, hidrogênio e oxigênio.
contêm um álcool chamado de glicerol e um grupo de
São moléculas apolares, logo a maioria é insolúvel em água, compostos conhecidos como ácidos graxos.
mas se dissolvem facilmente em solventes apolares, como o éter
e o clorofórmio. A função primária é formar as membranas plasmáticas.
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Lipídeos Lipídeos
Os lipídeos complexos contêm elementos Os fosfolipídeos são os lipídeos que compõem as membranas,
como o fósforo, o nitrogênio e o enxofre, além sendo essenciais para a sobrevivência da célula.
dos normalmente encontrados em lipídeos
simples. Alguns lipídeos complexos são úteis para identificar certas
bactérias. Por exemplo, a parede celular de Mycobacterium
Os fosfolipídeos são constituídos de glicerol, tuberculosis contém lipídeos complexos como ceras e
dois ácidos graxos e, no lugar do terceiro ácido glicolipídeos (lipídeos com carboidratos ligados) que dão à
graxo, um grupo fosfato ligado a um ou vários bactéria características distintas de coloração.
grupos orgânicos.
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Proteínas Proteínas
As proteínas são moléculas orgânicas que contêm carbono, Bacteriocinas, toxinas produzidas por muitas bactérias;
hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e, às vezes, enxofre. Exotoxinas, produzidas por certos microrganismos patogênicos;
Movimento de células microbianas e contração muscular animal ;
As proteínas são ingredientes essenciais em todos os aspectos
da estrutura e função celulares: Integrantes de estruturas celulares (paredes, membranas e
Aceleração das reações químicas (enzimas); componentes citoplasmáticos);
Funções reguladoras (hormônios);
Transporte de compostos químicos para dentro e para fora das células
(proteínas transportadoras ); Sistema imune dos vertebrados (anticorpos).
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Proteínas Proteínas
Apenas 20 aminoácidos diferentes ocorrem naturalmente nas As ligações entre os aminoácidos são chamadas de ligações
proteínas. peptídicas:
Dipeptídeo (2 aminoácidos);
Porém, uma única molécula de proteína pode conter de 50 a Tripeptídeo (3 aminoácidos);
centenas de moléculas de aminoácidos. Peptídeo (4 a 9 aminoácidos);
Polipeptídio (10 a 2.000 aminoácidos).
Secundário;
Terciário;
Essa sequência é determinada geneticamente, e alterações
Quaternário. podem ter efeitos metabólicos profundos.
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Proteínas Proteínas
A estrutura secundária de uma proteína é o A estrutura terciária refere-se à estrutura tridimensional geral
dobramento localizado e repetitivo da da cadeia polipeptídica.
cadeia polipeptídica (pontes de hidrogênio):
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Proteínas Ácidos nucleicos
As proteínas simples contêm somente aminoácidos. O ácidos desoxirribonucleico (DNA) e ribonucleico (RNA) são
designados em conjunto como ácidos nucleicos, pois foram
As proteínas conjugadas são combinações de aminoácidos com descobertos pela primeira vez nos núcleos das células.
outros componentes orgânicos ou inorgânicos:
Glicoproteínas (açúcares); Os nucleotídeos são as unidades estruturais dos ácidos
Nucleoproteínas (ácidos nucleicos); nucleicos e são constituídos de três partes:
Metaloproteínas (átomos de metal); Uma base nitrogenada;
Lipoproteínas (lipídeos); Uma pentose (desoxirribose ou ribose)
Fosfoproteínas (grupos fosfato). Um grupo fosfato (ácido fosfórico).
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Ácidos nucleicos Ácidos nucleicos
Os nucleotídeos formam os genes, e uma única Enquanto o DNA é uma fita dupla, o RNA
molécula de DNA pode conter milhares de genes. normalmente é uma fita simples.
RNA ribossômico (rRNA); Armazena a energia química liberada por algumas reações
químicas e fornece energia para reações que requerem energia.
RNA transportador (tRNA).
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Compostos orgânicos Compostos orgânicos
Trifosfato de adenosina (ATP) Trifosfato de adenosina (ATP)
Em outras palavras, é um nucleotídeo adenina (também O ATP libera uma grande quantidade de energia utilizável
chamado de monofosfato de adenosina, ou AMP) com dois quando o terceiro grupo fosfato é hidrolisado para se tornar
grupos fosfato extras. difosfato de adenosina (ADP).
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Compostos orgânicos
Trifosfato de adenosina (ATP)
O suprimento de ATP da célula em qualquer momento é
limitado.
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Introdução Introdução
O microscópio simples utilizado por van Leeuwenhoek no Os contemporâneos de van
século XVII possuía somente uma lente (similar a uma lupa). Leeuwenhoek, como Robert Hooke,
construíram microscópios compostos,
que possuem múltiplas lentes.
Porém, suas lentes eram polidas com tal precisão que uma
única lente podia ampliar um microrganismo em 300 vezes.
Entretanto, eram de pouca qualidade e
não podiam ser usados para se observar
Seus microscópios simples permitiram que ele fosse a bactérias.
primeira pessoa a ver as bactérias.
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Microscopia óptica Microscopia óptica
Com um MO composto, é possível A seguir, os raios de luz passam
examinar amostras muito peque- pelas lentes objetivas, e,
nas e parte de seus detalhes. finalmente, a imagem é nova-
mente ampliada pela lente ocular.
A ampliação é obtida quando os
raios de luz de um iluminador A ampliação total de uma amostra
passam por um condensador, é calculada pela multiplicação da
cujas lentes direcionam os raios de ampliação da lente objetiva pela
luz através da amostra. ampliação da lente ocular.
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A maioria das lentes oculares amplia as amostras por um Por exemplo, um microscópio com resolução de 0,4 nm
fator de 10. pode distinguir entre dois pontos separados por uma
distância de pelo menos 0,4 nm.
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Microscopia óptica Microscopia óptica
Um princípio geral da microscopia é que, quanto mais curto Para se obter uma imagem clara e detalhada em um MO
o comprimento de onda da luz utilizada no instrumento, composto, as amostras devem ser preparadas para
maior a resolução. contrastarem nitidamente com o seu meio.
A luz branca utilizada em um MO composto possui um Para atingir esse contraste, devemos alterar o índice de
comprimento de onda relativamente longo e não pode refração das amostras em relação ao do seu meio por
determinar estruturas menores que 0,2 μm. coloração.
Isso limita a ampliação obtida até mesmo pelo melhor MO Sob condições normais, o campo de visão em um MO
composto a cerca de 2.000×. composto é claramente iluminado (campo claro).
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Microscopia óptica Microscopia óptica
Microscopia de campo escuro Microscopia de contraste de fase
Como não há luz de fundo Permite um exame detalhado das estruturas internas de
direta, a amostra aparece microrganismos vivos, não sendo necessária a fixação (à lâmina
iluminada contra um fundo do microscópio) ou a coloração da amostra – procedimentos
preto – o campo escuro. que poderiam distorcer ou matar os microrganismos.
