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10/10/2019

PRODUTOR RURAL
LCDPR, CAEPF, eSocial, EFD-Reinf e
DCTFWeb

Instrutor:
Gabriel Alexandre Villena
Advogado e Contabilista
gabrielvillena@gmail.com
(41) 99196-3768

 Palestrante e Instrutor desde 2011 com atuação em PR, SC, RS, SP, MS, MT, GO e DF
através dos parceiros SESCAP, SESCON, Associações e Federação de Contabilistas e
Empresas Privadas
 Professor de MBA´s na área tributária pela UniCesumar, ISAE, Universidade Positivo,
UNINTER e UNISEP
 Mestre em Direito Tributário pela Pontificia Universidad Católica Argentina de Buenos
Aires (UCA)
 Pós-Graduado em Direito Tributário e Processo Tributário pela Universidade Positivo
 Pós-Graduado em Gestão de Pessoas pela Faculdade de Educação Superior do Paraná
(FESP)
 Co-autor do livro “Manual de Benefícios de PIS/COFINS por NCM: Operações de venda”
 Professor de cursos on line da Contabilista Play

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


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LCDPR
Livro Caixa Digital do
Produtor Rural

Atividade Rural

Tributação dos
Demonstrativo de Livro Caixa Digital
Resultados
Apuração do Resultado
da Atividade Rural Decreto nº 9.580, de 2018 - LCDPR
Arts. 50 a 64 IN RFB n° 1.848, de 2018
IN RFB nº 1.867, de 2019

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Novidades 2019 - LCDPR

LCDPR - Livro Caixa Digital do Produtor Rural: a partir do ano-


calendário 2019, exercício 2020, o produtor rural que auferir,
anualmente, receita bruta total da atividade rural superior a:

7,2 mi  Ano-calendário 2019


4,8 mi  Ano-calendário 2020

 IN RFB Nº 1.848/2018 alterada pela IN RFB 1.903/19

 ADE COPES Nº 03/2019 – aprova o leiaute 1.1 e manual

Livro Caixa da Atividade Rural

Receita até Facultada a apuração mediante prova documental,


R$ 56 mil  dispensada a escrituração do livro Caixa.

Receita de Escrituração do livro Caixa eletrônico (programa da


R$ 56 mil a 7,2 mi
 RFB) ou Sistema próprio.

Receita acima de Obrigado escriturar do livro Caixa digital a partir do


7,2 mi
 ano-calendário 2019, com entrega da DIRPF 2020,
conforme IN RFB nº 1.903/19.

*Ano-calendário 2019: 7,2 mi


**Ano-calendário 2020: 4,8 mi
(IN RFB 1.903/19)

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Entrega Facultativa

*Ano-calendário 2019: 7,2 mi


**Ano-calendário 2020: 4,8 mi
(IN RFB 1.903/19)

Registro 0000 - Abertura

Registro 0000 Abertura do arquivo digital e identificação da pessoa


física

• CPF e Nome completo;


• se trata de uma escrituração regular (atividade rural no 1 dia do
ano) ou escrituração de abertura (atividade rural durante o ano);
• se atividade rural é praticada pela pessoa física identificada ou
espólio (em caso de falecimento deverá ser informada a data do
óbito);
• E o período a que se refere a escrituração (Ex. 01/01/2019 a
31/12/2019).

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Registro 0010 - Parâmetros de tributação

Registro 0000 Abertura do arquivo digital e identificação da pessoa


física

 Codigo Hash (hashcode) da declaração IRPF, imediatamente


anterior (DIRPF 2019), hoje a declaração contém apenas o
número de controle e o número do recibo (parâmetro
facultativo);
 Forma de apuração da escrituração: se apurado como livro caixa,
ou apuração do lucro pelo disposto no art. 5º da Lei nº 8.023, de
1990, por presunção.

Registros 0030 e 0040


Registro 0030 Dados cadastrais  Endereço completo (logradouro,
número, complemento, bairro, UF, código do município, publicado
pelo IBGE, CEP, telefone e e-mail.

Registro 0040 Cadastro dos imóveis rurais:


 Identificação do imóvel rural (ordenados em caso de ser mais de
um), País, moeda do País e o NIRF de cada imóvel rural;
 Número da matrícula CEI , a partir de 14.01.2019 será CAEPF;
 Número da inscrição estadual;
 Endereço completo do imóvel rural (nome do imóvel,
logradouro, número, complemento, bairro, UF, código do
município (publicado pelo IBGE), CEP;
 Tipo de exploração do imóvel (Exploração Individual – imóvel
próprio, Condomínio, Arrendamento, Parceria, Comodato e a
participação na exploração do imóvel.

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Exploração da Atividade por mais de uma PF

REGISTRO 0045: CADASTRO DE TERCEIROS

Nº Campo Descrição

1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0045).


2 COD_IMÓVEL Código Sequencial do Imóvel do registro 0040
Tipo de terceiro relacionado à exploração do imóvel:
1 – Condômino
2 – Arrendador
3 TIPO_CONTRAPARTE
3 – Parceiro
4 – Comodante
5 – Outros
Número do CPF do terceiro que explora em conjunto ou do
4 CPF_CONTRAPARTE
arrendador/comodante do imóvel rural
Nome do terceiro que explora em conjunto ou do
5 NOME_CONTRAPARTE
arrendador/comodante do imóvel rural
6 PERC_CONTRAPARTE Percentual de participação na exploração do imóvel

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Exploração da Atividade por mais de uma PF - Limite

*Ano-calendário 2019: 7,2 mi


**Ano-calendário 2020: 4,8 mi
(IN RFB 1.903/19)

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Prazo para Apresentação do LCDPR

O LCDPR deve ser apresentado, anualmente, até o final do prazo de


entrega da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da
Pessoa Física do respectivo ano-calendário, salvo nos casos especiais
de espólio e saída definitiva do país.

Previsão: 30/04/2020

Fundamento: IN SRF nº 83/2001, art. 23-A § 3º

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Penalidades

IN SRF nº 83/2001:

Art. 23-B. Estará sujeito às multas previstas no art. 57 da Medida


Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, o produtor rural
pessoa física que deixar de apresentar o LCDPR no prazo estabelecido
pelo § 3º do art. 23-A ou o apresentar com incorreções ou omissões.
(Incluído(a) pelo(a) Instrução Normativa RFB nº 1848, de 28 de
novembro de 2018)

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Penalidades
Penalidade por atraso  R$ 100,00 por mês-calendário ou fração,
reduzida em 50% se entregue antes de procedimento de ofício. (art.
57 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001)

Por não cumprimento à intimação da RFB para cumprir obrigação


acessória ou para prestar esclarecimentos nos prazos estipulados pela
autoridade fiscal  R$ 500,00 por mês-calendário;

Por cumprimento de obrigação acessória com informações inexatas,


incompletas ou omitidas  1,5%, não inferior a R$ 50,00, do valor das
transações comerciais ou das operações financeiras, próprias da
pessoa física ou de terceiros em relação aos quais seja responsável
tributário, no caso de informação omitida, inexata ou incompleta.

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Como Transmitir o LCDPR?

  Meu Imposto de Renda

*Pode ser utilizado o de seu procurador, para utilização dos serviços


disponíveis no e-CAC, em nome do outorgante. (IN RFB nº 1.751/17)

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Documentos Assinados Digitalmente


Autenticidade  o destinatário pode autenticar a identidade do
remetente;
Integridade  garantia de que o documento eletrônico, uma vez
assinado, não foi adulterado;
Não repúdio  o signatário não pode contestar ter assinado o
documento eletrônico; e
Validade Jurídica  o documento eletrônico assinado possui a mesma
validade de seu equivalente em papel. NCPC (arts. 439 a 441)

**Súmula 8 (CFC): A elaboração de balanço ou de qualquer outro


trabalho contábil de responsabilidade similar, sem lastro em
documentação hábil e idônea, configura a infração ao disposto no art.
27 do Decreto-lei nº 9.295/46, com enquadramento na letra d, se
dolosa, e na letra c, se culposa. Sala de Sessões, 2 de junho de 1989.

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Retificação do LCDPR

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Conciliação Bancária

eFinanceira
DME
Criptomoedas X Q100
LCDPR

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Conciliação Bancária
REGISTRO Q100: DEMONSTRATIVO DO RESULTADO DA ATIVIDADE RURAL
Código Sequencial da conta bancária em que transitou o recurso (do
Registro 0050)
4 COD_CONTA
Caso tenha sido pago em espécie, registrar como "000" e, caso utilize
numerário em trânsito, utilizar o código "999"

REGISTRO 0050: CADASTRO DAS CONTAS BANCÁRIAS DO PRODUTOR RURAL

1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (0050).


2 COD_CONTA Código Sequencial da conta bancária
3 PAIS_CTA Código de identificação do país em que a conta bancária é mantida
Número código de compensação da instituição financeira
4 BANCO
participante do STR publicado pelo Banco Central do Brasil
5 NOME_BANCO Nome da Instituição Financeira
6 AGENCIA Número da Agência Bancária (Sem dígito verificador)
7 NUM_CONTA Número da Conta com dígito verificador

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Cruzamentos com e-Financeira


Principais informações declaradas obrigatoriamente pelos Bancos
relativas às operações financeiras, quando o montante global
movimentado ou o saldo, em cada mês, por tipo de operação
financeira, for superior a:
a) R$ 2.000,00, no caso de pessoas físicas; e
b) R$ 6.000,00, no caso de pessoas jurídicas.
*CASOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR E DE SEGURO: o montante global
mensalmente movimentado, considerando-se de forma isolada, o somatório dos
lançamentos a crédito e o somatório dos lançamentos a débito e o valor de
benefícios ou de capitais segurados, pagos sob a forma de pagamento único, ou
sob a forma de renda, for superior a R$ 5.000,00.

Art. 7º e 8º, da IN
RFB nº 1.571/15

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Cruzamentos de Movimentação Financeira - Entradas


Exemplo:
e-Financeira:
(+) Valor total de créditos feitos à “conta” em janeiro/2019: R$
200.000,00 (excluindo as transferências da mesma
titularidade)
Justificativas
Entrada na conta bancária do produtor rural:
• Empréstimos
• Receita Bruta

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Cruzamentos de Movimentação Financeira - Saídas


Exemplo:
e-Financeira:
(+) Valor total de débitos feitos à “conta” em janeiro/2019: R$
100.000,00 (excluindo as transferências da mesma
titularidade)
Justificativas
Saída da conta bancária do produtor rural:
• Liquidação de empréstimos ou financiamentos
• Despesas Operacionais

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Empréstimos ou Financiamentos da Atividade Rural

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O que deve ser escriturado no LCDPR?

• Receita Bruta da Atividade Rural


• Despesas de Custeio
• Investimentos

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Receita Bruta da
Atividade Rural

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O que deve ser declarado como Atividade rural?


 criação, recriação ou engorda de animais de médio e grande porte;
 cultura do solo, seja qual for a natureza do produto cultivado;
 apicultura, avicultura, cunicultura, piscicultura, sericicultura, suinocultura ou
quaisquer outras culturas de pequenos animais, inclusive da captura e venda in
natura do pescado;
 extração e exploração animal e vegetal;
 transformação de produtos agrícolas ou pecuários, sem que sejam alteradas a
composição e as características do produto in natura, quando feita pelo próprio
agricultor ou criador e seus familiares e empregados, dentro do imóvel rural,
com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais,
utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na propriedade agrícola ou
pastoril explorada (exemplo: transformação de grãos em farinha ou farelo;
pasteurização e o acondicionamento do leite de produção própria,
transformação do leite em queijo, manteiga ou requeijão; produção de suco de
frutas acondicionado em embalagem de apresentação; transformação de frutas
em doces etc.).

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O que deve ser considerado como receita bruta?

Impossibilidade de Exclusão do ICMS e Funrural

A receita bruta da atividade rural é constituída pelo montante das


vendas dos produtos oriundos das atividades rurais exploradas pelo
próprio vendedor.
A receita bruta da atividade rural é computada sem a exclusão do
ICMS e do Funrural
Fundamento: IN SRF nº 83/2001, art. 5º

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O que deve ser considerado como receita bruta?


Integram também a receita bruta da atividade rural:
I - os valores recebidos de órgãos públicos, tais como auxílios, subvenções, subsídios,
Aquisições do Governo Federal (AGF) e as indenizações recebidas do Pro-Agro;
II - o montante ressarcido ao produtor agrícola pela implantação e manutenção da cultura
fumageira;
III - o valor de alienação de investimentos utilizados exclusivamente na exploração da
atividade rural, ainda que adquiridos pelas modalidades de arrendamento mercantil e
consórcio;
IV - o valor da entrega de produtos agrícolas, pela permuta com outros bens ou pela dação
em pagamento;
V - o valor pelo qual o subscritor transfere os bens e direitos utilizados na exploração da
atividade rural e os produtos e os animais dela decorrentes, a título de integralização de
capital, nos termos previstos no art. 23 da Lei Nº 9.249, de 1995;
VI - as sobras líquidas decorrentes da comercialização de produtos agropecuários, apuradas
na demonstração de resultado do exercício e distribuídas pelas sociedades cooperativas de
produção aos associados produtores rurais.

Fundamento: IN SRF nº 83/2001, art. 5º, § 2º

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Registro Q100 – Resultado da Atividade Rural


Nº Campo Descrição
Código Sequencial da conta bancária em que transitou o recurso (do Registro 0050)
4 COD_CONTA Caso tenha sido pago em espécie, registrar como "000" e, caso utilize numerário em
trânsito, utilizar o código "999"
5 NUM_DOC Número do documento. 000  DME
Tipo de Documento:
1 - Nota Fiscal
2 - Fatura
6 TIPO_DOC 3 - Recibo
4 - Contrato
5 - Folha de Pagamento
6 - Outros
7 HIST Histórico
8 ID_PARTIC CPF/CNPJ do participante (sendo folha de pagamento utilizar o CPF do próprio declarante)
Tipo de Lançamento;
1 - Receita da Atividade Rural
9 TIPO_LANC
2 - Despesas de custeio e investimentos
3 - Produtos entregues no ano referente a adiantamento de recursos financeiros
10 VL_ENTRADA Valor de entrada dos recursos.
11 VL_SAIDA Valor de saída dos recursos.
12 SLD_FIN Saldo Final.

