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Questionário de filosofia, ciência e tecnologia.

Guilherme de Melo Silveira


4QM INT 1V

1. Qual dentre as imagens mais comuns do cientista que o texto apresenta,


ameaça nossa capacidade de pensar, explique como ou porque isso
acontece.
R: Trata-se daquela em que as pessoas o enxergam como o ser que
detém o saber, isto é, como uma figura de autoridade, o que, de
certa forma, inibe nossa capacidade de pensar, uma vez que a
tendência é a de sermos de acordo com tudo o que é dito por ele
(cientista), considerando o fato de que este apresenta domínio total
sobre o conteúdo abordado pelo mesmo.

2. Em que sentido o autor do texto afirma a ciência como uma


especialização?
R: No sentido de que esta é apenas uma especialização, um
melhoramento de um determinado ramo ou conteúdo dentre os
demais outros.

3. Por que, de acordo com o texto: “a especialização pode transformar-se


numa perigosa fraqueza”?
R: A especialização torna-se uma fraqueza devido ao fato de que
“quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em
extensão”, ou seja, quanto mais nos aprofundamos em
determinado conteúdo, menos saberemos dos demais.

4. Explique os seguintes trechos: “a ciência é uma especialização, um


refinamento de potenciais comuns a todos. ”
R: Esse trecho significa dizer que a ciência é uma especialização,
ou seja, um aprimoramento das habilidades já pertencentes a nós,
tratando-se não de um potencial novo, mas sim de um potencial
ainda não desenvolvido.

5. Segundo o texto, qual a origem da expressão “senso comum”?


R: De acordo com o texto, “senso comum” é uma expressão criada
“por pessoas que se julgam acima do senso comum”, em razão de
caracterizá-las como intelectuais inferiores, segundo o critério
estabelecido pelas mesmas.

6. O que o autor pretende ao utilizar o exemplo da Dona de casa?


Explique.
R: O autor pretende passar a ideia de que, mesmo em situações
cotidianas, utilizamos do conhecimento cientifico para realizá-las,
embora pensamos estar usando apenas o “senso comum”, fato que
se comprova com o exemplo da Dona de casa, uma vez que esta faz
uso de fatores sociais, simbólicos, políticos e econômicos para a
escolha dos alimentos na feira.

7. O autor fornece alguma definição do termo senso comum? Transcreva-


a.
R: Sim. “Senso comum é aquilo que não é ciência e isto inclui
todas as receitas para o dia-a-dia, bem como os ideais e
esperanças que constituem a capa do livro de receitas. ”

8. Na página 13 do texto o autor narra a história de um menino da tribo


Azande que explica um acontecimento dizendo que foi feitiçaria. Leia a
narrativa e responda: por que, entre nós, não explicamos assim os
acontecimentos?
R: Esse tipo de explicação não é comum entre nós em virtude de
que automaticamente e culturalmente, somos tendenciados a
pensar de modo científico, ou seja, procuramos uma resposta
lógica e não fantasiosa para dado fenômeno ou acontecimento.

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