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Microscopia óptica Microscopia óptica
Microscopia de contraste de fase com interferência Microscopia de contraste de fase com interferência
diferencial (CID) diferencial (CID)
E similar à microscopia de contraste de fase, pois utiliza as Assim, a resolução de um microscópio CID é maior que a de um
diferenças nos índices de refração. microscópio de contraste de fase padrão.
Entretanto, um microscópio CID utiliza dois feixes de luz em vez A imagem também apresenta cores brilhantes e parece quase
de um. tridimensional.
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Microscopia óptica Microscopia eletrônica
Microscopia confocal Objetos menores que 0,2 μm, como vírus ou estruturas
Elimina o desfoque que ocorre com outros internas das células, devem ser examinados com um
microscópios. Logo, imagens microscópio eletrônico (ME), no qual um feixe de elétrons
bidimensionais com uma resolução até é usado ao invés da luz.
40% melhor podem ser obtidas.
A potência de resolução do ME é muito maior que a dos
Tem sido usada para obter imagens MO devido aos comprimentos de onda mais curtos dos
tridimensionais de células inteiras e de Paramecium
multimicronucleatum elétrons (cerca de 100 mil vezes menores que os
componentes celulares.
comprimentos de onda da luz visível).
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Microscopia eletrônica Microscopia eletrônica
Microscopia eletrônica de transmissão MET MEV
Finalmente, os elétrons são focalizados por uma lente projetora
eletromagnética sobre uma tela fluorescente ou placa
fotográfica.
A imagem final, denominada micrografia
eletrônica de transmissão, aparece como
muitas áreas iluminadas e escuras,
dependendo do número de elétrons
absorvidos pelas diferentes áreas da
Mitocôndrias
amostra.
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O contraste pode ser amplamente aumentado utilizando-se um A coloração negativa é útil para o estudo de amostras muito
“corante” que absorve os elétrons e produz uma imagem mais pequenas, como as partículas virais, os flagelos bacterianos e as
escura na região corada. moléculas de proteína.
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Microscopia eletrônica Microscopia eletrônica
Microscopia eletrônica de transmissão Microscopia eletrônica de varredura
Desvantagens: O MEV supera o problema do corte associado ao MET e fornece
Somente um corte muito delgado de uma amostra (cerca de 100 nm) imagens tridimensionais.
pode ser efetivamente estudado;
Um canhão produz um feixe de elétrons finamente focalizado,
Amostra não tem aspecto tridimensional;
denominado feixe eletrônico primário.
Métodos de preparação das amostras causam morte, encolhimento e
distorção das células (aparecimento de artefatos). Esses elétrons passam através de lentes eletromagnéticas e são
dirigidos à superfície da amostra.
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Microscopia eletrônica Preparação de amostras
Preparando esfregaços
Coloração significa simplesmente corar os microrganismos com
um corante que enfatize certas estruturas.
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Preparação de amostras Preparação de amostras
Preparando esfregaços Preparando esfregaços
Como os corantes ácidos (eosina, fucsina ácida e nigrosina) não Para aplicar corantes ácidos ou básicos, são utilizados três tipos
são atraídos pela maioria dos tipos de bactérias, a coloração de técnicas de coloração:
cora o fundo (coloração negativa). Simples;
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Preparação de amostras Preparação de amostras
Coloração diferencial Coloração diferencial
Nesse procedimento: 3. A seguir, a lâmina é lavada com álcool ou uma solução de álcool-
1. Um esfregaço fixado pelo calor é recoberto com um corante básico acetona. Essa solução é um agente descolorante, que remove o
púrpura, geralmente o cristal violeta. Uma vez que a coloração púrpura das células de algumas espécies, mas não de outras.
púrpura impregna todas as células, ela é denominada coloração
primária. 4. O álcool é lavado, e a lâmina é então corada com safranina, um
corante básico vermelho. O esfregaço é lavado novamente, seco
2. Após um curto período de tempo, o corante púrpura é lavado, e o com papel e examinado microscopicamente.
esfregaço é recoberto com iodo, um mordente. Quando o iodo é
lavado, ambas as bactérias gram-positivas e gram-negativas
aparecem em cor violeta escuro ou púrpura.
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Preparação de amostras Preparação de amostras
Colorações diferenciais Colorações especiais
Os resultados da coloração de Gram São usadas para corar e isolar partes específicas dos
não são universalmente aplicáveis, microrganismos, como os endosporos e os flagelos, e para
pois algumas células bacterianas revelar a presença de cápsulas (coloração negativa).
coram-se fracamente ou não
adquirem cor.
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Introdução
Procariotos e eucariotos são quimicamente similares
(ácidos nucleicos, proteínas, lipídeos e carboidratos).
Anatomia Funcional das
Células Procarióticas e Usam os mesmos tipos de reações químicas no seu
Eucarióticas metabolismo.
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Introdução Introdução
Principais características dos procariotos:
1. Seu DNA (cromossomo circular) não está envolvido por uma
membrana (carioteca);
2. Seu DNA não está associado com histonas;
3. Não possuem organelas revestidas por membrana;
4. Suas paredes celulares, geralmente, contêm o polissacarídeo
complexo peptideoglicano;
5. Normalmente se dividem por fissão binária.
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Introdução
Principais características dos eucariotos:
1. Seu DNA (cromossomos múltiplos) é encontrado no núcleo
das células, envolvido por uma membrana nuclear;
2. Seu DNA é associado a histonas;
3. Possuem diversas organelas revestidas por membranas; A Célula Procariótica
4. Suas paredes celulares, quando presentes, são quimicamente
simples;
5. A divisão celular geralmente envolve mitose.
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Tamanho, forma e arranjo celular Tamanho, forma e arranjo celular
A maioria varia de 0,2 a 2,0 μm de diâmetro e de 2 a 8 μm
de comprimento.
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Tamanho, forma e arranjo celular Tamanho, forma e arranjo celular
Bacilos Espirais
Dividem-se somente ao longo de Possuem uma ou mais curvaturas:
seu eixo curto: Vibriões: bastões curvos;
Diplobacilos: em pares;
Espirilos: forma helicoidal rígida;
Estreptobacilos: em cadeias.
Espiroquetas: forma helicoidal flexível.
Alguns são ovais e tão parecidos
com os cocos que são chamados Os espirilos utilizam flagelo para se mover, e as espiroquetas se
de cocobacilos. movem por meio de filamentos axiais.
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Triangulares.
Espiroqueta
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Tamanho, forma e arranjo celular Estruturas externas à parede celular
Condições ambientais podem alterar sua forma, Glicocálice
dificultando uma identificação. Muitos procariotos secretam na sua superfície uma substância
denominada glicocálice.
