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Até 2015, o campeão vigente do torneio, desde que faça parte da CONMEBOL, tinha o direito de participar da próxima edição da extinta Copa das
Confederações da FIFA, mas não sendo obrigado a fazê-lo. A Copa América é o terceiro torneio internacional de futebol mais popular, depois da Copa
do Mundo da FIFA e da Eurocopa.
Índice
História
O início
Desorganização e intermitência
Renovação
Troféu
Sedes
Títulos
Por edição
Por seleções
Estatísticas e recordes
Mascotes
Classificação histórica
Equipes convidadas
Tabela
Notas
Referências
Ver também
Ligações externas
História
O início
O primeiro time de futebol da América do Sul, Lima Cricket and Football Club, foi fundado no Peru em 1859,
e a Asociación del Fútbol Argentino foi fundada em 1893. No início do século XX o futebol crescia em
popularidade e a primeira competição internacional entre equipes nacionais do continente ocorreram em
1910, quando a Argentina organizou um evento para comemorar o centenário da Revolução de
Maio. Chile e Uruguaiparticiparam, mas este evento não é considerado oficial pela CONMEBOL. Da mesma
forma, para a comemoração do centenário de sua independência, a Argentina realizou um torneio entre 2 e 17
de julho de 1916, com Argentina, Chile, Uruguai e Brasil sendo os primeiros participantes do torneio. Este
torneio chamado de Campeonato Sudamericano de Fútbolseria a primeira edição do que hoje é conhecido
como Copa América. O Uruguai triunfaria nesta primeira edição depois de empatar em 0-0 com a anfitriã
A Seleção Uruguaia de Futebol ganhou
Argentina no último jogo decisivo realizado no Estádio Presidente Perón em Avellaneda.
seu segundo título em 1917.
Vendo o sucesso do torneio, um membro da diretoria da Federação Uruguaia de Futebol, Héctor Rivadavia,
propôs a criação de uma confederação das associações da Argentina, Brasil, Chile e Uruguai, e em 9 de julho, dia da independência na Argentina, a
CONMEBOL foi fundada. No ano seguinte, a competição foi jogada novamente, desta vez no Uruguai. O Uruguai ganharia o título novamente para
conquistar seu bicampeonato depois de derrotar a Argentina por 1 a 0 na última partida do torneio. O sucesso do torneio ajudaria a consolidar a
competição. Após um surto de gripe no Rio de Janeiro, o torneio foi cancelado em 1918, o Brasil sediou o
torneio em 1919 e foi coroado campeão pela primeira vez depois de derrotar os atuais campeões por 1 a 0 em
uma partida decisiva para decidir o título, enquanto a cidade chilena de Viña del Mar sediou o evento
de 1920 que foi ganho pelo Uruguai.[1]
Para a edição de 1921, o Paraguai participou pela primeira vez depois de sua associação de futebol ter se
afiliado à CONMEBOL no início do mesmo ano. A Argentina venceu a competição pela primeira vez graças
aos gols de Julio Libonatti. Nos anos seguintes, o Uruguai dominaria o torneio, que na época era o maior
torneio de futebol do mundo. A Argentina, no entanto, não ficaria muito atrás e disputava a supremacia com
os charruas. Depois de perder a final de 1928 nos Jogos Olímpicos de Verão de 1928, em Amsterdã, a
Argentina se vingaria no Campeonato Sul-Americano de Futebol de 1929 derrotando os uruguaios no último A Seleção Brasileira de Futebol, ganhou
jogo decisivo. Durante este período, a Bolíviae o Peru debutaram no torneio em 1926 e 1927, respectivamente. seu primeiro título em 1919.
Desorganização e intermitência
Em 1941, o Chile sediou a edição daquele ano em comemoração aos 400 anos da fundação de Santiago, para a
qual a capacidade do recém construído Estádio Nacional foi ampliada de 30.000 para 70.000 espectadores.
