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GVT 1948 07 FR
GVT 1948 07 FR
7 J l S a iü o t a JULHO
0 SONO D U M ANJO
P or Lu iz Guimarães.
“A GAIVOTA”
(Trazendo Notícias do Eterno Evangelho)
Órgão O ficial da Missão Brasileira da Ig re ja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias
Í N D I C E
A R T IG O S E S P E C IA IS
E zra T. Benson do Conselho dos D oze.................................W arren J. W ilson 147
Depois Da Tempestade vem a bonança.............................Johannes A . A lius 148
Lembrança Do Monte Conrlorah ........................................................ (6.a parte) 151
. A U X IL IA R E S
Escola Dom inical:
Ensaio de Canto para Julho & Agosto ............................. B. Orson Tew 153
Prim ária:
O Empate — História de Um Menino de coração de ouro. .Sara O. Moss 155
Sociedade de Socorro:
A Vida de Uma Recem-Casada
Entre os Pioneiros ............................................................R. C. Atwood 157
SAC E R D Ó C IO
Instruções ................................................................................. W affeu J. Wilson 160
Carta da Presidencia da Missão
Aos membros do Sacerdócio Aaronico ............................................................... 161
Referências para “ A Palavra de Sabedoria” .................................................... 163
V Á R IO S
A Capa .................................................................................................. W. J. W. 164
O Rumo dos Ramos ............................................................................................ ... 168
Poesia ............................................................................................ Lu iz Guimarães capa
iFtipip EDITORIAL * $ * ♦ * * * * ❖ * * * ♦ * ?
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Proteção Divina . . . *
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H á cem anos os Santos dos Ú ltim os dias re g o s ija v a m - *
se no va le do L a g o S algad o en qu an to o tra b a lh o qu otid ian o
p ro gred ia cada vez m ais: Suas casas fo ra m construídas; m ais
m em bros estavam ch egan d o no vale, depois de lo n g a via gem ;
ir
e a p la n ta çã o estava crescendo lin d a e verde. ir
Os p ion eiros tin h a m arado o árido solo do va le e tin h a m *
sem eiado cin co m il cen to e trin ta e tres acres de terra. Quasi *
n ovecentos destes acres fo ra m p lan tad os de trig o .
Os p ion eiros d ep en d iam desta p la n ta çã o p a ra a lim en ta r-se
ir
*
e tam bém os m em bros em cam in h o p ara “ O Cum e dos M ontes ”
Se a colh eita falh asse n ã o sob reviveriam ao in vern o vindouro. *
D u ran te estes lin d os dias de verã o os p ioneiros descobri *
ram que sua p rovação ain d a estava por term in a r. . E nxam es de 1p
g a fa n h o to s desceram das m on tan h as e com eçaram a d evora r a
colh eita. V iera m com o nuvens escuras, aos m ilhões, arrasan do os
cam pos verdes até fic a re m com o cinzas. Os Santos p e le ja ra m
de tôdas as m an eiras possíveis m as os m ilh ares de insetos ia m t
gan h a n d o a lu ta.
O Senhor fo i ch am ado em oração com um e p articu lar. F i *
nalm en te, quando em p rofu n d o desespero pela colh eita, o céu
encheu-se de nuvens de aves, que desceram sobre os cam pos de
trigo. Os pion eiros pensaram que isto fosse o fim — mas logo
*
descobriram que estas aves lin das e brancas de azas cin zen tas
estavam com endo os gafan h otos. C om eram -n os até ficarem *
cheios e en tão voaram ao la g o para vo m itá -lo s, vo lta n d o a r e 1p
p etir o mesmo. Is to continuou a té que as ga ivo ta s destruíram *
com p letam en te os ga fa n h o to s.
A colh eita fo i bôa aquele p rim eiro ano no vale, e com
ir
gran d e fé e m u ito tra b a lh o os p ion eiros to rn a ra m -se um p ovo
*
poderoso n o cum e das m on tan h as rochosas. ir
N este ano de 1948 as “ G a iv o ta s ”' estão fa zen d o uma bôa
ir
obra no B rasil. A g o ra ela é um a lin d a e im p o rta n te revista em *
vez de um a lin d a ave bran ca e cin za. Ela está trazen d o a
m ensagem a legre do eva n g elh o restaurado. V am os a p recia r e
♦
usar estas m ensagens em nossas vid as diárias.
*
Presidente Harold M. Rex. *
•*
EZRA T. BENSON
DO C O N S E L H O DOS DOZE
i
Por W arren J. Wilson
— 147 —
DEPOIS DA TEMPEST7
Línguas de chamas, altas e brilhantes, Brigham Young, Presidente dos Doze
lamberam o ceu da noite, e na cidade Apostolos, à quem, juntamente com os
de Nauvoo, reinou terror e confusão. A outros, foi conferido os poderes de guia
cidade maior e mais linda, do novo esta da Igreja com todas as chaves, sob as
do de Illinois, construída com trabalho, mãos de José Smith fo i escolhido como
suor, e lágrim as dos Santos dos Ú lti presidente da Ig re ja pelo Senhor e pe
mos Dias, fo i devastada outra vez. los membros.
E nos Estados Unidos da Am érica do Diversos tributos e apelações foram
Norte, onde a constituição inspirada g a doados a Brigham Young. “ Am erica
rante a liberdade religiosa, zombando nunca produziu um homem m aior,”
dela, surgiram homens aos milhares para disse o secretario do estado do Gabi
expulsar de suas casas os acompanhan nete do Presidente Abraham Lincoln. . .
tes do P rofeta José Smith. Com armas, "U m Moisés Moderno,” diziam outros. . .
caeetête. i, e 'tochas, procuravam os San “ Sem ele, o ‘ Mormonismo’ teria fa lh a
tos, e estes, não querendo resistir aos do.” Mas nada talvez, fo i mais conve
ataques, fugiram , d’esta vez pará ficar niente do que; “ O Leão Mórmon.”
fora dos seus lares com os poucos bens A té mesmo sua fisionomia falava de
que puderam salvar. coragem e destemor. Sua testa alta
dava indicação de sua inteligencia.
A travez do Rio Mississippi — gelado,
Este, então, aos 46 anos de idade, era
como se o Senhor tivesse preparado uma
o homem que iria livrar os Santos do
ponte para eles, como fê z para os Israe
cativeiro do odio e do ciume, dizendo
litas fu gitivos há milhares de anos —
calmamente as suas palavras de conse-,
eles se apressaram procurando uma se
gurança temporaria no Estado de Iowa. lho, ou bramando como fa z o leão, caso
fosse necessário, em palavras inspiradas
E, das margens, cheias de neve, onde
eles se juntaram aos milhares, cansa — “ Não cuide do corpo, nem da vida do
corpo, mas cuida da alma e da vida da
dos, de corações quebrados, mas corajo
alm a” — encorajados, os Santos tom a
sos e fieis, olharam o seu antigo ceu
ram os seus bens, arrumaram-nos em
tom ar-se um verdadeiro inferno por ho
mens ignorantes e barbaros, que não carroças puxadas à mão ou por bois, e
souberam porque destruíram, nem por deixaram as margens do Mississippi.
que pilharam. E assim começou a mais longa, e a
mais histórica peregrinação jamais vis
Isso fo i no dia quatro de Fevereiro,
ta pelo mundo desde que os Israelitas
]846. Naquela noite; em abrigos ru
deixaram o Egito.
des, tendas, ou carroças, nove crianças
Deus era o lider; Brigham Young o
nasceram. Ninguém sabe exatamente
pilar.
quantas pessoas morreram.
Cristo dissera aos Santos pelo pri
Claramente, o tempo chegára em qutí meiro profeta dos últimos dias, que Ele,
a profecia feito por José Smith deve o Senhor abençôá-los-ia quando tivesse
ria ter o seu principio. Ele tinha pro fe ito o que Ele dissera. Disse também
fetizado que os Santos deveriam ir ao há muitos anos:
(um e dos montes para refugio. “ Bemaventurados sois vós, quando vos
Mas o Líder José, já tinha sido raai ■ injuriarem e perseguirem, e mentindo,
tirizado; matado à sangue frio em Car- disseram todo o mal contra vós por
thage, Illinois, algum tempo atraz. minha causa.”
