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I MÓDULO
ACADÊMICO DE
RAIOGRAFIA DE
TÓRAX DO
PET|MEDICINA
ROTEIRO TEÓRICO
1ª edição
Autores:
Beatriz Oliveira Leão Carneiro
Daniela Martins Fonseca
Gustavo Gomes da Silva da Paz
Realização:
Gustavo Henrique Mendes
Ferreira
Jéssica da Silva Machado
João Paulo Ciacci Filadelfo
Larissa Macêdo Brandão
Lis Serafim Rocha Oliveira
Lucas Gomes Souza
Natália Vieira Costa PET|Medicina UFBA
ROTEIRO DE ANÁLISE DE
RAIOS - X DE TÓRAX
A radiografia de tórax pode ser
avaliada seguindo diferentes roteiros,
porém, em qualquer um desses roteiros,
é importante que todos os órgãos e
tecidos visualizados sejam analisados
levando em consideração suas
anatomias, possíveis alterações e
sempre comparando um hemitórax com
o outro (para estruturas duplas).
No nosso módulo, sistematizamos a
análise a partir do mnemônico:
IMAGEM 2 – Radiografia normal
A – Vias aéreas (Airway) de tórax. Setas evidenciando
estruturas anatômicas
B – Pulmão (Breath)
C – Coração
A - Vias Aéreas
D – Diafragma e dispositivos
As vias aéreas a serem analisadas
E – Esqueleto nos raios-x de tórax são: traqueia,
G – Bulha Gástrica brônquios principais direito e esquerdo
e a carina. Elas deve ser analisada
T – Tecidos Moles quanto:
1. Ao seu calibre e continuidade,
que não deve apresentar
nenhuma obstrução na
passagem de ar ou rompimento
das estruturas cartilaginosas e
musculares que é formada;
2. Quanto à centralização, a
traqueia deve acompanhar o
contorno da coluna cervical,
sem curvaturas ou desvios.
3. A carina tem, normalmente,
uma angulação de 90º, sendo
que o brônquio direito é mais
verticalizado e o esquerdo mais
superior.
IMAGEM 1 – Desenho
esquemático mostrando B - Pulmão
estruturas anatômicas do tórax
A análise dos pulmões deve ser feita
buscando-se suas estruturas anatômicas
G – Bulha Gástrica
IMAGEM 4 - Raio-x de tórax de
A bulha gástrica corresponde à
paciente feminino mastectomizada
impressão deixada no raio x pelo ar
à direita. Ter o cuidado de não
localizado na região do fundo do
confundir o tecido mamário com
estômago quando o paciente está em
infiltrado pulmonar.
PADRÕES PATOLÓGICOS DA
RADIOGRAFIA DE TÓRAX
Assim como em qualquer exame
de imagem, ao analisarmos a radiografia
de tórax é importante sempre termos em
mente a imagem normal esperada.
Dessa maneira, a identificação de
alterações se tornará mais fácil.
Citaremos agora os padrões patológicos
mais importantes identificáveis na
radiografia torácica.
Achados Pulmonares
As alterações pulmonares podem
ser divididas didaticamente entre
aquelas que aumentam a densidade do
parênquima e as que diminuem. O
primeiro grupo pode ter como causas
doenças alveolares, intersticiais e mistas
(interstício-alveolares). A redução da
densidade do parênquima, por outro
lado, ocorre por hiperinsuflação ou por
diminuição da vascularização pulmonar.
I. Aumento da densidade IMAGEM 5 e 6: presença de aumento da
pulmonar densidade à direita (seta vermelha) em
topografia de lobo médio com limites
O pulmão em condições imprecisos e com broncogramas aéreaos
fisiológicas tem a maior parte do seu (seta azul), sem alterações de volume (sem
volume ocupado por ar, sendo, por isso, desvio de mediastino ou diafragma). Lesão
representado na radiografia como compatível com consolidação.
hipodenso. Em condições patológicas, a
presença de líquidos, secreções,
I.1 Doenças alveolares
processos inflamatórios e cicatriciais no
parênquima ou no interstício pode levar A doença alveolar se manifesta
como consolidação, situação na qual os
As formas endobrônquicas
causam estenose das vias aéreas devido
à lesão granulomatosa intrabrônquica e
IMAGEM 52
PET – Medicina UFBA 23
Módulo Acadêmico de Raio-x de Tórax
1) Aumento do coração;
ESTUDO RADIOLÓGICO DO
TRAUMA
Fratura esternal