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AULA 5 - Ensaio de Tracao
AULA 5 - Ensaio de Tracao
Ensaios
Ensaios Mecânicos
dos
Materiais
dos Materiais - Tração
2
Propriedades Mecânicas mais Comuns
3
RESISTÊNCIA MECÂNICA
F F
A o = cross sectional
area (when unloaded)
(Fonte:Callister)
T
T
T
CATENÁRIA
ou
compressão
Flexão
9
Cisalhamento
Uma tensão cisalhante causa uma deformação
cisalhante, de forma análoga a uma tração.
Tensão cisalhante
= F/A0
onde A0 é a área paralela a
aplicação da força.
Deformação cisalhante
= tan = y/z0
onde é o ângulo de
deformação
Módulo de cisalhamento G
= G
10
Coeficiente de Poisson
Quando ocorre elongamento ao longo de
uma direção, ocorre contração no plano
perpendicular.
A Relação entre as deformações é dada
pelo coeficiente de Poisson .
= - x / z = - y / z
o sinal negativo apenas indica que uma
extensão gera uma contração e vice-
versa
Os valores de para diversos metais
estão entre 0,25 e 0,35 (max 0,50)
O coeficiente de Poisson (materiais isotropicos) pode ser usado para estabelecer uma
11
relação entre o módulo de elasticidade e o módulo de cisalhamento de um material.
Propriedades Mecânicas dos Materiais
12
Equipamento para o ensaio de tração
•É hidráulica ou
eletromecânica, e está
ligada a um dinamômetro
ou célula de carga que
mede a força aplicada ao
corpo de prova;
• Possui um registrador
gráfico que vai traçando o
diagrama de força e
deformação, em papel
milimetrado, à medida em
Máquina Universal de Ensaio de Tração. que o ensaio é realizado.
13
Propriedades Mecânicas dos Materiais
Teste de tração:
Corpo de
Extensômetro prova
Gráfico de x do
material ensaiado
14
Corpos de prova
17
Preparação do corpo de prova para o ensaio de tração
19
Deformação Elástica
Características Principais:
• Comportamento x :
elástica plástica
deformação
21
Curva Típica x (tração)
Liga de alumínio
p e
22
Módulo de Elasticidade (E)
E
S
tan g E
E = módulo de elasticidade
ou Young (GPa)
σ = tensão (MPa)
ε = deformação (mm/mm) 23
Módulo de Elasticidade (E)
Principais características:
O módulo de elasticidade é
proporcional à derivada da
curva em r=r0: quanto
maior a inclinação da
curva, ligações mais fortes,
maior módulo de
elasticidade. Material a tem
maior módulo que material b!
Módulo de Elasticidade – Aço vs. Alumínio
26
Comportamento não-linear
27
Módulo de Elasticidade
O módulo de elasticidade é
dependente da temperatura;
28
* Polímero termoplástico
** Polímero termofixo
*** Compósitos
29
Módulo de Elasticidade Cerâmica
O módulo elástico das cerâmicas são fortemente
dependente da porosidade.
1
16(10 3 )(1 )
2
E
1 Na
0 0 3
E 0 45(2 0)
31
Módulo de Elasticidade Polímero
Os polímeros possuem
constantes elásticas que
variam a partir do inferior
dos metais até valores
bem mais baixos.
32
Deformação Plástica
Para a maioria dos materiais metálicos, o regime elástico persiste
apenas até deformações de aproximadamente 0,2 a 0,5%.