— 148 —
>E VEM A BONANÇA
■ ............. por Johannes A. Alius
149 —
E fieis eles eram com um fe rv o r não Chegando a morte, tudo irá bem,
sobrepujado na historia: Vamos paz, todos ter;
T e r fé quando para continuar a v ia Livres das lutas e dores também,
gem depois que a fu ga geral de um re Com os Justos viver.
banho de búfalos quasi destruiu um trem Mas se a vida, Deus nos guardar,
de carroças puxadas à mão. . . T er fé Bem alto poderemos cantar,
para continuar, depois que os indioí E numa só voz entoar:
roubaram o gado duma companhia. . Tudo bem! Tudo bem!
T e r fé para descer uma carroça pelas
Milhares e milhares de Santos sobre
encostas duma montanha, ou guiá-la
viveram à peregrinação, mas muitos
atravez de um rio turbulento.
morreram antes do termino da viagem .
Foi dito que o Senhor form a os seus
Dezesete de uma só companhia foram
servos na fo rja da adversidade. As fa
tristemente enterrados num sepulcro nu
digas que os Santos passaram nas pe
ma noite. E um dos mortos ajudara a
regrinações queimou toda a escoria que
escavá-lo na noite anterior.
talvez existisse antes nas suas almas,
Estiveram eles numa companhia que
e deixaram só o que havia de melhor
atravessou o deserto com carroças pu
pelas; tornou-os mais capazes nos seus
xadas ã mão. E desde aquele tempo,
oficios, quer fossem cozinheiros, fe rre i
os lideres da expedição foram criticados
ros, ou poetas. Um homem, W illiam
por terem deixado os membros atra
Clayton, escreveu durante a viagem , sem
vessar as planícies assim.
duvida, o hino mais tocante dos Santos
Uma vez, um velho homem, que este
dos Últimos Dias:
ve naquela mesma turma, disse a um
critico:
Vinde, ó! Santos, sem medo e temor
“ Peço-te çjue pares _ com estas criti
Mas alegres, andai;
cas. Palas de uma coisa sobre a qual
Duro é o caminho ao triste viajor,
não sabes nada. Fatos historicos e frios
Mas com fé caminhai.
nada querem dizer, porque não dão uma
É bem melhor encorajar
interpretação real das questões envolvi
E o sofrimento eliminar;
das. Foi erro mandar aquela companhia
Em paz podereis entoar:
atravez do territorio, tão tarde naquela
Tudo bem! Tuao bem!
estação do ano? Sim. Mas, eu e m i
nha esposa nela estivemos. Sofremos
P o r que dizeis: é dura a porção?
mais do que podes imaginar, e muitos
Tudo é bom, não temais;
P or que pensais em grande galardão, morreram de fom e e sofrimento, jam ais
Se a luta evitais? nuviste um dos que ficaram vivos dizer
N ão deveis desanimar; uma palavra de critica? Nenhuma da
Se tendes Deus para vos amar, quelas pessoas da companhia, deixou a
Bem alto podereis cantar: Igreja, porque cada um de nos ganhou
Tudo bem! Tudo bem! um testemunho absoluto que Deus vive,
porque O conhecemos em nossos sofri
Sem aflição, em paz e aem temor mentos.
Encontrámos um lar; “ Puxei meu carro quando estava tão
Já libertos do pezar e dor, cansado e fraco de doença e fom e que
Vamos todos cantar, quasi não podia colocar um pé a frente
Partindo de nosso coração do outro. Tinha olhado para a frente,
Bem alto e com emoção, e visto um muro ou mancha de areia, e
O nosso glorioso refrão: tinha dito, eu só poderei ir até lá, e en-
Tudo bem! Tudo bem! (Continua na pág. 163)
— 150 —
Lembrança do Monte Cumorah
(6.a PARTE)
— 151 —
sido sempre e continuam sendo enigmas. tudo que um homem podia carregar;
Quetzacoatl entre os Mexicanos, Votan melões mediam tanto quanto 4 pés o
entre os Usumancitas, Cukulcan e tinta era desnecessaria pois a côr era
Itzanna entre os Mayas de Yucatan e dada pela própria natureza.
Gucumatz com as tribus de Guatemala, De acordo com as lendas, todo o povo
(apoiam o L ivro de M órmon). era rico, era a idade dourada. Enquan
É relatado no L ivro de Mórmon como to o país estava no cume de sua pros
quando Cristo falou à grandes massas peridade eles declararam que E le par
populares, Sua voz fo i ouvida por todo?. tira para outro reino a mandado de
Os que fizeram criticas antecipadas de um Deus mais alto, porem, prom ete
clararam ser uma coisa impossivel, pois ra que no futuro voltaria. Com o
os que estavam perto ficariam surdes correr dos anos e de uma tribu para
caso Sua voz fosse tão alta a ponto de outra, a historia transformou-se um tan
ser ouvida pelos que estavam bem lon to e misturou-se com outras tradições,
ge (d ’E le ). porem é inegável que Ele creou uma
De acordo com as lendas nativas, religião baseada em jejum, penitência e
quando Quetzacoatl desejava promulgar virtude, e que Ele pertencia à uma outra
uma lei, ele mandava um heroi, cuja raça que E le visitou e civilizou.
voz podia ser ouvida a 100 léguas de N ão há de que se admirar que os
distanciu, proclamá-lo do cume de Hespanhóis tenham conquistado os
Tzatzitepetl (montanha dos clam ores). Aztecas, pois que estes estavam espe
Isto hoje nos lembra os amplificadores rando a volta do “ Deus branco” e to
usados nas modernas transmissões de um maram os invasores como representan
discurso para uma enorme massa popu tes desse Deus, quando estes produ zi-'
lar, em amplos salões e reuniões ao ar ram fo g o e raios com suas espingardas*
livre. e apareceram montados à cavalo como
Sob os ensinamentos e sabedoria de homem e animal combinados.
Quetzacoatl, o milho indiano atingiu tal
tamanho que uma simples espiga era (Continua no proximo numero)
Ezra T. Benson
criou um lar que venceu todas as d ifi prim ária, escola dominical,
culdades . Sacerdocio, etc. E le tinha um grande
As raízes de sua carreira religiosa e desejo de ser um líder entre os moços
sua carreira profissional entrelaçaram- e enquanto ainda jovem começou a en
se nos primeiros anos da sua vida, e sinar na escola dominical, A . M . M . , e
enquanto ainda no colégio “ T ” resolveu escoteiros. “ Minha maior satisfação e
ganhar não somente uma educação cien gozo daqueles anos” , — disse ele, “ veiu
tific a da plantação mas tambem um a mim quando meu coro de vinte e qua
chamado para ser missionário. Seus de tro escoteiros da paróquia de W hitnçy
sejos religiosos predominaram e ele ganhou primeiro lugar na competição da
procurou e trabalhou com todas as suas estaca e mais tarde cantou no taber-
forças para se tornar digno de um cha naculo de Logan, ganhando prim eiro lu
mado. ga r outra vez.”
