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RESUMO: TÍTULOS DE CRÉDITO

TEORIA GERAL DOS TÍTULOS DE CRÉDITO:


1- INTRODUÇÃO AO CRÉDITO
Em sentido moral, crédito significa na confiança que uma pessoa inspira em
outra baseada em seus atributos.
Em sentido econômico, significa troca de uma prestação atual por uma
prestação futura.
Em sentido jurídico, significa o direito do credor em receber do devedor a
prestação do objeto da obrigação pactuada.

2- ELEMENTOS DO CRÉDITO ( CONFIANÇA---- TEMPO)


Subjetivo: na pessoa e seus requisitos morais
Objetivo: capacidade econômica, financeira para o adimplemento em prazo.

3- CONCEITO DE TÍTULOS DE CRÉDITO

Documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele


contido.
O título é um documento dotado de cartularidade, literalidade e autonomia.
Dentre as várias funções do título, destaca-se o objetivo de facilitar a
circulação de riquezas, permitindo o melhor desempenho das atividades econômicas.
Mas sem dúvida, o mais importante dele é a formação de relações obrigacionais,
principalmente quando o assunto é tratado pela cadeia de endosso.

Os títulos se dividem fundamentalmente em duas classificações:


1-títulos típicos: criados por lei ( letra de câmbio, nota promissória, cheque,
etc..)
2- títulos atípicos: são títulos não criados por lei, a exemplo do fica e da
vaca-papel.

4- CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

Protege ao credor e principalmente ao crédito, dando tratamento especial


para a figura do credor.
É um bem móvel- via de regra, os títulos são à ordem.
Possui natureza pro solvendo, ou seja, a extinção da obrigação ocorre com o
efetivo pagamento do título.
É feito para a circulação, e também é título de apresentação- precisando ser
apresentado para exercer sua função.
É obrigação quesível, a qual o credor deve apresentar o título ao devedor
para o pagamento.
É título de resgate- na hora do pagamento, deve-se exigir a devolução do
título, para impedir a circulação indevida.

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Possui executividade, ou seja, é um título executivo extrajudicial, sendo
dispensável um processo de conhecimento para executá-lo. (artigo 784, CPC)
Presunção de liquidez e certeza- artigo 783, CPC- o objeto do título deve ser
determinado, formando uma relação obrigacional.
OBS: a não observância destes requisitos não gera anulações, mas gera
desconsideração do documento como um título de crédito, bem como seus efeitos(
ex: executividade).

5- PRINCÍPIOS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO


5.1CARTULARIDADE
É a apresentação do título em documento necessário em um pedaço de
papel para o exercício do título de crédito, gerando um direito cartular, no qual o credor
que tem a posse do título adquire poder mínimo para o exercício do direito, e da
execução do título mediante a apresentação do documento original.
Exceções ou hipóteses de mitigação:
SEGURANÇA: quando o título for de valor muito alto ou possuir elevado
risco de perda,, pode ser apresentada uma cópia, mas se solicitado, deve-se apresentar
também o documento original.
IMPOSSIBILIDADE FÁTICA de juntada no original quando este está
em outro processo, devendo ser apresentada certidão de que o original está juntado em
outro processo.
NÃO IMUGNAÇÃO DA AUTENTICIDADE durante o curso do
processo, quando o título se perder mas durante o processo não houve discussões acerca
de sua legitimidade.
DUPLICATA MERCANTIL ou prestação de serviços: protestos por
indicações e execução baseada no protesto por indicações acompanhada do
comprovante de entrega de mercadoria
DESMATERIALIZAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
Títulos de crédito eletrônicos- artigo 889, § 3, CC—a cartularidade passou
a adquirir novos contornos, continuando a valer para os títulos em papel e para os títulos
eletrônicos, tendo uma nova conceituação: toda e qualquer manifestação traduzida por
um determinado programa de computador, representativo de um fato, necessário para o
exercício do direito literal e autônomo nele mencionado.

5.2 LITERALIDADE

Somente é considerado aquilo que está expresso no título, cujo objeto é


certo, líquido e exigível.
Não leva em conta outros documentos ou atos consolidados em documentos
ou atos apartados, só vale o que está no próprio título.
O aval deve constar no título; beneficiário não pode usar o título em nome
próprio no caso de cobrança por sócio controlador em nome próprio; é possível exigir a
correção monetária a partir do vencimento.

5.2.1 LITERALIDADE INDIRETA

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É regime jurídico, o qual pode ser cobrado jurus moratório mesmo que não
seja algo expresso no título (LUG- art. 48, 2; Lei 7.357/85- art.52,II).
Ocorre também a remissão do título a outro documento ( ex. contrato)
Possui aceite presumido.

