1. Qual dentre as imagens mais comuns do cientista que o texto apresenta,
ameaça nossa capacidade de pensar, explique como ou porque isso acontece. R: Trata-se daquela em que as pessoas o enxergam como o ser que detém o saber, isto é, como uma figura de autoridade, o que, de certa forma, inibe nossa capacidade de pensar, uma vez que a tendência é a de sermos de acordo com tudo o que é dito por ele (cientista), considerando o fato de que este apresenta domínio total sobre o conteúdo abordado pelo mesmo.
2. Em que sentido o autor do texto afirma a ciência como uma
especialização? R: No sentido de que esta é apenas uma especialização, um melhoramento de um determinado ramo ou conteúdo dentre os demais outros.
3. Por que, de acordo com o texto: “a especialização pode transformar-se
numa perigosa fraqueza”? R: A especialização torna-se uma fraqueza devido ao fato de que “quanto maior a visão em profundidade, menor a visão em extensão”, ou seja, quanto mais nos aprofundamos em determinado conteúdo, menos saberemos dos demais.
4. Explique os seguintes trechos: “a ciência é uma especialização, um
refinamento de potenciais comuns a todos. ” R: Esse trecho significa dizer que a ciência é uma especialização, ou seja, um aprimoramento das habilidades já pertencentes a nós, tratando-se não de um potencial novo, mas sim de um potencial ainda não desenvolvido.
5. Segundo o texto, qual a origem da expressão “senso comum”?
R: De acordo com o texto, “senso comum” é uma expressão criada “por pessoas que se julgam acima do senso comum”, em razão de caracterizá-las como intelectuais inferiores, segundo o critério estabelecido pelas mesmas.
6. O que o autor pretende ao utilizar o exemplo da Dona de casa?
Explique. R: O autor pretende passar a ideia de que, mesmo em situações cotidianas, utilizamos do conhecimento cientifico para realizá-las, embora pensamos estar usando apenas o “senso comum”, fato que se comprova com o exemplo da Dona de casa, uma vez que esta faz uso de fatores sociais, simbólicos, políticos e econômicos para a escolha dos alimentos na feira.
7. O autor fornece alguma definição do termo senso comum? Transcreva-
a. R: Sim. “Senso comum é aquilo que não é ciência e isto inclui todas as receitas para o dia-a-dia, bem como os ideais e esperanças que constituem a capa do livro de receitas. ”
8. Na página 13 do texto o autor narra a história de um menino da tribo
Azande que explica um acontecimento dizendo que foi feitiçaria. Leia a narrativa e responda: por que, entre nós, não explicamos assim os acontecimentos? R: Esse tipo de explicação não é comum entre nós em virtude de que automaticamente e culturalmente, somos tendenciados a pensar de modo científico, ou seja, procuramos uma resposta lógica e não fantasiosa para dado fenômeno ou acontecimento.