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Faculdade Pitágoras – Campus Londrina
CRIMINOLOGIA
Justiça Restaurativa
JUSTIÇA CRIMINAL
NEGOCIAÇÃO
MEDIAÇÃO CONCILIAÇÃO
JUSTIÇA RESTAURTIVA
ESPAÇO DE CONSENSO:
Negociação
Conciliação
Mediação
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Negociação:
Marca registrada do modelo norte-americano de Justiça
criminal; conhecido como plea bargaining (barganha).
Mais de 90% dos delitos (nos EUA) são resolvidos por esse
sistema, que permite acordo sobre todos os aspectos
penais (sobre pena, sobre a definição do delito, perda de
bens, forma de execução da pena etc.).
O acusado assume responsabilidade pelo injusto
cometido (ou seja: aceita sua culpabilidade) e a negociação
se faz entre ele, seu defensor e o representante do
Ministério Público.
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Conciliação:
Típica dos juizados especiais criminais no nosso país.
Ela é dirigida pelo juiz (ou conciliador) e visa,
sobretudo, à reparação dos danos em favor da vítima.
Busca-se pela conciliação (que é um gênero) tanto a
reparação ou composição civil como a transação
penal (que são suas espécies).
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Conciliação:
Essa forma de resolução de conflitos só é apropriada
para as infrações penais menos graves, que se
denominam no nosso país “infrações penais de menor
potencial ofensivo”:
Legalmente são as infrações punidas com pena
máxima não superior a dois anos, nos termos das Leis
9.099/1995 e 11.313/2006.
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Conciliação:
Lei 9.099/1995:
Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais
Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade,
simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade,
buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Conciliação:
Lei 11.313/2006 :
Altera os arts. 60 e 61 da Lei no 9.099, de 26 de setembro
de 1995, e o art. 2o da Lei no 10.259, de 12 de julho de
2001, pertinentes à competência dos Juizados Especiais
Criminais, no âmbito da Justiça Estadual e da Justiça
Federal.
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Conciliação:
Lei 11.313/2006 :
Art. 1o Os arts. 60 e 61 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de
1995, passam a vigorar com as seguintes alterações:
- Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados
ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o
julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial
ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.
- Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial
ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois)
anos, cumulada ou não com multa.
ESPAÇO DE CONSENSO E ESPAÇO DE CONFLITO
Mediação:
É, na atualidade, a forma predileta de resolução de conflitos
da chamada JUSTIÇA RESTAURATIVA, que também inclui a
conciliação.
É dirigida por terceiros imparciais (mediadores
profissionais), e objetiva-se a integração social de todos os
envolvidos no problema, a preservação da liberdade, a
ampliação dos espaços democráticos dentro da Justiça
penal, redução do sentido aflitivo e retributivo da pena,
superação da filosofia do castigo a todo preço, restauração
do valor da norma violada, da paz jurídica e social etc.
JUSTIÇA RESTAURATIVA
Princípios fundamentais:
O primeiro grande princípio trazido pela abordagem
restaurativa à intervenção estatal é o compromisso com a
reparação do dano.
O segundo princípio consiste em garantir que vítima,
infrator e membros da comunidade participem do processo
de justiça.
O terceiro princípio apresenta a convicção de que há limites
ao papel desempenhado pelo governo na resposta ao
crime e aos problemas sociais.
JUSTIÇA RESTAURATIVA
Desse modo, a justiça restaurativa possui uma base
comunitária e se propõe a intervir no problema criminal
construtiva e solidariamente.
Confia na capacidade dos implicados, para encontrar
fórmulas de compromisso, de negociação, de pacto, de
conciliação, de pacificação.
Confia também na poderosa influência positiva dos
grupos e instituições primárias: na educação, na
comunicação, na reconstrução dos vínculos informais do
indivíduo como garantia do acatamento sincero das
normas comunitárias, assim como na prevenção do delito.
JUSTIÇA RESTAURATIVA