Algumas bactérias, como o Rhizobium e a Corynebacterium, É um polímero viscoso e gelatinoso, situado externamente à
são pleomórficas (podem ter muitas formas). parede celular, composto de polissacarídeo e/ou polipeptídeo.
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Estruturas externas à parede celular Estruturas externas à parede celular
Glicocálice Glicocálice
A SPE protege as células, facilita a comunicação entre elas e Algumas bactérias podem usar sua cápsula como fonte de
permite a sua sobrevivência pela fixação a várias superfícies: nutrição.
Pedras em rios com correnteza rápida;
Raízes de plantas;
Um glicocálice também pode proteger uma célula contra a
desidratação, e sua viscosidade pode inibir o movimento dos
Dentes humanos; nutrientes para fora da célula.
Implantes médicos;
Canos de água;
Outras bactérias.
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Estruturas externas à parede celular Estruturas externas à parede celular
Flagelos
Um flagelo tem três partes básicas:
Filamento:
Longa região mais externa;
Peritríqueo Monotríqueo
Diâmetro constante;
Corpo basal:
Porção que ancora o flagelo à parede celular e à membrana
plasmática;
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Estruturas externas à parede celular Estruturas externas à parede celular
Flagelos Filamentos axiais
São estruturas helicoidais semir- As espiroquetas são bactérias que possuem estrutura e
rígidas que movem a célula pela mobilidade exclusivas: os filamentos axiais ou endoflagelos.
rotação do corpo basal.
Consistem de feixes de fibrilas que se originam nas
A rotação flagelar depende da extremidades da célula, sob uma bainha externa, e fazem uma
geração contínua de energia espiral em torno dela.
pela célula.
Estão ancorados em uma extremidade da espiroqueta e
possuem estrutura similar à dos flagelos.
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Estruturas externas à parede celular Estruturas externas à parede celular
Fímbrias e pili
Pilus
As fímbrias podem ocorrer nos polos da célula bacteriana ou
estar homogeneamente distribuídas em toda a sua superfície.
Fímbrias
As fímbrias têm uma tendência a se aderir umas às outras e às
superfícies (formação de biofilmes).
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A parede celular A parede celular
Além de ajudar a manter a forma da célula, serve como
Parede ponto de ancoragem para os flagelos.
celular
A porção dissacarídica é composta de monossacarídeos As cadeias laterais paralelas de tetrapeptídeos podem ser ligadas
denominados N-acetilglicosamina (NAG) e ácido N- diretamente umas às outras ou unidas por uma ponte cruzada
acetilmurâmico (NAM). peptídica.
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A parede celular A parede celular
Composição e características Composição e características
Gram-positivas
Muitas camadas de peptideoglicana,
formando uma estrutura espessa e
rígida.
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A parede celular Estruturas internas à parede celular
Composição e características Membrana (cito)plasmática
Arqueias Estrutura fina, situada no interior da parede celular, que reveste
Podem não ter paredes ou ter paredes incomuns compostas de o citoplasma da célula.
polissacarídeos e proteínas, mas não de peptideoglicana.
Consiste principalmente de fosfolipídeos, substâncias químicas
Essas paredes contêm uma substância similar à peptideoglicana,
mais abundantes na membrana, e proteínas.
denominada pseudomureína, a qual possui ácido N-
acetiltalosaminurônico em vez de NAM.
Como não possuem esteróis, as membranas plasmáticas
Geralmente não podem ser coradas por gram, mas aparentam ser procarióticas são menos rígidas que as membranas eucarióticas.
gram-negativas por não conterem peptideoglicana.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Membrana (cito)plasmática Membrana (cito)plasmática
Estrutura Estrutura
Periféricas: Integrais:
Podem funcionar como enzimas catalisadoras, suporte e Quando penetram a membrana completamente, são chamadas
mediadoras das alterações na forma da membrana durante o de proteínas transmembrana.
movimento. Algumas são canais que possuem um poro pelo qual as
substâncias entram e saem da célula.
Integrais:
Removidas da membrana somente após ruptura da bicamada O arranjo dinâmico de fosfolipídeo e proteína é denominado modelo
lipídica. do mosaico fluido.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Membrana (cito)plasmática Membrana (cito)plasmática
Funções Funções
Barreira: Barreira:
Permeabilidade seletiva (semipermeabilidade). Íons penetram na membrana muito lentamente.
Moléculas grandes (proteínas) não podem passar através da O movimento de materiais através das membranas plasmáticas
membrana plasmática, possivelmente por serem maiores que os também depende de moléculas transportadoras.
poros nas proteínas integrais.
Digestão de nutrientes e produção de energia:
Moléculas menores (água, oxigênio, dióxido de carbono e alguns Enzimas catalisadoras das reações químicas que degradam os
açúcares simples) em geral conseguem atravessá-la com facilidade. nutrientes e produzem ATP.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Membrana (cito)plasmática Membrana (cito)plasmática
Transporte de substâncias através da membrana Transporte de substâncias através da membrana
Processos passivos: Processos ativos:
Osmose: movimento de moléculas de água por difusão simples ou Translocação de grupo: transporte ativo que ocorre
através de proteínas integrais (aquaporinas). exclusivamente em procariotos, em que a substância é alterada
quimicamente durante o processo, e a membrana plasmática se
Processos ativos: torna impermeável a ela, mantendo-a dentro da célula.
A célula deve usar energia (ATP) para mover as substâncias das
áreas de baixa concentração para as de alta concentração.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Citoplasma Nucleoide
As principais estruturas do citoplasma dos procariotos são: Normalmente, contém uma única molécula longa e contínua de
Nucleoide (DNA); DNA de fita dupla, com frequência arranjada de forma circular
(cromossomo bacteriano).
Ribossomos;
Os cromossomos não são circundados por um envelope nuclear
Inclusões.
(membrana) e não incluem histonas.
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Plasmídeo
Podem transportar genes para certas atividades, como
resistência a antibióticos, tolerância a metais tóxicos, produção
de toxinas e síntese de enzimas.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Ribossomos
Estruturas muito pequenas do citoplasma onde ocorre a síntese
Ribossomos
proteica.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Inclusões
Grânulos metacromáticos
Inclusão
Grandes inclusões que coram-se de vermelho com certos corantes
azuis como o azul de metileno.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Inclusões Inclusões
Grânulos de enxofre Vacúolos de gás
Certas bactérias obtêm energia oxidando o enxofre e compostos Cavidades ocas encontradas em muitos procariotos aquáticos.
contendo enxofre, podendo armazenar grânulos de enxofre como
reserva de energia. Fileiras de várias vesículas de gás individuais, que são cilindros ocos
recobertos por proteína.