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Q200 – Resumo Mensal da Demonstração de Resultado

Nº Campo Descrição

1 REG Texto fixo contendo a identificação do registro (Q200).


2 MÊS Mês/ano da entrada ou da saída dos recursos.
3 VL_ENTRADA Valor total de entrada dos recursos no mês.
4 VL_SAIDA Valor total de saída dos recursos no mês.
5 SLD_FIN Saldo Final do mês
6 NAT_SLD_FIN Natureza do Saldo Final (Negativo ou Positivo)

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Venda por meio de Sociedades Cooperativas

Parecer Normativo CST nº 77, de 1976:


“4.1. E, como a entrega da produção do associado à sua cooperativa não
significa mais do que a outorga de poderes (art. 106 do mesmo Decreto), a
computação como receita operacional, para efeito do imposto de renda,
deve basear-se na emissão da “nota fiscal” de saída do produto da
cooperativa.”

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Produtos Recebidos em Depósito de Cooperados

Recebimento dos produtos em depósito representa uma obrigação da


entidade perante os seus cooperados, tal como definido na NBC TG –
Estrutura Conceitual:

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de


eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios
econômicos para a entidade

(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos


passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da
entidade capazes de gerar benefícios econômicos

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Transferência de Crédito de ICMS

“ASSUNTO: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF


EMENTA: ATIVIDADE RURAL - Transferência de Crédito de ICMS. Integra a
receita bruta da atividade rural o valor do crédito do Imposto Sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de
Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação –
ICMS transferido ao adquirente da mercadoria, desde que o beneficiário não
esteja obrigado ao pagamento do referido tributo.” (Solução de Consulta nº
263, de 2004, 8ª RF)

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Vendas a Prazo e Adiantamentos


As receitas de alienação a prazo de bens  Devem ser computadas na
apuração do resultado da atividade rural na data do recebimento de cada
parcela.
Os adiantamentos de recursos financeiros:
 recebidos por conta de contrato de compra e venda de produtos agrícolas
para entrega futura, são computados como receita no mês da efetiva
entrega do produto.
 o valor devolvido após a entrega do produto constitui despesa no mês da
devolução.
 o valor devolvido antes da entrega do produto não constitui despesa,
devendo ser diminuído da importância recebida por conta de venda para
entrega futura.
Arts. 17 a 20, da IN SRF 83/01

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Vendas a Prazo e Adiantamentos


Nas vendas de produtos com preço final sujeito à
cotação da bolsa de mercadorias; ou
cotação internacional do produto,
a diferença apurada por ocasião do fechamento da operação compõe
o resultado da atividade rural.

10/05/2019
10/04/2018
Fechamento da
Venda
Operação

A diferença será receita no mês do recebimento (maio/2019)

Art. 20, da IN SRF 83/01

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Comprovação da Receita
IN SRF nº 83/2001:
Art. 6º A receita bruta da atividade rural, decorrente da comercialização dos
produtos, deve ser comprovada por documentos usualmente utilizados nessas
atividades, tais como Nota Fiscal de Produtor, Nota Fiscal de Entrada, Nota
Promissória Rural vinculada à Nota Fiscal de Produtor e demais documentos
oficialmente reconhecidos pelas fiscalizações estaduais.
Parágrafo único. Quando a receita bruta da atividade rural for decorrente da
alienação de bens utilizados na exploração da atividade rural, a pessoa física pode
comprovar com documentação hábil e idônea, onde necessariamente conste o
nome, o número no Cadastro das Pessoas Físicas (CPF) ou o número no Cadastro
Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e o endereço do adquirente ou do beneficiário,
bem assim a data e o valor da operação em moeda corrente nacional.

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Comprovação da Receita
ATIVIDADE RURAL - VENDA DE GADO - COMPROVAÇÃO DA RECEITA -
As receitas das atividades rurais devem ser comprovadas por
documentos usualmente utilizados nessas atividades, tais como nota
fiscal do produtor e nota promissória rural, bem como demais
documentos oficialmente reconhecidos pelas fiscalizações estaduais
para comprovar a produção, circulação e percepção de rendimentos
classificáveis como de atividades rurais. Simples recibos e contratos
firmados entre particulares não são suficientes para comprovar
receitas oriundas desse tipo de atividade. 1º CC. / 2a. Câmara /
ACÓRDÃO 102-47.179 em 21.10.2005. Publicado no DOU em
26.12.2006.

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Comprovação da Receita
CONTRIBUINTE COM ÚNICA FONTE DE RENDIMENTOS - ATIVIDADE
RURAL - COMPROVAÇÃO DA RECEITA - Pelas suas peculiaridades, os
rendimentos da atividade rural gozam de tributação mais favorecida,
devendo, a princípio, ser comprovados por nota fiscal de produtor.
Entretanto, se o contribuinte somente declara rendimentos
provenientes da atividade rural e o Fisco não prova que a omissão de
rendimentos apurada tem origem em outra atividade, não procede a
pretensão de deslocar o rendimento apurado para a tributação
normal, sendo que nestes casos o valor a ser tributado deverá se
limitar a vinte por cento da omissão apurada. (1º CC. / 4a. Câmara /
ACÓRDÃO 104-20.732 em 15.06.2005. Publicado no DOU em:
18.04.2006)

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Comprovação da Receita - Jurisprudência


ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF Ano
calendário: 2004, 2005 DEPÓSITOS BANCÁRIOS. NOTA DO
PRODUTOR RURAL. LANÇAMENTO. ALEGAÇÕES DESTITUÍDAS DE
PROVA. INADMISSIBILIDADE. A comprovação de expressiva
movimentação financeira acompanhada de notas fiscais de produtor
rural emitidas e apresentadas pelo próprio contribuinte são provas
suficientes da obtenção de receita bruta da atividade rural a ser
oferecida à tributação. Essas provas não podem ser desconsideradas
em face de meras alegações desacompanhadas de qualquer
elemento material a lhe conferir verossimilhança. (CARF, Acórdão nº
2201003.700, 2ª Câmara / 1ª Turma Ordinária, Sessão de 08 de
junho de 2017)

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CPR – Cédula de Produtor Rural


ATIVIDADE RURAL. OMISSÃO DE RECEITAS. Constitui omissão de
receitas da atividade rural a não apropriação, no livro caixa, dos
valores obtidos por meio de liquidação de CPR com entrega dos
produtos. Recurso Provido em Parte Acórdão nº 2201003.030 – 2ª
Câmara / 1ª Turma Ordinária Sessão de 12 de abril de 2016. (CARF,
Acórdão nº 2201003.030 – 2ª Câmara / 1ª Turma Ordinária Sessão
de 12 de abril de 2016)

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Omissão de Receita
ATIVIDADE RURAL. OMISSÃO DE RECEITA. NOTA FISCAL DO PRODUTOR RURAL .
DECLARAÇÃO DO CONTRIBUINTE. DILIGÊNCIAS COMPROBATÓRIAS Comprovada a
omissão de receita de atividade rural por documentação fiscal, declaração e
demonstrativos apresentados pelo contribuinte e ratificados por diligências
realizadas pela autoridade fiscal junto a clientes, Repartição Fazendária Estadual e
à própria propriedade produtora, não há que se falar em presunção de omissão de
receitas ou rendimentos com base em depósitos bancários de origem não
comprovada. No lançamento realizado com base em omissão de
receitas/rendimentos comprovada, não são aplicáveis as exclusões características
da apuração efetuada com base na presunção.
ATIVIDADE RURAL. OMISSÃO DE RECEITA. COMPROVAÇÃO DAS DESPESAS.
Devidamente comprovada a existência de rendimentos da atividade rural não
oferecidos à tributação, é ônus do contribuinte demonstrar por documentação hábil
e idônea acompanhada da escrituração de livro caixa as despesas realizadas nessa
atividade. Negado Provimento ao Recurso. (CARF, Acórdão nº 2201-003.694 – 2ª
Câmara/1ª Turma Ordinária Sessão de 07 de junho de 2017)

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Atividades não consideradas rurais


 a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em
geral, óleos essenciais, arroz beneficiado em máquinas industriais,
fabricação de vinho com uvas ou frutas;
 a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e
venda de rebanho com permanência em poder do contribuinte em
prazo inferior a 52 dias, quando em regime de confinamento, ou
138 dias, nos demais casos;
 o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura;
 o ganho auferido por proprietário de rebanho, entregue, mediante
contrato por escrito, a outra parte contratante (simples possuidora
do rebanho) para o fim específico de procriação, ainda que o
rendimento seja predeterminado em número de animais;

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Atividades não consideradas rurais


 as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas,
equipamentos agrícolas e pastagens, e da prestação de serviços de
transportes de produtos de terceiros;
 as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extraídos de
propriedade rural, tais como metal nobre, pedras preciosas, areia, aterro,
pedreiras;
 as receitas de vendas de produtos agropecuários recebidos em herança ou
doação, quando o herdeiro ou donatário não explore atividade rural;
 as receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido
entre dois ciclos de produção;
 os valores dos prêmios ganhos a qualquer título pelos animais que
participarem em concursos, competições, feiras e exposições;
 os prêmios recebidos de entidades promotoras de competições hípicas pelos
proprietários, criadores e profissionais do turfe;
 as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel fazenda

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Consequências de não caracterização Atividade Rural


Os rendimentos auferidos na venda de produtos agropecuários são
tributados como ganho de capital, se esta atividade não for exercida
com habitualidade (Lei nº 7.713/88, art. 3º, § 2º);

Se houver habitualidade e fim especulativo de lucro, a pessoa física é


considerada empresário (empresa individual) equiparado a pessoa
jurídica, sendo seus lucros tributados nessa condição, conforme
RIR/9.580, arts. 163, 541 e 542, de 2018.

45

O que não é Atividade Rural? Jurisprudência


ATIVIDADE RURAL. DESCARACTERIZAÇÃO. LEI 8.023, 1990. ART. 2º,
INCISOS IV E V. ABATE. VINICULTURA. SUINOCULTURA.
TRANSFORMAÇÃO NA ÁREA RURAL EXPLORADA. O abate de aves e
suínos descaracteriza a atividade rural, por não se tipificar como
avicultura e suinocultura, regidas pelo inciso IV, do art. 2º, da Lei nº
8.023, de 1990. Nos termos do inciso V, do art. 2º, da Lei nº
8.023/1990, a transformação de produtos agrícolas e pecuários
apenas se ajusta ao conceito de atividade rural se a produção ocorrer
na área rural explorada. É irrelevante a utilização de equipamentos
de alta tecnologia. (CARF, Acórdão nº 9101-03.012 1ª Turma Sessão
de 09 de Agosto de 2017)

46

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


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10/10/2019

O que não é Atividade Rural? Jurisprudência


ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF
Exercício: 2007 Considera-se como comprovação de origem, para
valores creditados em conta de depósito, o oferecimento de valor
equivalente ao fisco, em Declaração anual de Ajuste de IRPF, a título
de Rendimentos Tributáveis. Por outro lado, a declaração de valores a
título de Rendimentos Isentos ou não Tributáveis, Rendimentos
sujeitos à Tributação Exclusiva na Fonte ou, ainda, Receitas da
Atividade Rural, não tem o efeito de comprovação de origem desses
valores, aplicando-se a eles a presunção legal de omissão de
rendimentos. Recurso especial provido em parte. (CARF, Acórdão nº
9202004.024, 2ª Turma Sessão de 11 de maio de 2016)

47

Parceria Rural

“A diferença intrínseca entre os contratos de parceria rural e de


arrendamento rural é que os primeiros caracterizam-se pelo fato de o
proprietário da terra assumir os riscos inerentes à exploração da
atividade e partilhar os frutos ou lucros na proporção que houver sido
previamente estipulada, enquanto que nos segundos não há assunção
dos riscos por parte do arrendador que recebe uma retribuição fixa
pelo arrendamento das terras.”
Fundamento: CARF Acórdão nº 2202-002.706 2ª Câmara / 2ª Turma
Ordinária, sessão de 16/07/2014.

48

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10/10/2019

Despesas de
Custeio

49

Despesas de Custeio da Atividade Rural


Considera-se despesa de custeio  aquela necessária à percepção
dos rendimentos da atividade rural e à manutenção da fonte
pagadora, relacionada com a natureza das atividades rurais exercidas.

 Despesas com Veículos, Aluguel e Arrendamento, Combustíveis,


Despesas com Salários, Despesas com Aeronaves – condições
específicas, Assistência Técnica, Despesas Financeiras
 Despesas com Negociação de Dívidas Bancárias:
• Securitização: Alongamento disciplinado na Lei nº 9.138, de
1995, art. 5º, § 5º;
• Programa de Estruturação e Saneamento de Ativos – PESA, Lei
nº 9.138, de 1995, art. 5º, § 6º;
• Programa de Revitalização de Cooperativas de Produção
Agropecuárias – RECOOP, MP 2.085 – 40, de 2001.

50

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10/10/2019

Despesas Vinculadas à Empréstimos e Financiamentos


Os encargos financeiros efetivamente pagos em decorrência de
empréstimos contraídos para o financiamento de custeio e de investimentos
da atividade rural podem ser dedutíveis na apuração do resultado.

As despesas relativas à aquisição a prazo de bens são dedutíveis nas datas


dos pagamentos.

Mediante financiamento rural  Dedução ocorre na data do pagamento

Por meio de consórcios  Dedução ocorre na data do pagamento de cada


parcela, contudo se ainda não estiver contemplado, o valor das parcelas
pagas somente pode ser dedutível na apuração do resultado da atividade
rural quando do recebimento do bem.

Arrendamento mercantil  Dedução ocorre na data do pagamento de cada


parcela

51

Comprovação das Despesas de Custeio


As despesas de custeio e os investimentos são comprovados mediante
documentos idôneos, tais como:

 Nota fiscal
 Fatura
 Recibo
 Contrato de prestação de serviços
 Laudo de vistoria de órgão financiador
 Folha de pagamento de empregados
 Nota Fiscal Simplificada (com identificação do destinatário)
 Cupom de Máquina Registradora (com identificação do destinatário)

Nº Campo Descrição

Tipo de Documento:
1 - Nota Fiscal Art. 10, da IN SRF
2 - Fatura
6 TIPO_DOC 3 - Recibo
83/01
4 - Contrato
5 - Folha de Pagamento
6 - Outros

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10/10/2019

Títulos da Atividade Rural

A remuneração produzida por esses


títulos que tenha pessoa física como
beneficiário é isenta
 Certificado de Depósito Bancário
CDA
 Warrant Agropecuário - WA Com base no art. 85, da IN RFB nº 1.585,
 Certificado de Direitos Creditórios de 2015, e IN RFB Nº 1.637, de 2016, a
do Agronegócios - CDCA isenção não abrange o ganho de capital
 Letra de Crédito do Agronegócio - auferido na alienação ou cessão dos
LCA títulos.
 Certificado Recebíveis do
Agronegócio - CRA
 Cédula de Produtor Rural -CPR A isenção da CPR somente alcança
aquelas negociadas no mercado
financeiro (art. 3º, V, da Lei nº 11.033, e
art. 55, da IN RFB 1.585, de 2015).

