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KK (ntacicos catcérios da Estremadura) a Q (terras do Sado) Contributos para a Identificagao
e Caracterizacao da Paisagem
em Portugal Continental
Volume IV
Grupos de Unidades de Paisagem
K (macicos calcérios da Estremadura) a Q) (Terras do Sado) EQUIPA TECNICA
Baboragio
Uneride de or, Deparment de neat koe Fasgbca, 202
Coordenocbo
Equipe
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Colaboradores|
Estudos de caso
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Consutores
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Fotografia
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cenografia
edi com tas ro IRAP 1 PORTUGAL st.o Geopten do Eta, 1999] =a rs do Mapa das Estrada do Automovel Ci Portal "=,
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FICHA TECNICA
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Contbutos para entice Caacezaio da Pasopem em Portugal Comnertal
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Edigio
reco-Gerl do Oder do ert Desire Urtno, nko 2008
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e Caracterizacao da Paisagem
em Portugal Continental
Volume IV
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em Portugal Continental
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Grupos de Unidades de Pasagem
1-18
Unidas ce Pasagem inpice
votume iv —K (macicos calcérios da Estremadura) a Q (Terras do Sado)
K~ Macigos Calesrios da Estremadura 7 0-Ribatejo
667 ~ Macigo Calcrio Coimbra ~ Tomar 3 £83 ~ Colinas do Ribatelo
68 Sorras de Aire e Candeaios 19 A Medio Teo
69 ~ Colinas de Rio Maior - Ota 3B 85 Vale do Te ~ Lena
170 ~ Serra de Montgjunto 2 85~Charmecs Ribateana
87 Vale do Soraia
L~Estremadura ~ Oeste 3
71 = Oeste 33 P~Alto Alentejo
72 ~ Oaste Interior: Bucelas - Alenquet 9 88 ~ Serrede S. Mamede
73 Oeste Sut Matra Sintra 55 £89 Peneplanice do Alto Alenteja
90~ Colinas de Eves
91 = Varzeas do Caia eJuromanha
M-~ Area Metropolitana de Lisboa - Norte 61
74.~ Terra Saloia a
75 ~ Serra de Sintra— Cabo da Roca 3 Q—Terras do Sado
76~Linha de Sintra 31 92 Areias de Fegbes
77 Usboa 97 93 Estudio do Sado
78~ Costa do Sol~ Guincho m 94 Charneca do Sado
95 ~Finhais do Alentejo Literal
96 ~ Vale do Bao Sado
N~ Area Metropolitana de Lisboa ~ Sul 125 97 ~ Montadas da Bacia do Sado
79 Arco Ribsirinho Almada -Montjo 131 98 —Teras do Alto Sado.
80 ~ Outra Bands interior 137
81 ~ Chammeca da Lagoa de Aloufeira 143
2 ~ Sera da Avrabida -Espichel 149
VOLUME |
Resuma f Summary
1. nveducto
2. Unidades de Falsagem
3. Estudos de Caso
‘Anexo~ stud de Caso do Conclna de ora
Exempla de Fichas de Undedes de Pasagem
Bibiogeaia
VOLUME II
Grupos de Unidades de Paisagem A-E (Entre Douro e Minho @ Douro)
VOLUME Ill
Grupos de Unidades de Paisagem F-J (Beira Alta a Pinhal do Centro)
VOLUME V
Grupos de Unidades de Paisagem RV (Alentejo Central 20 Algarve)
157
163
169
17a
183
189
195
21
207
213
219
225
2
235
2a
207
253
259
255 MACICOS CALCARIOS DA ESTREMADURA MACICOS CALCARIOS
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Serra de Montejunto A Paisagem
Morfologicamente este conjunto caracteriza-se pela presenga de relevos cacirios, imponentes, "secos e descar
‘nados”, que se cistinguem claramente das paisagens envolventes, muito partcularmente das que se Ihe sequem
até 20 mar, mais baixas e muito menos acidentadas (0. Ribeiro, 1993). Estao presentes neste grupo contrastes
significatvos, a que corresponde uma diferenciacdo de paisagens traduzida nas quatro uridades indwvidualizadas,