Carboxissomos
São inclusões que contêm a enzima ribulose-1,5-difosfato- Mantêm a flutuação, para que as células possam permanecer na
carboxilase, usada por bactérias que tem o dióxido de carbono como profundidade apropriada de água para receberem quantidades
sua única fonte de carbono. suficientes de oxigênio, luz e nutrientes.
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Estruturas internas à parede celular Estruturas internas à parede celular
Endosporos Endosporos
O processo de formação do endosporo dentro de uma célula
vegetativa leva várias horas e é conhecido como esporulação ou
esporogênese.
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A germinação é ativada por uma lesão física ou química no Esse processo não aumenta o número de células.
revestimento do endosporo.
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Flagelos e cílios
Projeções usadas para a locomoção celular ou para mover
substâncias ao longo da superfície celular.
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Parede celular e glicocálice Parede celular e glicocálice
A maioria dos eucariotos possui paredes celulares, porém Em outras células, a membrana plasmática é coberta por
são muito mais simples que as dos procariotos: um glicocálice, o qual contém carboidratos adesivos
Algas: celulose; (podendo ser ligados covalentemente a proteínas e
lipídeos).
Fungos: quitina;
Esteróis: associados à capacidade das membranas de resistir à Pinocitose: a membrana plasmática dobra-se para dentro,
lise resultante da elevação da pressão osmótica. trazendo o líquido extracelular para o interior da célula.
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Citoplasma Citoplasma
Substância interna à membrana plasmática e externa ao O citoesqueleto fornece suporte e aspecto morfológico,
núcleo na qual vários componentes celulares são auxiliando no transporte das substâncias através da célula.
encontrados.
Ribossomos Ribossomos
Locais de síntese proteica na célula, encontrados livres no Os ribossomos livres sintetizam principalmente as
citoplasma ou ligados à superfície externa do retículo proteínas utilizadas dentro da célula.
endoplasmático rugoso.
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Organelas Organelas
Núcleo Núcleo
Normalmente é esférico ou oval, sendo frequentemente a No núcleo, existem um ou mais corpos esféricos (nucléolos),
maior estrutura na célula, e contém quase toda a informação que são regiões condensadas de cromossomos onde o RNA
hereditária (DNA). ribossômico está sendo sintetizado.
O núcleo é circundado por uma membrana dupla denominada As células eucarióticas necessitam de dois elaborados
envelope nuclear. mecanismos, a mitose e a meiose, para segregar cromossomos
antes da divisão celular.
Pequenos canais na membrana (poros nucleares) permitem ao
núcleo se comunicar com o citoplasma.
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Organelas Organelas
Núcleo Retículo endoplasmático (RE)
Uma extensa rede de sacos membranosos achatados ou
túbulos (cisternas), contínua com o envelope nuclear.
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Organelas Organelas
Retículo endoplasmático (RE) Retículo endoplasmático (RE)
RE rugoso:
Sintetiza fosfolipídios.
RE liso:
Estende-se a partir do RE rugoso para formar uma rede de túbulos
de membranas.
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Organelas Organelas
Complexo de Golgi Complexo de Golgi
Organela que consiste de 3 a 20 cisternas justapostas. As enzimas nas cisternas modificam as proteínas, as quais são
transportadas por vesículas secretórias até a membrana plasmática.
Sua função é transportar as proteínas produzidas no RE rugoso
Algumas proteínas processadas deixam as cisternas em vesículas de
para outras regiões da célula: armazenamento (ex.: lisossomos).
A vesícula transportadora do RE se funde com a cisterna do complexo
de Golgi, liberando as proteínas.
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Organelas Organelas
Lisossomos Vacúolos
São formados a partir dos complexos de Golgi e parecem Cavidades revestidas por uma membrana (tonoplasto).
esferas revestidas por uma membrana.
São derivados dos complexos de Golgi, cujas funções são:
Contêm cerca de 40 tipos diferentes de enzimas digestivas, Armazenamento temporário de proteínas, açúcares, ácidos orgânicos
capazes de degradar muitos tipos de moléculas. e íons inorgânicos;
Organelas Organelas
Lisossomo e vacúolo Mitocôndrias
Organelas esféricas ou cilíndricas, cuja membrana externa é lisa,
enquanto a interna está organizada em uma série de pregas
Vacúolo
(cristas).
Lisossomo
Seu interior é uma substância semifluida (matriz).
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Organelas Organelas
Mitocôndrias Cloroplastos
São frequentemente consideradas o “gerador da célula”, devido Estrutura revestida por
ao seu papel central na produção de ATP. membrana que contém o
pigmento clorofila e as enzimas
para realização da fotossíntese.
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Organelas Organelas
Peroxissomos Centrossomo
Organelas similares em estrutura aos lisossomos, mas menores. Localizado próximo ao núcleo, consiste em dois componentes:
Área pericentriolar: densa rede de pequenas fibras proteicas com
Contêm enzimas capazes de oxidar substâncias orgânicas (ex.: papel fundamental na divisão celular (fuso mitótico);
aminoácidos, ácidos graxos) e substâncias tóxicas (ex.: álcool).
Centríolos: par de estruturas cilíndricas composta de nove grupos de
Um subproduto das reações de oxidação é o peróxido de três microtúbulos (triplos) dispostos de forma circular.
hidrogênio (H2O2), que é potencialmente tóxico.
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Organelas
Peroxissomo e centrossomo
Em geral, são reações hidrolíticas e exergônicas; As reações catabólicas fornecem os blocos construtivos e a
Ex.: Degradação de açúcares em dióxido de carbono e água. energia (ATP) para as reações anabólicas.
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Reações catabólicas e anabólicas Reações catabólicas e anabólicas
O ATP tem um importante papel no acoplamento de Somente uma parte da energia liberada no catabolismo
reações anabólicas e catabólicas. está disponível para as funções celulares, pois uma fração
é perdida como calor.
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Enzimas Enzimas
Teoria de colisão Teoria de colisão
Todos os átomos, íons e moléculas estão em movimento A energia de colisão requerida para uma reação química é sua
constante e, portanto, colidem constantemente. energia de ativação.
A energia transferida na colisão pode romper as estruturas A taxa de reação depende do número de moléculas reagentes
eletrônicas para quebrar ou formar ligações químicas. que estejam no nível da energia de ativação ou acima.
A velocidade das partículas, sua energia e suas configurações A taxa de reação aumenta pela elevação da temperatura, da
químicas específicas são os fatores que determinam se uma pressão ou da concentração dos reagentes, ou, no caso dos
colisão causará uma reação química. sistemas vivos, pela ação de enzimas.
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Enzimas Enzimas
Enzimas e reações químicas Enzimas e reações químicas
Nas células vivas, as enzimas são catalisadores biológicos, O complexo enzima-substrato
substâncias que podem acelerar uma reação química. (temporário) diminui a ener-
gia de ativação da reação.