Apesar do grande investimento e do sucesso inicial da equipe, os chilenos seriam derrotados na última partida
pela Argentina. O Uruguai recebeu e venceu a edição de 1942. O Chile voltaria a ser anfitrião em 1945 e quase Os Carasucias ou caras sujas, nome
conhecido pela Argentina que venceu
disputaria o título contra a Argentina. No entanto, o Brasil estragou essa possibilidade, e a Argentina venceria
o Campeonato Sul-Americano de Futebol
o torneio novamente em solo chileno.
de 1957, realizado no Peru.
O evento então entrou em um período de grande perturbação. O campeonato não foi jogado regularmente e
muitas edições seriam consideradas não oficiais, apenas para serem consideradas válidas mais tarde pela CONMEBOL. Por exemplo, a Argentina seria
a primeira (e até agora única) equipe a conquistar três títulos consecutivos ao vencer os campeonatos de 1945, 1946 e 1947. Depois desses três torneios
anuais, a competição voltou a ser realizada a cada dois anos, depois três e depois quatro. Houve até dois torneios realizados em 1959, um na Argentina
e outro no Equador. Durante esse período, algumas equipes nacionais ficaram indiferentes ao torneio. Alguns não participavam todos os anos, outros
enviavam equipes menores; na edição de 1959, realizada no Equador, o Brasil enviou uma equipe do estado de Pernambuco. A Bolívia venceu pela
primeira vez quando foi anfitriã em 1963, mas foi derrotada no primeiro jogo do torneio de 1967 pela estreante Venezuela. A fundação da Copa
Libertadores em 1959 também afetou a forma como o torneio era visto por seus participantes.
Após oito anos de ausência, o evento foi retomado em 1975 e oficialmente adquiriu o nome Copa América. O torneio não tinha local fixo, e todas as
partidas foram disputadas ao longo do ano em cada país. Nove equipes participaram da fase de grupos com o defensor do título entrando nas
semifinais. O torneio foi disputado a cada quatro anos usando este sistema até 1987.
Renovação
Em 1986, a CONMEBOL decidiu voltar a ter um país como anfitrião do torneio e disputá-lo a cada dois
anos. De 1987 a 2001, o evento foi realizado a cada dois anos em rotação pelos dez membros da
confederação. O formato permaneceria constante com uma primeira rodada de grupos, mas o estágio
final variou de ser um novo grupo final ou um sistema de eliminação única para decidir o vencedor.
Essa renovação ajudou o torneio, que começou a receber cobertura televisiva na Europa e na América
do Norte. A Copa América de 1987foi realizada na Argentina; esta foi a primeira vez que a nação
recebeu uma edição em 28 anos. Apesar de entrar como favoritos por ser o campeão mundial vigente
(tendo vencido a Copa do Mundo FIFA de 1986), jogando em casa e tendo uma equipe composta em
grande parte por vencedores da Copa do Mundo liderados pelo lendário Diego Maradona, a Argentina
terminaria em um decepcionante quarto lugar depois de ser derrotada pelo atual campeão, Uruguai, Abertura da Copa América de 2015, no Chile.
por 0–1 nas semifinais. O Uruguai derrotaria um time chileno surpreendentemente forte que chegou à
final, eliminando o poderoso Brasil por 4-0 na fase de grupos.
O Brasil conquistou seu primeiro título internacional desde a Copa do Mundo FIFA de 1970, ao vencer a Copa América de 1989, disputada em casa. A
Argentina, por sua vez, venceu a Copa América após 32 longos anos em 1991no Chile, graças a um time renovado liderado pelo prolífico
goleador Gabriel Batistuta. O torneio da Copa América de 1993 no Equador tomaria sua atual forma. Juntamente com as dez equipes usuais, a
CONMEBOL convidou dois países da CONCACAF para participar, México e Estados Unidos.