6 AUTONOMIA-PRESUNÇÃO DE CIRCULAÇÃO
Cada obrigação relacionada ao título não guarda dependência com os
demais.
6.1 INOPONIBILIDADE DAS EXCEÇÕES PESSOAIS AOS TERCEIROS
DE BOA FÉ
O possuidor de boa fé exercita um direito próprio que não pode ser
restringido ou destruído pelas relações ocorridas entre possuidores precedentes e o
devedor.
EXCEÇÕES:
Falsidade na assinatura, nulidade da obrigação, assinatura de absolutamente
incapaz sem representante que venha a circular.

7 PRINCÍPIO DA ABSTRAÇÃO

Quando posto em circulação, o título se desvincula da relação causal que lhe


deu origem, não podendo o credor invocar abstração quando não estiver de boa fé.
A ausência de boa fé ocorre quando: 1- quando o credor participou do
negócio jurídico, quando o credor tem conhecimento dos vícios do negócio jurídico,
quando o credor deveria ter conhecimento dos vícios no negócio jurídico.

8- CLASSIFICAÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO

8..1 – QUANTO A NATUREZA


8.1.2- TÍTULOS ABSTRATOS
Não tem vinculação com nenhuma origem, não dependendo desta relação-
letra de cãmbio, nota promissória e cheque.
8.1.3- TÍTULOS CAUSAIS
São indissociavelmente ligados à relação que os originou
8.2- QUANTO À CIRCULAÇÃO
8.2.1 NOMINATIVOS
Artigo 921, cc- transmissão= endosso+averbação
O proprietário é aquele cujo nome se encontra no registro do emitente
8.2.2 A ORDEM
Contém no título o termo “a ordem”, mas pode ser de forma implícita
também; sua circulação permite endosso- via de regra, todos os títulos são à ordem.
8.2.3 NÃO À ORDEM
Para que seja considerado como tal, deve haver manifestação expressa de
não à ordem; sua circulação não permite endosso, porém pode ocorrer circulação, mas
esta se dará por cessão civil de crédito.
8.2.4 AO PORTADOR

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Artigo 904 a 909, basta a mera tradição para a transferência do direito
cartular.
8.3- QUANTO A EXTRUTURA
8.3.1 ORDENS DE PAGAMENTO
Prometer ato de terceiro, o emitente se responsabiliza; cria-se um título
prometendo que a outra pessoa efetuará o pagamento: o emitente da ordem ao sacado,
para pagar o beneficiário:

emitente sacado beneficiário

8.3.2 PROMESSA DE PAGAMENETO

o próprio emitente assume a obrigação de pagar o beneficiário.

emitente beneficiário

8.4 QUANTO AO MODELO

8.4.1 VINCULADO
Padrão ou modelo para a emissão do documento, há uma forma específica-
ex: cheque e duplicata
8.4.2 LIVRE
Não há padrão ou modelo- ex: nota promissória
8.5 QUANTO A PRESTAÇÃO
8.5.1 EM DINHEIRO: pagamento de determinada quantia em dinheiro
8.5.2 TÍTULO REPRESENTATIVO: representam mercadorias ou bens
8.6 QUANTO AO PRAZO
8.6.1 À VISTA: vencimento determinado; exigibilidade depende da
apresentação ao sacado ou ao devedor.
8.6.2 À PRAZO: há uma data de vencimento escrita no título.

9 – TÍTULOS EM ESPÉCIE

9.1 – LETRA DE CÂMBIO


Uma ordem dada por escrito a uma pessoa, para que pague a um
beneficiário indicado, ou à ordem deste, uma determinada importância em dinheiro(

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Fran Martins)

•dá ordem
sacado •que recebe a quantia
•OBS: O SACADOR ENTREDA •PROCURA O SACADO PARA
O TÍTULO AO •para que pague RECEBER O ACEITE
BENEFICIÁRIOQUE •DÁ OU NÃO O ACEITE
PROCURA O SACADO PARA
RECOLHER O ACEITE

emitente ou
Beneficiário
sacador

Via de regra é à ordem, podendo ser endossada


O sacado possui dívida anterior à letra de câmbio com o sacador. Partindo
disso o sacador em uma nova relação emite o título para que o sacado pague o
beneficiário na nova relação.
É titulo de credito de modelo livre, precisando somente obedecer aos
requisitos legais.
REQUISITOS INTRÍSECOS- artigo 104, cc
I- O agente deve ser capaz ( a ausência não invalida, tendo em vista o
princípio da autonomia)
II- Objeto lícito, possível, determinado ou determinável
III- Forma prescrita ou não defesa em lei
REQUISITOS LEGAIS- princípio do formalismo
Requisitos essenciais: art.1, LUG; a falta dele descaracteriza o título
Requisitos supríveis: art,2°, LUG

MOEDA DE EMISSÃO
Via de regra deverá ser expresso em reais.
O sacado tem direito a pagar, não vinculado à obrigação, sendo o benficiário
responsável por emitir o aceite da obrigação pelo sacado.
Se o título não possuir data de vencimento, presume-se que o pagamento é
à vista.
Sem indicação do local de pagamento, este será o indicado ao lado do nome
do sacador.
Não há letra de câmbio ao sacador.
Título em branco- art. 891, cc; súmula 287 stf.
Título emitido sem os requisitos cuja verificação ocorre na apresentação
do título para o pagamento e não para o nascimento da obrigação no ato de emissão.

