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18 de abril de 2007
Sumário
II Informações Básicas 5
1 Debian 11
2 Plano de ensino 12
2.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.6 Cronograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2.7 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.8 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
2.9 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
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Parte I
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Conteúdo
O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-
ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.
O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licença
GNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção de
mesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).
A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC (suporte@cdtc.org.br) desde outubro
de 2006. Críticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.
Autores
A autoria deste é de responsabilidade de Carlos Augusto Lima Borges (caugusto@cdtc.org.br)
.
O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, que
vem sendo realizado pelo ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação) em conjunto com
outros parceiros institucionais, atuando em conjunto com as universidades federais brasileiras
que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiando inclusive a comunidade Free Software
junto a outras entidades no país.
Garantias
O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-
lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizam
direta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.
Licença
Copyright ©2006, Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (cdtc@iti.gov.br) .
Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the terms
of the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published by
the Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-
TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free Documentation
License.
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Parte II
Informações Básicas
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Sobre o CDTC
Objetivo Geral
Objetivo Específico
Guia do aluno
Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comece
seu curso. São elas:
• Primeiros passos
É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo o
roteiro acima.
Licença
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É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos
da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior
públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSA
APOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-
mentação Livre GNU".
• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisão
e a sua recuperação de materiais.
• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações e
realizá-las em tempo real.
• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual não
controla a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.
A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:
. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informações
que sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas a
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todos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação que
interesse ao grupo, favor postá-la aqui.
Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico do
curso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais
efetivos para esta prática.
. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativo
para solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadas
a todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podem
ajudar.
Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com a
formalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópico
é recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.
. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-
ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podem
ser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece um
ótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-
dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, por
pessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:
Primeiros Passos
Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:
• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar das
ferramentas básicas do mesmo;
Perfil do Tutor
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A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,
para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutor
ou instrutor:
• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que irá
utilizar;
• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-
que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;
• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com um
reparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, de
ameaça e de nervossismo’)
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Parte III
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Capítulo 1
Debian
Aqui você encontra um tutorial passo-a-passo para instalção e configuração do sistema ope-
racional Debian GNU/Linux e ainda tem um espaço para perguntar aos monitores.
O curso, com base na distribuição Debian, começa na Segunda-Feira e termina no Domingo.
Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data de início. Para começar o curso
você deve ler o Guia do aluno a seguir.
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Capítulo 2
Plano de ensino
2.1 Objetivo
Mostrar ao usuário como proceder para instalar o sistema operacional Debian GNU/Linux em
seu computador pessoal e oferecer uma forma de retirar suas dúvidas on-line.
2.3 Pré-requisitos
O usuário deve saber operar um microcomputador e ter conhecimetos básicos de hardware.
2.4 Descrição
O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodle
como ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana está contido em um
livro on-line que mostra todo o processo de instalação passo-a-passo. O material didático estará
disponível on-line de acordo com as datas pré-estabelecidas no cronograma. A versão do Debian
adotada para este tutorial é a Sarge 3.1r1. Caso possua outra versão, podem ocorrer diferenças
com relação a este material.
2.5 Metodologia
O curso está dividido da seguinte maneira:
2.6 Cronograma
• Leitura do Livro on-line "Instalação passo-a-passo"
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• Avaliação de aprendizagem
• Avaliação do curso
O livro "Instalação passo-a-passo"cobre todo o processo de instalação do sistema operacional
de forma que, ao final da atividade, você tenha condições de instalar Debian GNU/Linux em uma
máquina nova e deixá-la funcional. Ao final do curso haverá uma avaliação para verificar seu
apredizado. O material didático estará disponível para consulta.
Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma de
Ensino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.
Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá ser
enviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.
2.7 Programa
O curso oferecerá o seguinte conteúdo:
• Instalação e configuração do Debian GNU/Linux
Requisitos
Configurações básicas
Particionamento de disco
Instalação dos pacotes principais
2.8 Avaliação
Toda a avaliação será feita on-line.
Aspectos a serem considerados na avaliação:
• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;
• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.
Instrumentos de avaliação:
• Participação ativa nas atividades programadas.
• Avaliação ao final do curso.
• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação e
obtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordo
com a fórmula abaixo:
• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das lições
• AF = Avaliações
2.9 Bibliografia
• Site oficial: http://www.debian.org
• Site oficial (BR): http://www.debian.org.br
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Capítulo 3
3.1 Requisitos
Vamos começar este curso assumindo que você tenha comprado um computador novo sem
sistema operacional ou que você quer se livrar do seu sistema operacional antigo, trocando-o por
algo mais robusto. Nosso foco não será a instalação de uma máquina com dual boot (ou seja,
que tem dois sistemas operacionais instalados e a opção de escolher qual deles você irá iniciar
ao ligar a máquina). Para tal tarefa, existem milhares de tutoriais disponiveis na Internet que
podemos indicar caso haja interesse.
Aqueles que têm um sistema operacional instalado e querem mudar para o Debian terão que
tomar alguns cuidados. São eles: fazer um backup (cópia) dos arquivos pessoais em mídia re-
movível (disquete, cd ou dvd) antes de realizar a instalação pois o disco será totalmente apagado
e todos os dados serão perdidos. Verifique quais componentes de hardware você tem instalados
(placas, cameras, disposistivos) e se eles são suportados pelo sistema operacional que será ins-
talado (veja http://www.tldp.org/HOWTO/Hardware-HOWTO). Caso haja algum componente não
suportado não se desespere. Alguns dispositivos, apesar de não serem suportados diretamente
no kernel, têm um módulo proprietário que permite seu correto funcionamento no sistema. Esses
casos raros poderão ser tratados no fórum diretamente com os monitores.