53

Despesas Vinculadas à Empréstimos e Financiamentos


Crédito Rural
R$ 500 mil

Patrimônio do Recurso Aplicado na


Produtor Rural Dívida Vinculada à Atividade Rural
Atividade Rural

Despesas
Dedutíveis

No ano-calendário em que for


pago, seja o valor integral ou
parcial, somente os acréscimos Despesas
moratórios podem ser Investimento
considerados despesas
de Custeio
dedutíveis

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10/10/2019

Registro Q100 – Resultado da Atividade Rural

Nº Campo Descrição

Tipo de Lançamento;
1 - Receita da Atividade Rural
9 TIPO_LANC 2 - Despesas de custeio e investimentos
3 - Produtos entregues no ano referente a
adiantamento de recursos financeiros

55

Investimentos da
Atividade Rural

56

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10/10/2019

Investimentos da Atividade Rural


Investimentos são as aplicações de recursos financeiros, durante o ano-
calendário, que visem ao desenvolvimento da atividade rural, à expansão da
produção e da melhoria da produtividade, realizados com:
 benfeitorias resultantes de construção, instalações, melhoramentos, reparos,
bem assim de limpeza de diques, comportas e canais;
 culturas permanentes, essências florestais e pastagens artificiais;
 aquisição de tratores, implementos e equipamentos, máquinas, motores,
veículos de cargas e utilitários rurais, utensílios e bens de duração superior a
um ano, bem assim de botes de pesca ou caíques, frigoríficos para
conservação da pesca, cordas, anzóis, bóias, guinchos e reformas de
embarcações;
 animais de trabalho, de produção e engorda;
 serviços técnicos especializados, devidamente contratados, visando elevar a
eficiência do uso dos recursos da propriedade ou exploração rural;
São considerados
despesas no mês do
*Consideram-se receitas da atividade rural, entre outras, efetivo pagamento e
o valor da alienação dos bens utilizados na produção rural devem ser comprovadas.

57

Não considera-se Investimento


Não constitui investimento o custo de aquisição da terra
nua.
Considera-se terra nua o imóvel rural despojado das
benfeitorias (construções, instalações e melhoramentos),
das culturas permanentes e temporárias, das árvores e
florestas plantadas e das pastagens cultivadas ou
melhoradas.
O valor de venda da terra nua não constitui receita da
atividade rural, devendo o resultado positivo apurado ser
tributado como ganho de capital.

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Bens Recebidos pela Dissolução de Sociedade


Solução de Consulta nº 71, de 1998, SRRF 10ª RF:

“Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF


Ementa: Os bens recebidos pelo sócio (máquinas,
implementos agrícolas e gado), pessoa física, em virtude da
dissolução da sociedade agropastoril, poderão ser por ele
considerados como investimentos/despesas de custeio se
der continuidade à exploração da atividade rural.
Dispositivos Legais: art. 22 da Lei nº 9.249/95, art. 6º da
Medida Provisória nº 1.559-25/98, art. 67 do RIR/94, art. 23
da Lei nº 9.532/97.”

59

Resultado
da Atividade Rural

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10/10/2019

Regime de Caixa – Q100


• Considera-se resultado da atividade rural a diferença
entre os valores das receitas recebidas e das despesas de
custeio e dos investimentos pagos no ano-calendário,
correspondentes a todas as unidades rurais exploradas
pela pessoa física.

Nº Campo Descrição

12 SLD_FIN Saldo Final.


Natureza do Saldo Final (Negativo ou
13 NAT_SLD_FIN
Positivo)

61

Resultado Negativo da Atividade Rural


Se o resultado da atividade rural for negativo (prejuízo),
poderá ser compensado nos anos-calendário posteriores.

Do resultado da atividade rural poderá ser excluído o


montante de prejuízos compensáveis de exercícios
anteriores.

A pessoa física fica obrigada à conservação e guarda do


livro Caixa e dos documentos fiscais que demonstrem a
apuração do prejuízo a compensar.

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10/10/2019

Resultado Presumido
À opção do contribuinte, o resultado da atividade rural,
quando positivo, limitar-se-á a 20% da receita bruta do
ano-calendário.

Essa opção não dispensa o contribuinte da comprovação


das receitas e despesas, qualquer que seja a forma de
apuração do resultado.

63

Unidade em Comum ao Casal


O resultado da atividade rural produzido em unidade rural
comum ao casal, em decorrência do regime de
casamento, deve ser apurado e tributado pelos cônjuges
proporcionalmente à sua parte.

O resultado da atividade rural comum pode ser apurado


e tributado em sua totalidade na declaração de um dos
cônjuges.

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10/10/2019

Utilização do Livro Caixa para Compensação de Prejuízo


 Para compensação de prejuízo acumulado, a pessoa física deve
manter escrituração do livro Caixa, mesmo que esteja dispensada
desta obrigação.
 A falta da escrituração implica a perda do direito à compensação do
prejuízo acumulado.
 O saldo de prejuízo não compensado pelo de cujus pode ser
utilizado pelo meeiro e pelos sucessores legítimos que continuarem
a exploração da atividade rural, após o encerramento do
inventário, proporcionalmente à parcela da unidade rural recebida.
 É vedada a compensação de resultado positivo obtido no exterior,
com resultado negativo no Brasil.
 Na atividade exercida no Brasil por residente ou domiciliado no
exterior é vedada a compensação de prejuízos apurados.

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Contratos
Agrários

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10/10/2019

Contratos Agrários
Contratos que possuem denominações  Nominados: São contratos
previstos e regulados na lei. A lei regula por meio de normas.
 Arrendamento Rural
 Parceria Rural
} Contratos Agrários

 Condomínio
 Comodato
 Contrato de Integração (Lei nº 13.288, de 2016)

Contratos que não possuem denominações (nomen juris) Inominados


são contratos que se enquadram numa figura típica prevista pelo
legislador, se impondo pelos costumes.
 Contrato Fica

67

Contrato de Parceria
Parceria rural é o contrato agrário pelo qual uma pessoa se obriga a
ceder à outra, por tempo determinado ou não, o uso específico de
imóvel rural, de parte ou partes dele, incluindo, ou não, benfeitorias,
outros bens e/ou facilidades, com o objetivo de nele ser exercida
atividade de exploração agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa
vegetal ou mista; e/ou lhe entrega animais para cria, recria,
invernagem, engorda ou extração de matérias-primas de origem
animal, mediante partilha, isolada ou cumulativamente, dos seguintes
riscos:
I - caso fortuito e de força maior do empreendimento rural;
II - dos frutos, produtos ou lucros havidos nas proporções que
estipularem, observados os limites percentuais (do Inciso VI do caput
do art. 96);
III - variações de preço dos frutos obtidos na exploração do
empreendimento rural.
Arts. 95 e 96 da Lei nº 4.504, de 1964

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10/10/2019

Contrato de Parceria
Lei nº 8.023, de 1990, art. 13:
Art. 13. Os arrendatários, os condôminos e os parceiros na exploração da atividade
rural, comprovada a situação documentalmente, pagarão o imposto de
conformidade com o disposto nesta lei, separadamente, na proporção dos
rendimentos que couber a cada um.

IN SRF nº 83, de 2001, art. 14:


Art. 14. Os arrendatários, os condôminos, os conviventes, no caso de união estável, e
os parceiros, na exploração da atividade rural, devem apurar o resultado,
separadamente, na proporção dos rendimentos e despesas que couberem a cada
um, devendo essa condição ser comprovada documentalmente.

Parecer Normativo CST nº 90/1978, condições de exploração item 2:


Proprietário Arrendatário
Posseiro Parceiro
Comodatário Condômino

69

Contrato de Parceria
PARCERIA RURAL - CONTRATO VERBAL  É válido o contrato verbal de
parceria agrícola, uma vez que está previsto no Estatuto da Terra e a Lei de
Registros Públicos não o arrola como de registro obrigatório. Resp 137946 -
RS, publicado no DJ de 17.11.97.

PARCERIA RURAL  Não caracterizam como Parceria Rural os contratos


firmados em desacordo com as disposições do Decreto 59.566/66, que
regulamenta os contratos agrários previstos na Lei Nº 4.504/64 (Estatuto da
Terra) (Ac. 1º Conselho de Contribuintes 102-23.649/89 – Resenha
Tributária, IR - Jurisprudência Administrativa 12.6, pág. 147).

PARCERIA RURAL - COMPROVAÇÃO  A parceria rural deverá ser provada


mediante contrato escrito registrado em cartório de títulos e documentos.
1º Conselho de Contribuintes / 6a. Câmara / Acórdão 106-11.942 em
23.05.2001. Publicado no D.O.U em: 20.07.2001.

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10/10/2019

Contrato de Parceria

PARCERIA RURAL. DESCARACTERIZAÇÃO. COMPROVAÇÃO DA AUSÊNCIA DE


RISCO. NECESSIDADE. O fato de o contrato de parceria garantir um
percentual na participação dos frutos não evidencia, por si só, a ausência de
risco por parte do parceiro outorgante. O próprio Estatuto da Terra
estabelece a obrigatoriedade de constar, nos contratos de parceira agrícola,
uma quota limite do proprietário na participação dos frutos, segundo a
natureza de atividade agropecuária. Recurso Voluntário Provido em Parte
(CARF, Acórdão nº 2201003.127 2ª Câmara 1ª Turma Ordinária Sessão de 10
de maio de 2016)

71

Condomínio
ATIVIDADE RURAL - CONDOMÍNIO - RENDIMENTOS – OBRIGAÇÃO
TRIBUTÁRIA - PRESUNÇÃO - IRPF - EX.: 1993 - A obrigação tributária deflui da
lei, não podendo criar imposição fiscal por mera presunção subjetiva da
autoridade administrativa. Os rendimentos da atividade rural em
condomínio devem ser tributados na proporção que couber a cada um, ex vi
do artigo 13 da Lei n. 8.023/90, art. 13. 1º Conselho de Contribuintes / 2a.
Câmara / Acórdão 102-44.022 em 08.12.1999. Publicado no DOU em:
16.06.2000.

Solução de Consulta nº 206, de 2007 da SRRF 9ª RF.


Os resultados obtidos pela exploração de atividade rural, sob a forma de
condomínio, estão sujeitos a incidência do imposto sobre a renda, de
acordo com as regras de tributação fixadas para a pessoa física ou pessoa
jurídica, conforme a forma de constituição escolhida pelo contribuinte. Lei
nº 4.504, de 1964, art. 14, com a redação alterada pela MP nº 2.183-56, de
2001, Decreto nº 3.993, de 2001, art. 2º, Instrução Normativa SRF nº 257,
de 2002.

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10/10/2019

Contrato de Comodato
É o contrato a título gratuito em virtude do qual uma das partes cede por
empréstimo, a outra, determinada coisa para que use, pelo tempo e nas
condições pré-estabelecidas. Destaca-se a informalidade, pois é não solene
porque a forma é livre, não exigindo forma solene ad substantiam da
manifestação da vontade para seu aperfeiçoamento.

Recomenda-se por escrito  Os tribunais têm decido que o comodato se


presume; havendo dúvida se contrataram, locação ou comodato, prevalecerá o
contrato locativo (RT 465/210, 438/180, 512/205), o que pode resultar em uma
tributação do rendimento auferido, sem o benefício
fiscal da atividade rural, pela mudança do instituto para contrato locativo.

ATENÇÃO! RIR/9.580, de 2018 Art. 41. (...) Na hipótese de imóvel cedido


gratuitamente, constitui rendimento tributável na declaração de ajuste anual o
equivalente a dez por cento do seu valor venal, ou do valor constante da guia do
Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU correspondente ao ano-calendário
da declaração, ressalvado o disposto na alínea “b” do inciso VII do caput do art.
35

73

Escrituração do Livro Caixa de Todas Unidades


A escrituração deve ser efetuada abrangendo todas as unidades rurais
exploradas pelo contribuinte (art. 24 da IN SRF nº 83/01). No exemplo
o produtor deverá escriturar o seguinte:
• 50% da receita, despesas de custeio e investimentos de A;
• 70% da receita, despesas de custeio e investimentos de B;
• 60% da receita, despesas de custeio e investimentos de C.
Imóvel A
Participa com 50%

Livro Caixa do Imóvel B


Participa com 70%
Produtor Rural
Imóvel C
Participa com 60%

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10/10/2019

Residente no Exterior – Livro Caixa


 O resultado apurado no Brasil por residente no exterior, apurado por ocasião
do encerramento do ano-calendário, constitui a base de cálculo do imposto e
é tributado à alíquota de quinze por cento;

 A apuração do resultado deve ser feita por procurador, a quem compete


reter e recolher o imposto devido;

 Remessa de lucros antes do encerramento do ano-calendário, o imposto


deve ser recolhido no ato sobre o valor remetido por ocasião do evento,
exceto no caso de devolução de capital.

Não são permitidas:


(I) a opção pelo arbitramento da base de cálculo;
(II) a compensação de prejuízos apurados.

Art. 26 da IN SRF nº 83/01

75

Atividade Rural Exercida no Exterior


Residente no Brasil (IN SRF nº 208/02) Não Residente no Brasil (IN SRF nº 208/02)
que resida no Brasil em caráter permanente; que não resida no Brasil em caráter permanente;
que se ausente para prestar serviços como assalariada que, na condição de não residente, ingresse no Brasil
a autarquias ou repartições do Governo brasileiro para prestar serviços como funcionária de órgão de
situadas no exterior; governo estrangeiro situado no País;
que ingresse no Brasil com visto permanente, na data que se retire em caráter permanente do território
da chegada; nacional, na data da saída, com a entrega da
Declaração de Saída Definitiva do País ou da
Comunicação de Saída Definitiva do País;
que ingresse no Brasil com visto temporário: que ingresse no Brasil com visto temporário:
a) na data em que complete 184 dias, consecutivos ou a) e permaneça até 183 dias, consecutivos ou não, em
não, de permanência no Brasil, dentro de um período um período de até doze meses;
de até doze meses; b) até o dia anterior ao da obtenção de visto
b) na data da obtenção de visto permanente ou de permanente ou de vínculo empregatício, se ocorrida
vínculo empregatício, se ocorrida antes de completar antes de completar 184 dias, consecutivos ou não, de
184 dias, consecutivos ou não, de permanência no permanência no Brasil, dentro de um período de até
Brasil, dentro de um período de até doze meses; doze meses;
c) para trabalhar com vínculo empregatício ou atuar
como médico bolsista no âmbito do Programa Mais
Médicos, na data da chegada;
que se ausente do Brasil em caráter temporário, ou se que se ausente do Brasil em caráter temporário, a
retire em caráter permanente do território nacional partir do dia seguinte àquele em que complete doze
sem entregar a Comunicação de Saída Definitiva do meses consecutivos de ausência.
País, durante os primeiros doze meses consecutivos de
ausência;
brasileira que adquiriu a condição de não residente no
Brasil e retorne ao País com ânimo definitivo, na data
da chegada.