35
Limite de proporcionalidade e
Tensão limite de escoamento
O limite de proporcionalidade pode ser
determinado como o ponto onde ocorre o
afastamento da linearidade na curva tensão
Alongamento
– deformação (ponto P). escoamento
(www.pearson-studium.de)
LIMITE DE ESCOAMENTO DESCONTÍNUO
44
ENSAIO DE TRAÇÃO
ENSAIO DE TRAÇÃO
Extensômetro
Materiais Dúcteis
Material Dúctil
Ut= (esc + LRT)/2 . fratura em N.m/m3
Materiais Frágeis
tensã
tensã
o
o
deformaç deformaç deformaç
ão ão ão
53
Ensaio de tração uniaxial
O ensaio de tração consiste na
aplicação de carga uniaxial
crescente até a ruptura. Mede-se
a variação do comprimento como
função da carga e fornece dados
quantitativos das características
mecânicas dos materiais;
Os CPs geralmente possuem
seção transversal circular ou
retangular com proporções
geométricas normalizadas
54
Ensaio de Tração
55
Ensaio de Tração
56
Ensaio de Tração
57
Ensaio de Tração: Curva Tensão –
Deformação Convencional
Tensão Convencional, nominal
ou de Engenharia
P
C
σC=tensão AO
P=carga aplicada
S0=seção transversal original
Deformação Convencional,
nominal ou de Engenharia
l l0 l
C
l0 l0
εC = deformação (adimensional - mm/mm)
l0 = comprimento inicial de referência (mm)
l = comprimento de referência para cada
carga (mm) 58
Cálculo Alongamento (%AL)
59
Ensaio Tração - Extensômetro
60
Ensaio Tração CP Cilíndrico sem Extensômetro
61
Limite de escoamento ou
tensão limite de escoamento
62
Propriedades Mecânicas da metais
e ligas
63
Encruamento
A partir da região de
escoamento, o material entra
no campo de deformações
permanentes, onde ocorre
endurecimento por trabalho a
frio (encruamento);
Resulta em função da
interação entre discordâncias
e das suas interações com
obstáculos como solutos e
contornos de grãos. É
preciso uma energia cada
vez maior para que ocorra
essa movimentação 64
Empescoçamento - Estricção
Região localizada em uma seção
reduzida em que grande parte da
deformação se concentra;
Ocorre quando o aumento da
dureza por encruamento é menor
que a tensão aplicada e o material
sofre uma grande deformação.
65
Cálculo da Estricção (%RA)
66
Fratura dúctil
O processo de fratura dúctil ocorre normalmente em vários
estágios
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning ™ is a trademark used herein
• (a) Empescoçamento inicial (a)
• (b) Pequenas cavidades ou
microvazios se formam (b)
• (c) Microvazios aumentam, se unem
under license.
e coalescem para formar uma trinca
elíptica
• (d) Rápida propagação da trinca (c) (d)
• (e) Fratura final por cisalhamento
em um ângulo de 45o em relação à (e)
direção de tração
(e)
Fratura dúctil (Tipo Taça Cone)
P
V
Ai
A Deformação Verdadeira é
definida pela expressão
li
V ln
l0 71
Relações entre Tensões e
Deformações Reais e Convencionais
Deformação Tensão
l l S0 l
C 1 ln ln ln(1 C )
l0 l0 S l0
l
1 C S0
l0 S
1 C
l
r ln ln(1 C )
l0
P P
Geralmente, r (1 C )
S S0
representa-se
Ɛr = e r C (1 C )
72