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Para começar a instalação imediatamente usando o kernel 2.4, aperte <ENTER>. O reco-
mendado é que você utilize o kernel 2.6 que tem suporte a dispositivos de hardware mais novos.
Para tal, digite linux26 e tecle <ENTER>. Você pode ver mais opções de inicialização do kernel
apertando as teclas <F3> a <F9>.
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Agora escolha o tipo teclado que você está utilizando. Os dois tipos mais comuns no Brasil
são o ABNT2 (com cedilha) e o Americano (sem cedilha).
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Caso não haja um servidor DHCP em sua rede, você deverá configurar a conexão manual-
mente com os dados que lhe forem passados pelo administrador de rede ou pelo seu provedor
de Internet.
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Agora você deverá informar um nome para a máquina. Hipoteticamente, se você tiver dois
computadores em casa, um na sala e um na cozinha, você poderá chamá-los de televisor e
geladeira, respectivamente.
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Você tem três opções para determinar quanto espaço do seu hd será utilizado para o sistema:
apagar tudo o que houver no disco, usar todo o espaço disponível ou editar as partições manu-
almente. Como a última opção exige um pouco mais de experiência, só veremos aqui as duas
primeiras. Esta é a tela que vai aparecer para você:
A primeira opção usará todo o espaço não particionado do disco rígido. Caso não haja espaço,
esta opção não será mostrada. Para abrir um espaço não particionado, basta remover uma das
partições que não estiver sendo utilizada. Já a segunda opção apagará todo o conteúdo do disco
e eliminará quaisquer partições existentes, portanto, tome CUIDADO! Se houver algum dado
importante no disco assegure-se que eles sejam salvos antes deste processo. Qualquer que seja
a sua escolha, esta será a próxima tela:
• Todos os arquivos em uma única partição é auto-explicativo. Significa que todos os ar-
quivos estarão em um mesmo espaço lógico, como acontece com a maioria dos sistemas
operacionais voltados para usuários domésticos.
• Máquina Destop vai criar partições de tamanhos variados com grande parte do disco alo-
cado para programas (/usr). Recomendado para máquinas com não mais do que três usuá-
rios.
• Estação de trabalho multi-usuário vai alocar a maior parte do disco para a partição /home
(onde ficam os diretórios dos usuários). Recomendado para máquinas utilizadas por mais
de três pessoas.
Agora que você já sabe qual dessas opções melhor se adequa ao seu caso, vamos em frente.
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• /var - onde ficam armazenados os dados variáveis (ex: banco de dados, arquivos do servidor
web, cache do apt-get, etc)
• /usr - diretório onde são instalados os programas e arquivos de uso comum para todos os
usuários.
• /home - neste diretório ficam as pastas pessoais de cada usuário, onde só ele tem permis-
são para escrever.
• /tmp - lugar para armazenar dados temporários (ex: arquivos baixados da Internet)
• /etc - lugar onde ficam guardados os arquivos de configuração dos programas instalados.
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• /lib - neste diretório ficam as bibliotecas do sistema e algumas bibliotecas utilizadas pelos
programas instalados.
Caso você tenha decidido fazer o particionamento manual, por sua conta e risco, aconselho a
deixar os seguintes espaços para as partições:
swap - o dobro da quantidade de memória RAM instalada
/ - 512 MB
/var - 10% do espaço livre
/usr - 40% do espaço livre (não deve ser menor do que 1GB)
/tmp - 10% do espaço livre
/home - 30% do espaço livre (não deve ser menor do que 1GB)
Após confirmar a gravação das mudanças no disco, o instalador irá criar e formatar as parti-
ções e passar para o próximo passo: a instalação dos pacotes.
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Pronto! Mais uma etapa concluída. Pressione "Continuar"para queo micro seja reiniciado e
entre no seu sistema Debian GNU/Linux recém-instalado.
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Não se assuste com esse monte de letrinhas passando. A inicialização do Debian é bem
transparente. Em outras palavras, mostra tudo o que está acontecendo. Você pode mudar isso
recompilando o kernel com algumas opções gráficas.
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Nesta tela escolha o fuso horário que melhor se adeque à sua região no Brasil.
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Na próxima etapa você vai criar uma conta de usuário sem poderes de administrador. Essa
conta é importante para aumentar a segurança do sistema. Utilizar uma conta de administrador
para atividades de usuário básico pode causar danos sérios ao sistema como apagar um arquivo
de configuração ou um programa essencial sem querer. Utilize a conta de root (administador)
apenas quando isto for necessário, por exemplo, quando for instalar um programa novo, quando
for configurar um serviço, etc.
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Se você escolher HTTP ou FTP, será mostrada uma lista de países na qual você deverá
escolher o Brasil. A próxima tela mostrará uma lista de mirrors disponíveis no Brasil. Escolha um.
Os mais recomendados são ftp.br.debian.org, www.las.ic.unicamp.br e linorg.usp.br.