76

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10/10/2019

Atividade Rural Exercida no Exterior


 O resultado da atividade rural exercida no exterior por residentes no Brasil,
quando positivo, integra a base de cálculo do imposto devido no ano-
calendário.

 Conversão:
 O resultado apurado em moeda estrangeira é convertido em dólares dos
Estados Unidos da América pelo seu valor fixado, para o último dia do ano-
calendário a que se refere o resultado, pela autoridade monetária do país no
qual a atividade foi exercida, e, em seguida, convertido em reais mediante a
utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para
compra pelo Banco Central do Brasil, para o último dia do ano-calendário a
que se refere.
 Na apuração do resultado são aplicadas as mesmas normas previstas para os
contribuintes que exploram atividade rural no Brasil e deve ser apurado em
separado.

Art. 27 e 28 da IN SRF nº 83/01

77

Residente no Brasil c/ Atividade Rural como PF no Exterior


Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995:

Art. 21. O resultado da atividade rural exercida no exterior, por residentes e


domiciliados no Brasil, convertido em reais mediante utilização do valor do
dólar dos Estados Unidos da América fixado para compra pelo Banco Central do
Brasil, para o último dia do ano-calendário a que se refere o resultado, sujeita-
se ao mesmo tratamento tributário previsto no art. 9º, vedada a compensação
de resultado positivo obtido no exterior, com resultado negativo obtido no País.

IRPF 2019, nº 492:

“Na apuração do resultado, que deve ser feita separadamente para cada país
onde a atividade rural foi exercida (na moeda original e posteriormente
convertido para US$) e em seguida totalizada pela soma algébrica do resultado
em US$ de cada país (posteriormente convertida para R$), são aplicadas as
mesmas normas previstas para o contribuinte que exerce a atividade no Brasil.”

78

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


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10/10/2019

Residente no Brasil c/ Atividade Rural como PF no Exterior

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Livro Caixa x Livro Caixa Digital


LIVRO CAIXA LIVRO CAIXA DIGITAL
IN SRF 83, DE 2001 IN RFB Nº 1.848, DE 2018
Nome Completo, CPF, endereço, telefone, e-
IDENTIFICAÇÃO DO CONTRIBUINTE Nome Completo, CPF, endereço
mail

Não contemplada (somente o endereço NIRF, Nome do imóvel, endereço e tipo de


IDENTIFICAÇÃO DO IMÓVEL RURAL da propriedade, se utilizado no termo exploração (própria, condomínio, parceria,
de abertura e de encerramento) arrendamento, comodato)
IDENTIFICAÇÃO DOS CONDÔMINOS/ Indicação do nome completo e CPF de todos os
-
PARCEIROS/COMODATÁRIOS envolvidos na exploração da área rural
IDENTIFICAÇÃO DAS CONTAS
- Indicação do banco, agência e conta corrente
BANCÁRIAS
IDENTIFICAÇÃO DO TERCEIRO NOS Indicação do terceiro para todos os
-
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS lançamentos contábeis
OBRIGATORIEDADE Receita Bruta > R$ 56.000,00 Receita Bruta > R$ 3,6 mi
OPÇÃO Receita Bruta < R$ 56.000,00 Receita Bruta < R$ 3,6 mi
PREJUÍZO APURADO NA ATIVIDADE
Necessário para compensação futura do prejuízo da atividade rural
RURAL

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10/10/2019

Livro Caixa x Livro Caixa Digital

LIVRO CAIXA LIVRO CAIXA DIGITAL


IN SRF 83, DE 2001 IN RFB Nº 1.848, DE 2018
Identificação do tipo de documento em
Identificação do tipo de documento
- todos os lançamentos (Se nota fiscal, recibo,
dos lançamentos contábeis
fatura, folha de pagamento, entre outras)
Identificação da forma de Identificação se as operações foram via banco
pagamento e/ou recebimento das - (informar a conta corrente), se foram em
operações moeda corrente (DME)
Contabilização Receitas, despesas,
investimentos (parceria, Sim - por rateio proporcional Sim - por rateio proporcional
condomínio)
Históricos dos Lançamentos Sim Sim
Demonstração dos lançamentos Contemplado pela impressão física do Contemplado pela impressão digital do livro
contábeis livro Caixa Caixa
Demonstração do resultado da Contemplado pela existência do saldo Contemplado pela existência do saldo dos
Atividade Rural dos lançamentos lançamentos
Termo de abertura e encerramento Sim Sim, porém incluindo o recibo de entrega
Elaboração Própria Manual Ato Declaratório
Programa do Livro Caixa Fornecido RFB
Executivo nº 3, de 2018

81

CAEPF
Cadastro de Atividade
Econômica da Pessoa Física

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10/10/2019

O que é CAEPF? Para que Serve?

CAEPF  é o cadastro da RFB com informações das


atividades econômicas exercidas pela pessoa física, quando
dispensadas de inscrição no CNPJ.

CAEPF  proporciona um meio eficiente de coletar,


identificar, gerir e acessar os dados cadastrais relativos às
atividades econômicas exercidas pelas pessoas físicas,
servindo de apoio aos demais sistemas da Receita Federal,
bem como de outros órgãos da administração pública e
demais usuários.

*Idade Mínima  16 anos

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Obrigatoriedade

 Contribuinte Individual, quando a ele se aplicar pelo menos uma das


situações abaixo:
• Possua segurado que lhe preste serviço
• Titular de Cartório, sendo a inscrição no CAEPF emitida em
nome do titular, ainda que a respectiva serventia seja
registrada no CNPJ
• Pessoa física não produtor rural, que adquire produção
rural para venda, no varejo, a consumidor pessoa física
• Produtor rural contribuinte individual; e
 Segurado Especial, conforme definido na Lei nº 8.212/1991

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10/10/2019

Quem é considerado Contribuinte Individual?


 PF, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a
qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área
superior a 4 (quatro) módulos fiscais; ou, quando em área igual ou
inferior a 4 (quatro) módulos fiscais ou atividade pesqueira, com
auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos.
 PF, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral -
garimpo, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou
por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de
empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não
contínua.
 Quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter
eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego.
 A pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica
de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

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Condições para ser Segurado Especial


Agropecuária em área de até 4 (quatro)
Produtor, seja proprietário, usufrutuário,
módulos fiscais; ou
Residente no imóvel rural ou possuidor, assentado, parceiro ou meeiro
De Seringueiro ou extrativista vegetal,
em aglomerado urbano ou outorgados, comodatário ou arrendatário
que faça dessas atividades o principal
rural próximo a ele que, rurais, que explore atividade
meio de vida;
individualmente ou em regime
Pescador artesanal ou a este
de economia familiar (1), ainda
assemelhado, que faça da pesca profissão -
que com o auxílio eventual de
habitual ou principal meio de vida
terceiros a título de mútua
Cônjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou
colaboração, na condição de:
a este equiparado, do segurado de que tratam as situações acima, que,
comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo (2)

(1) Atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao
desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua
dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes.
(2) Cônjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 anos ou os a estes equiparados deverão ter
participação ativa nas atividades rurais do grupo familiar.
(3) O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou
trabalhador (contribuinte individual – caráter eventual), à razão de no máximo 120 pessoas por dia
no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de
trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da
percepção de auxílio-doença.
Art. 12, VII da Lei nº 8.212/91

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10/10/2019

Não descaracteriza Condição de Seguro Especial


 Outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meação ou comodato, de até
50% de imóvel rural cuja área total não seja superior a 4 módulos fiscais, desde
que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade
 Exploração da atividade turística da propriedade rural, inclusive com
hospedagem, por não mais de 120 dias ao ano
 Participação em plano de previdência complementar instituído por entidade
classista a que seja associado, em razão da condição de trabalhador rural ou de
produtor rural em regime de economia familiar
 Ser beneficiário ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente
que seja beneficiário de programa assistencial oficial de governo
 Utilização pelo próprio grupo familiar, na exploração da atividade, de processo
de beneficiamento ou industrialização artesanal
 Incidência do IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas
 A participação em sociedade/empresa de objeto ou âmbito agrícola,
agroindustrial ou agroturístico, considerada ME, desde que, mantido o exercício
da sua atividade rural, a PJ componha-se apenas de segurados de igual natureza
e sedie-se no mesmo Município ou em Município limítrofe àquele em que eles
desenvolvam suas atividades.

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Módulo Fiscal de Cada Município

http://www.incra.gov.br/tabela-modulo-fiscal

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10/10/2019

Produtor Rural – CEI com dois CPFs vinculados

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Produtor Rural PF e Segurado Especial

 Deverá ser emitida uma inscrição para cada propriedade rural de


um mesmo produtor, ainda que situadas no âmbito do mesmo
município.

 O escritório administrativo de empregador rural pessoa física, que


presta serviços somente à propriedade rural do empregador,
deverá utilizar a mesma inscrição vinculada à propriedade rural para
registrar os empregados.

 Deverá ser atribuída uma inscrição para cada contrato com


produtor rural, parceiro, meeiro, arrendatário ou comodatário,
independente da inscrição do proprietário.

Art. 7º da IN RFB nº 1.828/18

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10/10/2019

Matrícula CEI - Condomínio Rural

IN RFB nº 971/09:

Art. 34. Na hipótese de produtores rurais explorarem em conjunto, com o auxílio de


empregados, uma única propriedade rural, partilhando os riscos e a produção, será
atribuída apenas uma matrícula, em nome do produtor indicado na inscrição
estadual, seguido da expressão "e outros".
Parágrafo único. Deverão ser cadastrados como corresponsáveis todos os
produtores rurais que participem da exploração conjunta da propriedade.

Art. 38. Na hipótese de segurados especiais explorarem em conjunto, uma única


propriedade rural, partilhando os riscos e a produção, será atribuída apenas uma
matrícula em nome do produtor indicado na inscrição estadual, seguido da
expressão "e outros".

91

CAEPF - Condomínio Rural

IN RFB nº 1.828/18:

Art. 7º Deverá ser emitida uma inscrição para cada propriedade rural de um mesmo
produtor, ainda que situadas no âmbito do mesmo município.
§1º O escritório administrativo de empregador rural pessoa física, que presta
serviços somente à propriedade rural do empregador, deverá utilizar a mesma
inscrição vinculada à propriedade rural para registrar os empregados.
§2º Deverá ser atribuída uma inscrição para cada contrato com produtor rural,
parceiro, meeiro, arrendatário ou comodatário, independente da inscrição do
proprietário.

*OCEPAR – Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná

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10/10/2019

Quantidade de Inscrições
 A pessoa física poderá ter mais de uma inscrição no CAEPF.
 No caso de atividade de natureza rural, a pessoa física obrigada à
inscrição no CAEPF deverá gerar uma inscrição para cada imóvel
rural em que exerça atividade econômica.
• A inscrição no CAEPF pode ter mais de um código da CNAE
vinculado
• No caso de haver inclusão ou alteração de código na CNAE, a
inscrição no CAEPF deve ser alterada.
 A pessoa física, na condição de segurado especial, poderá efetuar
mais de uma inscrição no CAEPF, desde que a área total dos
imóveis rurais inscritos não seja superior a 4 (quatro) módulos
fiscais.
 Para cada inscrição no CAEPF, será admitida a vinculação de apenas
um número no CPF.
Art. 9º e 10 da IN RFB nº 1.828/18

93

Atualização da Matrícula CEI

 Entre 1º de outubro de 2018 e 14 de janeiro de 2019 a


inscrição no CAEPF será facultativa.

 Desde 15 de janeiro de 2019, a inscrição no CAEPF é


obrigatória.

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10/10/2019

Prazo do CAEPF

 A inscrição no CAEPF deverá ser efetuada no prazo de 30


(trinta) dias contados do início da atividade exercida pelo
contribuinte.

 Fundamento: art. 4º, § 1º, da IN RFB Nº 1.828/18

*A inscrição no CAEPF é realizada no Portal e-Cac, por meio do sítio


da RFB na Internet.
** A legislação não limita o número de inscrições no CAEPF. Conforme
consta no artigo 9º da IN RFB nº 1828/2018:
"Art. 9º A pessoa física poderá ter mais de uma inscrição no CAEPF."

95

Alteração de Dados

 As alterações cadastrais serão efetuadas diretamente


pelo contribuinte, no portal e-cac, no sítio da RFB na
Internet

 Erro no preenchimento dos dados  possível corrigir


dados até às 20 horas do dia em que a inscrição foi
efetuada. Após isso, eventuais correções somente serão
realizadas em uma unidade de atendimento da RFB

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10/10/2019

Situação Cadastral

 ATIVA  não há nenhuma pendência no cadastro.


 PARALISADA  quando a atividade está
temporariamente interrompida.
 SUSPENSA  quando há inconsistência cadastral.
 BAIXADA  quando a atividade foi encerrada ou o
responsável faleceu a propriedade rural foi vendida
 CANCELADA  quando constatado erro ou
multiplicidade de inscrições no CAEPF.
 NULA  quando foi constatada fraude no CAEPF ou
declarada nula a inscrição no CPF

97

Composição Numérica

 O número de inscrição no CAEPF será formado pelos


nove primeiros dígitos do CPF, seguidos por um
sequencial numérico de 3 dígitos e 2 dígitos
verificadores. Os dígitos verificadores serão calculados
tomando por base os 12 números anteriores.

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10/10/2019

Manutenção da GFIP

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PR Segurado Especial passa a ser PR Contribuinte Individual

 No caso de novo enquadramento (Ex: Segurado Especial


passa a ser Contribuinte Individual), o contribuinte deve
solicitar a baixa da inscrição anterior e solicitar uma nova
inscrição com o novo enquadramento.

 A inscrição encerrada tem seu histórico conservado para


prova na obtenção de benefícios referentes ao período
em que o contribuinte estava enquadrado como
Segurado Especial.