As enzimas são específicas, ou seja, cada uma atua em uma
substância específica (substrato), catalisando apenas uma A capacidade da enzima de
reação. acelerar uma reação sem a
necessidade de elevar a
Por exemplo, a sacarose é o substrato da enzima sacarase, que temperatura é crucial para os
catalisa a hidrólise da sacarose para glicose e frutose. sistemas vivos.
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Enzimas Enzimas
Especificidade e eficiência enzimática Especificidade e eficiência enzimática
As enzimas geralmente são grandes proteínas globulares, e sua Muitas enzimas existem na célula nas formas ativa e inativa.
especificidade é possibilitada por sua estrutura.
A velocidade com que as enzimas trocam de uma forma para
Cada uma tem uma configuração de superfície específica outra é determinada pelo ambiente celular.
resultante de suas estruturas primária, secundária e terciária.
Nomenclatura das enzimas
O número de turnover indica a eficiência da enzima, ou seja, o
Em geral, os nomes das enzimas terminam em -ase.
número máximo de moléculas de substrato que uma molécula
de enzima converte em produto a cada segundo.
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Enzimas Enzimas
Nomenclatura das enzimas Componentes das enzimas
Podem ser agrupadas em seis classes, de acordo com o tipo de A maioria das enzimas apresenta uma porção proteica
reação química: (apoenzima) e um componente não proteico (cofator), como
Classe Tipo de reação íons de ferro, zinco, magnésio ou cálcio.
Oxidorredutase Oxidação-redução
Transferase Transferência de grupos funcionais Se o cofator é uma molécula orgânica, é chamado de coenzima.
Hidrolase Hidrólise
Liase Remoção de grupos de átomos sem hidrólise As apoenzimas devem ser ativadas pelos cofatores, formando a
Isomerase Rearranjo de átomos dentro de uma molécula holoenzima (enzima completa ativa).
Ligase União de duas moléculas
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Enzimas Enzimas
Componentes das enzimas Componentes das enzimas
Duas das mais importantes coenzimas no metabolismo celular
são: NAD+ NADP+
Nicotinamida adenina dinucleotídeo
(NAD+): catabolismo;
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Enzimas Enzimas
O mecanismo da ação enzimática O mecanismo da ação enzimática
Sequência geral dos eventos na ação enzimática: Sequência geral dos eventos na ação enzimática:
1. A superfície do substrato entra em contato com uma região 4. Os produtos da reação são liberados da molécula da enzima, pois
específica da superfície da molécula da enzima (sítio ativo). não se encaixam mais no sítio ativo.
2. Um composto intermediário temporário é formado (complexo 5. A enzima inalterada fica livre para reagir novemente.
enzima-substrato).
Enzimas Enzimas
Fatores que influenciam a atividade enzimática Fatores que influenciam a atividade enzimática
Temperatura Temperatura
A velocidade da maioria das reações A desnaturação envolve a quebra de ligações de hidrogênio e de
químicas aumenta com a elevação da outras ligações não covalentes, causando a perda da estrutura
temperatura. tridimensional da proteína (configuração terciária).
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Enzimas Enzimas
Fatores que influenciam a atividade enzimática Fatores que influenciam a atividade enzimática
Temperatura pH
Em alguns casos, a desnaturação é parcial ou totalmente reversível. A maioria das enzimas tem um pH
ótimo no qual sua atividade é máxima.
Contudo, se a desnaturação ocorrer até a enzima perder sua
solubilidade e coagular, a enzima não poderá recuperar suas Mudanças extremas no pH podem
propriedades originais. causar desnaturação, pois o H+ (e o OH-)
compete com o hidrogênio e as ligações
As enzimas também podem ser desnaturadas por ácidos iônicas em uma enzima, mudando sua
concentrados, bases, metais pesados (como chumbo, arsênico ou estrutura tridimensional.
mercúrio), álcool e radiação ultravioleta.
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Enzimas Enzimas
Fatores que influenciam a atividade enzimática Fatores que influenciam a atividade enzimática
Concentração do substrato Concentração do substrato
A velocidade máxima em que uma Sob condições celulares normais, as enzimas não estão saturadas com
enzima pode catalisar uma reação só substrato(s).
pode ser alcançada quando a
concentração do(s) substrato(s) está Muitas das moléculas de enzima estão inativas por falta de substrato,
extremamente alta. e, portanto, a velocidade da reação poderá ser influenciada pela
adição de substrato.
Sob essa condição, a enzima está em
saturação, ou seja, seu sítio ativo
permanece ocupado.
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Enzimas Enzimas
Fatores que influenciam a atividade enzimática Fatores que influenciam a atividade enzimática
Inibidores Inibidores
São classificados como: Inibidores não competitivos:
Inibidores competitivos: Em vez de competir com o substrato pelo sítio ativo da enzima,
Ocupam o sítio ativo da enzima, competindo com o substrato interagem com outra parte da enzima (inibição alostérica).
normal, já que sua forma e estrutura química são similares;
O inibidor se liga a outro sítio na enzima (sítio alostérico) e
A inibição pode ser reversível ou irreversível; causa uma modificação do sítio ativo, tornando-o não
funcional.
O aumento da concentração de substrato pode superar a
inibição competitiva reversível. Esse efeito pode ser reversível ou irreversível.
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Enzimas Enzimas
Fatores que influenciam a atividade enzimática Inibição por retroalimentação
Inibidores Os inibidores alostéricos têm um papel importante em um tipo
de controle bioquímico: inibição por retroalimentação ou
inibição do produto final.
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Enzimas Enzimas
Inibição por retroalimentação Ribozimas
Geralmente, a inibição atua na São constituídas por uma molécula de RNA e funcionam como
primeira enzima de uma via. catalisadores, ou seja, têm sítios ativos e não são consumidas
na reação química.
Portanto, a célula também deixa de
acumular intermediários. Atuam especificamente nas fitas de RNA, removendo seções e
unindo as peças remanescentes.
Com o consumo do produto final, a
via retomará a sua atividade. Logo, são mais restritas do que as enzimas proteicas em termos
de diversidade de substratos.
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Produção de energia Produção de energia
Reações de oxidação-redução Geração de ATP
Em muitas oxidações celulares, elétrons e prótons são (H+) Grande parte da energia liberada durante reações redox é
removidos ao mesmo tempo (reações de desidrogenação). armazenada dentro da célula pela formação de ATP.
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Produção de energia Produção de energia
Geração de ATP Geração de ATP
Fosforilação oxidativa: Fotofosforilação:
Os elétrons são transferidos ao longo de uma série de carreadores Na fotossíntese, moléculas orgânicas são sintetizadas com a energia
diferentes a moléculas de oxigênio ou outras moléculas inorgânicas ou da luz a partir de CO2 e H2O.
orgânicas oxidadas.