Elder Benson recorda muito bem sua Ainda que Elder Benson tenha tra
juventude — assistindo as reuniões da balhado diligentemente e tenha se es-
— 152 —
ESCOLA OMINICAL
Por Kldw It. Oraon T f »
Todos os Domingos na Escola Domi quer outra canção ou hino que jamais
nical há dez minutos designados para o foram escr.ios, e a sua missão nâo ter
ensaio dos hinos da Igreja. Nesta colu minou com o período das “ Carroças Co
na da Gaivota designaremos os ninos bertos” . A popularidade dele parece au
para ensaiar e queremos publicar tam mentar com o tempo.
bém uma pequena historia sobre o hino
escolhido. Damos-Te Graças
— 153 —
De Deus cantaremos a glória 2.°— Não cremos em ditadores musi
E o louvaremos com amor cais. Um bom maestro d irigirá branda
Gozamos do Seu Evangelho mente como um bom pastor. Nunca usa
Que nos dá vida, com seu calor. rá a força da sua batuta arbitrariam en
Os justos e fieis terão, te. Uma vez que o povo começou a can
A glória da Salvação, tar, nunca deve pedir para mudar o
Mas aos que negarem a mensagem, ritmo e para cantar mais depressa. Isto
Tambem será negada a paz. simplesmente não é feito pelos melho
.. . C A N T O C O N G R E G A T IV O res diretores. Simplesmente deverá con
servar o compasso um pouco adiante dos
Como modo de adorar a Deus. . .
cantores para que o tempo do hino não
Por Alexander Schreiner
se retarde demais.
Organista do Órgão do Tabernaculo
O Doutor Hamilton C. MacDougall
Canto congregativo é um modo de ado de W ellesley College, uma autoridade
ra r. A importancia deste modo é bem nacional escreve: “ N ão é incomum para
grande para o membro ordinário da con um organista ou maestro acossar e im
gregação. Pa ra extrangeiros e visitan pelir uma congregação. N ão é isso uma
tes o ato de cantarmos juntos deve pa demonstração nociva, destruidora da bôa
recer a parte mais efetiva do serviço in interpretação de um hino? P o r esta ra
teiro. A s emoções excitam-se; os cora zão acho-me muitas vezes incapaz de
ções estão tocados e a coragem renovada cantar os hinos na Ig r e ja . Quando era
pelo canto dos hinos. jovem tive a idéia de que o canto dos
O canto1 é a unica oportunidade per hinos era uma execução musical, mas
mitida à congregação para participar ati agora quando me julgo mais sabido no
vamente na adoração. Consequentemen assunto, sou fortem ente da opinião de
te os músicos devem fazer todo o pos que o hino cantado é em prim eiro lugar
sível para fa zer disto uma inspiração e’ um modo e parte da adoração.
uma parte do programa agradavel à Os nossos melhores diretores profissio
todos. Como isto pode ser feito? Consi nais quando dirigem a congregação nos
deremos somente tres itens. hinos dirigem brandamente de acordo
1.°— Vamos diferenciar claramente os com os ensinamentos do Bom Pastor cujo
dois tipos da canção liderança — recrea exemplo estamos tentando seguir.
tiva e devota. A prim eira é quando o
3.°— Ainda precisamos dar alguma
grupo canta só para divertimento. Can
atenção à seleção das canções. Há cer
tando para divertimento, os olhos do
tas canções designadas especialmente
diretor brilharão. U sará a personalida
para as crianças. Estas não deveriam
de dele e atrairá a atenção dos seus
ser usadas para criar um espírito de
cantores a si. O diretor fa la rá muito
adoração para os adultos. ,
com esse proposito, mas nenhuma des
Líderes as vezes escolhem canções de
tas técnicas é boa para um grupo que
grande efeito sonoro, evitando as de
está reunido para adoração no domingo.
poder espiritu al. Muitas pessoas concor
Os melhores diretores nada dirão e
darão que aquilo que toca o coração é
não desejarão a atenção dos cantores,
de mais influencia do que aquilo que
pois a atenção deles deve ser dirigida
aos hinos pelos quais estão adorando. produz um som estrondoso. Não negli
Quando a congregação dirige-se a D i genciamos os hinos de significado es
vindade cantando “ O Meu P a i” , “ Re piritual.
dentor de Israel” , ou “ Suave é o T ra Esperemos que a aplicação destes tres
balho” , então o diretor fa rá bem em di princípios aumente o gozo, a qualidade
rig ir com tal modéstia que as ações dele espiritual, e força do nosso canto con
não perturbem a devoção. gregativo .
— 154 —
P R I M Á R I A
O E M PA T E — História de um menino
de* coração de ouro
Dick e Jack arrastaram seu car em sua bolsa. “Não, eu acho que
rinho para o gram ado da frente da não, mas do geito que vamos, levarei
Fazenda Taylor. Era um grande todo o verão p ara ju n tar bastante
carro “Expresso”, pintado de verde, e para poder com prar um a bicicleta”.
nele estavam os restos de um carre Jack olhou parçi as nuvens com um
gamento de verdura. H avia maços ar preocupado. “Eu acho que tam
de rabanetes, alguns nabos, umas bém continuarei andando a pé no
poucas ervilhas e uma caixa de mo próximo verão, Dick. Eu não consi
rangos, que já agora pareciam um go ju n tar dinheiro como você.
tanto murchos.
“O ra Jack”, disse Dick, e ele pare
“Bem, hoje quasi vendemos tudo” cia muito aborrecido. “Você nem
disse Jack, jogan do-se na gram a h ú tenta e ainda por cima você dá para
mida, à sombra, e deitando-se com os outros metade da verdura. Eu não
prazer. vejo porque você não cobra do velho
“Sim ”, continuou Dick. sem entu Sr. Perkins o que ele recebe” .
siasmo, “mas eu gostaria que tives-
Jack sorriu, quando se lem brou do
semos vendido o resto. G a n h a ría
pobre velho solitário. “Ora, eu não
mos pelo menos uns dez cruzeiros
posso Dick”, disse ele. “Eu sei que o
mais para cada um ” .
pouco dinheiro que ele tem só dá
“Ora, que é que tem”, riu-se Jack, para com prar mantimentos, e além
“nossas mães poderão usar tudo o disso, as sementes para o jardim não
que ficou no carro para o almoço. são caras e nós não sentimos falta
Nada ficará perdido. das verduras que eu dou ao Sr. Per
M as Dick parecia desconsolado. kins. A m am ãe diz que ela também
“Sim, é verdade, mas isso não fa rá sente pena dele, e de vez em quando
com que minhas economias p ara com até lhe m anda pão fresco e biscou-
prar a bicicleta aumentem. A m a tos. Eu acho que ele é mesmo m ui
mãe não vai com prar verdura de seu to pobre” .
próprio jard im ” .
“Pois eu não”, disse Dick secamen
“Esta é boa”, riu-se Jack. “E é te. “Eu acho que ele não é nada po
claro que você não pode esperar que bre. A m inha m ãe disse que ele tem
ela faça isso, quando nós mesmos é um filho na cidade que tem um óti
que vamos com e-las” . mo emprego e um a filha que também
Dick começou a contar os tostões mora na cid ad e.”
— 155 —
“Talvez, mas o Sr. Perkins é m ui Jack levantou-se decidido, dizendo:
to orgulhoso e eu creio que ele não “A ndarei depressa e encontrar-m e-ei
corta aos filhos tôdas as suas d ifi com você dentro de uma hora, tam
culdades. Ele é form idável”, conti bém, Dick”.
nuou Jack com entusiasmo. M as na bôca de Dick desenharam -
Os dois meninos ficaram em silên se sinais de obstinação. “Eu não vou,
cio por alguns minutos, até que fo disse ele com finalidade. “Não vou
ram despertados de seu son h ar-de- pagar dois cruzeiros de passagem, e
olhos-abertos pelo barulho de alguem portanto, nada feito”.
coirendo. M ais um instante e Lee Jack abriu muito os olhos e disse
Grayson deixou-se cair ao lado deles, desapontado: “M as Dick, você não
trazendo no rosto sinais evidentes de pode deixar de ir. Você é quem m e
grandes novidades. Jack ficou logo lhor “salta-carn iça”. Você precisa
alerca. “Você descobriu se a L iga vai ir”, terminou, querendo convence-lo.
hoje ao vale, Lee?” “Talvez, mas eu é que não vou g a s
Os olhos de Lee brilharam . “Sim, tar meu dinheiro em passagens”.
vão sair a um quarto para as três,
Jack começou a falar, mas mudou
mas cada um menino precisa pagar
de idéia, levantando-se e pondo seu
dois cruzeiros de passagem. O Sr. chapéu de abas largas. “Sinto m ui
Crebbs não pode levar os meninos no
to você não ir”, foi somente o que
caminhão, por isso a L iga alugou um
disse, ao dirigir-se p ara casa.
cam inhão” .