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SAQUE
É o ato de emissão da letra de câmbio, cujos requisitos estão previstos nos
artigos 1 a 2 da LUG.
Uma pessoa pode ocupar mais de uma das situações de sacado e
beneficiário – art 3º da LUG
O saque é declaração unilateral de vontade do sacador, o vinculando ao
cumprimento da obrigação.
O sacado não assume obrigação no momento do saque, somente após o
aceite.
ACEITE

Ato formal segundo o qual o sacado se obriga, a efetuar, no vencimento, o


pagamento de ordem que lhe é dada.
Ato de livre vontade, facultativo e de declaração universal
Quando aceita o sacado torna-se aceitante ou devedor principal ou direto ou
final.

devedor principal • aceitante

devedor secundário/indireto/co- • sacador, endossante e avalista


devedro ou coobrigado

Quando a letra de câmbio é aceita os co-devedores na figura de sacador,


endossanrtes e avalistas também respondem solidariamente à obrigação.

Se não aceita a Letra de Câmbio:

devedor principal • sacador

devedor indireto • endossante/avalista

Artigo 25, LUG- forma de aceite; não há forma solene


Artigo 24, LUG- entrega e retenção do título
O título deve ser apresentado em sua forma original; não há obrigação em
deixar a via original nas mãos do sacado; quando não pactuado, o prazo de devolução o
título é de 24 horas, após isso, se não for devolvido, pode resultar em busca e apreensão
do título.
Via de regra o aceite não precisa ser datado, mas quando for de vencimento
a certo termo da vista e quando possuir um prazo para que o aceite ocorra, este deve ser
datado.
Artigo 21- LUG, letra de câmbio com vencimento em dia certo ou a certo
termo.
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O aceite é facultativo- exceção: é obrigatório o aceite quando for de vontade
do signatário do título-artigo 22, LUG
Prazo de respiro- art.24, LUG- obrigações autônomas
DIREITO DE ARREPENDIMENTO- ACEITE RISCADO, artigo 29,
LUG- Aceite riscado.

EFEITOS DA FALTA OU RECUSA DO ACEITE


Não surge obrigação ao sacado
Vencimento antecipado- artigo 43, LUG- O TÍTULO PODE SER
EXIGIDO ANTES DA DATA
O beneficiário pode cobrar de todos os signatários do título
A RECUSA DO ACEITE DEVE SER PROVADA PELO PROTESTO-
artigo 44, LUG
ACEITE QUALIFICADO
Possibilidade de alteração das condições da letra de câmbio
1.1 aceite qualificado- pagar menos do que o sacador indicou na letra de
câmbio.
1.2 Aceite modificado: altera as condições de pagamento, cujos efeitos ao
aceitante se vincula ao pagamento nos termos de seu aceite, e aos
demais signatários equivale a uma recusa (comprovada com o protesto)
1ª corrente: quanto ao que não foi aceito, o vencimento se antecipa e é
cobrado dos demais signatários.
2ª corrente: o vencimento e a cobrança se dará quanto ao valor total

CLÁUSULA NÃO ACEITÁVEL:


O sacador pode proibir na própria letra a sua apresentação ao aceite.
O sacador também pode estipular que a apresentação não poderá se dar
antes da data de vencimento.

10 – ENDOSSO

sacador sacado beneficiário endossatário

•credor •credor
•passará a ser •passará a ser
o endossante- o
aliennante endossatário -
adquirente

É uma declaração cambiária que tem objetivo a transmissão do título, cujo o


instituto típico é o direito empresarial.
É uma declaração formal, literal, unilateral, facultativa e acessória.
O título também pode ter como meio de transmissão a cessão civil de
crédito.
Regra: o endosso é sacado com cláusula “a ordem”( de forma expressa ou
tácita)- artigo 11 da LUG.