O próximo passo será escolher as coleções de softwares a serem instaladas. Para usuário
doméstico, basta selecionar Ambiente Desktop. Para aqueles que desejarem prover serviços,
podem selecionar os servidores que forem utilizar. A instalação de pacotes por esta ferramenta
não é obrigatória. Depois você poderá instalar os mesmos pacotes utilizando ferramentas como
o apt, o aptitude ou o synaptic.
Após pressionar OK você verá uma tela preta com o nome de todos os pacotes que serão
instalados. Aguarde até que todos sejam baixados da Internet ou do CD.
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Quando todos os pacotes estiverem prontos para serem instalados, será hora de configurar
os parâmetros da instalação.
O primeiro passo é escolher o driver adequado para a sua placa de vídeo. Alguns drivers mais
comuns são "nv"para placas NVidia, "sis"para placas SiS e "i810"para placas Intel. Caso a sua
placa não seja uma destas e você não encontre um driver para ela na lista, tente o driver vesa.
Este é um driver genérico que usa apenas os recursos mais simples da placa. Certamente, você
não conseguirá uma boa resolução com ele mas já poderá começar a utilizar o ambiente gráfico
enquanto procura o driver adequado.
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A partir daqui, escolha sempre a opção padrão a menos que você tenha certeza da mudança
que vai fazer.
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Pressionando <ENTER> , você verá a tela de login do terminal e poderá entrar no sistema
pela primeira vez, digitando seu usuário e senha.
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Para iniciar o ambiente gráfico, digite "startx". No próximo boot, ele deverá iniciar automatica-
mente.
Pronto! Seu novo sistema operacional Debian está instalado.
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Capítulo 4
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Na primeira tela, devemos selecionar qual interface o debconf deve utilizar. As opções são as
seguintes:
• Dialog: Interface modo texto, com janelas e seleção de opções através dos direcionais;
• Readline: Interface em modo texto puro, onde as mensagens são exibidas num terminal e
você tem que digitar as opções desejadas;
• Gnome: Utiliza janelas gráficas do GNOME. Isso torna o debconf mais lento, porém mais
bonito, e pode-se utilizar o mouse para escolher entre as opções;
• KDE: Modo gráfico do KDE, possui os mesmos recursos do modo GNOME, com aparência
diferenciada, entretanto;
• Editor : Nesse modo, o debconf permite que o usuário edite as opções através de um editor
de textos. Esse modo deve ser usado somente por especialistas que conhecem muito bem
os procedimentos de alteração dos muitos arquivos de configuração do sistema;
• Não Interativa: Nesse modo, o debconf não faz qualquer pergunta ao usuário, instalando os
pacotes utilizando sempre as opções padrões. Recomendado para sistemas em que o(s)
usuário(s) não entendem praticamente nada sobre o sistema.
O padrão utilizado é o Dialog, por ser leve e intuitivo. Após selecionar a opção desejada, a
próxima tela é a seguinte.
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Agora temos que selecionar a prioridade das mensagens exibidas pelo debconf. Quanto
menor a prioridade, mais mensagens serão exibidas, e maior será a capacidade de configuração
que o debconf vai oferecer. Se você for um usuário avançado ou um administrador de sistema,
com certeza vai preferir usar a prioridade baixa.
Feito isso, o debconf estará configurado.
4.3 Inicialização
4.3.1 Nível de Execução Padrão
O Debian vem configurado por padrão para iniciar usando o modo 2. Para mudar o nível de
execução padrão, basta editar o arquivo /etc/inittab e modificar a seguinte linha:
id:2:initdefault:
Substitua o número exibido pelo número do nível de execução desejado na inicialização do
sistema. Por exemplo:
id:3:initdefault:
Fará o sistema iniciar no modo 3.
textbfObs.: nunca, em hipótese alguma, coloque os números 0 ou 6, do contrário o sistema
não poderá ser inicializado.
$ ls /etc/rcS.d
README S10checkroot.sh S35mountall.sh S40hostname.sh
S02mountvirtfs S18hwclockfirst.sh S36discover S40hotplug
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S55bootmisc.sh
S55urandom
S70nviboot
S70xfree86-common
S75sudo
Suponha que você não esteja utilizando nenhum dispositivo de rede no seu computador e
que portanto não precise inicializar nenhum processo de rede. Podemos, então, desativar a
inialização dos processos ifupdown-clean, pppd-dns, dns-clean, ifupdown, networking, portmap e
mountnfs. Para isso, fazemos o seguinte:
# cd /etc/init.d
# chmod a-x ifupdown-clean pppd-dns ifupdown networking portmap mountnfs
E pronto. Esse processos não serão mais executados na inicialização.
Você pode fazer a mesma coisa para os outros modos de execução, bastando para isso ver
a lista de processos existentes nos diretórios rc*.d (troque * pelo número do nível de execução
correspondente).
O debconf será chamado, e exibido de acordo com as suas configurações. No nosso caso,
estamos utilizando o modo Dialog, com prioridade de mensagens baixa.
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Na primeira tela, navegamos pela lista e selecionamos quais os idiomas (locales) queremos
gerar. Nesse exemplo, escolhemos o idioma português Brasileiro (pt_BR), nas codificações de
caracteres Ocidental (ISO 8859-1) e Unicode (UTF-8).