Foi uma tarde comprida para Dick,
“.Você vai?” perguntou Jack sozinho em casa. Ele tentou ler, mas
“N ão”, disse Lee, muito triste. “A seu pensamento dirigia-se sempre
m amãe não pode mè dar os dois cru para o parque do vale onde os ra p a
zeiros para a passagem ”. A mãe de zes da Liga estavam se divertindo,
Lee era viuva e havia pouco dinhei nadando, pulando e jogando bola. Ao
ro em casa. anoitecer, eles sentar-so-iam ao redor
Jack levantou-se e apalpou seus da fogueira, comendo e contando
bolsos. “Olhe aqui Lee, disse ele, en histórias engraçadas, e seu chefe, o
tregando-lhe dois crueziros. Deixe- Sr. Holden, encantá-los-ia com suas
me p agar-lh e a passagem h oje”. M as histórias de aventuras. Em todo o
Lee recusou-se sacudindo a cabeça. vaie não havia lugar melhor que esse
“N ão posso, Jack. Você passou a m a parque e nenhum a com panhia podia
nhã toda vendendo verduras e as duas se com parar a dos rapazes da Liga.
passagens farão com que você fique “M as eu estou decidido a com prar
sem dinheiro algum . Não faz mal. aquela bicicleta”, tornou a dizer Dick,
Irei na próxim a vez”, disse ele espe mas desta vez p ara sua mãe, “e se
rançoso . • Jack não deixar de gastar como ele
Jack pensou por um momento. faz, nunca conseguirá com prar a su a”,
'“Vamos fazer uma cousa, insistiu elé. terminou ele implacavel.
pondo o dinheiro no bolso de Lee. Eu A Sra. Taylor sorriu pacientem en
pago sua passagem hoj*' e am anhã te, enquanto batia o bolo qué esta
cedo você vem me aju d ar a tirar o va fazendo. “Você acha que Jack gas
m ato do jardim . Está bem? Agora ta seu dinheiro em bobagens, Dick”?
corrc se aprontar, que nós vamos nos “Ora, não sei o que você poderia
encontrar dentro de uma h ora”. cham ar o que ele faz; pelo menos ele
“M uito obrigado, disse Lee, você é não economisa muito, apesar de
um em igão” , e saiu correndo, conten que eu suponho que eu diria que
tíssimo, levantando uma nuvem de
poeira à sua passagem. (Continua na pág. 166)
— 156 — «
SOCIEDADE DE SOCORRO
A V ID A DE U M A R E C E M -C A S A D A
E N T R E OS P IO N E IR O S
Por R. C. Atwood.
— 167 —
falta de alimentos e vestuário, Heber Antes curvam o-nos perante o
C. K im ball ergueu-se no meio do Senhor e imploramos sua bênção.
povo e profetizou que dentro de seis Seu Espírito desceu até nós prodigio
mezes, roupas e provisões seriam ven samente, na dádiva da linguagem e
didos em Salt Lake City tão baratos interpretação da mesma. Meu m ari
quanto em St. Louis. Nós nos m ara do começara a rezar n a sua m aneira
vilhamos e ficamos admirados de que habitual, e de repente ele começou
isso fosse possivel a fa la r num a linguagem desconheci
Por mais estranho que pareça, em da . Eu entendi o que ele dizia. A
menos de seis mezes vieram os im i princípio foi um a repreenção do
grantes dos estados que iam à cam i Senhor pela nossa incredulidade. Foi
nho das regiões ouríferas da C alifór exatamente isto: “N ão vos trouxe Eu
nia, carregando apetrechos de lavou através desse lo n g o . caminho, da ter
ra, utensílios de cozinha e outros arti ra de vossos inimigos para esta bõa re
gos de utilidade doméstica, não ne gião? E Eu abençoarei esta terra
cessários num a jornada. para o bem do meu povo, se eles ti
Suas parelhas estavam exaustas e verem fé em Mim, e ela trará um
assim eles foram obrigados p ara a li futuro de grande abundância, de p as
viá-las, a vender sua carga por b a i to, cereais, e vegetais de toda a es
xo preço. pécie, frutos também da melhor qua
lidade, e suas mesas serão servidas
Alguns venderam seus carros e reu
dos melhores frutos que existem
niram seus anim ais para a continua
Apenas confiem em Mim. Plantai e
ção da jornada.
colhereis. ”
A esse tempo a profecia do Irm ão
K im ball havia sido cum prida plena Erguem o-nos e retiram o-nos para
mente . descansar, mas não para dormir. O
sono fu gira de nossos olhos. E sta-
Aqui relato um incidente do nosso
vamos cheios de espanto, am or e a d
tempo de plantio: Meu m arido havia
miração. N ão mais podíamos duvi
ficado com um lote de terra perto do
dar. Voltamos ao trabalho com re
local cham ado atualmente “paróquia
novada coragem. A terra produzia
de Sugar House. Ele aprestou sua
cada vez mais, e no ano de 1850, meu
parelha e foi arar e prepará-lo para
m arido colheu quarenta sacos de tri
a sementeira. N a devida época foi
go por acre. Nessa horta também p ro
plantar o milho e encontrou a terra
duziu vegetais escolhidos. M as qu an
seca como cinza até uma grande pro
do o solo começou a vicejar, desco
fundidade. Pareceu-lhe impossível
brimos que nossa provação ainda es
que um a sementeira germinasse em
tava por terminar. Os gafanhotos
semelhante solo. Ele plantou as se
apareceram em número alarm ante e
mentes apezar disso, lem brando-se
arrasaram nossa colheita. Um cam
de “quem não planta não colhe”. Re
po de trigo que surgia fresco e p ro
gressou à casa esfomeado, abatido e
missor, ficou em poucas horas des
exausto. Eu também estava cansa
pido como um a rua.
díssima pelo trabalho do dia. H avía
mos plantado uma horta perto da M eu m arido foi cham ado p a ra um a *
casa e eu havia baldeado águ a do missão na Inglaterra em 1852, e dei
riacho da cidade durante todo o dia xou-m e em casa com uma pequenina
para regá-lo (o regato descia à leste de dois anos. O mais velho de nos
d a rua M ain e) e a água tornara a sos filhos falecera devido à gravida
terra, d u ra como um tijolo. R eparti de de um a queimadura, quatro mezes
mos nossa exigua ração e nos retira antes. Meu m arido e mais tres E l-
mos p a ra descansar. ders apresentaram seus anim ais para
— 158 — •
atravessarem as planícies. D epois de agrad ecid os. As irm ãs ao m esm o
bem p rovid o de víveres e roupas, so tem po m in istra ra m -n os p alavras de
brou-lhes oito cen tavos que ele me co n fo rto e bênçãos, e p rofetiza ra m
deu, seguindo via g em de bolsos v a que aquele dia seria o in ício de m e
zios. lh ores tem pos; e verd ad eiram en te
No outro verã o eu m a n tive uma p e assim fo i para m im , pois no m eu r e
quena escola em m in h a casa p a ra m e gresso pa ra casa, en con trei um saco
a u xiliar a v iv e r. T a m b ém tin h a o de fa rin h a de m ilho, ou tro de b a ta
meu lote sem eado de trig o que já p ro tas, e a m in h a vaca que h a via desa
m etia m u ito. M as um belo dia, os p arecid o h á algu m tem po, esperava-
ga fa n h o to s a p arecera m e se in s ta la m e no quinta?
ram no m eu trig a l. Eu sabia que a l Q uando já tin h am os as nossas ca
gum a coisa tin h a que ser fe ita , se sas construídas, costum avam os reu
não eles tudo d evora ria m . A cu diu - n ir-n os nas n oites fria s de in vern o
m e um pen sam en to; o de reu n ir as p ara ca n ta r e rezar, e às vêzes nos
crian ças da escola e fo rm a n d o uma d ivertirm o s dançando. Im a g in a v a -
fila , de m ãos dadas, fiz com que c a m o-n os bem vestidas, em m odestos
m inhassem a tra vés do trigo. Os v o vestidos de p ercal e chapéus de sol.
razes insetos fo rm a ra m com o que um
A n tes que os irm ãos pudessem
só corpo, e segu iram n a d ireção do
con stru ir um lu ga r p a ra o culto, f a
nordeste, desaparecendo a tra z das
zíam os as reuniões do d ia do Senhor
m ontanhas p a ra não m ais v o lta r.
ao ar liv re quando o tem p o p erm itia.