A fotofosforilação inicia esse processo pela conversão da energia
Ocorre na membrana luminosa em energia química de ATP e NADPH, os quais são
plasmática dos procariotos e utilizados para sintetizar moléculas orgânicas.
na membrana mitocondrial
interna dos eucariotos. Como na fosforilação oxidativa, uma cadeia de transporte de elétrons
está envolvida.
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Catabolismo de carboidratos Catabolismo de carboidratos
Para produzir energia a partir de glicose, os microrganismos Respiração:
utilizam dois processos: Sua característica essencial é a ação de uma cadeia de
Respiração celular (aeróbia e anaeróbia); transporte de elétrons.
Ciclo de Krebs: oxidação da acetil-CoA (derivado do ácido pirúvico) em A glicólise e o ciclo de Krebs geram pequenas quantidades de
CO2, com produção de algum ATP, NADH contendo energia e FADH2;
ATP, mas fornecem os elétrons que vão gerar uma grande
quantia de ATP no estágio da cadeia de transporte de elétrons.
Cadeia de transporte de elétrons (sistema): NADH e FADH2 são
oxidados, transportando os elétrons dos substratos para uma série de
reações redox (carreadores adicionais de elétrons).
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Catabolismo de carboidratos Catabolismo de carboidratos
Respiração: Fermentação:
O rendimento de ATP na respiração anaeróbia nunca é tão É um processo que:
elevado quanto na aeróbia: Libera energia a partir de compostos orgânicos;
Funcionamento parcial do ciclo de Krebs;
Não requer oxigênio;
Não há participação de todos os carreadores na cadeia de transporte
de elétrons. Não requer o ciclo de Krebs ou uma cadeia de transporte de elétrons;
Consequentemente, os microrganismos anaeróbios tendem a Utiliza uma molécula orgânica como aceptor final de elétrons;
crescer mais lentamente do que os aeróbios.
Produz somente uma pequena quantidade de ATP.
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Fermentação
Respiração
O passo inicial da fermentação da glicose também é a glicólise.
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Catabolismo de carboidratos Catabolismo dos lipídeos e das proteínas
Os microrganismos produzem enzimas extracelulares
Comparação entre respiração e fermentação
(lipases) que quebram os lipídeos em ácidos graxos e
Processo Condições de Aceptor final Tipo de ATP/glicose
crescimento de elétrons fosforilação glicerol, os quais são metabolizados separadamente (ex.:
Respiração Aerobiose O2 Substrato e 36 (eucariotos); ciclo de Krebs).
aeróbia oxidativa 38 (procariotos)
Respiração Anaerobiose Substâncias Substrato e 2 < ATP < 38
anaeróbia inorgânicas oxidativa Os microrganismos produzem proteases e peptidases
Fermentação Aerobiose ou Molécula Substrato 2 extracelulares, que quebram as proteínas em aminoácidos,
anaerobiose orgânica os quais podem, então, atravessar a membrana plasmática.
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Fotossíntese Fotossíntese
Pode ser resumida com as seguintes equações: A fotossíntese ocorre em duas etapas:
Plantas, algas e cianobactérias utilizam H2O como doador de 1. Reações dependentes de luz (fotofosforilação):
hidrogênio, liberando O2. Energia luminosa é utilizada para converter ADP em ATP;
6CO2 + 12H2O + Energia luminosa → C6H12O6 + 6H2O + 6O2 O carreador de elétrons NADP+ é reduzido a NADPH.
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Fotossíntese Fotossíntese
Fotofosforilação Fotofosforilação
A energia luminosa é absorvida por moléculas de clorofila, Na fotofosforilação cíclica, os elétrons finalmente retornam
excitando alguns elétrons. para a clorofila.
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Fotossíntese Diversidade metabólica
Fotofosforilação Classificação quanto aos
padrões nutricionais
Na fotofosforilação acíclica (mais utilizada), os elétrons
liberados não retornam para a clorofila, sendo incorporados ao
NADPH.
Os elétrons perdidos da
clorofila são substituídos
por elétrons de H2O.
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Vias metabólicas de uso de energia Vias metabólicas de uso de energia
Biossíntese de lipídeos: Biossíntese de aminoácidos e proteínas:
As unidades construtivas das gorduras e de outros lipídeos são Outros microrganismos requerem que o ambiente forneça
ligadas por reações de síntese por desidratação que requerem alguns aminoácidos pré-formados.
energia, nem sempre na forma de ATP.
Biossíntese de purinas e pirimidinas:
Biossíntese de aminoácidos e proteínas: Os nucleotídeos consistem de uma purina ou pirimidina, uma
Alguns microrganismos contêm as enzimas necessárias para pentose e um grupo fosfato.
usar material inicial, como glicose e sais inorgânicos, para a
Os átomos de carbono e nitrogênio derivados de aminoácidos
síntese de todos os aminoácidos de que precisam.
formam os anéis de purina e pirimidina.
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Psicrófilos;
Crescimento Microbiano Mesófilos;
Termófilos;
Hipertermófilos.
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Fatores necessários para o crescimento Fatores necessários para o crescimento
Fatores físicos Fatores físicos
pH pH
Os microrganismos podem ser Os fungos e as leveduras crescem em uma faixa maior de pH, mas o
classificados como: seu pH ótimo, geralmente, é entre 5 e 6.
Acidófilos;
Neutrófilos; Quando bactérias são cultivadas no laboratório, produzem,
frequentemente, ácidos que podem interferir no seu próprio
Alcalifílicos. crescimento.
A maioria das bactérias cresce melhor
em uma faixa estreita de pH perto da Para neutralizar os ácidos e manter o pH apropriado, tampões
neutralidade (pH de 6,5 a 7,5). químicos são incluídos no meio de cultura (ex.: bicarbonato de sódio).
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Fatores necessários para o crescimento Fatores necessários para o crescimento
Fatores físicos Fatores químicos
Pressão osmótica Carbono
É um dos fatores mais importantes para o crescimento microbiano.
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O nitrogênio constitui 14 % do peso seco da célula bacteriana. Embora esses elementos algumas vezes sejam adicionados ao meio
de cultivo laboratorial, eles costumam estar naturalmente presentes
O enxofre e o fósforo juntos constituem 4%. na água de torneira e em outros componentes dos meios cultivo.
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Fatores necessários para o crescimento Fatores necessários para o crescimento
Fatores químicos Fatores químicos
Oxigênio Oxigênio
Quanto ao uso de oxigênio molecular, os microrganismo podem ser Anaeróbios aerotolerantes: não podem utilizar O2 para
classificados em: crescimento, mas o toleram relativamente bem;
Aeróbios: requerem O2 para viver;
Anaeróbios obrigatórios: incapazes de utilizar O2 na produção de
energia, o qual é prejudicial para muitos deles.