Selecionados os locales, pressionamos Enter, e somos direcionados para a próxima tela, onde
selecionamos qual dos locales gerados será utilizado no sistema, e pressionamos Enter.
Generating locales...
pt_BR.ISO-8859-1... done
pt_BR.UTF-8... done
Generation complete.
Nessa primeira tela, temos a descrição de todas as opções que serão fornecidas na próxima
tela. Pressione Enter para prosseguir na configuração do teclado.
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Aqui, selecionamos o método utilizado para selecionar o mapa de teclado. Selecione o último
método para escolher o mapa de teclado de uma lista completa e pressione Enter. Na próxima
tela teremos que selecionar o mapa de teclado a ser utilizado.
• ABNT 2: é o teclado que possui "ç", o mais comum. Para escolhê-lo, selecione a opção pc
/ qwerty / Brazilian / Brazilian ABNT2;
• Estados Unidos Internacional: Padrão americano, esse teclado não possui o "ç". Para
usá-lo, selecione a opção pc / qwerty / US american / US Internacional (ISO 8859-1).
Observação: a opção qwerty é a seqüência de teclas da esquerda para direita que determina
o mapa do seu teclado. Verifique se o seu teclado possui esta seqüência iniciando pela letra Q.
Selecione o mapa correpondente e pressionamos Enter:
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Imagine um computador que tenha um sistema de backup agendado para executar todos os
dias às 10:00. Imagine agora que um usuário descuidado altere o horário do sistema, adiantando-
o em 5 horas, de forma que, quando o computador for ligado todo dia às 7:00, ele estará marcando
12:00, de forma que o sistema de backup nunca vai entrar em funcionamento, inutilizando-o.
O mesmo poderia acontecer para uma tarefa configurada em determinado dia do mês. Se um
usuário adiantasse o calendário para uma data posterior à da execução da tarefa, esta não seria
executada.
Entendido isso, vejamos como manipular data e hora.
O comando utilizado para ver e manipular data e hora no sistema GNU/Linux é o date.
Sintaxe
# date [opções] +[formatação]
Para visualizar a data e a hora atual do sistema no formato padrão, utilizamos:
$ date Qua Abr 5 11:00:14 BRT 2006
São exibidos dia da semana, mês, dia, hora, fuso horário e ano. Se quisermos que a data seja
exibida num formato diferente, podemos personalizá-lo, utilizando o parâmetro +[formatação].
Para isso, temos que conhecer a seguinte tabela de valores:
• %Y: Ano corrente, com 4 dígitos;
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Calendário
O GNU/Linux possui uma ferramenta de calendário muito poderosa, chamada cal. Seu uso é
bastante simples, com podemos ver a seguir:
$ cal
abril 2006
Do Se Te Qu Qu Se Sá
1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30
Agosto 2006
Do Se Te Qu Qu Se Sá
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31
• -3 [mês] [ano]: Mostra os calendários do mês e ano selecionados, e o dos meses anterior
e posterior ao selecionado.
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O fuso horário é utilizado por alguns programa que utilizam ferramentas de atualização auto-
mática de horário via Internet. É importante configurar o fuso horário corretamente no sistema, e
para isso utilizaremos o tzconfig:
# tzconfig
Your current time zone is set to Brazil/West
Do you want to change that? [n]: y
Please enter the number of the geographic area in which you live:
1) Africa 7) Australia
2) America 8) Europe
Then you will be shown a list of cities which represent the time zone
in which they are located. You should choose a city in your time zone.
Number: 2
Acima, você tem uma lista de áreas geográficas, de onde vamos selecionar o fuso horário
correspondente. O Brasil está na América do Sul, logo, selecionamos a opção America, digitando
2 e pressionando Enter:
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Para manter a hora do sistema atualizada, é uma boa idéia utilizar-se do protocolo NTP
(Network Time Protocol). Com ele, o horário do sistema é atualizado automaticamente, através
de acesso via Internet a um servidor de horário.
Para ativar o gerenciamento do horário do computador através do NTP, precisamos instalar os
pacotes ntpdate e ntp. Alternativamente, pode-se instalar também o pacote ntp-doc, que contém
os manuais de utilização do protocolo NTP.
# apt-get install ntpdate ntp ntp-doc
Após a instalação, o horário será ajustado automaticamente, de acordo com o fuso horário
selecionado. Se o horário definido pelo ntpdate estiver errado, é sinal que o fuso horário está
definido incorretamente. Será criado um script em /etc/init.d/ntpdate. Se por qualquer motivo o
horário estiver incorreto, basta rodar esse script para corrigi-lo:
# /etc/init.d/ntpdate restart
Running ntpdate to synchronize clock.
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• Locais: Variáveis disponíveis somente pelo Shell corrente, que não podem ser acessadas
pelos subprocessos do sistema, inicializados por outros usuários ou pelo próprio kernel;
• Globais: Variáveis disponíveis para o Shell atual e também pelos subprocessos do sistema.
$ echo $[VARIÁVEL]
$ echo $HOME
/home/christiano
Veja abaixo a tabela com algumas das principais variáveis de ambiente do sistema:
• PATH: Contém a lista dos diretórios onde o sistema irá procurar pelos comandos digitados
no console, para então executá-los. A utilidade disso é que passa a não ser necessário
digitar o caminho completo para o comando, ou seja, podemos digitar, por exemplo, apenas
mozilla-firefox, ao invés de /usr/bin/mozilla-firefox;
• OLDPWD: último diretório acessado. para o diretório indicado por essa variável que somos
enviados ao utilizar o comando cd -;
Para ver a lista completa das variáveis de ambiente do sistema, utilize os comandos set e env.