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10/10/2019

Comprovante de Inscrição do CAEPF

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Comprovante de Situação Cadastral do CAEPF

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10/10/2019

Acesso eCAC

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Contribuinte Individual x Segurado Especial

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10/10/2019

Contribuinte Individual

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Contribuinte Individual

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10/10/2019

Segurado Especial

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Segurado Especial

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10/10/2019

Localização e Contato

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Localização e Contato

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10/10/2019

Documentos x Alterar Situação

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eSocial

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10/10/2019

NF-e, NFC-e ,
NFS-e, CT-e e e-Social
MDF-e

e-Financeira
EFD-
ICMS/IPI

EFD- ECD/ECF
Contribuições

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Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


O Comitê Diretivo do eSocial alterou para janeiro/2019 o início da
obrigatoriedade do envio das informações do eSocial para o segurado
especial e o produtor rural pessoa física, de acordo com o seguinte
cronograma:
a) as informações constantes dos eventos de tabela S-1000 a S-1080 do
leiaute do eSocial deverão ser enviadas a partir das 8 horas do dia
14.01.2019 e atualizadas desde então;
b) as informações constantes dos eventos não periódicos S-2190 a S-2400
do leiaute do eSocial deverão ser enviadas a partir das 8 horas do dia
1º.03.2019, conforme previsto no Manual de Orientação do eSocial; e
c) As informações constantes dos eventos periódicos S-1200 a S-1300 do
leiaute do eSocial deverão ser enviadas a partir das 8 horas do dia
1º.05.2019, referentes a fatos ocorridos a partir dessa data.

*Demais PJs (Produtor Rural PJ)  2º grupo  Início Julho/2018


**Acompanhar notícias

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10/10/2019

Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


Eventos Descrição
Informações do Empregador/Contribuinte
As pessoas físicas que utilizam a matrícula “Cadastro Específico do INSS – CEI” passam a usar
S-1000 o “Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física – CAEPF”, que se constitui em um
número sequencial vinculado ao CPF. Neste caso, a pessoa física deve providenciar o
registro no CAEPF.
Tabela de Estabelecimentos
S-1005 Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física (CAEPF) – Principal, FAT. Alíquota
GILRAT
S-1010 Tabela de Rubricas (Salários, Férias, entre outras)
S-1020 Tabela de Lotações Tributárias
S-1030 Tabela de Cargos/Empregos Públicos
S-1040 Tabela de Funções
S-1050 Tabela de Horários
S-1060 Tabela de Ambiente de Trabalho
S-1070 Tabela de Processos Administrativos/Judiciais

EFD-Reinf 3.0
 R-1000 - Informações do Contribuinte
 R-1005 - Tabela de Estabelecimentos, Obras e CAEPF
 R-1010 - Tabela de Rubricas de Folha de Pagamento
 R-1020 - Tabela de Lotações Tributárias
 R-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais
 R-1080 - Tabela de Operadores Portuários

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Processos com Discussão do Funrural

EFD-REINF 3.0:
 R-1070 - Tabela de Processos Administrativos/Judiciais

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10/10/2019

Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


S-1200 Remuneração do Trabalhador
S-1207 Benefícios Previdenciários
S-1210 Pagamento de Rendimentos do Trabalho
Aquisição de Produção Rural
EFD-Reinf 3.0
São as informações relativas à aquisição de 
produção rural de origem animal ou vegetal R-2055
Aquisição de
decorrente de responsabilidade tributária por Produção Rural
S-1250
substituição a que se submete, em decorrência da
lei, a pessoa física (o intermediário), a empresa
adquirente, consumidora ou consignatária, ou a
cooperativa.

EFD-Reinf 3.0 
• Os eventos S-1200 e S-1210 (eSocial) foram absorvidos para um único
evento R-2000 (EFDReinf)
• R-1500 – Ocorrências Trabalhistas – com dados dos trabalhadores

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Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


S-2190 Admissão do Trabalhador
S-2200 Data de Admissão do Trabalhador
S-2205 Alteração de Dados (S-2200)
S-2206 Alteração de Contrato de Trabalho
S-2210 Comunicação de Acidente de Trabalho
S-2220 Monitoramento da Saúde do Trabalhador
S-2230 Afastamento Temporário
S-2240 Condições Ambientais do Trabalho
S-2245 Treinamento

EFD-Reinf 3.0 (Previsão entrada 2020)


 R-1500 – Ocorrências Trabalhistas – com dados dos trabalhadores
 R-2000 - Remuneração pelo Trabalho

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10/10/2019

Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


S-2250 Aviso Prévio
S-2260 Convocação Trabalho Intermitente
S-2298 Reintegração
S-2199 Desligamento
S-2300 Trabalhador sem Vinculo de Emprego
S-2306 Alteração de Contrato de S-2300
S-2399 Término de Contrato de S-2300
S-2400 Cadastro de Benefícios Previdenciários

EFD-Reinf 3.0 (Previsão entrada 2020)


 R-1500 – Ocorrências Trabalhistas – com dados dos trabalhadores
 R-2000 - Remuneração pelo Trabalho

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Cronograma Atual Produtor Rural – Previsão até Dez/19


S-1260 Comercialização da Produção Rural Pessoa Física  EFD-Reinf 3.0
R-2050
Informações Complementares aos Eventos Comercialização
S-1280
Periódicos da Produção
Rural
Solicitação de Totalização para Pagamento em
S-1295
Contingência
S-1298 Reabertura de Eventos Periódicos
S-1299 Fechamento de Eventos Periódicos
S-1300 Contribuição Sindical Patronal

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10/10/2019

Contribuição do Produtor Rural


Lei n° 13.606/2018  Produtor rural pessoa física ou jurídica poder optar
pelo recolhimento sobre:
1) a comercialização da produção rural; ou
2) pelo recolhimento sobre a folha de pagamento, em conformidade com o
artigo 22, incisos I e II da Lei n° 8.212/91.

IN RFB n° 1.867/2019 (DOU 28.01.2019)  FPAS e percentuais a serem


recolhidos pelo produtor rural que optar pelo recolhimento sobre a folha de
pagamento.

ADE CODAC n° 001/2019 (DOU em 29.01.2019)  Procedimentos para


preenchimento da GFIP para os produtores rurais que optarem pelo
recolhimento sobre a folha de pagamento foi alterado posteriormente em
razão da publicação do Ato Declaratório Executivo n° 003/2019, publicado no
DOU em 15.02.2019.

121

Opção pela Forma de Contribuição

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 241, DE 19 DE AGOSTO DE 2019:

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias


PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. OPÇÃO PELA CONTRIBUIÇÃO
INCIDENTE SOBRE A RECEITA OU SOBRE A FOLHA. ALÍQUOTAS. RECEITA
DA COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS. EXCLUSÃO DA BASE DE
CÁLCULO.
O produtor rural pessoa física pode optar pela contribuição previdenciária
incidente sobre a folha e ou pela incidente sobre a receita da
comercialização da sua produção
Não integra a base de cálculo da contribuição previdenciária,
relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir de 18 de abril de
2018, a receita da comercialização da produção rural relativa a venda de
sementes e mudas, atendidas as condições estabelecidas no § 12 do art.
25 da Lei nº 8.212, de 1991.

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10/10/2019

Atividade Econômica Autônoma – Impedimento Opção


SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 141, DE 28 DE MARÇO DE 2019:

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias


PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA. ATIVIDADE RURAL E ATIVIDADE AUTÔNOMA DE
NATUREZA NÃO RURAL. CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DE TODOS OS
EMPREGADOS E TRABALHADORES AVULSOS.
A pessoa jurídica que se dedica à produção de carvão vegetal, com madeira oriunda de
reflorestamento, e a outras atividades de natureza rural, tais como: cultivo de eucalipto,
milho, soja, feijão, criação de bovinos para corte, criação de bovinos para leite, entre
outras, e também a outras atividades de natureza diversa, como: locação de máquinas e
equipamentos agrícolas, ambas sem operador; além de realizar parcerias rurais e
arrendamento de terras rurais (atividades econômicas autônomas nos termos do inciso
XXII do art. 165 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009) não está sujeita à
contribuição previdenciária substitutiva incidente sobre a receita bruta proveniente da
comercialização da produção rural de que trata o art. 25 da Lei nº 8.870, de 1994,
mantendo a condição de sujeito passivo das contribuições previstas nos incisos I e II do
art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, em relação à remuneração de todos os segurados
empregados e trabalhadores avulsos a seu serviço.

123

Contribuição Sobre
Comercialização da
Produção Rural

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10/10/2019

O que Considera Produção Rural?


Considera-se produção rural, os produtos de origem animal ou vegetal:

• em estado natural; ou

• submetidos a processos de beneficiamento ou de industrialização


rudimentar, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos por esses
processos.

125

Funrural

 FUNRURAL  Lei Complementar nº 11/71 e da Lei nº


7.787/89.

 Artigo 25 da Lei nº 8.212/91  Tratamento como


contribuição previdenciária sobre a comercialização da
produção rural.

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10/10/2019

Incidência
I - da produção rural do PR PF e do segurado especial realizada diretamente com:
a) adquirente domiciliado no exterior (exportação), observado o disposto no
artigo 170;
b) consumidor pessoa física, no varejo;
c) adquirente pessoa física, não-produtor rural, para venda no varejo a
consumidor pessoa física;
d) outro produtor rural pessoa física;
e) outro segurado especial;
f) empresa adquirente, consumidora, consignatária ou com cooperativa;

II - da produção rural do PR PJ, exceto daquele que, além da atividade rural, exerce
atividade econômica autônoma do ramo comercial, industrial ou de serviços,
observado o disposto nos §§ 4° e 5° do artigo 175;

III - da produção própria ou da adquirida de terceiros, industrializada ou não, pela


agroindústria, exceto quanto às sociedades cooperativas e às agroindústrias de
piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de avicultura, a partir de 1º de
novembro de 2001. Art. 166 da IN RFB nº 971/09

127

Incidência
I - a destinação, para fins diversos daqueles que asseguram a isenção, de produto
originariamente adquirido com isenção, tais como o descarte, a industrialização, a
revenda, dentre outros;
II - a comercialização de produto rural vegetal ou animal originariamente isento de
contribuição com adquirente que não tenha como objetivo econômico atividade
condicionante da isenção;
III - a dação em pagamento, a permuta, o ressarcimento, a indenização ou a
compensação feita com produtos rurais pelo produtor rural com adquirente,
consignatário, cooperativa ou consumidor;
IV - qualquer crédito ou pagamento efetuado pela cooperativa aos cooperados,
representando complementação de preço do produto rural, incluindo-se, dentre
outros, as sobras, os retornos, as bonificações e os incentivos próprios ou
governamentais;
V - o arremate de produção rural em leilões e praças, exceto se os produtos não
integrarem a base de cálculo das contribuições.

Art. 167 da IN RFB nº 971/09

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10/10/2019

Base de Cálculo – Sementes e Gado para cria e recria


SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 173, DE 31 DE MAIO DE 2019:

PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. RECEITA BRUTA. CONTRIBUIÇÃO


PREVIDENCIÁRIA. CONTRIBUIÇÃO DESTINADA AO SENAR. VENDA DE GRÃOS E
GADO. EXCLUSÃO DA BASE DE CÁLCULO.
A receita da venda de grãos a outro produtor rural pessoa física sem que se
caracterize como venda de sementes a produtor rural que a utilize no plantio ou
que se dedique ao comércio de sementes e seja registrada no MAPA deve
integrar a base de cálculo da contribuição do empregador rural pessoa física e
do segurado especial.
A partir de 18 de abril de 2018, a receita da venda de gado pelo próprio
produtor rural para outro produtor rural que o utilize diretamente para cria e
recria não deve integrar a base de cálculo da contribuição do empregador rural
pessoa física e do segurado especial.
A exclusão da base de cálculo para efeito da contribuição previdenciária de que
trata o § 12 do art. 25 da Lei nº 8.212, de 1991, não é aplicável à contribuição
destinada ao Senar.

129

Quando a PF fica responsável pelo Recolhimento?


1) PR PF e segurado especial, quando comercializarem a produção diretamente com:
a) adquirente domiciliado no exterior (exportação);
b) consumidor pessoa física, no varejo;
c) outro produtor rural pessoa física;
d) outro segurado especial;

2) PF adquirente não-produtora rural, na condição de sub-rogada no cumprimento


das obrigações do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando
adquirir produção para venda no varejo, a consumidor pessoa física.

3) Quando:
 Produção for comercializada com destinatário incerto;
 Não for comprovada, formalmente, a destinação da produção; ou
 Empresa adquirente da produção for impedida de efetuar a retenção e o
recolhimento da contribuição por força de decisão judicial proferida em
ação judicial proposta pelo produtor rural pessoa física ou pelo segurado
especial.

Art. 184 da IN RFB nº 971/09

130

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Contabilista Play em 10/10/2019 65
10/10/2019

Quando a PJ fica responsável pelo Recolhimento?


1) PR PJ, quando comercializar a própria produção rural;

2) da agroindústria, exceto a sociedade cooperativa e a agroindústria


de piscicultura, carcinicultura, suinocultura e a de avicultura, quando
comercializar a produção própria ou a produção própria e a adquirida
de terceiros, industrializada ou não

3) empresa adquirente, inclusive se agroindustrial, consumidora,


consignatária ou da cooperativa, na condição de sub-rogada nas
obrigações do produtor rural, pessoa física, e do segurado especial;

4) Órgãos públicos  quando adquirirem a produção rural, ainda que


para consumo, ou comercializarem a recebida em consignação,
diretamente dessas pessoas ou por intermediário pessoa física;

Art. 184 da IN RFB nº 971/09

131

Contribuição sobre a Comercialização


Vendedor Comprador Alíquota GPS Quem recolhe? IN RFB 971/09
Adquirente Domiciliado no Exterior
2704 Vendedor Art. 184, I, “a”
(Exportação)
PF/Segurado Especial 2704 Vendedor Art. 184, I, “b” e “d”
PF (Aquisição Para Venda no Varejo) 2704 Comprador Art. 184, VI
PJ 2607 Comprador Art. 184, IV
PJ (Optante Pelo Simples Nacional) 2011 Comprador Art. 184, IV
Pessoa Jurídica(Impedida de Reter Por
2704 Vendedor Art. 184, § 1°, III
Decisão Judicial)
Cooperativa 2607 Comprador Art. 184, IV
PF/Segurado Especial 1,50%
Órgão Público 2437 Comprador Art. 184, V

Entidade Beneficente Isenta 2607 Comprador Art. 184, § 6°

Adquirente de Artesanato(Utilizada Matéria-


2704 Vendedor Art. 184, § 10, I
prima Produzida Pelo Grupo Familiar)
Adquirente de Artesanato ou Exercício de
2704 Vendedor Art. 184, § 10, II
Atividade Artística
Atividade Turística (serviços prestados,
equipamentos eprodutos comercializados 2704 Vendedor Art. 184, § 10, III
no imóvel rural)

1,5%  1,2% de INSS (+) 0,1% de RAT (+) 0,2% de SENAR.

