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Direito Constitucional
• Direito – lei
• Constitu – Constituir
• Cional – Estado
• Lei para constituir o Estado
Fontes do Direito Constitucional
• Fonte principal ou fonte formal – é a própria Constituição.
• Fontes de interpretação – doutrina, costumes e jurisprudência.
A) doutrina – estudiosos do direito.
B) costumes – necessidade ou não de normas aplicáveis na sociedade.
C) jurisprudência – consiste no neoconstitucionalismo. Ex: mutação
constitucional.
Constitucionalismo
• Pela doutrina tradicional classificado em 4 fases:
A) Antigo - Canotilho.
B) Moderno – Canotilho.
C) Contemporâneo – neoconstitucionalismo.
D) Futuro.
Resumo do Neoconstitucionalismo
O escopo do presente estudo consubstancia em trazer a figura do
neoconstitucionalismo, movimento recente, historicamente falando, que
teve seu surgimento com marcos no cenário histórico no Brasil e no
estrangeiro, filosófico, teórico e ideológico. Busca-se, de forma breve e
sucinta na presente explanação, indicar as mudanças das características
interpretativas, com o surgimento do neoconstitucionalismo, para análise da
Constituição Federal e das normas infraconstitucionais, tomando por base
sua valoração, o que possibilitou atrelar ideia limitadora do poder político e
uma eficácia daquela. Assim, a aplicação da norma deixa pra trás a
característica meramente retórica do texto, trazendo o modelo inovador
normativo axiológico, que objetiva, sobretudo, concretizar os direitos
fundamentais existentes. Palavras-chave: Neoconstitucionalismo.
Surgimento. Marcos. Modelo normativo axiológico.
Resumo de Neoconstitucionalismo
A doutrina passa a desenvolver, a partir do século XXI, uma nova
perspectiva em relação ao constitucionalismo, denominada
neoconstitucionalismo, ou, segundo alguns, constitucionalismo pós-
moderno, ou pós-positivismo. Nesse busca à eficácia da Constituição,
deixando o texto de ter um caráter meramente retórico e passando a
ser mais efetivo, sobretudo da expectativa de concretização dos
direitos fundamentais.
Pontos marcantes do Neoconstitucionalismo
Constituição
1) Centro do sistema.
2) Norma jurídica – imperativa e superioridade.
3) Carga valorativa – axiológica – dignidade da pessoa humana e
direitos fundamentais.
4) Eficácia irradiante em relação aos Poderes e mesmo aos
particulares.
5) Concretização dos valores constitucionalizados.
6) Garantia de condições dignas mínimas.
Esquema
Constitucionalismo Antigo
• Tábua dos dez mandamentos.
• Processo civilizatório.
• Na Grécia começa a nascer o poder legislativo.
• Em Roma nasce a edição de normas.
• Nasce com a Magna Carta, (1215) na Inglaterra, os direitos e garantias
individuais como: presunção de inocência, devido processo legal e
contraditório.
Constitucionalismo Moderno
• Nasce a constituição escrita, rígida e solene.
• Proteção dos direitos fundamentais.
• Garantia da separação dos poderes.
• Nasce os direitos de 1º e 2º dimensão.
Constitucionalismo Contemporâneo
• Neoconstitucionalismo, o qual consiste na forma de pensar.
• Mundo após a 2º guerra mundial.
• A dignidade da pessoa humana passa a ter força normativa.
• Temos o início do Estado Democrático de Direito.
• Uma Constituição deve ter: democracia, separação de poderes e a
preservação dos direitos fundamentais.
• Nasce os direitos de 3º dimensão.
Constitucionalismo do Futuro
• Parte da doutrina já adota.
• Consiste em um constitucionalismo de: verdade, solidariedade,
continuidade, participação, integração, consenso e com ideal de
humanidade em coletividade.
Conceito de Constituição
Temos:
A) Sentido Sociológico - Ferdinand Lassalle.
B) Sentido Político - Carl Schmitt.
C) Sentido Jurídico – Hans Kelsen.
Sentido Sociológico
Para Lassalle a Constituição é a soma dos fatores reais de poder
político, o qual dá as cartas. Para Lassalle a Constituição é apenas uma
folha de papel.
Sentido Político
Para Carl Schmitt a Constituição é uma decisão política, havendo
diferenças entre a Constituição e as Leis infraconstitucionais. As últimas
se sujeitam às primeiras, e nesse sentido, a decisão política é o titular
do poder constituinte.
Sentido Jurídico
Para Hans Kelsen a Constituição deve ser observada sob a ótica jurídica,
não sendo sociológica ou política, pois caracteriza-se pela vontade
racional do homem.
Não admite lei, estando apta para Embora ela possua condições de No momento de sua entrada em
produzir todos os seus efeitos. entrar em vigor e produzir todos os vigor, não está apta para a
seus efeitos, admite norma produção de seus efeitos,
infraconstitucional para reduzir sua necessitando de norma integrativa
abrangência. ou até de uma emenda
constitucional.
Treinando
Possui aplicabilidade imediata e eficácia contida a norma
constitucional:
Classificação da CF/88
Macete:
PADREF PNERD
Quanto à origem
1) Promulgadas/democrática/popular.
Ex: CF 1891, 1934, 1946 e 1988
2) Outorgadas/autocráticas/ditatoriais.
Ex: CF 1824, 1937, 1967
3) Pactuadas/dualistas/convencionais – formadas por uma pacto entre
a monarquia e o povo.
Ex: magna carta de 1215
4) Cesaristas/bonapartidas– nasce de um ato unilateral do governante,
mas é colocada para referendo ou plebiscito do povo.
Quanto à forma
1) Escritas/instrumentais – codificada em um único documento.
2) Formais
Quanto ao modo de elaboração
1) Dogmáticas/sistemáticas - possuem compromisso com o momento
de sua elaboração. Em regra, são sempre escritas.
2) Rígidas
3) Fixas
4) Semi rígidas
5) Flexíveis
Quanto à finalidade
1) Dirigentes/programáticas – estabelecem metas, diretrizes para o
Estado.
2) Ecléticas/heterogênea
Quanto à correspondência - realidade
1) Normativas – limitação ao poder, havendo, assim, observação da
realidade entre a norma e a sociedade.