TENSÃO PARA A REGIÃO DE
DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
= Kn
Material n K (MPa)
Aço baixo teor de carbono 0,26 530
recozido
Aço 4340 recozido 0,15 640
Aço inox 304 recozido 0,45 1275
Alumínio recozido 0,2 180
Liga de Alumínio 2024 T 0,16 690
Cobre recozido 0,54 315
Latão 70-30 recozido 0,49 895
74
Determinação de K e n
Log =log k+ n log
Para = 1 extrapolando =k
K
Inclinação= n
75 1
Efeito da temperatura
A temperatura pode
influenciar
significativamente as
propriedades
mecânicas levantadas
pelo ensaio de tração
Em geral, a resistência
diminui e a ductilidade
aumenta conforme o
aumento de
temperatura
76
Efeito %C nas Propriedades de Tração
Diferentes limites de resistência para ligas de Fe-C(Aços)
77
PROJETO
σe = Sy = limite de escoamento
CS = Nf = coeficiente de segurança
DIMENSIONAMENTO DE EIXO
Determine:
84
Lista 04
Energia Absorvida (J)
Temperatura de 0.30% 0.39 1.01% 1.55%
teste ( C) Mn %Mn Mn Mn
-100 2 5 5 15
-75 2 5 7 25
-50 2 12 20 45
150 -25 10 25 40 70
0 30 55 75 110
25 60 100 110 135
50 105 125 130 140
75 130 135 135 140
100 130 135 135 140
100
0,30% Mn
0,39% Mn
1,01% Mn
1,55% Mn
50
0
-100 -50 50 100
0
Lista 04
150
E2
E2
E2
E2
100
0,30% Mn
0,39% Mn
1,01% Mn
1,55% Mn
50
E1
E1
E1
E1 0
-100 -50 50 100
0
Lista 04
𝐸2 + 𝐸1
𝐸𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠 = + 𝐸1
2
150
100
92,5 0,30% Mn
75 75 0,39% Mn
1,01% Mn
68 1,55% Mn
50
-10 0 11 30
0
-100 -50 50 100
0
Lista 04
150
100
0,30% Mn
0,39% Mn
1,01% Mn
1,55% Mn
50
-45 -17 -4 17
0
-100 -50 50 100
0
Lista 05
90
Lista 05
Lista 05
Q7 – Os valores de P e Δl estão dados na tabela abaixo e correspondem a
parte inicial do gráfico de ensaio de tração para liga de alumínio 7075 T651. O
diâmetro inicial de ensaio foi de 9,07mm e o comprimento inicial L0 era
58,8mm.
(a) Desenhe o gráfico tensão-deformação de engenharia e verdadeiro.
(b) Determine a tensão de escoamento para uma deformação de 0,002.
(c) Qual a força necessária para causar escoamento para uma barra
fabricada com a mesma liga porém com diâmetro inicial de 20 mm. Compare
os valores e explique a diferença em função do diâmetro das barras (9,07 e
20mm). P (N) l (mm)
0 0
7220 0,0839
14340 0,1636
21060 0,241
26800 0,308
31700 0,380
34100 0,484
35000 0,614
36000 0,924
36500 1,279
36900 1,622
Lista 05
Tensão-deformação de Tensão-deformação
Engenharia (Convencional) Verdadeiro (Real)
𝜎𝑅 = 𝜎𝑐 1 + ε𝑐
𝑃 ∆𝑙
𝜎𝑐 = ε𝑐 =
𝐴0 𝑙0 ε𝑅 = ln 1 + ε𝑐
2 2
𝐷𝑜 9,07
𝐴0 = 𝜋 × 𝐴0 = 𝜋 × 𝐴0 = 64,61 𝑚𝑚²
2 2
𝑙0 = 58,8 𝑚𝑚
𝑙0 = 58,8 𝑚𝑚 Lista 05 𝐴0 = 64,61 𝑚𝑚²
P (N) l (mm) 𝜎𝑐 ε𝑐 1 + ε𝑐 𝜎𝑅 ε𝑅
0 0 𝜎𝑐 =0,000
𝑃 𝐴0 ε𝑐 =0,000
∆𝑙 𝑙0 1,00000 0,000
𝜎𝑅 = 𝜎𝑐
1 + ε𝑐 0,000
ε𝑅 = ln 1 + ε𝑐
500
Engenharia Verdadeira
400
300
200
100
~538
~532
500
Engenharia Verdadeira
400
300
200
100
𝐿𝑓 − 𝐿0 60,79 − 58,80
%𝐴𝐿 = 100 × %𝐴𝐿 = 100 ×
𝐿0 58,80
%𝐴𝐿 = 3,38 %
~538
~532
500
Engenharia Verdadeira
400
300
200
100
103
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO !!!
104