Ressalta naturalmente 2 parte do macico calcio estremenho consttuda peas seras de Aire e Candeeros, mals
‘extenso ¢ elevado, limitado por rebordos escarpados,
“Nestes relevos ainda imponentes, penetra uma cunha de chuvas abundantes; mas a équa some-se pelas fends
dda recha descamada e uma vegetacéo mediteranea de carrasco, lentsco, aroeira, zambujo e ervas perfumadas
Cobre 0 solo de tufos intermitentes. As serras calcrias s8o ain. 0 solar do carvatho portugues; € 0 olval cade
ez mais se desenvoive."(Santa-itta, 1982). No essencial, "Gimos de pouta altura (o mais elevado a Serra de Aire
com 677 m) contrastam com as teas bahas envolventes, pela pobreza do solo pedregeso (.) pela rarefaccao do
povoamento e des cultures ¢ pela vegetacdo esparsa e orginal.” (0, Ribeiro, 1993)
“(.) as serras calcérias indivlualzaram-se como espacos repulsivos, tanto pelo seu relevo macico e pouco pen-
etrével como pela pobreza dos seus solos. A sua Unica vantagem, no conterto da ciculacéo tradicional, eva a
secure do chéo colério, que permitia ccular durante os meses chuvosos, enquanto os vales inundads e as
depresses argilosas se fornavarn intransitiveis.” (Daveau, 1995),
Marcam ainda o cardcter do conjunto 0s campos fechadas com pedra sota, resultado da situacaa morfolagica e
dda abundancia de peda a superficie.
Suporte Biofisico
Este grupo de unidadis de paisagem caracteriza-se genericamente por um clima madtima: clacamente atlintico
fa vertente ocidental deste relevos calcirios, de transitdo para clima continental nas suas vertentes orentais ©
com relatva iferenciacio nas zonas mais elevadas (Ribeiro, Lautensach e Daveau, 1988). As vertentes viradas 20
‘oceano sao frequentemente encobertas por nevoeiros e recabern precipitacso mais abundante; as encostas
Crientadas a nascente, as zonas baixas e as depressoes apresentam ja tragos de continentaidade, apesar de
ainda se verficarem revoeiros com relatva frequéncia (Daveau, 1995). Neste contexto observa-se alguma
diferenciacao térmica e pluviomeétrica, esta ima com uma amplitude de valores muito significativa, entre 800 e 10
cerca de 1600 mm de precpitacdo méia anual (valores superiores 1200 mm na serra dos Candeeios, cerca de
1000 mm na de Sié).
Este grupo de unidades de paisagem encontra-se a altitudes superiores 2 200 m, com excepcae da unidade
"Colinas de Rio Maior e Ota" (altitudes entre os 50 e os 200 m). Dominamn as altitudes compreendidas entre
18s 200 e 400 m, donde sobressaem as zonas mals elevadas (atingindo a serra de Aire os 678 m, a dos
Candeeiros 487 m, ade Porto de Més 615 m, a de Mendiga 569 m, 2 de Montejunto 666 m ea de Sicd 553 m).
Estes relevos, em continuidade para nordeste com os da Lous e sua ligagao a Estrela e, para sudoeste, com
0 de Sintra, constituem como que a estrutura fundamental do relevo do centro do pals, estabelacendo a se-
paracio entre as paisagens mais rtidamente atlanticas da ora Iitoral,e as interiores que se integram ja na
bacia do jo,
Em termos ltologicos, verifca-se que as unidades de relevo mais vigoroso ("serras”) correspondem rochas pre-
ddominantemente calcarias e, entre essas unidades principals, ocorrem rochas predominantemente detrticas.
Dominam os Solas mediterréneos vermelhos de materais calcaris, frequentemente assaciados 2 afloramentas
rachosos ea soles calcarios norms,
‘A este conjunto corresponde a zona de predominéncia natural do Quercus faginea (carvalho cerquinho). A vege-
1acdo presente é, no essencal, tiicamente mediteranica, incluinda espécies como o carrasco lentisco, zambU=
|siroe carvalho portugues.