O set exibe a lista das variáveis locais, enquanto env exibe a lista das variáveis globais:
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$ set
BASH=/bin/bash
BASH_ARGC=()
BASH_ARGV=()
BASH_LINENO=()
BASH_SOURCE=()
BASH_VERSINFO=([0]="3" [1]="1" [2]="0" [3]="1" [4]="release" [5]="i486-pc-linux-gnu")
BASH_VERSION='3.1.0(1)-release'
COLORTERM=gnome-terminal
COLUMNS=80
DESKTOP_STARTUP_ID=
DIRSTACK=()
DISPLAY=:1.0
EUID=1009
GNOME_DESKTOP_SESSION_ID=Default
GNOME_KEYRING_SOCKET=/tmp/keyring-MavDPw/socket
GROUPS=()
GTK_RC_FILES=/etc/gtk/gtkrc:/home/christiano/.gtkrc-1.2-gnome2
HISTFILE=/home/christiano/.bash_history
HISTFILESIZE=500
HISTSIZE=500
HOME=/home/christiano
HOSTNAME=equipe10
HOSTTYPE=i486
HUSHLOGIN=FALSE
IFS=$' \t\n'
LANG=pt_BR
Xlanguage=pt_BR:pt:pt_PT
LINES=24
LOGNAME=christiano
......
$ env
SSH_AGENT_PID=5674
DESKTOP_STARTUP_ID=
TERM=xterm
SHELL=/bin/bash
GTK_RC_FILES=/etc/gtk/gtkrc:/home/christiano/.gtkrc-1.2-gnome2
WINDOWID=37751198
HUSHLOGIN=FALSE
USER=christiano
GNOME_KEYRING_SOCKET=/tmp/keyring-MavDPw/socket
SSH_AUTH_SOCK=/tmp/ssh-lgABOM5624/agent.5624
SESSION_MANAGER=local/equipe10:/tmp/.ICE-unix/5624
XPSERVERLIST=
PATH=/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/games
MAIL=/var/mail/christiano
PWD=/home/christiano
48
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LANG=pt_BR
HOME=/home/christiano
SHLVL=3
Xlanguage=pt_BR:pt:pt_PT
GNOME_DESKTOP_SESSION_ID=Default
LOGNAME=christiano
DISPLAY=:1.0
COLORTERM=gnome-terminal
XAUTHORITY=/home/christiano/.Xauthority
_=/usr/bin/env
$ [VARIÁVEL]=[valor]
Dessa forma, para criar uma variável local chamada BACKUP_DIR, atribuindo a ela o valor
/home/backup:
$ BACKUP_DIR=/home/backup
Para adicionar valor a uma variável já existente, devemos proceder da seguinte forma:
$ [VARIÁVEL]=$[VARIÁVEL][valor adicional]
$ echo $PATH
/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/games
$ PATH=$PATH:/usr/lib/java/jre/1.5.0/bin
$ echo $PATH
/usr/local/bin:/usr/bin:/bin:/usr/bin/X11:/usr/games:/usr/lib/java/jre/1.5.0/bin
Para criar uma variável global, utilize o comando export, da seguinte forma:
$ export [VARIÁVEL]=[valor]
Se você quiser simplesmente converter uma variável local em global, não é necessário digitar
o valor:
$ export [VARIÁVEL]
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$ unset [VARIÁVEL]
• /etc/profile: Nesse arquivo são definidos os valores das variáveis que ficarão disponíveis
para todos os usuários do sistema. O PATH é configurado aqui. Se você quiser adicionar
um novo diretório ao PATH, para que ele fique disponível para todos os usuários, faça isso
nesse arquivo;
christiano@equipe05:~$ ls
• \t: Hora;
• \d: Data;
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$ echo $PS1
\u@\h:\w\$
Utilize-a como exemplo para configurar seu prompt a seu gosto. Não se esqueça de sempre
colocar os parâmetros entre aspas duplas ("), e de sempre deixar um espaço em branco no final,
como no exemplo abaixo:
$ PS1="\u@\h:\w[\t]\$ "
christiano@equipe05:~[16:51:24]$
$ unalias [alias]
$ unalias ls
51
Capítulo 5
/dev/hda:
multcount = 16 (on)
IO_support = 1 (32-bit)
unmaskirq = 1 (on)
using_dma = 1 (on)
keepsettings = 0 (off)
readonly = 0 (off)
readahead = 16 (on)
geometry = 16383/255/63, sectors = 40020664320, start = 0
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Opções
# hdparm /dev/hda
/dev/hda:
multcount = 0 (off)
IO_support = 0 (default 16-bit)
unmaskirq = 0 (off)
using_dma = 1 (on)
keepsettings = 0 (off)
readonly = 0 (off)
readahead = 0 (off)
geometry = 16383/255/63, sectors = 40020664320, start = 0
• IO_support = 0 (default 16-bit): O modo de I/O está definido para 16 bits. Os modos
suportados são 16 bits, 32 bits, e 32 bits com uma seqüência especial de sincronismo
exigida por alguns chipsets. Em HD’s que suportam o modo 32 bits, este oferece uma
melhor performance se comparado ao modo 16 bits. É possível saber se o seu HD suporta
o modo 32 bits na BIOS do seu computador;
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# hdparm -i /dev/hda
/dev/hda:
• MaxMultSects = 16: Isso informa o número máximo de setores que podem ser lidos simul-
taneamente. Devemos prestar atenção para não configurar a leitura de setores múltiplos
acima desse valor, o que poderia causar perda de dados;
• PIO modes: pio0 pio1 pio2 pio3 pio4: Aqui são listados os modos de PIO disponíveis
para o HD.
