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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOESTE

CENTRO DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS EXATAS - CECE


CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA – 2° ANO

DISCENTES:
DHIEISON GIOVANI GRUHN
LEANDRO JOSÉ HUNGARO JÚNIOR
RAFAEL EDUARDO CLOSS

DISCIPLINA:
QUÍMICA ANALÍTICA

DOCENTE:
SORAYA MORENO PALÁCIO

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO EM ÁGUA


OXIGENADA POR IODOMETRIA E PERMANGANATOMETRIA
EXPERIMENTO 10

TOLEDO
2019
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Sumário
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................1
2. OBJETIVOS..........................................................................................................................1
3. PARTE EXPERIMENTAL.................................................................................................1
3.1. Materiais e reagentes.........................................................................................................1
3.2. Procedimento experimental..............................................................................................2
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................................3
5. CONCLUSÃO.......................................................................................................................4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................4

1. INTRODUÇÃO

2. OBJETIVOS

Preparar e padronizar uma solução de Na2S2O3 e a partir dela determinar o


teor de peróxido de hidrogênio por iodometria e permanganatometria,

3. PARTE EXPERIMENTAL

3.1. Materiais e reagentes

Utilizou-se, de materiais e equipamentos, espátulas; conta gotas; balões


volumétricos de 100 e 250mL; frasco âmbar; erlemeyers de 125 e 250mL; pipetas
graduadas de 5, 10 e 25mL; buretas de 25mL; béqueres de 50 e 100mL; proveta de
100mL; balança analítica; termômetro; bico de Bunsen; tripé e tela de amianto.
Para reagentes, usou-se tiossulfato de sódio sólido; solução concentrada de
HCl; iodeto, cromato e permanganato de potássio sólidos; solução de amido; água
destilada; peróxido de hidrogênio; solução de ácido sulfúrico; molibdato de amônio a
3% e uma solução padrão de oxalato de sódio 0,05 molL -1.
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3.2. Procedimento experimental

Utilizou-se como base para tais experimentos o manual de práticas


laboratoriais da disciplina de química analítica experimental I (PALÁCIO, 2019),
páginas 73 a 76. Primeiro, pesou-se a massa de Na 2S2O3 para se preparar 100mL
de uma solução do mesmo de 0,1 molL -1 e transferiu-se para um béquer. Adicionou-
se aproximadamente 50mL de água destilada para diluição e despejou-se tudo em
um balão volumétrico de 100mL, completando o volume restante com água.
Para a padronização da solução pré-preparada, mediu-se, em triplicata, uma
massa entre 0,080 e 0,085g de cromato de potássio previamente seco e anotou-se o
peso com a maior exatidão possível da balança utilizada. Transferiu-se todas as
massas para um Erlenmeyer de 125mL específico, adicionando-se
aproximadamente 50mL de água destilada, 8mL de ácido clorídrico concentrado e
2g de KI previamente pesados.
Titulou-se então, com agitação constante, o iodo formado com a solução de
tiossulfato já preparada até a coloração castanho-esverdeada. Depois adicionou-se
cerca de 3mL de uma solução de amido. Prosseguiu-se então a titulação do
tiossulfato até a viragem de uma coloração negra para verde clara. Por fim, calculou-
se a verdadeira concentração da solução de tiossulfato de sódio em molL -1 com base
da média das três titulações.
Na determinação do teor de peróxido de hidrogênio por iodometria coletou-se
cerca de 10mL da amostra e transferiu-se para um balão volumétrico de 250mL,
diluindo-se com água destilada até a marca. Pipetou-se 25mL da solução formada
em um Erlenmeyer, em triplicata. Adicionou-se então, a cada um, 10mL de ácido
sulfúrico 2 molL-1, 1 g de iodeto de potássio e 3 gotas da solução de molibdato de
amônio a 3%. Titulou-se com a solução padrão de tiossulfato de sódio pré-preparada
usando 1mL de solução de amido como indicador no final do processo,
determinando-se o teor de água oxigenada em molL -1 e em %.
Para a preparação de uma solução de permanganato de potássio 0,02 molL -1
pesou-se a massa de KMnO 4 necessária para a produção de 250mL dessa solução
e transferiu-se para um balão volumétrico de 250mL, completando-se o volume com
água destilada.
Na padronização do último transferiu-se cerca de 5mL de uma solução padrão
de oxalato de sódio 0,05 molL-1 com uma pipeta volumétrica para um Erlenmeyer de
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125mL, acrescentou-se 50mL de água destilada e 2mL de ácido sulfúrico na vidraria.