Humanizacao
© uso do solo é bastante heteragéneo observando-se, em funcao do releva e sola situacdes bem dlversficadas,
Salienta-se a presenca nas zonas mais elevadas, secas e menos féreis de mates, pastagens pabres, ovals e 2lgu-
mas matas de fraca qualidade; nas zonas mals baixas, depressdes e base de encostas, menos incinadas e com
melhores solos, surgem povoamentos flaestas e alivais com melhores candigaes produtivas, bem como peque-
nas areas de policultura, correspondentes a zonas mais frescas, fetes e préximas de pavoacdes Mais recente-
mente vern-se asistindo ao abandono das alvais ou mesmo ao Seu arranque, sendo frequentemente substituides
por eucalintais.
Como factor importante na transformacgo das formacdes vegeta primitivas encontrava-se nas seras a tradi-
onal presenca de gada middo, asociada as queimadas para renovar as pastagens semi-naturas. Também nos
Ltimos decénios se tem vindo a reduzir 0 nimero de rebanhos de ovinos que tiravam partido destas situacées
pobres e cifice'.
Relativamente a povoamento, neste grupo de unidades pode falarse numa dlspersio ordenada (tipo miso,
entre 0 disperso e 0 aglomerado), encontrando-se aldeias bem distantes umas das outras (por vezes Separadas
‘elas zonas de maior altitude, em que ngo se encontram estabelecimentos humanos). Na zona de Rio Maio, 05
‘ncleos urbanos s80 mais bem definidos e nao muito afastados entre si o que permite aproximar tal povoamen-
10 do aglomerado, A dimenséo das explocacdes e das parcelas agricolas varia bastante; nas unidades “Maco
Calcario Coimbra ~ Tomar” e “Serras de Aire e Candeeros”, é claro 0 dominio das exploragbes com dimensdo
compreendida entre 1/¢ 4 hectares enquanto que, mis a Sul, existe urn maior equilbrio entre o numero de pequenas exporagoes (1 a 4 hectares) e de médias a grandes exploracbes agrcolas(dimenstes que véo dos 42 10 ha
{18 205 20 2 50 ha),
Relativamente as infraestruturas presents ha que salentar as auto-estradas A/P1 (atravessamento da serra de
Are com impactes negetivas muito significativas) e A15/P6, bern como a EN'/IC2, Prevé-se que o aerodrome
militar da Ota, no extremo sudeste deste grupo de unidades e actualmente sem grande relevancia em termas
Paisagisticos, vird a ser transformado no principal aeroporto do pals, o que determinara grandes modificacbes nas
Palsagens envolventes,
‘A exploracso de pedtreiras de caliro ¢ uma das actividades econdmicas mais pujantes neste conjunto de unidades,
{ela resutando sérios problemas ambientais que se espera poderem vir a ser reduzidos com as recentes normas
legatstelatvas 8 revelacso e aproveitamento das massas mineras.
© patriménio naturale paisagistco neste conjunto ¢ reconhecido coma importante em termas nacionaise locas,
integrandio-se na Rede Nacional de Areas Protegidas Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros, Monuments
Natural de Ourém ~ Torres Novas, Paisagem Protegide da Serra de Montejunto), para além das propostas pare ve
a integrar a Rede Europea Natura 2000 (indicados como Sitios desta Rede as Seas de Aire e Candeeios, a Serra
de Montejunto e Sicé/Alveidzere). Comparativamente, 0 patriménio construido que se encontra neste Conjunto
de unidades de paisagem & muito menos significatvo MACICO CALCARIO COIMBRA - TOMAR ei
Soret lL Sesh Bee) Localizacio Geogréfica
Unidace(s) Administrativa(s)
Principals Centros Urbanos
Area aproximada
Macico Calcario Coimbra - Tomar
Macks Cael da Etremadura
Pare dos cneator de Coimbra, Condsixa-s ows, anda do Cove,
Penal, Sour, Ansio, Pemba, Lia, Vila Nove de Ourem, 4
Condeixa-a.Nova,Penela Alvalizere(e Tomar na zona de wansigio para
2 unidade 8)
Caracter da Paisagem
Esta unidade surge a sul de Coimbra e diferencia-se das teras baixas a acidente
pelo seu relevo mais movimentado e pela secure dos calcarios, co qua se destacam
algumas seras.