Microaerófilos: crescem somente em concentrações de O2
inferiores à do ar;
78
Biofilmes Biofilmes
Também pode ser considerado um hidrogel, um polímero Geralmente são fixados em superfícies como uma pedra
complexo contendo uma grande quantidade de água. em um lago, um dente humano ou uma membrana
mucosa.
Uma comunicação química entre as bactérias (quorum
sensing), permite a elas coordenarem sua atividade e se Essa comunidade pode ser de uma única espécie ou de
agrupar em comunidades. grupos diversos de microrganismos.
Portanto, são sistemas biológicos, ou seja, as bactérias são Dentro da comunidade de um biofilme, as bactérias são
organizadas em uma comunidade funcional coordenada. capazes de compartilhar nutrientes.
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Biofilmes Biofilmes
Além disso, são protegidas de fatores danosos do
ambiente:
Desidratação;
Antibióticos;
Sistema imunológico.
79
Biofilmes Biofilmes
Formação de um biofilme Formação de um biofilme
Geralmente, começa a se formar quando uma bactéria livre Através dos canais, a água pode introduzir nutrientes e retirar
(planctônica) se fixa em uma superfície. resíduos, constituindo um sistema circulatório primitivo.
Biofilmes Biofilmes
Formação de um biofilme Importância
Microrganismos individuais e agregados de limo, Elementos essenciais para o funcionamento adequado dos
eventualmente, deixam o biofilme e se movem para um novo sistemas de tratamento de resíduos.
local, para onde o biofilme vai se estender.
Contudo, eles podem ser um problema em canos e tubulações,
O biofilme, geralmente, é composto de uma camada superficial onde seu acúmulo impede a circulação.
de cerca de 10 μm de espessura, com pilares que se elevam até
200 μm acima dela. Importante fator para a saúde humana, já que microrganismos,
em um biofilme, provavelmente, são 1.000 vezes mais
resistentes aos microbicidas.
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Meio de cultura Meio de cultura
É o material nutriente preparado para o crescimento de O meio de cultura deve conter:
microrganismos em um laboratório. Nutrientes;
Água;
Inóculo: microrganismos introduzidos em um meio de pH adequado;
cultura para iniciar o crescimento.
Teor de oxigênio apropriado.
Cultura: microrganismos que crescem e se multiplicam O meio deve ser estéril, ou seja, não conter microrganismos
dentro ou sobre um meio de cultura. vivos além daqueles que foram introduzidos.
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Meio de cultura Crescimento bacteriano
Meio de enriquecimento: Divisão bacteriana
Procedimento: O crescimento bacteriano se
1. A amostra de solo é colocada em um meio líquido de
refere ao aumento do número de
enriquecimento no qual o fenol é a única fonte de carbono e
energia; bactérias, as quais, normalmente,
reproduzem-se por fissão binária.
2. O meio de cultura é incubado durante alguns dias, e, então,
uma pequena quantidade é transferida para outro frasco do
mesmo meio;
Assim, o número de células (X), em cada geração, pode ser A maioria das bactérias tem um tempo de geração de 1 a 3
expresso por X0·2n, em que X0 é o número inicial de células, e n horas, enquanto outras requerem mais de 24 horas.
é o número de duplicações (gerações) que ocorreram.
Geralmente, escalas logarítmicas são utilizadas para representar
Tempo de geração: tempo necessário para uma célula se dividir, graficamente o crescimento bacteriano.
e, consequentemente, sua população duplicar.
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Tempo de geração Fases do crescimento
Em um meio de crescimento, é possível representar grafica-
mente a curva de crescimento bacteriano em função do tempo.
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Fases do crescimento Fases do crescimento
Fase log (ou exponencial) Fase estacionária
O tempo de geração atinge um valor constante, logo a representação No final do crescimento, a velocidade de reprodução se reduz, e o
logarítmica do crescimento gera uma linha reta. número de mortes é equivalente ao número de células novas;
𝑑𝑋 𝑑𝑋
= 𝜇𝑋 𝑋 = 𝑋0 𝑒 𝜇𝑡 =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Onde: X0 = concentração inicial de microrganismos (m/v); A população se estabiliza devido ao esgotamento dos nutrientes, ao
X = concentração de microrganismos no tempo t (m/v); acúmulo de resíduos e a mudanças no pH, por exemplo.
µ = taxa de crescimento específico (t-1);
t = tempo.
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Efeito da concentração do substrato Efeito da concentração do substrato
Equação de Monod Os experimentos de Monod mostraram que, em baixas
concentrações de substrato, a taxa de crescimento varia em
𝜇𝑚á𝑥 𝑆
𝜇= função da concentração de substrato.
𝐾𝑆 + 𝑆
Onde: µ = taxa de crescimento específico (t-1); µmáx e KS refletem as propriedades fisiológicas intrínsecas de
µmáx = taxa de crescimento específico máximo (t-1); um tipo particular de microrganismo.
S = concentração do substrato (m/v);
KS = constante de meia saturação ou de afinidade (m/v), ou Essas constantes também dependem do substrato utilizado e da
seja, concentração de substrato na qual µ = µmáx/2.
temperatura de crescimento.
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Efeito da concentração do substrato Efeito da concentração do substrato
Quando S << KS: A equação de Monod também pode ser expressa em função da
𝑑𝑋 𝜇𝑚á𝑥 𝑆𝑋 Nesse caso, a cinética é de primeira ordem, utilização do substrato.
=
𝑑𝑡 𝐾𝑆 dependente da concentração de substrato. 𝑑𝑋 𝑑𝑆 𝑑𝑆 1 𝜇𝑚á𝑥 𝑆𝑋
=𝑌 =
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑌 𝐾𝑆 + 𝑆
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O coeficiente depende da estrutura do substrato e das Vantagem: mede o número de células viáveis;
propriedades fisiológicas intrínsecas do microrganismo.
Desvantagem: são necessárias 24 horas ou mais para que colônias
visíveis sejam formadas;
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Medidas diretas do crescimento microbiano Medidas diretas do crescimento microbiano
Contagem em placas Filtração
Utilizada quando a quantidade de bactérias é muito pequena, como
em lagos ou correntes de água relativamente puras;
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Crescimento bacteriano Crescimento bacteriano
Medidas diretas do crescimento microbiano Medidas diretas do crescimento microbiano
Método do número mais provável (NMP) Contagem microscópica direta
Um volume conhecido de uma suspensão bacteriana é colocado em
uma área definida da lâmina microscópica.
Desvantagens:
As bactérias móveis são difíceis de ser contadas;
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É necessária uma concentração de células bastante elevada. O instrumento utilizado para medir a turdidez é um
espectrofotômetro ou um turbidímetro.