• UDMA modes: udma0 udma1 udma2 udma3 udma4 udma5*: Estes são os modos de
Ultra DMA suportados pelo HD, sendo que o modo que aparece com um * (asterisco) é o
modo que está sendo utilizado. Quanto maior o valor de UDMA, melhor o desempenho da
unidade.
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# hdparm -I /dev/hda
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Parâmetros
• -c[valor]: Esse parâmetro especifica o modo de interrupção de I/O. Os valores que pode
assumir são:
– 1: modo 16 bits;
– 2: modo 32 bits;
– 3: modo 32 bits em modo especial de sincronimos, exigido por alguns chipsets.
Para saber se seu HD suporta o modo 32 bits, veja na BIOS do seu computador.
• -d[valor]: Ativa/desativa o uso do DMA. Para ativar, use o valor 1. Para desativar, use 0;
• -X[valor]: Seleciona o modo de DMA a ser utilizado. Pode variar de sdma0 (pior), passando
por mdma e chegando em udma5 (melhor). Vamos desconsiderar o uso dos modos sdma
que são muito antigos. Para utilizar os modos mdma, basta utilizar o número do modo
somado com 32. Ou seja: use 32 para ativar mdma0 (32 + 0), e 34 para o mdma2 (32 + 2).
Para utilizar os modos udma, utilize o número do modo somado com 64. Ou seja: use 65
para ativar o udma1 (64 +1) e 69 para o udma5 (64 + 5). Para saber qual modo é suportado
pelo seu HD, basta ver as seguintes linhas:
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Obtidas com o comando hdparm -i /dev/hdX (X é a letra da sua unidade de disco). O modo
que deve ser utilizado é o último que aparece na lista. Nesse caso, é o modo udma5 (69);
• -m[valor]: Especifica o valor do parâmetro MultSects. O valor desse parâmetro não pode
ser maior que o parâmetro MaxMultSects, que encontramos na seguinte linha:
Essa linha é encontrada no relatório gerado com o comando hdparm -i /dev/hdX. Nesse
caso, o parâmetro MaxMultSects tem o valor 16, então o valor de MultSects deve ser igual
ou menor a esse (de preferência igual);
• -a[valor]: Configura a leitura adiantada. O valor especificado é multiplicado por 512 Bytes.
Assim, se você usar 8, a leitura adiantada será de 4 KB. A recomendação é de que você
use o mesmo valor que usar para o parâmetro MultSects.
/dev/hda:
setting fs readahead to 16
setting 32-bit IO_support flag to 1
setting multcount to 16
setting using_dma to 1 (on)
setting xfermode to 69 (UltraDMA mode5)
setting drive read-lookahead to 1 (on)
multcount = 16 (on)
IO_support = 1 (32-bit)
using_dma = 1 (on)
readahead = 16 (on)
done.
Esse comando configurou o HD para utilizar o modo de I/O de 32 bits (-c1), ativou o uso do
DMA (-d1), ativou o Ultra DMA modo 5 (-X69), definiu o leitura de setores múltiplos para 16 (-
m16), ativou a leitura adiantada (-A1) e ajustou a leitura adiantada para 8 KB (-a16). Tome-o por
base para configurar o seu HD conforme as suas características.
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O valor pode variar de 128 (lento e quieto) até 254 (rápido e barulhento). Para não perder
muito tempo testando valor por valor, utilize aquele que é recomendado pelo fabricante. Para
conhecê-lo, utilize o seguinte comando:
/dev/hda:
setting acoustic management to 128
acoustic = 128 (128=quiet ... 254=fast)
/dev/hda:
setting standby to 240 (20 minutes)
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/dev/hda:
Timing cached reads: 1200 MB in 2.00 seconds = 598.89 MB/sec
Timing buffered disk reads: 82 MB in 3.06 seconds = 26.77 MB/sec
Aqui foram feitos dois testes. O primeiro é o de tempo de leitura com cache (cached reads), e
o segundo, de tempo de leitura de disco com buffer (buffered disk reads).