Destesrelevos caledrios destace-e a sera de Sicé (ou serra de Ansiac), correspon-
dendo um wolume rachoso de formas arredondadas que se eleva e nascente de
Pombal até aos 553 m de altitude ~ 0 contraste com as suas envolventes justifica
2 sua individuaizacao como sub-unidade de paisagem 67 a. Outros pontos
altos que se evidenciam de forma menos clara, apesar de atingirem altitudes
semelhantes ou superiores, encontram-se em Rabacal (532 m) e a nascente de
Alvaidzere (618 m)
A vegetagao autoctone € rala€ rasteia e, ao longe, parece esbranquicada devido
8 presenca constante de lajes e barrocos calcaros. As arvores surgem frequante-
mente cobertas de musgos e fetos, o que indica ainda a forte inluénciaatlantca.
Os cinzentos so a cor dominante da paisagem, tanto devido ao calcério, como
pelo dominio do alival. Aa longo do ano ha mudancas cromaticas signficatas,
devido & caducidede dos carvalhos e as cclas culturais dos sistemas agricolas
ddominantes (oassam por perfodos em que sobressaem as manclas castanho-aver-
melhado forte das solos recentemente moblizados)
Nas zonas mais baixs, planase féteis surge um mosaico egrcola em parcelas re
lativamente pequenas, compartimentadas por sebes e muros. © pinhal brava
‘ocupa as encastas mais decivasas e também integra 0 mosaico agricola nas areas
inclinadas e menos férteis. Nas situacoes de "serra", corn relevo ras pronunciado,
algumas areas foram armadas em socalcos para instalacdo de olival, mas actual
‘mente encontram-se na sua maior parte abandonadas
© padrao do povoamenta esta directamenterelacionada com a fertlidade do solo
1 com as vias de comunicacio. O pastoreio faz-se apenas nas areas mais agrestes
inde o gado ovino beneficia das pastagens naturas de onde provém um queijo
catacteristica desta paisagem — 0 quel do Rabacal.
Da presenca de extensas Areas florestais com claras deficiéncias de ordena-
mento tem resultado a ocorréncia de incEndios frequentes que deixam fortes
marcas na paisagem. 16
Pontos e linhas panoramicas
utras Partcularidades
Incidéncia de figuras de ordena-
mento do territerio e/ou conser:
vvacio da natureza
Caracterizacao Particular
~ Alto de Santo Amaro, em Condeixaa-Nova
= Cimo da Serra de Alvaiazere
Sto Netw 2000 se Sictaizere (31678 he), “om grande esidode de habits
com subsracto cacao, onde so salentam os prvi: rochas caleras nus,
formas herbéceas soca emisnaturat faces arbustas em caro potantes
habitats de orqudeas)e prados cleans crsios Engiobo ainda notévers manos
de conathass de Quersusfaginsa, de anna © de sobre estes unas sobre
ss, por vezes acompanhados por carvlhica ecaralho negra. galeria pcos
30 longo do Ro Nabeo enconta-se em bom estado de conserva. NO total
Contame vinta @ um habitats natures ncn set prontinos.O Ro Nobis €
© tno fel de occténia continmade do ompreiapequera (specie classiicada
como emeecade, nc uma gra importante para os quitépteras na époce do
racio, com grande dverdade de expects (.)°1CN, 1996).
Ruinas de Conimbriga (veja-se referencia na fcha da unidade n® 60).
0s produtos clasificados como de qualidade pelo Ministerio da Agricultura e mais
directamente relaconados com as pasagens desta unidade s80 0 Queijo Rabacal e os
YVinhos com Inccacdo de Proveniénca Regulamentada de Tomar e Encostas de Aire.