O trig o cresceu e am adureceu, e N a p rim avera, depois que as colh eitas
quando fo i segado sem pre tiv e algum term in a ra m , os hom ens saíram com
p ara em p restar aos m eus vizin h os. suas p arelh as e a rra sta ra m troncos
A té essa época h a v ia en con tra d o e verdes galhos do d esfilaiero. Com
m u ita d ificu ld a d e em ob ter in g re isso um carram an ch ão fo i fe ito para
dientes p a ra fa z e r pão. Subsisti m u i p ro teger-n o s co n tra os abrazan tes
tos dias sucessivos com apenas uma raios do sol. Isso era tudo que se
colher de m in gau de fa rin h a de m i tin h a a fa z e r e m a n teve a todos ocu
lho por dia. T in h a algu m a fa rin h a pados. N ão existia m parasitas, e r e a l
de trig o que gu ard ava para m inha m en te o lu g a r p od eria ser cham ado
fi l h a .
“ a colm eia do d eseret” (1 ). T u d o fo i
Nessa ocasião algum as boas irm ãs realizad o sob a direção do nosso n o
o rga n iza ra m um p ic-n ic para as se bre e m ui am ado presiden te e lid er
nhoras dos m issionários. Eu fu i uma B righ a m Y o u n g .
das fa vo recid a s convidadas. Este
fo i um dia de que nunca m e esque T ra d . por Dulce Aguirre.
cerei. A m esa estava cob erta das
mais variad as e m elhores igu arias
(1) D eseret: P alavra Jaredita — (V eja
Nós tudo rep artim os com corações L iv ro de M ormon. d;i ■ 5.'H, verso 3)
— 169 —
SACERDOCIO
. Iniciamos neste numero da “ G aivota” 7. Instruções sobre os deveres e sobre
o program a do Sacerdocio que os diver o cumprimento das designações
sos grupos sacerdotais na missão devem 8. Atividades sociais e fraternais
seguir para o progresso coletivo e pes
soal . (B ) P E R ÍO D O DA L IÇ Ã O :
Apresentaremos instruções, sugestões
e auxilios cada mês nesta coluna para Lição Sacerdotal da semana — Ins
que os grupos possam crescer e se de truções por um membro da presidencia
senvolver no trabalho do Senhor. do Ramo sobre hábitos e virtudes.
“ . . . E é expediente que a igreja se
reuna freq u en tem en te...” foram as pa M A IS IN S T R U Ç Õ E S E D ETALH ES
lavras do Senhor ao profeta José Smith...
“ E agora, eis que Eu vos dou um manda (A ) P E R ÍO D O DE A T IV ID A D E :
mento, que quando estejais reunidos,
instruireis e edificareis uns aos outros, 1. Hino — Para entrar no espírito
que possais saber d irigir minha Ig re ja da reunião e partilhar na irmandade do
e saber como se age nos pontos dos meus Sacerdocio, é sempre bom começar a
mandamentos e leis, os quais vos tenho reunião com um hino da Ig r e ja . Que
dado. E assim tornar-vos-eis instruídos lugar triste seria este mundo sem musica.
na lei da minha Igreja, e estareis san 2. Oração — pelos membros do g ru
tificados por aquilo que tendes recebido, po em rotação de semana em semana.
e obrigar-vos-eis a a gir em toda San E ’ muito importante que todos os mem
tidade diante de mim.” bros do grupo saibam a orar em publicu
As reuniões do Sacerdocio deviam ser tanto como na intimidade.
realizadas uma vez por semana durante 3. O propósito de uma Chamada é
o ano inteiro. Nestas reuniões deve se chamar a atenção de todos os membros
tonsiderar os problemas do Ramo e re do grupo para aqueles que estão e àque
solver a solução delas. les que não estão presentes à reunião..
A reunião está dividida em duas par Um esforço devia ser empregado para
tes como segue: termos todos os membros do grupo pre
sentes, porque a reunião Sacerdotal é
(A ) PE R ÍO D O DE A T IV ID A D E : uma das mais importantes da Ig r e ja .
Aqueles que não podem assistir na reu
1. Hino nião devem mandar um recado para o
2. Oração Presidente do Ramo ou os Elders pre
3. (Jhamada sidindo, explicando as razões por sua
4. Relato scbre as designações execu ausência. A reunião Sacerdotal deve
tadas durante a semana tomar o prim eiro lugar em nossas vidas,
5. Consideração das maneiras para porque o Sacerdocio é o alicerce da Ig r e
a tra ir os membros ausentes ja -— o governo do ramo, distrito, pa
6. Designação dos deveres para todos roquia ou estaca.
os membros* 4. Relato sobre as Designações — N a
— 160 — i
Escritório ‘da Missão.
1 de Julho de 1948.
Sinceramente,
H arold M. Rex.
W ayne Beck.
Thayle Nielsen.
— 161 —
Designações para os Diaconos grupos ou graus do Sacerdocio. V isi
tando os doentes, ajudando os membros
A ) Distribuir o Sacramento e compadecendo-se em tempo de contra
B ) F a la r numa reunião Sacramental riedades^ desenvolvem o espírito fra te r
C ) Porteiro nal .
D ) Lim par a sala ou Ig re ja — os copos
e bandejas do Sacramento— recolher (B ) P E R ÍO D O DA L IÇ Ã O :
os hinarios
E ) A ju dar o Presidente do Ramo 9. Rever a Lição do Sacerdocio para
F ) A visar os membros sobre as reuniões a Semana: Cada lição deve ser designa
da para ler, pelo menos uma vez em
Designações para os Mestres casa. O professor, depois de preparação
meticulosa, deve rever a lição na aula
G) Preparar o Sacramento para desenvolver as mensagens impor
tantes da lição. O tempo limitado na
H.i V I S I T A R OS M E M B R O S COMO aula fa z necessário e importante que
P R O F E S S O R V IS IT A N T E os membros leiam a lição em casa e o
professor prepara-a intensivamente
Designações pata os Sacerdotes para obter os melhores resultados.
10. Instruções sobre hábitos e virtu
I) Adm inistrar e abençoar o Sacra des por um membro da presidencia do
mento ramo. Cada membro da presidencia deve
J ) A ju dar os missionários numa "reu preparar algumas sugestões e instruções
nião eni casa" a respeito dos hábitos pessoais, padrões
K ) Batizar •:1a Ig r e ja de Jesus Cristo dos Santos dos
L ) Trazer um membro novo à reunião Últimos dias, etc. Uma palestra breve,
M ) Reativar um membro inativo . dada cada semana estimulará pensamen-,
N ) Fazer ordenações rio Sacerdocio tos e atos bons e ajudará os membros a
Aaronico evitar as tentações.