Vantagem:
Não requer tempo de incubação. Será registrada a absorbância ou densidade ótica (DO), utilizada para
representar graficamente o crescimento bacteriano.
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Crescimento bacteriano
Medidas indiretas do crescimento microbiano
Atividade metabólica
Assume-se que a quantidade de um produto metabólico, como um
ácido ou CO2, é diretamente proporcional ao número de bactérias
presentes.
Peso seco
Genética Microbiana
Uma das melhores maneiras de medir o crescimento de organismos
filamentosos (ex.: fungos).
Como a expressão de sua informação dentro de um organismo Genes: segmentos de DNA que codificam produtos
determina suas características particulares. funcionais.
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
DNA: DNA:
Macromolécula composta de nucleotídeos (base nitrogenada + Sua estrutura ajuda a explicar as duas características principais
desoxirribose + grupo fosfato). do armazenamento de informação biológica:
Sequência de bases: codificação da informação genética;
Longos filamentos de nucleotídeos (fitas), ligados em pares, na
forma de uma hélice dupla. Estrutura complementar: duplicação precisa do DNA durante a divisão
celular.
As duas fitas, mantidas juntas por ligações de hidrogênio entre
suas bases nitrogenadas (adenina-timina e citosina-guanina), Código genético: relação entre a sequência de nucleotídeos
são complementares. e a sequência de aminoácidos de uma proteína.
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
Genótipo e fenótipo DNA e cromossomos
A maioria das propriedades da célula deriva das estruturas e Tipicamente, as bactérias possuem um único cromossomo
funções de suas proteínas. circular consistindo de uma única molécula circular de DNA
com proteínas associadas.
Nos microrganismos, a maioria das proteínas é enzimática
(catalisa reações particulares) ou estrutural (participa em O cromossomo é recurvado e dobrado e está aderido à
grandes complexos funcionais como as membranas ou os membrana plasmática em um ou vários pontos.
flagelos).
Genômica: sequenciamento e caracterização molecular dos
genomas.
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
Replicação do DNA Replicação do DNA
Uma molécula de DNA de fita dupla “parental” é convertida Sequência do processo:
em duas moléculas “filhas” idênticas. 1. O superenovelamento é relaxado pela topoisomerase ou girase;
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
Replicação do DNA Replicação do DNA
A energia para a replicação do DNA é fornecida pelos Dois grupos fosfato são
nucleotídeos, que são, na verdade, nucleosídeos trifosfato. removidos para adicionar o
nucleotídeo à fita de DNA
A única diferença entre o ATP e o nucleotídeo adenina no DNA em crescimento.
é a pentose (ribose e desoxirribose, respectivamente).
A hidrólise do nucleosídeo é
A desoxirribose é o açúcar dos nucleosídeos trifosfato utilizados exergônica e fornece
na síntese do DNA, enquanto a ribose é a pentose dos energia para criar novas
nucleosídeos trifosfato usados para sintetizar o RNA. ligações na fita de DNA.
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Estrutura e função do material genético
RNA e síntese proteica
Transcrição
Somente uma das duas fitas de DNA serve como molde para a síntese
de RNA para um dado gene.
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
Código genético
RNA e síntese proteica
Tradução
Os códons de iniciação codificam os aminoácidos, e os códons de
terminação (ou de parada) – UAA, UAG e UGA – assinalam o fim da
síntese proteica.
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
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Estrutura e função do material genético Estrutura e função do material genético
RNA e síntese proteica
Tradução
Normalmente, há uma série de ribossomos unidos a um único mRNA,
todos em vários estágios de síntese proteica.
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A regulação da expressão gênica bacteriana A regulação da expressão gênica bacteriana
Assim, a regulação da síntese proteica é importante para a Repressão e indução
economia energética celular. Mecanismos de controle genético que regulam a transcrição do
mRNA e, consequentemente, a síntese de enzimas.
A maioria dos genes (60 a 80%) são constitutivos (não são
Repressão:
regulados), ou seja, seus produtos são constantemente Inibe a expressão gênica e, consequentemente, diminui a síntese das
produzidos em uma velocidade fixa. enzimas;
Indução:
O modelo operon da expressão gênica
Ativa a transcrição de um gene; Modelo formulado por François Jacob e Jacques Monod (1961)
para explicar a regulação da síntese proteica (indução e
A substância que induz a transcrição de um gene é o indutor; repressão).
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A regulação da expressão gênica bacteriana A regulação da expressão gênica bacteriana
O modelo operon da expressão gênica O modelo operon da expressão gênica
Operon: segmento de DNA responsável pela regulação da Estrutura do operon:
expressão gênica, composto por:
Região de controle:
Promotor: segmento de DNA da região de controle onde a RNA-
polimerase inicia a transcrição.
Em um operon indutível:
A proteína repressora liga-se fortemente ao sítio operador, impedindo
a transcrição;
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A regulação da expressão gênica bacteriana A regulação da expressão gênica bacteriana
O modelo operon da expressão gênica O modelo operon da expressão gênica
Em um operon repressível: Em um operon repressível:
Os genes estruturais são transcritos até que sejam desligados
(reprimidos).
Mutação Mutação
É uma alteração na sequência de bases do DNA. Devido à degeneração do código genético, o novo códon
resultante ainda pode codificar o mesmo aminoácido.
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Mutação Mutação
Tipos de mutações Tipos de mutações
Substituição de bases (ou mutação de ponto):
O tipo mais comum de mutação envolvendo um único par de bases,
em que uma única base é substituída.
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As mutações podem ocorrer espontaneamente devido a erros Transferência gênica vertical: os genes são passados de um
ocasionais feitos durante a replicação do DNA. organismo para seus descendentes.
Porém, agentes que podem reagir física ou quimicamente com o
DNA, como certos produtos químicos e radiação, são Transferência gênica horizontal: os genes são passados
potencialmente mutagênicos. para outros organismos da mesma geração.
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Transferência genética e recombinação Transferência genética e recombinação
Transferência gênica horizontal: Transformação em bactérias
Envolve uma célula doadora, que transfere uma parte de seu Na natureza, algumas bactérias, após a morte e a lise celular,
DNA total para uma célula receptora. liberam seu DNA no ambiente.
Parte do DNA doador é incorporada ao DNA do receptor (célula Outras bactérias podem, dependendo da espécie e das
recombinante), e o restante é degradado por enzimas celulares. condições de crescimento, captar fragmentos do DNA e os
integrar em seus próprios cromossomos por recombinação.
Não é um evento frequente, podendo ocorrer em apenas 1% ou
menos de toda uma população. Todos os descendentes de uma célula recombinante serão
idênticos a ela.
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Transferência genética e recombinação Transferência genética e recombinação
Conjugação em bactérias Conjugação em bactérias
É mediada por um fragmento circular de DNA que se replica de
modo independente do cromossomo da célula (plasmídeo).
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