Você deve aplicar esses testes como o mínimo de recursos sendo utilizados. De preferência,
utilize o modo monousuário (nível de execução 1):
# init 1
Um teste simples pode demonstrar o quanto é possível perder em desempenho ao não con-
figurar o HD. Esse teste consiste em desativar todos os recursos do disco rígido, como DMA,
leitura adiantada, etc., fazer o teste de desempenho e em seguida ativar os recursos e repetir o
teste, para então comparar os resultados. Veja:
/dev/hda:
setting fs readahead to 0
setting 32-bit IO_support flag to 0
setting multcount to 0
setting using_dma to 0 (off)
setting drive read-lookahead to 0 (off)
multcount = 0 (off)
IO_support = 0 (default 16-bit)
using_dma = 0 (off)
readahead = 0 (off)
/dev/hda:
Timing cached reads: 1196 MB in 2.00 seconds = 596.90 MB/sec
Timing buffered disk reads: 2 MB in 4.30 seconds = 476.46 kB/sec
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/dev/hda:
setting fs readahead to 16
setting 32-bit IO_support flag to 1
setting multcount to 16
setting using_dma to 1 (on)
setting xfermode to 69 (UltraDMA mode5)
setting drive read-lookahead to 1 (on)
multcount = 16 (on)
IO_support = 1 (32-bit)
using_dma = 1 (on)
readahead = 16 (on)
/dev/hda:
Timing cached reads: 1200 MB in 2.00 seconds = 599.79 MB/sec
Timing buffered disk reads: 82 MB in 3.04 seconds = 26.94 MB/sec
#command_line {
# hdparm -d1 -a4 -m8 /dev/hda
#}
command_line {
hdparm -c1 -d1 -X69 -A1 -a16 -m16 /dev/hda
}
Caso você utilize mais de uma unidade de disco, acrescente uma linha para cada unidade.
Veja essa configuração para um HD e um drive de CD-ROM:
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command_line {
hdparm -c1 -d1 -X68 -A1 -a12 -m12 -S120 -m180 /dev/hda
hdparm -c1 -d1 -X66 /dev/hdc
}
Depois, estará tudo pronto e o script /etc/init.d/hdparm start será executado na inicialização
do sistema.
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Capítulo 6
# dpkg-reconfigure xserver-xfree86
Na primeira tela, temos que selecionar o controlador da placa de vídeo. Para saber qual usar,
utilize o seguinte comando:
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Como podemos ver, essa é uma placa S3, modelo ProSavage8. Vamos então selecionar o
controlador savage. Caso ele não funcione, podemos tentar o controlador s3 e, em último caso,
podemos selecionar o controlador genérico vesa.
Selecionado o controlador de vídeo, pressionamos Enter.
Na próxima tela, digitamos um nome para identificar a placa de vídeo. Isso é útil apenas se
utilizarmos mais de uma placa de vídeo no mesmo computador, o que dificilmente ocorre. Digite
um nome qualquer e pressione Enter.
A próxima tela contém instruções do que fazer na tela seguinte. Pressione Enter.
Se você estiver utilizando apenas uma placa de vídeo, deixe esse campo em branco. Caso
esteja usando mais de uma, será necessário digitar a identificação da placa que será usada na
configuração.
Para saber a BusID da sua placa de vídeo, utilize o comando já conhecido:
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Aqui, temos que selecionar as regras de gerenciamento do teclado, ou Xkb rules (X keyboard
rules). Todos os teclados comumente usados no Brasil funcionam com as regras xfree86. Esse
valor já estará previamente selecionado, basta pressionar Enter.
A próxima tela dá instruções sobre como configurar o modelo de teclado. Leia atentamente
para entender qual o modelo adequado. Pressione Enter.
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Nessa tela, temos que selecionar o modelo de teclado utilizado. Se você utiliza um teclado
brasileiro ABNT (que possui o "ç"), coloque abnt2. Se você utiliza um teclado internacional (sem
o "ç"), coloque pc104 se ele tiver as teclas localizadas entre o Ctrl e o Alt, e pc101 se ele não tiver
essas teclas. Feita a seleção, pressione Enter.
Na tela seguinte devemos selecionar um layout de teclado, que é a maneira como as teclas
são distribuídas. Se o seu teclado seguir as regras ABNT (tiver o "ç"), coloque br. Caso contrário,
provavelmente se tratará de um teclado americano, então você deve colocar us. Em seguida,
pressione Enter.
Na próxima tela, devemos informar a variante de teclado, que fará com que o teclado escolhido
anteriormente funcione corretamente na formação de caracteres especiais. Se você utiliza um
teclado brasileiro ABNT, coloque abnt2, se usa um teclado internacional e selecionou us na tela
anterior, coloque us_intl aqui. Em seguida, pressione Enter.
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Na tela seguinte, são exibidas informações sobre as opções de teclado. Essas opções dizem
respeito quanto à funcionalidade das teclas de funções, como Alt, Ctrl e Alt Gr. Siga as instruções
exibidas nessa tela para fazer a sua escolha na tela seguinte, e pressione Enter.
Digite as suas opções de teclado na tela que surge. Se não quiser acionar nenhuma opção
especial, simplesmente deixe esse campo em branco. Ao final, pressione Enter.
Na próxima tela, escolha a porta em que seu mouse está ligado. Se for um mouse PS/2,
o mais comum, selecione /dev/psaux. Se for um mouse serial, geralmente a interface será a
/dev/ttyS0. Selecione a porta correspondente e pressione Enter.
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Aqui, você deve escolher o tipo do seu mouse. As opções que costumam funcionar com os
tipos mais comuns de mouse são:
Na próxima tela você é perguntado sobre emular ou não um mouse de 3 botões. Se o seu
mouse possui apenas 2 botões, selecione Sim, para que você possa simular o terceiro botão
pressionando os botões direito e esquerdo simultaneamente. Se o mouse já possui 3 botões,
selecione Não, e pressione Enter.