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Exceção: quando houver expressão de vontade de “não a ordem”- artigo 12
LUG

FORMA DO ENDOSSO
É dada pela manifestação do beneficiário em realizar a transferência
Declaração unilateral do beneficiário.
O titulo deve ser literal- princípio da literalidade
Basta a assinatura do beneficiário no verso, ou no anverso, desde que
acompanhado de alguma expressão que demonstre a intenção do beneficiário de
transmitir o título. (pague-se a, transmito para)
É devida também a assinatura do beneficiário ou de seu devido
representante.
ESPÉCIES DE ENDOSSO:
1- EMPRETO
Identifica o endossatário:” pague-se a fulano”
2- EM BRANCO
Não identifica o endossatário “pague-se”
Somente pode ser colocado no verso, não podendo ser ao portador, apesar
de circular como se fosse.
Pode ser transformado em endosso em preto

OBS: não há endosso parcial em virtude do princípio da cartularidade-


artigo 12 § 2, sendo este tipo de endosso nulo.

EFEITOS DO ENDOSSO
1- TRANSFERÊNCIA DE TODOS OS DIREITOS INERENTES AO
TÍTULO
Transferência da propriedade do título
O endossatário poderá apresentar o título para aceitação, pagamento, leva-lo
a protesto, transferi-lo novamente e ajuizar ações necessárias.

2- RESPONSABILIDADE DO ENDOSSANTE
Perde a titularidade dos direitos mencionados no título;
Continua vinculado na condição de coobrigado (devedor indireto);
Responde pelo aceite e pelo pagamento;
Função de garantia do endosso.

3- LIMITAÇÕES DE RESPONSABILIDADE DO ENSOSSANTE


Endosso sem garantia- é uma declaração no ato de endosso, que retira a
responsabilidade do endossante pelo aceite e pelo pagamento do título - acompanhado
do termo: “sem garantia ou sem responsabilidade”;
Proibição de novo endosso: é uma limitação a responsabilidade do
endossante em face dos endossatários posteriores, mas não impede a realização de
novos endossos.
PROIBIÇÃO DE NOVO ENDOSSO ≠ CLÁUSULA NÃO A ORDEM

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DIFERENCIAÇÃO DE ENDOSSO E CESSÃO DE CRÉDITO

cessão de crédito- ATS. 286


endosso- arts. 12 a 20 LUG
- 298, Código Civil

aplicável somente a títulos de crédito aplicável a qualquer crédito

declaração unilateral de vontade declaração bilaterla de vontades

depende da comunicação ao devedor depemde da notificação do devedor

apenas total pode ser total ou parcial

Co-devedor não se torna co-devedor

inoponibilidade das execeções pessoais aos pode opor as execções pessoais aos terceiros de
terceiros de boa-fé boa-fé

literal modelo livre

Endosso tardio, posterior ou póstumo


Via de regra os endossos devem ser realizados até o vencimento do título,
mas nada impede a circulação após o vencimento do título.
No endosso tardio, a circulação é efetuada após o protesto por falta de
pagamento ou após o prazo para a efetivação do protesto por falta de pagamento, não se
produzindo os efeitos de endosso, mas apenas os relativos a uma cessão ordinária de
crédito.- ver também artigo 20, LUG
Endosso impróprio e Endosso próprioou translativo
Endosso próprio ou translativo: Irá transferir a propriedade e o exercício de
direitos creditícios.
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Endosso impróprio: transfere a propriedade objetivando a :
1- Constituir um procurador para efetuar a cobrança do título – art. 18 LUG
(endosso-mandato ou endosso-procuração)
2- Constituir um penhor (garantias) sobre o crédito ali representado- art.19,
LUG (endosso-caução ou endosso-pignoratício)
3-

garantias

reais pessoais

bens
bens móveis-
imóveis- fiança(aval)
penhor
hipoteca

Endosso mandatário
Endosso o qual por meio de um contrato de mandato, é estabelecido um
mandatário que age em nome e em proveito do endossante-mandante, sem retirar deste a
responsabilidade, a princípio, pelos danos. A exceção reside na súmula 476 do STJ.
As eventuais matérias de defesa, oponíveis pelos devedores cobrados, só
podem dizer a respeito do endossante-mandante.
o portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas só
pode endossá-la na qualidade de procurador. – VIDE ARTIGO 18, LUG

Endosso caução ou endosso pignoratício


Objetiva constituir penhor sobre o documento
Deve ser expresso de forma literal por meio de expressões como : “valor em
garan%a”, ou “por caução” ou “em penhor”
Sujeitos:
Endossante-pignoratício:
Proprietário e credor do título e devedor do endossatário0pignoratício por
outra obrigação, agindo em nome e proveito próprio, exercendo o direito de forma
autônoma em relação ao endossante.
Os devedores não podem exercer exceções fundadas entre eles e o
endossante contra o portador, salvo má-fé do portador.
O endossante pignoratício assume responsabilidade pelos danos que cause a
alguém no exercício dos direitos inerentes ao título.
Endossatário pignoratício:
Possuidor do título que pode exercer todos os direitos decorrentes do título,
com exceção de endosso translativo e de outro endosso-caução.

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