Aqueceu-se a solução de oxalato até uma temperatura entre 60 e 80°C, titulou-se a
solução de permanganato utilizando uma bureta de 25mL até uma coloração de
violeta clara, quase rosa, permanente por mais de 30 segundos com agitação
constante.
Por último, na determinação do teor de H 2O2 por permanganometria
transferiu-se cerca de 1mL da amostra com uma pipeta volumétrica para um
Erlenmeyer de 125mL, em triplicata. Acrescentou-se 5mL de ácido sulfúrico e
aproximadamente 50mL de água destilada em cada um. Titulou-se com a solução
de permanganato anteriormente preparada e padronizada com cerca de 0,02 molL -1
até o aparecimento de uma cor rosa por mais de 30 segundos, sob agitação
constante. Anotou-se o volume gasto em cada procedimento e calculou-se o teor de
água oxigenada na amostra.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Na primeira determinação, temos que a massa de tiossulfato de sódio


necessária para o preparo da solução foi de 2,4818 g, do qual coletou-se cerca de
2,482 g. Entretanto a massa de cromato de potássio média adicionada nos três
procedimentos realizados foi em torno de 0,083 g e o volume de solução de
tiossulfato titulado foi de 12,7mL, aproximadamente. Logo, com os devidos cálculos,
temos que a concentração da solução preparada era de 0,12 molL -1.
Tendo o padrão primário titulou-o sobre a amostra de água oxigenada, cuja
preparação já foi explicada em “Materiais e Métodos”. As massas de iodeto
adicionadas nas repetições tiveram uma média de 1,016 g, enquanto que o volume
titulado da solução de tiossulfato de sódio padronizada foi de 18mL. Isto infere que
havia cerca de 0,002141 mols de iodo na solução. Porém, este é um produto de uma
reação anterior do peróxido de hidrogênio com o ácido sulfúrico e o iodeto de
potássio, na qual 1 mol de H2O2 e 1 mol do ácido reagem com 2 mols do KI.
Assim, percebe-se que aproximadamente 0,001071 mols de água oxigenada
estavam presentes na reação. Porém, esta amostra era de 25mL de uma solução
total de 250mL, o que resulta em 0,01071 mols presentes no total. Entretanto, temos
que a coleta inicial foi de um volume da 10mL da água oxigenada comercial,
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resultando então numa concentração de 1,071 molL -1 H2O2 no produto. Isto,


multiplicado pela massa molecular do composto infere que há 36,414 g/L da
amostra, o que corresponde a um percentual de 3,64%, aproximadamente, cujo é
bem próximo do informado no rótulo.

5. CONCLUSÃO

Após a padronização da solução de Na 2S2O3, encontrou-se o valor de 0,12


mol L-1, ou seja, 0,02 mol L-1 a mais que o esperado, trata-se de uma pequena
diferença, que não interfere significativamente no resultado do experimento.
Após a titulação, descobriu-se que há 36,414 gramas de H 2O2 em um litro de
solução, ou seja, aproximadamente 3,64% de água oxigenada na solução. O
resultado encontrado foi satisfatório, o que prova que o sucesso do experimento e
também que o produto está dentro dos padrões definidos pela ANVISA.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PALÁCIO, S. M. (2019). Manual de práticas laboratoriais da disciplina de química


analítica experimental I.

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