(vid e “ A G aivota” Num. 4, página
93, “ Deveres dos Sacerdotes) Lições para os Grupos Sacerdotais
Deve se lembrar que ds Sacerdotes e
os Mestres podem e devem, quando fo r Terceira Semana de Julho:
necessário, fa zer as designações dos " A fundação da Ig re ja no Tem po do
oficios mais baixos. Rei Mosiah”
7. Instruções sobre os deveres e so Capítulo 25 de Mosiah — L ivro de
bre o cumprimento das designações: Mórmon
Uma das obrigações principais dos o fi Quarta Semana de Julho:
ciais do grupo sacerdotal é ensinar a "Instruções do Senhor sôbre os
cada membro os seus deveres e encorajá- Incrédulos e M alfeitores”
lo a cumpri-los. Os membros novos, par Capítulo 26 de Mosiah — L ivro de
ticularmente, devem receber instruções Mórmon
meticulosas sobre seus deveres e res Prim eira Semana de A g o s to :
ponsabilidades e devem ser iniciados nos “ Perseguição no Tempo dos Nephitas
métodos melhores para realizar as coi e H oje em D ia”
sas a eles designadas. Capítulo 27 de Mosiah, versículos 1 a
8. Atividades Sociais e fratern ais: A 7 — L ivro de Mórmon
unidade e o moral podem ser estimula Segunda Semana de Agosto:
dos por um program a social e fratern al “ Conversão M ilagrosa”
definido — excursões ou diversões de Capítulo 27 de Mosiah, versículos 8 a
vem ser realizadas frequentemente pelos 19 — L iv ro de Mórmon
— 162 —
Depois da Tempestade Ele o conheceu quando o viu. A
carroça parou alguns momentos, e de
tão devo desistir, pois não posso puxar pois de olhar fix o o vale lá e'm baixo,
mais. E quando alcancei este ponto, o Brigham disse as palavras agora tãi
carro começou a puxar-me. Tendo olha memoráveis:
do para traz muitas vezes, para ver
“ É bastante. Este é o lugar certo.
quem empurrava o carro, meus olhos
Continuem. ”
nunca viram ninguém. Sabia que os
anjos de Deus estavam lá. Sua esposa, Clara, ouvindo as pala
vras, chorou, pois pareceu-lhe que o lu
“ Estave eu triste porque escolhi para
gar era o lugar mais desolado em todo
v ir assim ? Não. Nem naquele tempo,
o mundo.
nem em qualquer momento da minha
vidii desde então. O preço que paga Mas com estas lágrimas vieram tam
mos para nos tornar mais proximos de bém lágrimas de a le g ria . . . lágrimas
Deus fo i um privilegio pagar, e estou que brotaram pela realização da profe
grato porque tive o privilegio de v ir.” cia de que finalmente, depois de sema
nas cansativas de viagem e queimadu
Porem, tudo não foi morte, traba
ras do sol, fom e e sede, Jeová tinha
lho, e lágrim as.
guiado o seu povo ao seu destino. Ao
Havia noites em que, apezar de bra novo lar deles. E, não há lugar como
ços e pernas inchados, eles dansavam, o lar.
cantando o lindo hino do Irm ão Clayton Ligeiram ente as palavras passaram
e outros cantos. Tinham declamações pelo trem de carroças. E daquele trem
historias e poesias.
para um outro e assim por deante.
E houve o dia 24 de Julho, 1847!! ‘‘ Este é o lu ga r!” . . . “ Chegamos” . . .
"H osanna” . . . “ Este é o lu g a r!!” . . .
Naquele dia, a carroça trazendo o Pro “ Os primeiros Santos chegaram nos
feta Brigham Young — que estava de cumes dos montes” .. “ Hosanna!”
cama com febre — chegou ao cume dum Homens e mulheres cairam de joelhos
pequeno monte e parou Embaixo jazia em agradecimentos alegres, e oração.
o que parecia ser um vale árido, onde
se divisava um espelho de agua — o “ Este é o lu g a r.”
grande Lago Salgado. Foi uma cena Naquela noite, o corpo principal do
de desolação; um lugar onde, pelos pou primeiro trem dos pioneiros reuniu-se
cos exploradores que o viram, nada cres junto àqueles poucos que chegaram no
ceria. E Brigham disse: “ Si há um lu vale o dia anterior, e descansaram, to
gar tão pobre que ninguém quer, aque caram, e cantaram como não faziam há
le é o lugar para n ós.” anos.
— 163 —
Mas não foi um Eden, e no dia se templo lindo, com suas espirais, fo i de
guinte o trabalho para tom ar o lugar dicado ao Criador.
assim, còmeçou. Um rio fo i represado, * Mas com o fim da viagem não term i
a terra regada e arada. Porem, a épo naram as provações. Veio a praga dos
ca da plantação já havia passado; e as gafanhotos, da qual os Santos foram sal
batatas que cresceram não eram maiores vos pelo m ilagre moderno das Gaivotas.
do que nozes. N o dia 24 de Julho, 1947, no mesmo
Para os milhares de Santos que passa lugar em que Brigham Young e seus
ram aquele prim eiro inverno no vale do conselheiros fieis, Heber C. Kim ball e
Grande Lago Salgado — chamado por W ilford W oodruff, tinham visto o vale
exploradores a terra que Deus esqueceu do Lago Salgado cem anos atraz, fo i
— a vida era dura. E muitos comeram erigido um monumento. N a sua coluna
raizes das plantas que lá havia. mais alta, estão as figuras daqueles tres
homens.
“ Não somente de pão vive o homem,”
eram as palavras inspiradas do P ro fe N a sua base e lados estão outros ho
ta Brigham Young e seus conselheiros mens, mulheres e filhos, exploradores e
que falaram frequentemente em nome de pioneiros. E em letras grandes se lê:
Deus, e festas espirituais existiram em E S TE É O L U G A R .
abundancia. Escolas, em tendas, em
barracas, em carroças, levantaram-se O monumento tem a fren te não para
como cogumelos. um vale deserto, mas um deserto que
Na primavera seguinte, os pioneiros tem florescido como uma rosa.
viraram o curso dos riachos, construí
Naquele vale fica uma das mais belas
ram represas e começaram o sistema de
cidades da Am erica, rodeada por mui
irrigação da terra seca. No outono a
tas outras igualmente convidativas,
colheita fo i bôa.
igualmente industriosas e igualmente
A terra que Deus esqueceu? Não. conhecidas por sua manutenção da lei e
A terra que Deus reservou para os seus da ordem, e de um povo divino.
filh o s. * O lugar tornou-se um Im pério inte
rior sem comparação.
“ Este é o lu g a r. *’
Verdadeiramente, os humildes — os
Em fim , milhares de Santos chega
maltratados — e ainda os fortes e co
ram no vale, e extenderam-se para os
rajosos tem herdado a terra.
vales vizinhos. A Cidade do Lago Sal
gado fo i planejada, e o trabalho, num TU D O BEM! TU D O BEM!
— *64 —
Ezra T. Benson Desde aquele tempo ele tem recebido
varias designações importantes na ig re
ja . Em Janeiro de 1946 fo i designado
forçado para ganhar uma bôa educa para presidir na missão Européia. Foi
ção, sempre tem achado tempo para ser grande sua responsabilidade naqueles
alegre — rindo com seus amigos — d i dias de sofrimento de após guerra, para
vertindo-se num baile ou festa. Um ho re-organizar os distritos e paróquias c
mem alegre é sempre amigo e líder da colocar os Santos, organizando auxilios
mocidade. e planejando alivio para o sofrimento
O chamado tão desejado para servir — comida, roupas, roupa da cama, se
como missionário veiu quando Elder mentes, etc. — tudo fdrnecido pelo ar
Benson estava na Universidade A gríco mazém do “ Plano do Bem estar” (W el-
la do Estado de Utah, e deixou a esco fa re P la n ) que tinha sido instalado des
la para servir na Grã-Bretanha de 1921 de o ano de 1936, preparando-se para
a 1923. Suas qualidades espirituais e tais acontecimentos.
sua habilidade de liderança desenvolve Elder Benson fo i escolhido para rea
ram-se logo na missão e foi escolhido lizar esta grande ta refa e sob sua di
como presidente da conferencia (d istri reção o trabalho avançou e muito foi
to) de Newcastle. feito para os membros de lá.
