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24/05/2021
Exmo Sr. Dr. Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de londrina.
DA SITUAÇÃO FÁTICA
No dia no 14 de maio de 2021 horas, Luiza leito por meio do seu advogado entrou
com ação em face do meu cliente pedindo indenização por danos no veículo,
despesas médicas e manutenção do veículo, sendo que até o presente momento
nenhuma testemunha foi legalmente indiciada a depor.
Luiza Leite não conseguiu comprovar, através de algum documento, que não ingeriu
bebida alcoólica no dia do acidente, do mesmo modo que não consegui provar que
Luan Mário estava alcoolizado no momento do acidente pois no Boletim de
ocorrência o policial faz uma observação de que não foi possível fazer o texto do
bafômetro em nenhuma das partes envolvidas.
Luan Mário se conduzia pela rua Zilda Vasconcelos e Luiza Leite trafegava pela 5 de
novembro quando realizou uma manobra imprudente tendo em vista que tentou
atravessar a rua Zilda Vasconcelos no sinal amarelo, tendo em vista que Luan Mario
avançou no sinal amarelo pois o sinal da sua faixa estava verde e no momento
anterior do mesmo alcançar a travessia da rua, sendo que a rua de Luiza leite estava
no sinal vermelho e passou para o sinal amarelo no momento em que a mesma,
invadindo o espaço, vindo a colidir com o veículo de Luan Mario, que transitava em
velocidade normal dentro do permitido, após o acidente Luan Mário socorreu a vítima
prestando-lhe auxilio até a chegada da polícia no local.
DO DIREITO
Luiza infringiu a Lei 9.503/97, em seus artigos 169, que será abaixo transcritos.
Segundo o art. 332 do Código de Processo Civil, ?todos os meios legais, bem como
os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para
provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa ?. Assim, cabe à
parte o ônus da prova, ou seja, a parte deverá provar tudo o que se está alegando,
pois, do contrário, ter-se-á sua resposta prejudicada. O autor (nesse caso, a vítima)
precisa de fundamentação naquilo que a pretensão está buscando. Se os fatos
alegados não se dispuserem de moralidade e de legitimidade, não há outra ideia a
não ser uma impressão negativa perante a relação jurídica existente neste Juízo.
Luiza procurou desvirtuar os fatos apresentando argumentos que melhor lhe convém,
embora tivesse conhecimento dos procedimentos que um contudor deve ter, também
tomou atitudes de imprudência, ficando evidente que o acidente jamais teria
acontecido se a mesma estivesse seguido rigidamente as normas de trânsitos
exigidas a todos os condutores de veículos, deixando evidente que a causa do
acidente não foi somente por imprudência de Luan Mario de e que Luiza teve sua
parte de culpa desobedecendo as normas de trânsitos em seu ato.
Sendo de modo apropriado citar a frase proferida por Carlos Roberto Gonçalves:
Resumindo para que Luan tivesse que arcar com todas a consequências legal do
acidente a culpa do ocorrido deveria ser exclusivamente dele o que não aconteceu
pois a pessoa que se declara vítima do acidente teve a sua parcela de culpa
avançando no sinal amarelo levando em conta que uma faixa de cruzamento só fica
verde permitido o avanço dos veículos da respectiva faixa quando a outra faixa de
cruzamento esta no sinal vermelho, levando em conta esse raciocínio logicamente a
faixa de Luiza não estava no sinal verde ainda e mesmo assim a mesma avançou
colocando em risco além de sua própria integridade física a mesma poderia ter
colocado em risco a integridade de um passageiro tendo em visto que a mesma e
motorista de aplicativo, podemos ainda levar encontra outro raciocino das duas faixas
em questão a ultima que tinha ficado no sinal verde era a de Luan e não a de Luiza
ou seja logicamente Luan ainda estava na sua vez o sinal do semáforo mudou para
alerta sobre a atenção e não para interromper o avanço dos condutores da faixa,
sendo assim Luiza não poderia esta alegando determinados fatos como colocar a
culpa de todo o ocorrido em Luan sendo que ela Luiza ao ver da lógica agiu com
imprudência provocando a colisão, além de alegar que o ato aconteceu por
imprudência de Luan ela ainda alegou que o mesmo estava alcoolizado sendo que no
próprio boletim de ocorrência o policial responsável alegou que não foi possível fazer
o teste do bafômetro em nenhum dos envolvidos no acidente deixando claro que
Luiza não tem como provar de forma concreta que Luan estava alcoolizado e apenas
uma palavra contra outra, o que legalmente não serve como prova, sendo que meu
cliente ainda ofereceu ajuda a quem mais foi ferida pela ocorrido ou seja um ato que
não o faz culpado pois se o mesmo tivesse em situação que se sentisse culpado do
ocorrido tinha fugido do local ao invés de presta socorro a Luiza.
É evidente que no caso em questão não se configura culpa exclusiva de Luan, pois a
parte requerida sempre procurou conduzir com atenção e precaução seguindo
atentamente as normas de trânsitos a ele expostas fazendo o possível para evitar
atos que ressaltasse riscos aos seus semelhantes, demostrando sempre conduta
exemplar perante a sociedade, de modo que a parte requerida se dispõe através de
suas alegações apresentar argumentos verídicos para convencer neste juízo que a
realidade dos fatos são diferentes do que alega quem o acusa fundamentando cada
fato em sua respectiva documentação com o intuito de firma o seu leal compromisso
de fazer justiça.
Nesta mesma obra, o ilustre Rui Stocco cita a definição do Professor José Aguiar
Dias:
Diante do exposto que a parte requerida não pode ser enquadrada pois não
apresenta requisitos para ser responsabilizado por culpa no evento danoso, de modo
que não a lógica em imputar por ato ilícito a parte requerida pois a mesma agiu de
forma limpa e ética em relação a vida do acidentado, sendo que a vítima escolheu
uma prática inadequada fazendo possível a colisão.
DO VALOR DA CAUSA
DO PEDIDO
Ante todo o exposto, nesta peça de defesa, passa o Requerido a pleitear de Vossa
Excelência sejam tomadas as seguintes providências:
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Antonio Jederson Pinto Vale
Advogado