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Com um mapa mental, todas as pistas importantes para um tema estão ali, na nossa frente,

reativando nossos conhecimentos a um simples olhar. Além disso, a estrutura do mapa


mental, aqueles tópicos mais próximos da raiz, nos fornece “caminhos” para navegarmos
perceptivamente: você lembrar primeiro do tema, o título, depois lembra um ramo e assim
vai até chegar no que quer.

Mapas mentais também facilitam nossa memorização quando possuem imagens, que
reforçam o conteúdo textual dos tópicos e podem ser usados combinados com técnicas de
memorização.

Outra forma de utilização de mapas mentais é como reorganizador de conhecimentos


existentes. Se você tem vários fragmentos desconectados sobre um tema, pode usar um
mapa mental para organizá-los, estabelecendo suas relações e permitindo uma compreensão
mais profunda.

Tenho trabalhado com mapas mentais já há algum tempo, seja em cursos que ministro, seja
para resumos particulares, e eles vêm aumentando (e muito!) o meu desempenho nas
diversas atividades que atendo.
Conceito "Peça que contém a aprovação prévia da despesa e da receita para um período determinado" (Kiyoshi Harada)

"Lei de Meios"
Orçamento Tradicional (até o séc. XIX)
"laissez-faire"
Orçamento Base Zero
Evolução histórica
Orçamento de Desempenho
Orçamento Moderno (Séc. XX em diante) técnicas
PPBS
Orçamento-Programa

Ordinária
Natureza jurídica Lei Especial
Formal
Orçamento público
ato-condição
Gaston Jezé
ato-administrativo com forma de lei (receitas e despesas)
Aspecto Material
lei material quanto às receitas
Léon Duguit
mera autorização administrtiva quanto às despesas

Executivo
Quanto à forma Legislativo
Misto (adotado no Brasil)
Tipos
Tradicional
Quanto ao conteúdo Desempenho
Programa
Elaboração pelo Executivo (exceção: lei de impostos pela Câmara dos deputados)
Constituição de 1824 Aprovação pela Assembléia Geral (Câmara dos Deputados e Senado)
Fiscalização pela Câmara dos Deputados)

Elaboração privativa pelo Congresso Nacional


Constituição de 1891
Instituição do Tribunal de Contas da União (art. 81)

Elaboração da proposta orçamentária pelo Presidente da República


Constituição de 1934 Legislativo vota a proposta e julga as contas do Presidente, com auxílio do Tribunal de contas
Centralização da maior parte das funções públicas na área federal

Constituição de regime autoritário


Constituição de 1937 Elaboração da propostaorçamentária pelo D.A.S.P.
Aprovação da proposta pelo Presidente da República
Evolução Hisórica do Orçamento Brasileiro
redemocratização e volta do orçamento misto
Elaboração do orçamento pelo Executivo
Constituição de 1946
Aprovação pelo Legislativo
Definição clara do papel do TCU

Constituição de 1967 Limitação da capacidade do Poder Legislativo em propor emendas ao orçamento

Devolução da capacidade de propor emendas ao orçamento para o Poder Legislativo


Reforço do planejamento como elo fundamental do orçamento
Elaboração do orçaento pelo Executivo
Constituição de 1988
Votação e aprovação da proposta pelo Poder Legislativo
Instituição do Plano Plurianual (PPA)
princípios orçamentários explicitados no texto constitucional (universalidade, unidade etc)
Anualidade (art. 2º) O orçamento corresponde a um período de um ano. Exc.: créditos especiais e extraordinários promulgados nos últimos quatro meses do exercício

Universalidade (art. 2º, 3º e 4º) O orçamento deve agregar todas as receitas e despesas de toda a administração direta e indireta dos Poderes. Exc.: créd. adicionais.

Unidade (art. 2º) Só existe um Orçamento para cada ente federativo.

Princípios Orçamentários (Lei n.º 4.320/64)


Orçamento Bruto (art. 6º) Receitas e despesas devem aparecer no Orçamento pelo valor total ou valor bruto, sem deduções.

Unidade de Caixa (art. 56) O recolhimento de todas as receitas far-se-á em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer criação de cxs especiais.

Especificação / Discriminação / Especialização (art. 5º) São vedadas autorizações globais no Orçamento. Exceções: os programas especiais de trabalho(art. 20 da Lei 4.320/64).
Legalidade (art. 165, caput) as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são encaminhadas pelo Poder Executivo para discussão e aprovação pelo Poder Legislativo.

Equilíbrio (art. 165, § 5º) Despesas autorizadas no Orçamento devem ser, sempre que possível, iguais às receitas previstas.

Princípios Orçamentários (CF/88) Publicidade (art. 37, caput) O orçamento deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação para conhecimento público e para gerar eficácia.

Não afetação ou não vinculção (art. 167, IV) É vedada a vinculação dos impostos a órgão, fundo ou despesa.

Exclusividade (art. 165, § 8º) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.

Obs 1: Exceções ao princípio da não afetação: transferências constitucionais para manutenção e desenvolvimento do ensino (FPE,
FPM, etc), garantias às operações de crédito por antecipação da receita e outras previsões constitucionais.

Obs 2: Exceções ao princípio da exclusividade: autorização de abertura de créditos suplementares na própria LOA e contratação de
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
Programação O orçamento deve ter o conteúdo e a forma de programação.

Princípios Orçamentários (doutrina)

Totalidade Decorrência do Princípio da Unidade e da existência, junto com a Lei Orçamentária Anual (LOA), de planos e programas nacionais, regionais e setoriais (art. 165, § 4º).

Obs 3: O princípio da Totalidade permite a consolidação dos múltiplos orçamentos em um único documento, o que possibilita a visão
geral do desempenho global das finanças públicas.

Obs 4: O Princípio do Orçamento Bruto e o Princípio da Universalidade - (artigos 2°, 3° e 4°, Lei n° 4.320/64) – são
considerados como condição essencial do controle financeiro do orçamento pelo Poder Legislativo.

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