Em Junho de 1946 mais de 500 santos
Depois de cumprir a missão na In g la
reuniram-se em Hamburgo onde fo i rea-
terra ele voltou a escola, mas jam ais es
zada uma conferência. H avia cinco mis
queceu seu trabalho na ig reja . Serviu
sionários trabalhando ali e espalhando
na diretoria da escola dominical da esta
o Evangelho Restaurado. Elder Benson
ca, tambem na diretoria da A . M . M . e
disse que muitos daqueles que assistiram
na superintendencia da estaca progres
a conferencia eram magros, fracos e pas
sivamente .
sando fome, mas nos seus olhos brilhava
No Templo de Salt Lake, no dia 1# a luz da verdade e de suas bocas saiu
de Setembro de 1926, Elder Benson ca
um testemunho de fé e devoção que devia
sou-se com Flora Smith Amussen, filh a
ser um exemplo para toda a igreja. Não
mais jovem de Carl Christian Amussen,
havia nenhuma expressão de desalento
joalheiro proeminente da Cidade do Lago
nem am argor: Somente um sentimento
Salgado. Depois do casamento eles en de amor e gratidão pelo evangelho de
traram na Universidade A grícola do Es
Jesus Cristo e para seus irmãos e ir
tado de Iowa, numa bolsa de estudos,
mãs que nas suas vidas mostram o es
onde Elder Benson ganhou um diploma
pirito verdadeiro do “ Mormonismo.”
em ciência e fo i eleito à sociedade Gama
E lder Benson viajou pelos países da
Sigma Delta, a sociedade de honra na
Europa visitando os Santos em Cope-
agricultura.
nhagen, E sbjerg, K iel, Hamburgo, Bre-
Elder Benson teve muitas outras posi men, Hanover, Berlin e muitos outros
ções e honrarias, tanto na vida civil lugares do continente.
como na ig reja — trabalho que o levou Verdadeiramente ele fez muito para
para todas as partes do oeste e a W as aliviar um pouquinho o sofrimento nes
hington D . C . ses países, e o mundo está sempre me
Em Outubro de 1943 Ezra T . Benson lhorado por homens como E zra T . Ben
recebeu o chamado da prirtieira presi son. Afortunado é o povo que o tem es
dencia para ser um apostolo e membro colhido como líder. A vida do Elder
do conselho dos doze. Sua vida ativa e Benson tem sido e sempre será uma luz
justa qualifica-o para esta grande po aos santos dos últimos dias e ao mundo
sição na Ig re ja do Senhor. in teiro.
— 165 —
0 Empate cicleta de D ick — a b icicleta pela
qual ele h a ta n to tem p o v in h a t r a
ele "d á ” seu dinheiro. H o je ele deu b alh an do e eco n om isa n d o. E Jack
dois cruzeiros a L e e G rayson p a ra p a desejou, tam bém , arden tem en te, es
g a r a passagem e on tem deu dez c e n ta r com p ran d o um a bicicleta.
tavos à m en in in h a dos N olan d, para “ M as não a d ia n ta n ad a suspirar”
c o m p ra r sorvete, porque ela estava tin h a ele d ito a Dick, quando se d i
ch oran d o. E depois, o ou tro dia, ele rig ia m para a lo ja . “ Eu não guardei
com prou um a v a ra de pescar para o bastanto d in h eiro e ach o que se pas
B arton , p a ra ele poder nos seguir e sará m uito tem p o antes que eu pos
fin g ir que pescâva, e eu já lh e c o n sa” m as assim m esm o ele entrou na
te i sobre o velh o Sr. Perkin s, m a loja, com Dick, excitadíssim o com a
m ãe, com o o Jack o enche de v erd u persp ectiva da com pra.
ras e fru tas, fin g in d o que n ão podo Os m en in os exa m in a ra m tôdas as
ven d e-las, e diz ao velh o que de q u a l b icicletas e fin a lm e n te D ick d ecidiu -
quer m odo elas vão se p erder. se por um a. E ra um a b icicleta lin
Este fo i um discurso m u ito c o m p ri da, lon ga, de lin h as aero-d in am icas,
do p a ra D ick, e ele sentou-se espe com todos os instru m entos n ecessá
ran d o p ara ou vir o que sua m ãe d i rios para fa z e r de um passeio um a
ria a le g r ia .
A S ra. T a y lo r continu ou a bater “ É fo rm id á v e l” , disse Jack com e n
o b olo por um m om en to; depois v i- tusiasmo, e e n tã o - um a expressão de
rou-se para D ick e disse p e n s a tiv a surpresa a g ra d á vel espalhou-se por
m en te: “ Jack é um m en in o m uito suas feições ao v e r en tra r n a lo ja o
bom Dick, e sua m a n eira de dar Sr. Perk in s.
quando ap arecem ocasiões que m e “ Com o vai. S r. P erk in s ” , disse ele,
recem , m ostra um m a g n ífic o traço de “ ven h a ver a b icicleta que o D ick está
seu c a ra te r” . com p ran d o” .
D ick pensou por um m om ento. “ Sim , O velh o senhor veio ex a m in a r a
m am ãe, quando é que você pensa que bicicleta, sua nobre cabeça m an tid a
ele v a i poder com p rar a bicicleta, se orgu lh osam en te ereta em seus om bros
ele dá tudo quanto g a n h a ? " um pouco curvos. Ele p a recia m u i
“ Eu sem pre d igo Dick, que “ d ar sa to dign o e a ristocrá tico em suas rou
b iam en te é um a ou tra m a n eira de pas novas e bem cortadas, e os m e
econ om isar” , respondeu sua m ãe e ninos n ota ra m que seus sapatos esta
term in ou da cob rir o bolo, g u a rd a n vam en graxad os e que seu n ovo c h a
d o-o para o ja n ta r. péu cin za com p leta va sua ap a rên cia
D u ran te o verão todo, os m eninos distin ta .
con tin u aram a ven d er suas verduras P o r ex tra n h o acaso, eles sen tiram
e fru tas. Eles tra b a lh a ra m d ilig e n m ais fo rte m e n te nesse dia, a p erso
tem en te, leva n ta n d o -se cedo nos dias n alid ad e fo rte do S r. Perkins.
quentes para colh er verduras, fa z e n “ Bem , m eu filh o , é rea lm en te um a
do m aços e la va n d o -a s antes que o ó tim a b icicleta a que você escolheu.
sol torn a -se dem asiado quente. Eles Eu só d eseja ria estar aqui p a ra ver
m a n tiv e ra m seus clien tes supridos e você usá-la” .
satisfeitos, com a lfa c e fresca e verdi- Os m eninos fic a ra m adm irados.
nha, b eterrabas tenras, ervilh a s e m i “ M as o Sen h or não v a i em bora, va i
lh o e as m ais gostosas fru tas. Sr. P erk in s ? ” , disseram juntos.
F o i em fin s de S etem bro e num sá “ Sim , vou -m e em bora esta t a r d e .
bado de m a n h ã que os dois m eninos Eu alu gu ei m in h a casa por todo o in
se d irig ira m à lo ja para escolher a b i verno. ven d i m in h a va ca e agora vou
— 166 —
voltar para a cidade m orar com meu vou fazer com o meu cavalinho. Será
filho e m inha filha. Eles estão es que você gostaria de tomar conta dele
perando que eu acabe meus negócios. durante este inverno? Tenho feno lá
Vocês sabem, continuou ele rinao. eles em casa, que você pode ir buscar".
acham que eu não tomo bem conta “G ostaria muito, disse Jack, e eu
de mim, aqui. tomarei muito bem conta dele”.
Os meninos riram -se também com “Tenho certeza de que você tomará.