132

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10/10/2019

Contribuição sobre a Comercialização


Vendedor Comprador Alíquota GPS Quem recolhe? IN RFB 971/09
PF/Segurado Especial
(Sem Declaração de Opção PJ 1,50% 2607 Comprador Art. 184, IV
pela Folha)
Art. 3°, parágrafo
PF 0,20% 2712 Vendedor único, do AD
PF (Optante pela Folha - CODAC n° 1/19
SENAR) Art. 5°, parágrafo
PJ 0,20% 2615 Comprador único, do AD
CODAC n° 1/19
PF 2,05% 2607 Vendedor Art. 184, II
Pessoa Jurídica
PJ 2,05% 2607 Vendedor Art. 184, II
PF 2,85% 2607 Vendedor Art. 184, III
Agroindústria
PJ 2,85% 2607 Vendedor Art. 184, III

PJ (Sem Comprovação de
PJ 1,50% 2607 Comprador Art. 184, § 4°
Inscrição no CNPJ)

O Adquirente de Produção Rural Pessoa Física (APRPF), em relação a produção rural adquirida do
PRPF, preencherá a GPS com o código 2615 (Comercialização da Produção Rural – CNPJ - SENAR).
Persiste a obrigação do APRPF e do PRPF de informar no eSocial, respectivamente, os eventos S-1250 e
S-1260, inclusive aquelas relativas a aquisição e comercialização da produção. (PR eSocial nº 04.106)

*2,05%  1,7% de INSS (+) 0,1% de RAT (+) 0,25% de SENAR.

133

eSocial x EFD-Reinf 2020

eSocial EFD-Reinf 2020

Comprador
Vendedor

EXCEÇÃO: O Adquirente de Produção Rural Pessoa Física (APRPF), em relação a produção rural
adquirida do PRPF, preencherá a GPS com o código 2615 (Comercialização da Produção Rural – CNPJ -
SENAR).
Persiste a obrigação do APRPF e do PRPF de informar no eSocial, respectivamente, os eventos S-1250 e
S-1260, inclusive aquelas relativas a aquisição e comercialização da produção. (PR eSocial nº 04.106)

134

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10/10/2019

Histórico das Alíquotas


As contribuições apuradas com base na receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural,
industrializada ou não, serão calculadas mediante a
aplicação das alíquotas discriminadas no Anexo III.

Anexo III.doc

135

Prazo para Recolhimento

A contribuição previdenciária sobre a produção rural deverá ser


recolhida até o dia 20 do mês subsequente ao da competência,
antecipando-se o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior,
na hipótese de não haver expediente bancário na data definida para o
pagamento.

Art. 80, III da IN RFB nº 971/09

136

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10/10/2019

Hipóteses de Não Incidência

a) a produção rural destinada ao plantio ou reflorestamento;

b) o produto animal destinado à reprodução ou criação pecuária ou


granjeira;

c) o produto animal destinado à utilização como cobaia para fins de


pesquisas científicas, quando vendido pelo próprio produtor e por
quem a utilize diretamente com essas finalidades; e

d) o produto vegetal, vendido por pessoa ou entidade registrada no


Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento que se dedique
ao comércio de sementes e mudas no País.

§ 12 do artigo 25 da Lei n° 8.212/91

137

Devoluções

Solução de Consulta Cosit nº 199 de 17/06/2019:

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias


PRODUTORES RURAIS. DEVOLUÇÃO DE VENDAS. DEDUÇÃO DA BASE
DE CÁLCULO. IMPOSSIBILIDADE.
Por falta de previsão legal, os valores relativos às devoluções de venda
não podem ser deduzidos da receita bruta proveniente da
comercialização de produção rural, para fins de apuração da
contribuição previdenciária patronal devida por produtor rural pessoa
jurídica e por agroindústria.

§ 12 do artigo 25 da Lei n° 8.212/91

138

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10/10/2019

PRPJ - Informação na GFIP


O PRPJ que optar pelo recolhimento sobre a comercialização da
produção rural, quando do preenchimento da GFIP:

I - declarar em GFIP, no código de FPAS 604, as informações devidas;


II - declarar em GFIP em um código de FPAS diferente do principal (não utilizar os
códigos de FPAS 655, 663, 671, 680, 825, 833, 868 e 876.):
a) no campo “Comercialização Produção - Pessoa Jurídica”  a receita bruta proveniente
da comercialização da sua produção rural, as receitas decorrentes de exportação de
produtos rurais alcançadas pela não incidência disciplinada no artigo 170 Instrução
Normativa RFB nº 971/2009, e as receitas decorrentes da produção rural mencionada
no artigo 25, §6º da Lei nº 8.870/94; e

b) no campo “Comercialização Produção - Pessoa Física”  o valor da produção


adquirida do produtor rural pessoa física, que não fez a opção por contribuir pela folha
de pagamento ou do segurado especial.

*Agroindústrias

artigo 3º do ADE CODAC nº 6/2018

139

PRPJ - Informação na GFIP


O PRPJ que optar pelo recolhimento sobre a comercialização da
produção rural, quando do preenchimento da GFIP:

III - marcar na GFIP com o código de FPAS diferente do principal o campo


“Informação Exclusiva Comercialização Produção e/ou Receita Evento
Desportivo/Patrocínio”; e
IV - informar, no campo “Compensação” da GFIP com informação exclusiva de
comercialização.

artigo 3º do ADE CODAC nº 6/2018

140

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10/10/2019

PRPF Não optante pela Folha - Informação na GFIP


Ato Declaratório Executivo CODAC nº 006/2018  Procedimentos a
serem observados para o preenchimento da GFIP

 Declarar em GFIP, no código de FPAS 604, as informações devidas


 Declarar em GFIP, no código de FPAS 833 no campo
“Comercialização Produção - Pessoa Física”, a soma dos valores
correspondentes:
(i) à receita bruta proveniente da comercialização da sua produção;
(ii) às receitas decorrentes de exportação de produtos rurais;
(iii) às receitas decorrentes da produção rural mencionada no §12 do art. 25 da
Lei nº 8.212/91 (ex.: destinada ao plantio ou reflorestamento);
 Marcar na GFIP com código de FPAS 833 o campo “Informação
Exclusiva Comercialização Produção e/ou Receita Evento
Desportivo/Patrocínio”;

*Última atualização ADE Codac nº 1, de 28 de janeiro de 2019

141

Empresa Adquirente de PRPF - Informação na GFIP


Ato Declaratório Executivo CODAC nº 006/2018  Procedimentos a
serem observados para o preenchimento da GFIP:

 Declarar em GFIP, no código de FPAS 604, as informações devidas


 Declarar em GFIP em um código de FPAS diferente do principal, no
campo “Comercialização Produção - Pessoa Física”, o valor da
produção adquirida nas seguintes situações:
(i) na condição de sub-rogado em relação ao produtor rural pessoa física que
não fez a opção pela folha ou não entregou declaração
(ii) na condição de sub-rogado em relação ao segurado especial
 Marcar na GFIP com código de FPAS 833 o campo “Informação
Exclusiva Comercialização Produção e/ou Receita Evento
Desportivo/Patrocínio”;

*Última atualização ADE Codac nº 1, de 28 de janeiro de 2019

142

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10/10/2019

Eventos do eSocial
Eventos a serem informados relacionados a produção rural:

• S-1250 - Aquisição de Produção Rural


(R-2055)  EFD-Reinf 3.0

• S-1260 - Comercialização da Produção Rural Pessoa Física


(R-2050)  EFD-Reinf 3.0

• Prazo Para Envio  Até o dia 07 do mês seguinte ou


antes do envio do evento S-1299 - Fechamento dos
Eventos Periódicos, o que ocorrer primeiro, antecipando-
se o envio deste evento para o dia útil imediatamente
anterior quando não houver expediente bancário.

143

S-1250 - Aquisição de Produção Rural


São prestadas as informações relativas à aquisição de produção rural
de origem animal ou vegetal decorrente de responsabilidade
tributária por substituição a que se submete, em decorrência da lei, a
pessoa física (o intermediário), a empresa adquirente, consumidora
ou consignatária, ou a cooperativa.

(R-2055)  EFD-Reinf 3.0

144

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10/10/2019

Obrigadas ao evento S-1250


a) PJs em geral, quando efetuar aquisição de produtos rurais de PF ou de segurado
especial, independentemente de as operações terem sido realizadas diretamente
com o produtor ou com intermediário pessoa física ainda que a produção rural
adquirida seja isenta.
b) PF (intermediário) que adquire produção de produtor rural pessoa física ou de
segurado especial para venda no varejo a consumidor final pessoa física, outro
produtor rural pessoa física ou segurado especial ainda que a produção rural
adquirida seja isenta.
c) Entidade inscrita no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), quando a mesma
efetuar a aquisição de produtos rurais no âmbito do PAA, de produtor rural pessoa
física ou pessoa jurídica ainda que a produção rural adquirida seja isenta.
d) A cooperativa adquirente de produto rural ainda que a produção rural adquirida
seja isenta.
e) A Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), quando adquirir produtos do
produtor rural pessoa física ou do produtor rural pessoa jurídica, destinados ao
Programa de Aquisição de Alimentos, instituído pelo artigo 19 da Lei n°
10.696/2003, ainda que a produção rural adquirida seja isenta.

145

S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física


S-1260 – Comercialização da Produção Rural Pessoa Física  deve ser
utilizado pelo produtor rural pessoa física e pelo segurado especial,
para prestar informações sobre a comercialização da produção rural,
quando houver comercialização com:
a) adquirente domiciliado no exterior (exportação);
b) consumidor pessoa física, no varejo;
c) outro produtor rural pessoa física;
d) outro segurado especial;
e) pessoa jurídica, na qualidade de adquirente, consumidora ou
consignatária;
f) pessoa física não produtor rural, quando adquire produção para
venda, no varejo ou a consumidor pessoa física;
g) destinatário incerto ou quando não houver comprovação formal do
destino da produção.

146

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10/10/2019

Contribuição Sobre a
Folha de Pagamento

147

PRPF – Opção pela Folha de Pagamento

148

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10/10/2019

Opção
A opção será manifestada mediante pagamento das contribuições
previstas no artigo 22, incisos I e II, da Lei n° 8.212/91, relativas ao mês
de janeiro de cada ano, ou ao primeiro mês de competência
subsequente ao início da atividade rural, e será irretratável para todo o
ano-calendário.

Fundamento: Artigo 175, § 8°, da IN RFB n° 971/2009 (incluído pela IN


RFB n° 1.867/2019).

*Produtor rural pessoa física, a opção abrangerá todos os imóveis em


que exerça atividade rural (Artigo 175, § 9°)

149

Contribuições sobre a Folha


I - 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante
o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços,
destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, o valor
da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE,
os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste
salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do
empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de
convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.

II - para o financiamento do benefício da aposentadoria especial, e daqueles concedidos em


razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do
trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos
segurados empregados e trabalhadores avulsos:
a) 1% para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja
considerado leve;
b) 2% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio;
c) 3% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave.

150

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Contabilista Play em 10/10/2019 75
10/10/2019

Contribuições sobre a Folha


As contribuições sociais devidas pelo produtor rural e pela
agroindústria à Previdência Social e as contribuições por eles devidas
às outras entidades ou fundos, incidentes sobre o total das
remunerações pagas, devidas ou creditadas especificamente a
segurados empregados e trabalhadores avulsos, são as discriminadas
no Anexo IV.

ANEXO IV.doc

151

RAT
Relação de atividades preponderantes com os correspondentes graus
de risco de acordo com a Classificação Nacional de Atividades
Econômicas (CNAE)  Anexo I da IN RFB n° 971/2009 (alterado pela IN
RFB n° 1.867/2019)

Anexo I.doc

152

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10/10/2019

Declaração
SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 197, DE 10 DE JUNHO DE 2019:

Assunto: Contribuições Sociais Previdenciárias


PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA. CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. FOLHA
DE SALÁRIO. EMPRESA ADQUIRENTE DA PRODUÇÃO RURAL. RETENÇÃO.
DISPENSA.
A empresa adquirente da produção rural não deve efetuar a retenção e
recolhimento das contribuições que incidiriam sobre a receita bruta, nos
termos do art. 25 inciso I e II, da Lei nº 8.212/91, caso o produtor rural pessoa
física opte pelo recolhimento das contribuições previdenciárias na forma
prevista nos incisos I e II do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991.
O produtor rural pessoa física deverá apresentar à empresa adquirente,
consignatária ou cooperativa a declaração de que recolhe as contribuições
previstas nos incisos I e II do art. 22 da Lei nº 8.212, conforme modelo
constante do Anexo XX da IN RFB nº 971, de 2009. Esta declaração, da mesma
forma que a opção, é anual.

Anexo XX.doc
153

Alteração na Alíquota de Terceiros


Regra atual pela Instrução Normativa RFB n° 1.867/2019:

Produtor rural pessoa física:


 2,7% (0,2% de INCRA e 2,5% de FNDE)  Folha de pagamento;
 0,2% de SENAR  Valor da comercialização de sua produção rural.

Antes era  5,2% sobre a folha de pagamento a título de outras


entidades/terceiros

FNDE - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

154

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10/10/2019

Informação na GFIP
Ato Declaratório Executivo CODAC nº 001/2019  Procedimentos a
serem observados para o preenchimento da Guia de Recolhimento do
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência
Social (GFIP)

*Última atualização Ato Declaratório Executivo Codac nº 3, de 13 de


fevereiro de 2019.

155

Resumo - Produtor Rural Pessoa Física


a) Segurado especial  1,5% sobre a Comercialização (1,2% para PREVIDÊNCIA;
0,1% para GILRAT e 0,2% para SENAR);

b) Contribuinte individual, empregador rural  1,5% sobre a Comercialização (1,2%


para PREVIDÊNCIA; 0,1% para GILRAT e 0,2% para SENAR) em substituição aos
encargos sobre a “folha”

c) se contribuinte individual, empregador rural pessoa física que optar por contribuir
sobre a folha de pagamento, fica obrigado às seguintes contribuições: 20% + RAT +
2,5% para o FNDE + 0,2% para o INCRA + 0,2% para o SENAR sobre a
comercialização da produção rural.

Continua responsável pela retenção e recolhimento da contribuição destes (8%, 9%


ou 11% do empregado).