O Uruguai conseguiu vencer a competição em 1995 como anfitrião, encerrando um período de declínio para o futebol uruguaio. Com a implementação
dos anfitriões rotativos, a Colômbia, o Paraguai e a Venezuela sediaram o torneio pela primeira vez. O Brasil entrou em uma série bem-sucedida de
vitórias, vencendo quatro dos cinco títulos continentais entre 1997 e 2007. O primeiro, em 1997, foi conquistado depois de derrotar a anfitriã Bolívia
por 3 a 1, com gols de Leonardo, Denílson e Ronaldo se tornando cruciais na seleção verde e amarela. A consagração da seleção canarinha veio na
altitude da Bolívia. Brasil defenderia com sucesso o título em 1999 depois de bater o Uruguai por 3-0 em Assunção, no Paraguai. No entanto, a Copa
América de 2001 viu uma das maiores surpresas da história do esporte, com Honduras eliminando o Brasil nas quartas de final. A Colômbia, a nação
anfitriã, venceria a competição pela primeira vez.
De 2001 a 2007, o torneio foi disputado a cada três anos e, a partir de 2007, a cada quatro anos, com exceção do centenário do torneio em 2016.
Deixando de lado um desempenho embaraçoso em 2001, o Brasil se restabeleceu no panteão sul-americano após derrotar a Argentina, nos pênaltis,
para vencer a competição de 2004 disputada no Peru. Três anos depois, as duas equipes se encontraram novamente na final, desta vez na Venezuela.
Mais uma vez, o Brasil saiu vitorioso depois de esmagar a Argentina por 3-0.
A Argentina sediou a competição de 2011 e foi eliminado pelo Uruguai nas quartas de final por pênaltis. O Uruguai continuaria derrotando o Peru por
2 a 0 nas semifinais para chegar às finais e dominar o Paraguai por 3 a 0, conquistando assim o troféu em solo argentino pela terceira vez e pela
segunda vez consecutiva. Esta, a 43ª edição, foi a primeira vez que nem a Argentina nem o Brasil chegaram às semifinais de um torneio em que ambos
haviam entrado.
A competição de 2015 foi realizada no Chile, que trocou as posições de hospedagem com o Brasil, tendo em vista a sediar a Copa do Mundo FIFA de
2014 e as Olimpíadas de 2016. O Chile foi campeão do torneio, seu primeiro título, em casa.
Em 2016, o centenário do torneio foi comemorado com a Copa América Centenário, realizado nos Estados Unidos. O torneio foi o primeiro a ser
hospedado fora da América do Sul e teve uma quantidade de participantes ampliada para 16 equipes da CONMEBOL e da CONCACAF. Durante o
torneio, meios de comunicação informaram que a CONMEBOL e a CONCACAF estavam negociando uma fusão da Copa América com a Copa Ouro da
CONCACAF, torneio continental deste último realizado a cada 2 anos, com os Estados Unidos recebendo torneios regulares. O presidente da
Federação de Futebol dos Estados Unidos, Sunil Gulati chamou o relatório de impreciso, dizendo que tal discussão não tinha ocorrido e que um novo
torneio teria que ser estabelecido. Pela segunda vez na história, o Chile ganhou o troféu.
Troféu
O Troféu foi confeccionado entre 1916 e 1917 na Casa Escasany, uma joalheria de Buenos Aires, por um
preço de 3000 francos suiços, e foi doado para a Confederação Sul-Americana de Futebol pelo Ministério
de Relações Exteriores da Argentina. É feito de prata, com uma base de madeira onde há várias placas com
os nomes das seleções campeãs de cada edição. Desde a sua criação até os dias de hoje, o campeão da
competição tem o direito ao troféu original de forma temporária, até que seja realizado um novo sorteio
para a próxima edição, quando deve devolver a CONMEBOL. Após o troféu original ser devolvido, o
campeão vigente recebe uma réplica do mesmo, que pode ser conservada permanentemente.[3]
Em abril de 2016, um novo troféu foi projetado especificamente para a Copa América Centenário, foi
apresentado na sede da Federação Colombiana de Futebol em Bogotá para comemorar o 100º aniversário
da competição.[4] O troféu foi projetado pela Epico Studios nos Estados Unidos e fabricado pela London
Workshops de Thomas Lyte na Inglaterra. A nova taça tem o formato do troféu original como inspiração,
com curvas de ouro sobre a urna grega para representar os 100 anos de futebol no continente americano.