êle, mas não puderam deixar de pen E eu quero recom pensá-lo pelo favor
sar que seus filhos tinham razão, ao que me presta. Que acha você disto?
lem brarem -se da m aneira engraçada disse ele, com brilho travasso nos
com que o Sr. Perkins tomava con olhos, mostrando a bicicleta que Dick
ta da casa e do geito com que êle co ia comprar.
zinhava. M as de repente, Jack sen “M as Sr. Perkins, eu — nem sei
tiu-se muito orgulhoso de sua am iza o que dizer, exclamou Jack, mas o
de com o Sr. Perkins, e olhou-o com Sr. Perkins já tinha dado ordem ao
muita pena de perder tão bom am i vendedor p ara dobrar o pedido de
go . E Dick sentiu também uma pena Dick.
apertar seu coração, pena porque ele Q uando disseram adeus ao Sr.
desejava agora, ardentemente, ter Perkins, ficaram na esquina, cada um
sido um pouco menos egoísta para com sua bicicleta, olhando para o ve
com o Sr. Perkins, e que também lho senhor que se distanciava.
pudesse ter a seu crédito alguns atos “É engraçado, disse Dick, dm ante
de bondade junto ao velho senhor, de todo o verão, eu guardei dinneiro
que ele pudesse se recordar quando como um louco, e fiquei em casa, para
estivesse de volta à cidade. poder com prar esta bicicleta, e você
“Sinto muito que o senhor vá em deu quasi todo o seu dinheiro, diver
bora, disse Jack, sério. Vam os sentir tiu-se a valer e a fin ar acabam os g a
muito a sua fa lta ” . nhando a mesma cousa”, ele riu-se
“Vamos mesmo, acrescentou Dick de bom humor. “Acho. que é como
com honestidade. N ada parecera di a mam ãe diz: “dar sabiamente é uma
reito sem a sua presença aqui.” outra m aneira de economisar”.
“E eu vou sentir falta de vocês tam Jack não disse n ada por um m o
bém, meninos. Vou sentir falta de mento, mas enquanto olhàva para a
vocês como se fossem meus proprios figura do Sr. Perkins que se desva
netos. E vocês foram tão bons para necia ao longe, e que era um de seus
mim, disse ele olhando firm e para melhores amigos, as unicas palavras
Jack, mas voltarei na prim avera, ter que achou para dizer foram : — "Ele
minou alegremente, e vocês vão me é um velho form idável”.
ensinar a plantar de novo. E Jack,
há ainda uma cousa. Não sei o que Trad. por Silvia Courrege.
— J67 —
Joinville Depois de um dia em São Paulo Elder
Lee fo i a Campinas. Está atualmente
N o dia 15 de maio de 1948, precisa trabalhando com os Elders em C uritiba.
mente 119 anos depois da restauração do Sede Bemvindo ao Brasil, Elder L e e !!!
Sacerdocio Aaronico por João Batista,
realizou-se em Joinville, o maior batis
mo de um ramo na historia da Missão Curitiba
Brasileira. Naquele dia maravilhoso 12
pessòas entraram nas aguas do rio Os frutos do trabalho estão se mos
Cubatão e foram batisadas — aumentan trando em Curitiba. No dia 27 de maio
do assim o numero de membros em Join pp. realizou-se um grande baile naque
ville a quasi 110. Mais de 50 pessOaò le Ramo. Dizem-se que foi um grande
assistiram o batismo e ficaram assom sucesso com mais de 250 pessòas pre
bradas pela beleza e simplicidade da ce sentes. A s senhoras da Sociedade do
rimonia. Logo após a cerimonia tiv e Socorro forneceram e serviram sanduí
ram um “ pic-nic” . Fez-se uma fogue> ches, doces e refrescos.
ra e todos assaram “ cachorros quentes” Muitos moços e moças assistiram —
e beberam refrescos. O grupo fo i e mostrando que a mocidade Brasileira
voltou de càminhão, cantando e gozan está interessada em divertimento de um
do o trajeto. Foi um dia inesquecível alto nivel.
para todos os assistentes. — C. E . T . Os nossos parabéns, Curitiba.
Novo Missionário
SSo Miguel
Elder Boyd H . Lee, de Salt Lake City,
desceu do N avio “ SS A rgen tin a” em Houve dois batismos em São Paulo no
Santos no dia 4 de Junho pp. Chegou mês passado. No dia ã foi realizado o
aqui na Casa da Missão à tarde do mes batismo de três pessòas na piscina do
mo dia. Muito contente de estar na bôa Club Floresta. Foi um lindo dia e um
terra novamente, depois de 13 dias no lindo batismo.
alto mar, ele disse que está gostando do Mais seis pessòas foram batisadas no
Brasil mas quer conhecer mais deste dia 12 de junho na lagoa do Bairro do
grande País. Limoeiro. Tiveram um pequeno progra
Elder Lee é sobrinho do Apostolo Ha ma de hinos e orações antes de entrar
rold B. Lee. (G aivota de M aio). N as na agua. Depois da cerimonia, foram
ceu em Salt Lake City e foi educado todos para a casa do irmão Conto e foi
ali também. servido um pequeno e delicioso lanche.
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A MENSAGEM
DA PRIMEIRA -PRESIDENCIA
AOS MEMBROS DA IGREJA
“ O LAR”
1. O prim eiro discurso em publico so ses depois, no dia 24 de Julho. Cento e
bre o evangelho por um Elder nesta dis- quarenta e oito pessòas formaram esta
pensação fo i proferido 110 dia 11 de abril pequena e corajosa companhia. <145
de 1830 por Oliver Cowdery, que falou homens, 3 mulheres e 2 meninos);
numa reunião na casa de Pedro W hit-
mer, em Fayette, N ova York, cinco dias 5. E zra T. Benson, apostolo do Se
depois da fundação da Ig re ja . nhor e bisavô do apostolo Ezra T . Ben
son de nossos dias, foi um dos homens
2. Está escrito em Isaías: " E acon da prim eira companhia dos pioneiros.
tecerá nos últimos dias que o monte da (V e ja página 147).
casa de Jeová será estabelecido no cume
dos montes, e será exaltado sobre os 6. Os pioneiros viajaram 3.367 kilo
outeiros; e concorrerão a ele todas as metros sobre as planícies, desertos, mon
nações. tanhas, e atravessaram muitos rios e
ribeiros para chegarem ao vale do Lago
E virão muitos povos, e dirão: Vinde,
Salgado, no “ cume dos Montes.”
e subamos ao Monte do Senhor, à casa
de Deus de Jacó, para que nos ensine o 7. A maior parte dos pioneiro? via
que concerne aos seus caminhos, e ande jaram a pé e havia as companhias de
mos nas suas veredas; porque de Sião carroças de mão (hand-eart companies)
sairá a lei, e de Jerusalém a palavra do que caminharam toda a distancia pu
Senhor!” xando suas próprias carroças. Em duas
destas companhias formadas de 1026 pes
3. Edward P artrid ge fo i designado,
soas, 220 morreram no caminho por cau
pela imposição das mãos, como o pri
sa dos sofrimentos e tempo frio .
meiro bispo presidindo a Ig re ja em 4
de fevereiro de 1831. 8. A palavra "U ta h ” é uma palavra
da língua dos indios e ela significa “ O
4. A prim eira companhia dos pionei
Cume dos Montes.”
ros partiu de W in ter Quarters em abril
de 1847 e chegou ao cume dos mon 9. O preço da 11G aivota” aumentou
tes” (o vale do Lago Salgado) três me ao começar este mês.
D IT A M E S
Quando retribues injúrias por injúria, "Quasi todos os males não tem fun
pôe-te abaixo do teu inimigo, quando damento senão na nossa imaginação.
dele te vingas, a ele te assemelhas, quan
São os nossos temores do futuro que os
do, porém, perdoa-lhes, colocas-te acima
dele. — Benjcunht Franklin. aguçam . O sofrimento presente, geral
* j mente bem leve, não nos basta. Quere
Quando vires o mai, combate-o — mos sofrei-, além disso, no passado e no
Lincoln f u t u r o . — Lam enrtais. •