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NBR 8011
NBR 8011
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Telegráfico: NORMATÉCNICA
Procedimento
1 Objetivo
Esta Norma fixa as condições exigíveis para determinação da capacidade dos transportadores
de correia planos ou côncavos com roletes planos, duplos ou triplos de rolos iguais.
3 Definições
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos em 3.1 a 3.3 e na NBR 6177.
Ângulo formado entre a horizontal e a tangente ao arco assumido pela superfície do material (já
acomodado sobre a correia) no ponto onde o arco encontra a correia. Este ângulo é
normalmente 5º a 15º menor que o ângulo de repouso.
Relação existente entre a área (S’) correspondente ao material transportado e a área (S)
teórica máxima.
4 Condições gerais 4.1 Simbologia Os símbolos adotados nesta Norma são os seguintes:
a=maior dimensão dos maiores blocos , em m b=largura da correia, em m bm =largura da
correia preenchida pelo material transportado, em m bmín.=largura mínima da correia, em m
f=fator função do ângulo de acomodação
2NBR 8011/1995
a)materiais frágeis limitam a velocidade do transportador, devido à sua degradação nos pontos
de carga e descarga, e ao impacto ao passarem nos roletes; b)materiais secos e finos exigem
baixa velocidade do transportador para diminuir a geração de pó; c)materiais lamelares e
pontiagudos devem ser transportados com velocidades moderadas, a fim de evitar avarias da
cobertura da correia principalmente nos pontos de carga.
4.2.2 Deve-se observar que uma variação para mais na velocidade pode permitir a redução da
largura da correia e diminuição da carga nas estruturas, para uma mesma capacidade
desejada. Esta vantagem pode trazer, em contrapartida: maior desgaste da correia; possível
degradação do material transportado; impacto maior sobre os roletes, principalmente quando
transportando material pesado; e perda de produto devido ao vento, quando o material é fino e
seco. Pode, portanto, reduzir a vida de alguns componentes do transportador.
4.2.3 A velocidade do transportador não deve ocasionar rotação superior a aproximadamente
600 rpm nos rolos.
Largura da Velocidade da
b = 125 + P
Figura 1
4NBR 8011/1995
Ângulo deÂngulo de
Materiais de formato irregular, granulados ou com blocos, de peso 35º - 39º25ºmédio e alto,
como carvão betuminoso, pedras, minérios, etc.
NBR 8011/19955
= 0,0009b - 0,05(m)
= l x 0,001 + 0,01(m)
) cos λ + lc
bh = (bm - lc (m)
)()(S = I + b b - I sin
- sin 2
.b
(m)cnmc
Figura 2
Figura 3
= 0,0009b - 0,05(m)
. cos λ(m)
bh = bm
S = b b . sin
- sin 2
.b
(m)
Figura 4
= 0,0009b - 0,05(m)
- sin 2
.b
6NBR 8011/1995
Tabela 4 - Seção “S” - Roletes de carga duplos (Figura 3) Largura da correia (m)
Unid.: m2
Tabela 5 - Seção “S” - Roletes de carga planos (Figura 4)
NBR 8011/19953
QV = S . v(m3/s)
QM = QV γ (t/s)
Com t/h:
QM = 3600 x S x v x γ (t/h)
Ângulo de Ângulo de
Tamanho Umidade Densidade sobrecarga
Matéria-Prima repouso
(mm) (%) (t/m³)
(Graus) (Graus)
Minério fino de ferro (sul) 8 6,5 2.2 37 20
Minério fino de ferro 20
14 8 2.3 37
(norte)
Granalha de aço esférica 14 5 4,5 ~4,7 45 ------------
Granalha de aço angular 0,5 ~ 2,5 5 4,5 ~4,7 51 ------------