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Aula 2 - Processo Legislativo Regimental
Aula 2 - Processo Legislativo Regimental
Regimental
Aula 2
Ritos Legislativos
na Câmara
Professor Senado Federal
Luciano Henrique da Silva Oliveira Complexo Arquitetônico do Senado
Consultor Legislativo do Senado Federal Federal, Via N2. Bloco de apoio nº 12.
CEP | 70165-900
Ajuste / Descrição
Cláudio Cunha de Oliveira
Júnia Cláudia Gondim Melo
Produção
Tv Justiça
TV Justiça
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Distribuição:
saberes.senado.leg.br
[...] Música
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ver após tratarmos do rito ordinário.
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çamentária e financeira do projeto. Se ele não controlaria
nenhuma regra de finanças públicas, não contraria a lei de
responsabilidade fiscal, não contraria a compatibilidade, a
previsão de despesas e receitas. E finalmente a última co-
missão a analisar o projeto é a Comissão de Constituição e
Justiça.
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Se aprovado na íntegra, pode ir diretamente à sanção do pre-
sidente da república. Se emendado pela Câmara, na condição
de casa revisora, ele retorna ao Senado para análise dessas
emendas, como nós vimos na aula anterior.
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simbólico, que segundo o regimento, consiste no seguinte
procedimento: o presidente da comissão indaga aos pre-
sentes a seguinte frase: “aqueles que concordam, permane-
çam como estão, por gentileza”. Quem não se manifestar,
concorda com o projeto. Quem discordar, levanta a mão,
discordando do projeto. Então o presidente conta quantos
permaneceram como estão, quantos se manifestaram e pro-
clama o resultado: se o projeto está ou não aprovado na co-
missão. Na verdade, o que se aprova na comissão é o parecer
do relator e não o projeto em si. Então o parecer opinativo
àquele projeto pela aprovação ou pela rejeição é aprovado
pela comissão.
Então, por exemplo, todo o projeto que cria uma nova despe-
sa para o poder público, ele deve indicar, segundo a consti-
tuição, segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, deve indicar
as fontes de recursos de onde vem esse dinheiro. Vamos
supor que o projeto cria uma nova política pública que gerará
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despesa para o governo. Então ele tem que dizer de onde
este dinheiro está vindo, se de uma outra despesa que está
sendo agora cancelada, um programa de governo que, por
exemplo, esteja sendo encerrado. Ou então se está vindo de
uma nova fonte tributária, de um determinado tributo, uma
alíquota de um tributo que está sendo elevada.
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análise, a análise mais detida sobre o projeto. E após as co-
missões de mérito se manifestarem e as comissões de ad-
missibilidade também opinarem sobre o projeto é que final-
mente a matéria pode chegar à sua fase de plenário.
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elas analisem essas emendas de plenário. As emendas são
proposições acessórias ao projeto que devem também re-
ceber um parecer das comissões. Ou seja, elas devem ser
instruídas com pareceres das comissões para que depois
então a matéria possa retornar ao plenário e os deputados,
analisando esses pareceres sobre as comissões, possam for-
mar uma melhor opinião sobre se devem ou não acatar essas
emendas ao texto original do projeto.
E então em resumo:
Quando chega ao plenário, o projeto pode ou não receber
emendas. Se não receber, fica pronto para votação em ple-
nário. Se receber ele tem que retornar à fase de comissões
para que as comissões opinem sobre as emendas. E então o
projeto, após isso, retorna ao plenário para votação.
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legislativo pois não adianta a casa analisar um projeto que
fatalmente não atende ao que diz a constituição e não atende
às regras de finanças públicas. Esse parecer é chamado de
terminativo por essa razão.
QUIZ
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Resposta: “C”.
Vejamos porquê.
Nós vimos que o projeto de lei complementar sempre tramita
pelo plenário. Por que?
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Porque é um projeto de autoria de outro poder. Então os pro-
jetos de autoria externa sempre tramitam no rito ordinário,
ou seja, sempre vão ao plenário, ok?
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relator analisa não só o projeto como as emendas ofereci-
das e dá o seu parecer pela aprovação ou pela rejeição do
projeto. Ou pela aprovação do projeto e mais algumas emen-
das. Quando a opinião é pela rejeição, as emendas, que são
acessórias ao projeto principal, são também por decorrência
considerada rejeitadas. Ficam prejudicadas. Se o relator opi-
na pela aprovação, ele deve se pronunciar ainda se é pela
aprovação na íntegra do texto original ou na aprovação com
algumas emendas.
O que é um substitutivo?
É uma emenda que substitui inteiramente o projeto. Em vez
de ser uma emenda pontual, que altera um ou outro artigo,
ou parágrafo, o substitutivo ele altera o projeto na íntegra. O
relator resolve reescrever o projeto, incorporando muitas e
muitas sugestões do texto inteiro. Esse substitutivo, se apre-
sentado em comissão faz com que seja aberto novo prazo de
emendas para que, apenas os membros da comissão agora,
possam oferecer novas emendas ao substitutivo. Após rece-
ber essas novas emendas, o relator então faz a análise final
do substitutivo que ele mesmo propôs, com as sugestões
de seus pares na comissão para dar um parecer final sobre
o substitutivo e as emendas a ele apresentadas. E com isso
a comissão então vota o parecer. O parecer do relator, se
acatado, se transforma no parecer da comissão e a matéria
segue para as próximas comissões. E aí da mesma maneira,
que no rito ordinário, no rito conclusivo, o projeto segue esta
mesma sistemática nas demais comissões e depois na CFT
e também na CCJ.