Ordenamento, diagnéstico e gestdo da Paisagem
— POM dos concelhos de Coimbra, Condeixa-a-Nova, Miranda do Corvo, Penela,
Soure, Ansido, Pombal, Leiria, Via Nova de Ourém, Ferreira do Zézere, Tomar &
Torres Novas,
~ Sitio Natura 2000 de Sica/AWvaidzere. Diagnéstico e orientacées para
a gestio
A identidade desta unidade ests esteitamente associada 20 relevo € ao dominio
do calcio, ainda que as caracteristicas mais especficas de uma paisagem car-
sica nao se encontrem 10 claramente expressos nesta unidade como na das
'Serras de Aire e Candeciros”. A generalizaco de sistemas florestaislargamente
difuncidos pelo pals (pinhais bravos e eucaliptas), bem como as numerosas &
recentes construgbes com tipolagias muito diferentes das tradicionais (na mai-
‘ria edificadas por emigrantes na Europa), so responsive's pela baixa identidade
actual destas paisagens.
‘A vegetacéo calcicola presente é um aspecto importante em termos de “riqueza
biologica” que, no geral, se pode cassificar de média, chegande a elevada em
situacdes mais particulars (vela-sereferdncia ao Sitio Natura 2000),
Nao se assinalam incoeréncias gritantes na relacao entre os usos actuals e as carac~
teristcas bifisicas que os suportam: no entanto, hd que referir situacoes menos
equilibradas devido 20 abandono agricola, a reducto da pecuara (pastagens semi
naturais pobres) e & expansBo desordenada de sistemas florestas,
‘Quanto a aspectos sensorial, nada de especial haa assinalar nesta unidade de pai-
sagem com caractersticasruraisrelatvamente banais. Nas reas mais elevadas, 25
sensactes de um certo desconforta (mais frescas e ventosas,Secas e com escassa
vegetago) sao de certo modo compensadas pela tranguildade e vistas imeressantes
‘que dal se desfrutam,
£m termos de orientagdes para a gestdo, so de estender a toda a unidade algumas
das medidas e acgGes de caréctergeralindicadas pare o Sitio Natura 2000:
= "Estabelecer medidas de proteccéo de algumas manchas de vegetaczo com
‘maior interesse, como os habitats naturals priontérios em substracto calario,
canals, azihatse sobreirais;
= Condicionar as obras de regularizacdo hidraulica, nomeadamente consolidacéo
{das margens, esassoreamenta, corte de vagetacdo marginal, a0 minimo e, caso
venham 2 ser efectuads, orientivlas na perspectiva da manuterxéo des condi-
es ecolégicas
~ Flaborare executar um modelo de gestdo de matas, de modo a desempenharem
‘um papel mais signficativo num regime de uso miitolo: protecySo da fauna e de
flora, apicuture, pecusra extensiva, pastagens, Jena e protecséo conta fogos;
~ Ordenar a consttugéo urbana ou de infra-estruturas incuindo empreendimentos
hidrsulicos)
~ Controlarestrtamente a extraccio de inertes do eto do ro (Nabo)" (CN, 1996),
Haverd ind que acrescentar 2 necessidade de um ordenamento e de uma equil-
brada gest floresta, tendo em conta a conservacso acima referida dos restos de
vegetacSo natural, aumentando a biodlversidade e reduzindo os riscas de incendl,
‘Accbes de sensibiizacdo e de regulamentacdo reativamente a novas canstrucoes
‘ou & recuperacao e ampliacio de edificios exstentes poderso contribuir para a
valorizacio da paisagem.
7 SERRAS DE AIRE E CANDEEIROS Serras de Aire e Candeeiros
Localizagio Geogratica Macioe Caen da Etrmadrs
Parte dos coneaos de Leiria, atalha, Vila Nova de Our, Toros
Unidade(s) Administrativa(s) Nowa, Alsnona, Pore de Mos, alcbaga e Ro Malor
Prineipais Centros Urbanos tina, Min
‘Area aproximada 0 Km
a
Caracter da Paisagem
Estas paisagens carsica incluem a serra dos Candeeiros, com orientag3o norte-su,
‘ea serra de Are, com orieniacéo sudoeste-nordest, ene as quai se enconta.o pla
nalta de Santo Anténio. “inlscutivelmente, um reino da peda, seas tom de
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