Continua responsável  20% sobre a remuneração de contribuintes individuais que


contratar

156

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10/10/2019

S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte

Conforme manual:

10) O contribuinte tem o indicativo da opção sendo produtor rural pela forma de
tributação da contribuição previdenciária, nos termos da legislação.

O não preenchimento deste campo por parte do produtor rural implica opção pela
comercialização da sua produção.

Ele tem as opções: Sobre a comercialização da sua produção e sobre a folha de


pagamento.

Somente devem preencher os casos de Produtor Rural Pessoa Jurídica, Consórcio


Simplificado de Produtores Rurais e Pessoa Física, exceto Segurado Especial.

157

S-1000 - Informações do Empregador/Contribuinte


Opção sobre a folha de pagamento (S-1000)  deve informar o
código 2 para validação:
1 - Sobre a comercialização da sua produção;
2 - Sobre a folha de pagamento.

Classificação Tributária aplicável:


07 - Produtor Rural Pessoa Jurídica;
08 - Consórcio Simplificado de Produtores Rurais;
21 - Pessoa Física, exceto Segurado Especial.

Importante ressaltar que o não preenchimento desse campo por


parte do produtor rural implicará automaticamente na opção pelo
recolhimento sobre a comercialização da produção rural.

158

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10/10/2019

Tabela 04 - Códigos e Alíquotas de FPAS/Terceiros

Produtor rural pessoa física, que optar pelo


recolhimento sobre a folha de pagamento, será o
0003 ao invés de 0515 (ADE CODAC 3/19)

159

S-1250 - Aquisição de Produção Rural


 O produtor rural pessoa física que optar pelo recolhimento sobre a folha de
pagamento, além dos 20% patronal e da alíquota RAT, deverá recolher 2,7%
(0,2% de INCRA e 2,5% de FNDE) sobre a folha de pagamento e 0,2% de SENAR a
ser recolhido sobre o valor da comercialização de sua produção rural. (IN RFB nº
1.867/2019 e pelo Ato Declaratório Executivo nº 003/2019)

 Deverá apresentar à empresa adquirente, consumidora, consignatária ou


cooperativa, ou à pessoa física adquirente não produtora rural, a declaração de
que recolhe as contribuições sobre a folha de pagamento, além de preencher
corretamente seu cadastro no eSocial no Evento S-1000

 O responsável pelo recolhimento deverá reter na nota fiscal do produtor rural


pessoa física 0,2% de SENAR sobre a comercialização da produção rural.

160

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10/10/2019

e-Social

Relação c/ o trabalho Sem Relação c/ o trabalho

Celetistas

Estagiários

Produtor Rural - PF

Sócio Administrador
? Pessoa Jurídica

Produtor Rural - PJ

Demais situações: ex.: Aluguel


Autônomo (Cont. Individual) e prêmios

161

e-Social

S-1000 Informações do Empregador/ R-1500 Ocorrências Trabalhistas – com


Contribuinte dados dos trabalhadores
S-1250 Aquisição de Produção Rural R-2000 Remuneração pelo Trabalho
S-1260 Comercialização da Produção R-2050 Comercialização da Produção por
Rural Pessoa Física. Produtor Rural PJ/Agroindústria
R-2055 - Aquisição de Produção Rural
Nota Conjunta esclarecendo pontos sobre a
Em função da Nota Conjunta SEPRT/RFB/SED nº
simplificação do eSocial e a forma de envio das
1/2019, de 8 de agosto de 2019, a minuta dos leiautes
informações.
da EFD-Reinf versão 3.0 foi retirada para reavaliação.
Leia a íntegra da Nota aqui.

162

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10/10/2019

EFD-Reinf
Migração da Versão 1.4 para 3.0

163

Quem está obrigado?


A obrigatoriedade da EFD-Reinf atinge 8 tipos de contribuintes (IN RFB
nº 1.701/2017):

?
1) Pessoas jurídicas que prestam e que contratam serviços realizados
mediante cessão de mão de obra nos termos do art. 31 da Lei nº
8.212/91; (Prestador e Tomador com retenção de INSS)
2) Pessoas jurídicas responsáveis pela retenção da Contribuição para
o PIS/Pasep, da Cofins e da CSLL; (Tomador de Serviço com
Retenção de 4,65%)
3) Pessoas jurídicas optantes pelo recolhimento da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB);
4) Produtor rural pessoa jurídica e agroindústria quando sujeitos a
contribuição previdenciária substitutiva sobre a receita bruta
proveniente da comercialização da produção rural nos termos do
art. 25 da Lei nº 8.870/94;

164

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10/10/2019

Quem está obrigado?


5) Associações desportivas que mantenham equipe de futebol
profissional que tenham recebido valores a título de patrocínio,
licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda
e transmissão de espetáculos desportivos;
6) Empresa ou entidade patrocinadora que tenha destinado recursos a
associação desportiva que mantenha equipe de futebol profissional a
título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos,
publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos desportivos;
7) Entidades promotoras de eventos desportivos realizados em
território nacional, em qualquer modalidade desportiva, dos quais
participe ao menos 1 (uma) associação desportiva que mantenha
equipe de futebol profissional; e
8) Pessoas jurídicas e físicas que pagaram ou creditaram rendimentos
sobre os quais haja retenção do Imposto sobre a Renda Retido na
Fonte (IRRF), por si ou como representantes de terceiros. (Tomador de
Serviços com Retenção de IR)

165

EFD-Reinf - Cronograma de Início de Obrigatoriedade

A partir de maio de 2018  1° grupo, entidades empresariais com faturamento no


ano de 2016 acima de R$ 78.000.000,00.

A partir de janeiro de 2019  2° grupo, demais entidades integrantes do "Grupo 2 -


Entidades Empresariais" do Anexo V da IN RFB n° 1.634/2016, exceto as optantes
pelo Simples Nacional, desde que a condição de optante conste do CNPJ em
01/07/2018, referentes aos fatos ocorridos a partir de 01.01.2019;

A partir de Janeiro de 2020  3° grupo, PRPF, Demais PRPJ, Simples Nacional,


Entidades sem Fins Lucrativos e Condomínios.

Data a ser fixada  4° grupo, que compreende os entes públicos e as organizações


internacionais.

Base legal: § 1º, do art. 2º da IN RFB nº 1.701/2017 alterado pela IN RFB n°


1.900/2019

166

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10/10/2019

Data de Entrega
A EFD-Reinf – deverá ser transmitida mensalmente a RFB até o dia
15 ao mês subsequente ao que se refira escrituração (art. 3º, caput,
da IN RFB nº 1.701/2017).

Se o último dia do prazo não for dia útil, a entrega da EFD-Reinf


deverá ser antecipada para o dia útil imediatamente anterior (art.
3º, § 2º, da IN RFB nº 1.701/2017).

As entidades promotoras de espetáculos desportivos deverão


transmitir ao Sped as informações relacionadas ao evento no prazo
de até 2 dias úteis após a sua realização (art. 3º, par. único, da IN
RFB nº 1.701/17).

Até que data consegue lançar notas fiscais,


depois que o mês virou? D+1, D+ 5, D+10?

167

Penalidades Após 30/05/2018


A partir da vigência da Lei nº 13.670, de 30 de maio de 2018 a multa
por falta de entrega ou entrega com incorreções/omissões passará a
ser aplicada segundo novas regras de penalidades, quais sejam:
Multa
por SUJEITO
perído

Sobre o valor da receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração aos
0,5%
que não atenderem aos requisitos para a apresentação dos registros e respectivos arquivos

Sobre o valor da operação correspondente, limitada a 1% (um por cento) do valor da receita
5% bruta da pessoa jurídica no período a que se refere a escrituração, aos que omitirem ou
prestarem incorretamente as informações referentes aos registros e respectivos arquivos

por dia de atraso, calculada sobre a receita bruta da pessoa jurídica no período a que se refere
0,02% a escrituração, limitada a 1% (um por cento) desta, aos que não cumprirem o prazo
estabelecido para apresentação dos registros e respectivos arquivos.

A IN RFB nº 1.876/19 regulamentou aplicação dos referidos


percentuais de multa para não atendimento ao EFD-Reinf.

168

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 84
10/10/2019

Ambiente Web

169

Ambiente Web

170

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Contabilista Play em 10/10/2019 85
10/10/2019

Ambiente Web

171

R-1000 – Informações do Contribuinte (Código)

172

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 86
10/10/2019

R-1000 Informações do Contribuinte


Eventos periódicos de
contribuições previdenciárias R-1005 Tabela de Estabelecimentos, Obras e CAEPF
EFD-REINF 3.0
R-1010 Tabela de Rubricas de Folha de Pagamento

R-1020 Tabela de Lotações Tributárias

R-1070 Processos

R-1080 Tabela de Operadores Portuários

?
?
R-2000 R-2010 R-2020
R-1500

R-2030
Ocorrências Trabalhistas

R-2040 R-2050 R-2055 R-2060


Remunerações Retenção Retenção Recursos Recursos Com. Aquisição de
do trabalho de INSS - de INSS - Recebidos Repassados Produção Produção CPRB /
Serviços Serviços por Assoc. por Assoc. Rural Rural Desoneração
Tomados Prestados Desportiva Desportiva

R-2099 Fechamento dos eventos periódicos

R-2098 Reabertura dos eventos periódicos

R-2099 Fechamento dos eventos periódicos

173

Estrutura dos eventos R-1000


periódicos de
Informações do Contribuinte
retenções federais
para ano de 2020 R-1070

Processos
R-4010 R-4020 R-4040
Retenção Retenção Pagamentos a
na fonte - na fonte - beneficiários
PF PJ não
identificados.

R-4099 Fechamento dos eventos periódicos


R-9002 (Por fonte)
R-9012 (Consolidado)
R-4098 Reabertura dos eventos periódicos
Informações de bases e
tributos por
evento/consolidado -
Retenções na fonte R-4099 Fechamento dos eventos periódicos

174

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Contabilista Play em 10/10/2019 87
10/10/2019

Situação “Sem Movimento”

 A situação “Sem Movimento”  quando não houver


informação a ser enviada de R-2010 a R-2060.
 Enviar apenas evento “R-2099”, declarando a não
ocorrência de fatos geradores, na primeira competência do
ano em que esta situação ocorrer.
 No caso da necessidade de informar a ausência de
movimento de forma extemporânea, o contribuinte deve
enviar o evento “R-2099”, declarando no campo
competência sem movimento {compSemMovto}, a
primeira competência a partir da qual não houve
movimento, cuja situação perdura até a competência atual.

175

Estrutura do evento
não periódico

R-1000 Informações do Contribuinte

Processos R-1070

R-3010 Receita de Espetáculo Desportivo

176

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Contabilista Play em 10/10/2019 88
10/10/2019

Evento R-2010 e
R-2020
Retenções de INSS

177

Cruzamento INSS - EFD-Reinf Tomador x Prestador

R-2010
x R-2020

Retenção de INSS - Retenção de INSS -


Serviços Tomados x Serviços Prestados

NOTA FISCAL X555 NOTA FISCAL X555


Tomador: Contribuinte A Tomador: Contribuinte A
Prestador: Contribuinte B
Valor: R$ 5.000,00
= Prestador: Contribuinte B
Valor: R$ 5.000,00
Retenção: R$ 550,00 Retenção: R$ 550,00

178

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10/10/2019

Exemplo de Apresentação de EFD-Reinf em Sistema

179

Exemplo de Apresentação de EFD-Reinf em Sistema

180

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Contabilista Play em 10/10/2019 90
10/10/2019

Exemplo de Apresentação de EFD-Reinf em Sistema

181

Exemplo de Apresentação de EFD-Reinf em Sistema

182

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10/10/2019

Contratação de PJ Prestadora – Retenção 11% ou 3,5%


A retenção ocorre quando uma pessoa jurídica contrata outra pessoa
jurídica para lhe prestar serviços, sendo necessário que está prestação
de serviços seja mediante cessão de mão de obra.

A empresa contratante (tomadora) de serviços prestados mediante


cessão de mão de obra ou empreitada, inclusive em regime de
trabalho temporário, deverá reter 11% ou 3,5% do valor bruto da nota
fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços, recolhendo
importância retida à Previdência Social, em documento de
arrecadação identificado com a denominação social e o CNPJ da
empresa contratada (prestadora) (Art. 112 da IN RFB n° 971/09).
• 3,5% - Empresas sujeitas à CPRB no período;
• 11% - Empresas não sujeitas à CPRB no período.
serviços. (§6º do art. 7º da Lei nº 12.546/11).
*** Possibilidade de recolher de acordo com a receita bruta até o dia 31.12.2020,
conforme Lei nº 13.670/2018

183

Contratação de PJ Prestadora – Retenção de INSS


EMPRESAS DO SIMPLES PRESTADORES DE SERVIÇO
Regra: Empresas optantes pelo simples nacional não estão sujeitas a
retenção;

Exceção: Empresas sujeitas ao Anexo IV (artigo 191 da IN RFB n°


971/2009)

Situação de Exclusão do Simples: Empresas tributadas pelo Anexo III e


V, ficam sujeitas à exclusão do Simples Nacional na hipótese de
prestação de serviços mediante cessão ou locação de mão de obra
(inciso XII do artigo 17 e no § 5°-H do artigo 18 da LC n° 123/2006 e
artigo 191, § 2°, da IN/RFB n° 971/2009)

EMPRESAS DO SIMPLES TOMADORES DE SERVIÇO


Não há previsão de dispensa.

184

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Contabilista Play em 10/10/2019 92
10/10/2019

Contratação de PJ Prestadora – Retenção de INSS

Lei Complementar 123/2006:

Art. 17. Não poderão recolher os impostos e contribuições na forma do


Simples Nacional a microempresa ou a empresa de pequeno porte:
(...)
XII - que realize cessão ou locação de mão-de-obra;

 Hoje a SEFIP não identifica o CNPJ do prestador de serviço.

 Com a EFD-Reinf, as empresas do Simples Nacional que não são do


anexo IV, ao realizarem cessão de mão-de-obra  sofrerão a
retenção de INSS  declaradas na EFD-Reinf do tomador 
exclusão a partir do mês seguinte ao da situação impeditiva.

185

Contratação de PJ Prestadora – Retenção de INSS

Assunto: Simples Nacional SERVIÇOS DE PINTURA. ANEXOS III E IV.


RETENÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA. A empresa optante pelo
Simples Nacional, que não exerce atividade vedada a esse regime de
tributação, contratada unicamente para prestar serviço de pintura, em
relação a essa atividade, deve ser tributada na forma do Anexo III da Lei
Complementar nº 123, de 2006, e não está sujeita à retenção da
contribuição previdenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de 1991.
Caso a ME ou EPP seja contratada para construir imóvel ou executar obra
de engenharia em que o serviço de pintura faça parte do respectivo
contrato, sua tributação ocorrerá com a obra, na forma do Anexo IV da
Lei Complementar nº 123, de 2006. (Solução de Consulta Disit nº 8004, 8ª
Região Fiscal, DOU de 20/04/2018)

186

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10/10/2019

Contratação de PJ Prestadora – Retenção de INSS


EMENTA: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MONTAGEM DE ESTANDES, DE INSTALAÇÃO,
MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO ELÉTRICA E HIDRÁULICA E DE PINTURA MEDIANTE CESSÃO DE
MÃO DE OBRA. VEDAÇÃO. 1. Os serviços de montagem de estandes para feiras são
tributados na forma do Anexo V, da Lei Complementar nº 123, de 2006, e os serviços de
instalação, manutenção e reparação elétrica e hidráulica, bem como os serviços de
pintura, sujeitam-se ao Anexo III da referida Lei Complementar, somente sendo tributados
pelo Anexo IV dessa Lei se a contratação envolver a construção de imóvel ou a execução de
obra de engenharia em que tais serviços façam parte do respectivo contrato. 2. A empresa
que executar serviços tributados na forma do Anexo III ou do Anexo V da Lei
Complementar nº 123, de 2006, mediante cessão ou locação de mão de obra, encontra-se
impedida de optar pelo Simples Nacional ou de permanecer nesse regime, devendo
comunicar, de imediato, sua exclusão do Simples Nacional, a qual produzirá efeitos a partir
do primeiro dia do mês seguinte ao da ocorrência da situação de vedação. 3. A contratação
de serviços mediante cessão de mão de obra por empresa optante pelo Simples Nacional,
cuja tributação ocorra na forma do Anexo III ou Anexo V da Lei Complementar nº 123, de
2006, não está sujeita à retenção previdenciária prevista no art. 31 da Lei nº 8.212, de
1991, enquanto a empresa contratada não tiver sido formalmente excluída do regime do
Simples Nacional. (Solução de Consulta Disit nº 6032, 6ª Região Fiscal, DOU de 03/08/2016)

187

Empreitada Total  Não Incidência da Retenção

Não se aplica a retenção previdenciária para a empreitada total (art. 149, II,
da IN RFB nº 971/2009):

“Art. 149. Não se aplica o instituto da retenção:


(...)
II - à empreitada total, conforme definida na alínea "a" do inciso XXVII do
caput e no § 1°, ambos do art. 322, aplicando-se, nesse caso, o instituto da
solidariedade, conforme disposições previstas na Seção III do Capítulo IX
deste Título, observado o disposto no art. 164 e no inciso IV do § 2° do art.
151;”

*Exceção: Cláusula de elisão de responsabilidade do dono da obra em


contrato de prestação de serviços. Nesse caso, o dono da obra não se
responsabiliza solidariamente, pelo pagamento das obrigações
previdenciárias referente à obra de construção civil.

188

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 94
10/10/2019

Introdução aos
Eventos R-4010, R-4020 e R-4040
Retenções de IR, CS, PIS e COFINS

189

Evento R-4010
Retenções na Fonte - PF

190

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 95
10/10/2019

IRRF Pessoa Física – Principais Códigos


 3208 – Aluguéis, Royalties e Juros Pagos a Pessoa Física

 5706 - Juros sobre o Capital Próprio

 8053 - Mútuos, se a mutuante for pessoa física

 0916 – Prêmios

 9385 - Multas e Vantagens (Pessoa física)

191

Evento R-4020
Retenções na Fonte - PJ

192

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 96
10/10/2019

IRRF - Contratação de PJ Prestadora – No Brasil


Importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a
outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação
de serviços de:
1) Natureza profissional  1,5%  DARF 1708
2) Limpeza, conservação, segurança, vigilância e por locação
de mão-de-obra  1%  DARF 1708
3) Mediação de negócios, Publicidade e Propaganda 
1,5%  DARF 8045

Arts. 714 a 718 do RIR/18

193

CSRF – Principais Códigos


Serviços Prestados de PJ à PJ de direito privado (FG 
Pagamento:
 5952 - CSLL, da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep

Retenções isoladas (Cooperativas e processo judicial):


 5987  CSLL
 5960  Cofins
 5979  Contribuição para o PIS/Pasep

Órgãos públicos federais  IN RFB nº 1.234/2012

Órgãos Públicos (Estado, Distrito Federal e Municipal)  IN RFB


nº 475/2004

194

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Contabilista Play em 10/10/2019 97
10/10/2019

Evento R-4040
Retenções na Fonte –
Beneficiários Não
Identificados
(Exterior)
195

IRRF - Contratação de PJ Prestadora – No Exterior


Principais códigos de Retenção nas remessas para exterior:

0422 - Royalties e Pagamento de Assistência Técnica


0490 - Rendimentos de Aplicações em Fundos de Investimento de
Conversão de Débitos Externos
0481 - Juros e Comissões em Geral
9453 - Juros sobre o Capital Próprio
9478 - Aluguel e Arrendamento
0473 - Renda e Proventos de Qualquer Natureza
9427 - Remuneração de Direitos
5192 - Obras Audiovisuais, Cinematográficas e Videofônicas

**inclusive nos casos de isenção ou alíquota de 0% (zero por cento), de valores referentes aos
rendimentos abaixo deverão informar no EFD – REINF

196

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Contabilista Play em 10/10/2019 98
10/10/2019

Evento R-2050
Comercialização da
Produção por Produtor
Rural PJ/Agroindústria

197

Evento R-2050 - Obrigatoriedade


O produtor rural pessoa jurídica e a agroindústria que vender ou consignar produção rural
ou agroindustrial, quando a responsabilidade pelo recolhimento das contribuições
previdenciárias sobre a receita da comercialização da produção for atribuída ao próprio
produtor rural pessoa jurídica ou a agroindústria, nos casos abaixo em que se aplica o
regime substitutivo:
a) Pelos produtores rurais pessoas jurídicas, que não desenvolvam outra atividade
econômica autônoma, quer seja comercial, industrial ou de serviços, no mesmo ou em
estabelecimento distinto, independentemente de qual seja a atividade preponderante.
Considera-se atividade econômica autônoma aquela que não constitui parte de atividade
econômica mais abrangente ou fase de processo produtivo mais complexo, e que seja
exercida mediante estrutura operacional definida, em um ou mais estabelecimentos.
A substituição abrange também a folha de pagamento dos segurados empregados a
serviço em escritório mantido pelo produtor rural, exclusivamente para a administração
da atividade rural.
b) Pelas agroindústrias, submetidas ao regime substitutivo do pagamento das
contribuições sobre a comercialização da produção rural;
c) Nas aquisições de produtos agropecuários pela Companhia Nacional de Abastecimento
(CONAB) do produtor rural pessoa jurídica, destinados ao Programa de Aquisição de
Alimentos – PAA instituído pelo art. 19 da Lei nº 10.696/2003, cuja responsabilidade pelo
recolhimento da contribuição, à conta do PAA, fica sub-rogada a adquirente.

198

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Contabilista Play em 10/10/2019 99
10/10/2019

Evento R-2050 - Obrigatoriedade


Situações em que este evento não deve ser informado:
a) Pelo produtor rural pessoa jurídica que tenha outra atividade
econômica autônoma, quer seja comercial, industrial ou de serviços,
no mesmo ou em estabelecimento distinto, independentemente de
qual seja a atividade preponderante, pois neste caso não se aplica o
regime substitutivo do pagamento das contribuições com base na
comercialização da produção rural, ficando obrigado a contribuir sobre
a folha de pagamento de todos os segurados e de todas as atividades e
estabelecimentos;
b) Por empresas optantes pelo Simples Nacional, pois não se aplica o
regime substitutivo; e
c) Por produtor rural ou agroindústria que comercialize apenas
produção rural de terceiros, pois, neste caso, não há substituição da
contribuição previdenciária, ficando obrigado a contribuir sobre a folha
de pagamento de todos os segurados e de todas as atividades e
estabelecimentos.

199

Evento R-2050 – Arquivo único

As informações do evento R-2050 devem ser consolidadas e


enviadas em arquivo único:
(i) para cada estabelecimento;
(ii) agrupando por tipo de comercialização; e
(iii) detalhando as notas fiscais (não mais exigido pela RFB)

200

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Contabilista Play em 10/10/2019 100
10/10/2019

Evento R-2050 – Serviços a Terceiros

Caso o produtor rural / agroindústria pessoa jurídica preste serviços


a terceiros em condições que não caracterizem atividade econômica
autônoma, mantém-se a substituição contributiva, exceto quanto
aos empregados que laboram na prestação de serviços a terceiros.

A substituição abrange também a folha de pagamento dos segurados


empregados a serviço em escritório mantido pelo produtor rural,
exclusivamente para a administração da atividade rural.

201

Evento R-2050 Agroindústria

202

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Contabilista Play em 10/10/2019 101
10/10/2019

Evento R-2050 Agroindústria

203

DCTFWeb

204

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Contabilista Play em 10/10/2019 102
10/10/2019

Cronograma de Início de Obrigatoriedade - DCTFWeb


Competência de obrigatoriedade:

 agosto de 2018  para o 1° grupo;


 abril de 2019  para o 2° grupo (com faturamento no ano-
calendário de 2017 acima de R$ 4.800.000,00)
 em data a ser estabelecida  para o 3° grupo.
 Data a ser fixada  4° grupo, que compreende os entes públicos
e as organizações internacionais.

*Os fatos geradores referentes a períodos anteriores continuarão a


ser declarados por meio de GFIP.

Base legal: Art. 13 da IN RFB nº 1.787/18, alterado pela IN RFB nº


1.853/18.

205

Tipos de Documentos de Arrecadação

Tipo Tributos Geração


IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, IPI e Contribuições
DARF Comum Previdenciárias sobre a Receita Bruta (CPRB) Sicalc
dos códigos 2985 e 2991
Contribuições Previdenciárias (ex.: 2100, 2003,
GPS SEFIP
2208, 2631, 2658)
DARF
Contribuições Previdenciárias, inclusive CPRB DCTFWeb
Númerado

206

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Contabilista Play em 10/10/2019 103
10/10/2019

Tipos de Documentos
GPS DARF COMUM

Pagamento das contribuições sociais depende do fechamento do


eSocial e/ou da EFD-Reinf

DARF NUMERADO

207

Exceção  Débitos sobre Reclamatórias Trabalhistas

Reclamatórias trabalhistas  os contribuintes devem


continuar executando os mesmos procedimentos ora
vigentes, ou seja: fazer GFIP códigos 650/660 e recolher
por meio de GPS.

208

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Contabilista Play em 10/10/2019 104
10/10/2019

Vinculação Deduções  Automática


 A classe Deduções contém os créditos de Salário-Família, Salário-
Maternidade e Retenção Lei 9.711/98.

 Estes três tipos de crédito têm origem nas escriturações e são


automaticamente vinculados aos débitos apurados.

209

Entregando a DCTFWeb

210

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Contabilista Play em 10/10/2019 105
10/10/2019

Entregando a DCTFWeb

211

Entregando a DCTFWeb

212

Elaborado por Prof. Gabriel Villena da


Contabilista Play em 10/10/2019 106
10/10/2019

Ordem de Vinculação de créditos


Ordem de vinculação:

1º lugar  débitos de contribuições previdenciárias descontadas dos


segurados;
2º lugar  débitos do grupo contribuições patronais;
3º lugar  débito de contribuições à terceiros (outras entidades e
fundos).

Para alterar essa ordem, basta selecionar a linha do tributo e movê-la


para cima ou para baixo, por meio das setas no sentido vertical,
localizadas no canto esquerdo da tela.

O tributo que estiver na primeira linha utilizará em primeiro lugar os


créditos existentes. Caso ainda exista crédito, este será utilizado para
abater o débito da segunda linha, e assim sucessivamente.

213

Créditos Vinculáveis
Os créditos vinculáveis estão divididos em três classes:
1) Deduções,
2) Créditos (Outros Créditos); e
3) Pagamento.

214

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Contabilista Play em 10/10/2019 107
10/10/2019

Vinculação Compensação / Pagamento


 A opção de vincular créditos referentes a Compensação está
disponível apenas para as declarações retificadoras
 Segundo a RFB: Não é necessário retificar a DCTFWeb apenas para
informar que um débito foi pago.
 Ao clicar sobre o botão Importar da RFB (Importar da RFB), o sistema
pesquisa na base de dados da Receita Federal se há documentos de
arrecadação pagos (não apenas emitidos) relativos aos débitos
apurados. Caso positivo, a aplicação aloca os créditos existentes nas
linhas dos respectivos débitos.
 A vinculação é automática e somente ocorre quando débitos e
créditos forem do mesmo período de apuração, código de receita,
CNO (se houver), e CNPJ do prestador do serviço (se houver). Se
existirem mais de um DARF para o mesmo tributo, a vinculação
ocorrerá da data de recolhimento mais antiga até a mais recente.

215

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Informações das Apurações

Ponto de atenção  Possibilidade de editar para valor menor, nunca


maior (neste caso, deve voltar/ajustar na EFD-Reinf e/ou eSocial)
216

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10/10/2019

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Saldo a Pagar

Prazo para entrega  15 do mês subsequente


Ponto de atenção 1  Como o prazo para pagamento é dia 20, é
possível que o contribuinte não tenha pago até dia 15.
217

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Abater Pagamentos


Anteriores

Considerando Recolhimento no dia 20 (após o prazo da DCTFWeb)


Ponto de atenção 2  Existência de Saldo a pagar em aberto
Ponto de atenção 3  Ficará em aberto um saldo a pagar
218

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Contabilista Play em 10/10/2019 109
10/10/2019

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Conferência de Abatimento

Considerando Recolhimento no dia 20 (após o prazo da DCTFWeb)


Ponto de atenção 4  Utilização do botão abater pagamentos
anteriores
219

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Conferência detalhada

Ponto de atenção 5  Conferência de saldo a pagar deduzido do valor


pago

220

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Contabilista Play em 10/10/2019 110
10/10/2019

Exemplo PRPJ de Agosto/18: Conferência detalhada

Ponto de atenção 5  Conferência de saldo a pagar detalhado

221

Utilização do Botão “Abater Pagamentos Anteriores”

222

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10/10/2019

Gabriel Villena
Advogado e Contabilista
gabrielvillena@gmail.com
(41) 99196-3768

@contabilistaplay contabilista_play Contabilista Play Contabilista Play

223

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