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Agora veja. Como o projeto, em princípio não passará, pela
fase de plenários após a última análise da Comissão de Cons-
tituição e Justiça, se aprovada a matéria, ela pode ir para o
Senado Federal, como revisão, se a Câmara for à casa inicia-
dora ou à sanção do presidente da república se a Câmara já
estiver funcionando como casa revisora e aprovar na íntegra
o projeto do Senado.
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cípio, está no rito conclusivo, deixa de tramitar neste rito e
passa a ser submetido ao rito de plenário, o rito ordinário.
Mesmo que não haja recurso.
Quando é isso?
QUIZ
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Resposta: “B”.
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tucional para os projetos de sua autoria, cada casa terá 45
dias para apreciar o projeto. O projeto sempre começa pela
Câmara por ser de autoria do presidente. Câmara 45 dias.
Senado 45 dias. Se o Senado na condição de casa revisora
emendar o projeto, essas emendas retornam para a análi-
se da casa iniciadora que tem apenas 10 dias para decidir,
se acata ou não as emendas, antes de remeter o projeto à
sanção.
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sam projetos simultaneamente e conforme vão votando seus
pareceres, vão enviando à mesa, para poder ser a matéria
posteriormente incluída em plenário.
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ram apresentar no prazo inicial essas emendas. A matéria
então é votada pela casa e pode dessa maneira, após isso
ser remetida ao Senado Federal porque a Câmara sempre
é a casa iniciadora nos projetos do presidente da república.
Certo?
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cionalidade ou pela inconstitucionalidade. O parecer pela
inconstitucionalidade da CCJ, neste caso, é terminativo ou
seja, tem o poder de encerrar o processo legislativo, salvo
recurso de um terço dos deputados para que a matéria seja
apreciada pelo plenário e o plenário diga se realmente é in-
constitucional ou não.
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ser promulgada pelo presidente da república.
Uma coisa que não foi falada, mas vamos aproveitar agora
que estamos falando de comissão especial, é que no rito or-
dinário de projetos e no rito conclusivo de projetos também
e também no rito sumário, na verdade, no rito do projeto,
nós falamos que a casa analisa. Primeiro as comissões de
mérito analisam e depois as comissões de admissibilidade.
No entanto, há uma regra regimental para os projetos que:
se mais de três comissões de mérito são designadas pelo
presidente para analisar o projeto de lei, então é preciso
constituir uma comissão especial para substituir essas co-
missões e englobando neste caso também a CFT e à CCJ. Isso
para dar agilidade ao processo legislativo.
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A PEC já é diferente. Sempre haverá após a CCJ, a constitui-
ção da comissão especial e aí apenas para o mérito. Na dos
projetos, a comissão especial analisa o mérito e os projetos
de maneira global.
E qual é a consequência?
Se nesse rito sumário dos projetos de autoria do presiden-
te da república com urgência constitucional, se a casa não
aprecia em 45 dias a matéria?
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para que haja também agilidade na votação do plenário da
casa. Então nem do primeiro turno e nem no segundo turno,
haverá emendas de plenário no rito especial da proposta de
emenda à constituição.
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o abreviado; o sumário, aplicado aos projetos e depois o rito
especial da PEC.
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QUIZ
Resposta: “A”.
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tucionais que tratam de finanças públicas, acaba sendo uma
matéria de legalidade, juridicidade que também apreciada
pela CCJ, que então dessa maneira analisa a admissibilidade
como um todo.
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da como no rito ordinário dos demais projetos que vão a
plenário. Mas no segundo turno, há uma limitação maior:
apenas comissão ou um quinto da casa é que podem apre-
sentar as emendas de segundo turno a um projeto de lei
complementar.
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aprovação, segundo quórum determinado.
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projeto pode ser apresentado pelo presidente da república,
sem o pedido de urgência constitucional e durante a tramita-
ção, o presidente passa a entender que aquele projeto deve
ter uma tramitação mais célere e então solicita, manda uma
mensagem ao Congresso dizendo que aquele projeto que ele
apresentou anteriormente deve, a partir de agora, passar a
tramitar no rito sumário com urgência constitucional. Neste
caso, aqueles 45 dias que a casa tem para analisar a matéria
passam a correr, a correr, a partir do pedido do presidente
de urgência sobre aquele projeto.
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• Nós vimos os ritos regimentais na Câmara dos Deputados.
O rito ordinário aplicado aos projetos que passam pelas fases
de comissões e depois são deliberadas pelo plenário.
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Na primeira aula vimos processo legislativo constitucional.
Nesta segunda, vimos o processo regimental na Câmara dos
Deputados.
No próximo encontro, vamos falar sobre o processo legisla-
tivo regimental no Senado Federal .
Espero que tenha gostado e até lá.
CONTATOS
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