Na tela seguinte você deve selecionar se habilita ou não os eventos de rolagem do mouse.
Selecione Sim caso o seu mouse tenha as rodinhas de rolagem (scroll), caso contrário, selecione
Não e pressione Enter.
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Em seguida, você deve especificar um nome para identificar o seu monitor. Pode ser qualquer
coisa, digite e pressione Enter.
Na seqüência, você deve informar se o seu monitor é ou não de LCD (cristal líquido). Se for,
selecione Sim, se não, selecione Não e pressione Enter.
Na próxima tela, selecione o nível de detalhes que você quer que seu monitor utilize. O modo
Simple é o modo mais simples de selecionar um conjunto de especificações de monitor, mas
pode não funcionar caso o seu monitor tenha um conjunto de especificações que não se encaixe
nos padrões exibidos. O modo Medium, recomendado para a maioria dos casos, mostra algumas
opções com um conjunto de resolução de tela e freqüência de varredura vertical para serem
selecionados. Já o modo Advanced permite que sejam especificadas manualmente todas as
especificações do monitor. Se você tem em mãos todas essas especificações, selecione o modo
Advanced. Na maioria dos casos, o modo Medium é a melhor opção. Selecione-a e pressione
Enter.
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Selecione na tela que se abre em qual padrão de resolução de vídeo e freqüência horizontal
o seu monitor se encaixa. Se você não tiver essas informações experimente a opção 800x600 @
60Hz para utilizar a resolução 800x600 ou 1024x768 @ 60Hz para utilizar a resolução 1024x768.
Ao final, pressione Enter.
Depois, selecione as resoluções de tela disponíveis para o seu monitor. Você pode escolher
qualquer resolução que não seja maior que a resolução selecionada na tela anterior. Use a barra
de espaço para marcar/desmarcar os itens. Ao final, pressione Enter.
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Na tela seguinte você deve selecionar a profundidade de cores a ser utilizada pela sua placa
de vídeo. Conforme as instruções, o valor 24 deve ser preferido, a menos que a sua placa de
vídeo não suporte esse valor. Feita a seleção, pressione Enter.
Na próxima tela são exibidas instruções sobre como proceder para fazer a seleção dos mó-
dulos do servidor X. Leia atentamente as instruções e pressione Enter.
Selecione na tela seguinte quais módulos deseja carregar. Normalmente é desejável carregar
todos os módulos, a menos que eles realmente não possam ser utilizados ou conflitem com a sua
placa de vídeo. Use a barra de espaço para marcar/desmarcar os módulos, e pressione Enter ao
final.
Na tela seguinte, selecione Sim, a menos que você queira fazer uma configuração manual e
personalizada da seção Files do arquivo de configuração do servidor X.
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Por fim, na última tela, selecione Sim, a menos que você queira fazer uma configuração ma-
nual da seção DRI no arquivo de configuração do servidor X.
Feito isso, o servidor X estará configurado. Para verificar se a configuração funcionou, logue-
se como usuário comum e inicie o modo gráfico, com o startx:
$ startx
Se tudo estiver correto, o ambiente gráfico padrão será iniciado. Para retornar ao terminal,
pressione Ctrl + Alt + Backspace.
# dpkg-reconfigure fontconfig
Nessa primeira tela, selecione quais fontes devem ser ajustadas para exibição na tela. Esco-
lha Native se você costuma utilizar as fontes padrão do sistema e as fontes Microsoft. Selecione
Autohinter se você costuma utilizar outras fontes TrueType. Selecione None para não ajustar a
exibição das fontes. Selecione sua opção e pressione Enter.
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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF
Na tela seguinte você deve configurar quando deverá ser ativada a renderização de subpi-
xel. Esse recurso faz com que as fontes tenham um aspecto visual bem melhor. Entretanto, em
monitores CRT (de tubo), isso pode fazer com que apareçam imperfeições nas fontes. A reco-
mendação é que você selecione Always e, se aparecerem essas imperfeições nas fontes, volte a
essa configuração e selecione Automatic, para ativar a renderização por subpixel apenas quando
for detectado um monitor LCD (cristal líquido), ou Never, para nunca utilizar a renderização.
Por fim, selecione se você deseja utilizar fontes bitmapped por padrão. É altamente recomen-
dável você selecionar Não, uma vez que essas fontes possuem uma qualidade extremamente
inferior às das fontes do tipo outlines.
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XDM
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GDM
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KDM
# dpkg-reconfigure xdm
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Para usar outro gerenciador de login, basta colocar o gdm ou o kdm com o comando dpkg-
reconfigure:
# dpkg-reconfigure gdm
# dpkg-reconfigure kdm
Entretanto, é preciso ter o GDM ou o KDM instalado para usar gdm ou kdm como parâmetros
do dpkg-reconfigure.
Se você preferir não iniciar nenhum gerenciador de login, basta retirar a permissão de execu-
ção dos scripts kdm, gdm e xdm no diretório /etc/init.d/:
# cd /etc/init.d
# chmod a-x kgm gdm xdm
Ou, se tiver certeza de que não quer utilizar gerenciador de login, pode remover definitiva-
mente os scripts de inicialização:
# cd /etc/init.d
# rm gdm kdm xdm
# update-rc.d xdm remove
# update-rc.d gdm remove
# update-rc.d kdm remove
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