Mede 61 cm de altura e pesa 7,1 kg, está coberto por ouro 24 quilates para demonstrar a importância dos nal da Copa América. Na direita, o troféu especia
100 anos da competição.[5] Também a um mapa continental da América e os emblemas da CONMEBOL e
CONCACAF gravado na parte exterior. No interior, foi feito de prata em homenagem ao original e seu legado de 100 anos. Por último, a base do troféu
mostra os nomes das dezesseis equipes participantes em formato de espiral.[6] O nome da seleção campeã também aparecerá incluída no troféu
original. A Seleção Chilena de Futebol, foi a seleção campeã, e obteve o direito de manter a taça original permanentemente.[7]
Sedes
Em 1984, a CONMEBOL adotou a política de rodízio do direito de sediar a Copa América entre as dez confederações membros. A primeira rotação foi
concluída após a Copa América de 2007, realizada na Venezuela. Uma segunda rotação começou em 2011, com os países anfitriões girando em ordem
alfabética, começando pela Argentina. O Chile, o México e os Estados Unidos expressaram interesse em sediar o próximo torneio, mas o Comitê
Executivo da CONMEBOL decidiu continuar a execução da rotação, dando prioridade da organização a cada uma de suas federações afiliada, cada
associação confirma se vai ou não receber uma edição, não tendo a obrigação de fazê-lo. A Argentina confirmou em 24 de novembro de 2008, via
representantes da Federação Argentina de Futebol, que sediaria a Copa América de 2011.
A Copa América de 2015 seria realizada no Brasil seguindo a ordem de rotação. No entanto, a realização da Copa do Mundo FIFA de 2014 e
das Olimpíadas de 2016 resultou na reconsideração dessa decisão. Embora o presidente da CONMEBOL, Nicolás Leoz, propusesse sediar o torneio
continental no México (membro da federação CONCACAF), membros do conselho Brasil e Chile discutiram a possibilidade de trocar os torneios de
2015 e 2019, foi decidido e confirmado pela CBF em fevereiro de 2011 que a Copa América de 2015 permaneceria no Brasil. No entanto, em março de
2012, foi anunciado que o Chile sediaria a Copa América de 2015, após o presidente da CBF, Ricardo Teixeira ter demitido-se de sua posição, a CBF
concordou em trocar a hospedagem do torneio com o Chile. A troca foi oficializada em maio de 2012.[8] A edição centenária do torneio, a Copa
América Centenário, aconteceu em junho de 2016, e foi realizada nos Estados Unidos. A Copa América Centenário marca a primeira vez que o torneio
foi realizado por uma nação não filiada à CONMEBOL.[9]. Em julho de 2019, após negociações, a CONMEBOL anunciou uma noticia inédita, pela
primeira vez uma edição contaria com dois anfitriões, a Colômbia e Argentina, sediariam a edição de 2020. O jogo de abertura Será na Argentina e a
partida final seria na Colômbia.[10] Porém, no dia 20 de maio de 2021, é anunciada que a Colômbia não seria mais sede da Copa América devido a
crise política no país, deixando a Argentina até o momento como sede única.[11] Em 30 de maio, é anunciada a saída da Argentina devido a piora da
pandemia no país, fazendo com que o Brasil recebesse novamente a edição, reaproveitando os locais já utilizados na edição de 2019. Essa é a primeira
vez que o Brasil recebe duas edições consecutivas da competição.[12][13]
Uruguai 7 1917, 1923, 1924, 1942, 1956, 1967, 1995
Chile 7 1920, 1926, 1941, 1945, 1955, 1991, 2015
Brasil 6 1919, 1922, 1949, 1989, 2019, 2021
Peru 6 1927, 1935, 1939, 1953, 1957, 2004
Equador 4 1947, 1959-II, 1993, 2024
Paraguai 1 1999
Venezuela 1 2007
Títulos
Por edição
Final Semifinalistas
# Ano Sede
Campeão Placar Vice-campeão Terceiro lugar Placar Quarto lugar
1 1916 [nota 1] [nota 1]
Argentina
Brasil
1917 [nota 1] [nota 1]
2
Detalhes
Uruguai Uruguai
Argentina Brasil
Chile
Detalhes Brasil
Brasil
(pro)
Uruguai
Argentina Chile
Detalhes Chile
Uruguai
Argentina Brasil
Chile
Argentina
Detalhes Argentina Brasil
Uruguai
Paraguai
1922 [nota 1]
6 Brasil
3–0
Detalhes Brasil
Paraguai Uruguai
Argentina
1923 [nota 1] [nota 1]
7
1925
9
[nota 1] [nota 1] —[nota 2]
Argentina
Detalhes Argentina Brasil
Paraguai
1926 [nota 1] [nota 1]
10 Chile
Paraguai
1927 [nota 1] [nota 1]
11 Peru
Argentina
Detalhes Argentina Paraguai Uruguai Peru
Argentina
Detalhes Argentina (pro)
Brasil
Uruguai
Paraguai
1939 [nota 1] [nota 1]
15 Peru
Detalhes Peru
Uruguai
Paraguai Chile
Paraguai
1945 [nota 1] [nota 1]
18
Detalhes Chile
Argentina Brasil
Chile
Uruguai
1946 [nota 1] [nota 1]
19
Argentina
Detalhes Argentina Brasil
Paraguai Uruguai
1947 [nota 1] [nota 1]
20
Equador
Detalhes Argentina Paraguai Uruguai Chile
1949 [nota 1]
21 7–0
Detalhes Brasil
Brasil
Paraguai Peru
Bolívia
1953 [nota 1]
22 3–2
Detalhes Peru
Paraguai Brasil
Uruguai Chile
Uruguai
1956 [nota 1] [nota 1]
24
Detalhes
Argentina Brasil
Detalhes Peru
Argentina Brasil
Uruguai Peru
Argentina
Detalhes
Argentina Brasil
Paraguai Peru
Detalhes
Equador Uruguai Argentina Brasil
Equador
1963 [nota 1] [nota 1]
28
Paraguai
0–1
1975 Sem sede Uruguai[nota 3]
30 2 – 0
Brasil e
Colômbia
3–0
1979 Sem sede Peru[nota 3]
31 0 – 1
Brasil e
Detalhes fixa
Paraguai
0 – 0 (pro) Chile
1987
33
1–0 2–1
Argentina
Detalhes Uruguai Chile
Colômbia
Argentina
34 1989 [nota 1] [nota 1]
Detalhes Chile
Argentina Brasil
Chile
Colômbia
1993
36
Equador
2–1
1–0
5 – 3(pen) Brasil
Colômbia Estados Unidos
1997
38 3–1 1–0
Detalhes
Bolívia Brasil
Bolívia
México Peru
1999
39
3–0
2–1
Paraguai
Detalhes Brasil
Uruguai
México Chile
2001 2–2
40
Colômbia
1–0
Honduras
Detalhes Brasil
4 – 2(pen)
Venezuela
Detalhes Brasil
Argentina
México Uruguai
2011
43
3–0
4–1
Argentina
Detalhes Uruguai Paraguai Peru
Venezuela
2015 0 – 0 (pro)
44 Chile
2–0
Detalhes Chile
4 – 1(pen)
Argentina Peru
Paraguai
2016
Estados 0 – 0 (pro)
45 1–0
Argentina
Colômbia
Estados Unidos
2019
46 3–1 2–1
Detalhes Brasil
Brasil
Peru
Argentina Chile
2021
47 1–0
3–2
Detalhes Brasil
Argentina Brasil
Colômbia Peru
2024
48
Equador
Detalhes
Por seleções
Brasil 12 (1921, 1925, 1937, 1945, 1946, 1953, 1957, 1959-
9 (1919, 1922, 1949, 1989, 1997, 1999, 2004, 2007, 2019) 7 (1916, 1917, 1920
I, 1983, 1991, 1995, 2021)
Paraguai 2 (1953, 1979) 6 (1922, 1929, 1947, 1949, 1963, 2011) 7 (1923, 1924, 1925
Estados
0 0 0
Unidos
Venezuela 0 0 0