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O Livro de Mórmon

Resumo de Jeffrey Abreu Santiago - Ala CC1 (Estaca Ceará)

O Livro de Mórmon é uma escritura sagrada publicada pela Igreja de Jesus Cristo
dos Santos dos Últimos Dias. O livro foi escrito por profetas da antiguidade e relata as
vivências da época, os conflitos entre povos e, sobretudo, as palavras e a orientação de
Deus para os Seus filhos. É também um outro testamento de Jesus Cristo semelhante à
Bíblia. Ele não exclui ou anula os ensinamentos bíblicos, ao contrário disso, O Livro de
Mórmon serve como complemento de estudo para toda e qualquer pessoa.

No ano de 1820, o jovem Joseph Smith sentia-se confuso em relação a qual igreja
filiar-se. Muitas denominações afirmavam possuir a doutrina certa e isso mexia com a
cabeça de Joseph. Com isso, muitas dúvidas surgiram em sua mente, o que levou ele a
examinar as escrituras e encontrar uma passagem em Tiago 1:5, que dizia: E, se algum de
vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus. Joseph, então, decidiu orar para esclarecer sua
questão. Em uma manhã de primavera desse mesmo ano, o jovem orou a Deus e, por
causa de sua fé, o próprio Pai Celestial e Jesus Cristo apareceram ao menino e revelaram
que todas as igrejas estavam erradas. Eles também falaram que Smith seria aquele que
restauraria a verdadeira igreja de Jesus Cristo sob a orientação divina. Em 1823, um anjo
chamado Morôni apareceu a Joseph em seu quarto e lhe falou a respeito de um livro que
estava escrito em placas de ouro e que ele teria a responsabilidade de traduzir aqueles
registros para a sua língua. Joseph, então, obedeceu às orientações dadas pelo anjo e foi
até um monte, onde encontrou as placas. Ele foi advertido de que não deveria possuí-las
naquele momento, mas quando fosse mais velho. Passados 4 anos, Joseph recolheu as
placas e iniciou o processo de tradução. Ao terminar de traduzir, Smith levou seus
registros traduzidos a um tipógrafo, que transformou tudo em um livro, que foi intitulado
como O Livro de Mórmon.

Em 600 a.C, Jerusalém era uma cidade habitada por muitas pessoas iníquas e o
Senhor enviou Seus profetas para alertá-los de suas iniquidades. Um desses profetas era
Leí, que orou para que o povo se arrependesse, mas que recebeu uma visão de Deus e
obteve muita revelação a respeito daquelas pessoas e da cidade de Jerusalém, de que ela
seria destruída. Ele advertiu as pessoas que ali habitavam, mas ninguém deu ouvidos e
tentaram matá-lo, mas o Senhor o protegeu. O Senhor, então, avisou Leí que saísse de
Jerusalém com sua família, e Leí assim o fez, abandonando todos os seus bens e partindo
para o deserto com sua esposa e filhos. Dois desses filhos eram Lamã e Lemuel, que
murmuravam e questionavam o pai do porquê tinham que fazer aquilo. Por outro lado,
havia Néfi, que, embora fosse o mais novo, acreditava nas palavras do pai e obedecia aos
mandamentos de Deus. No deserto, Néfi orou ao Senhor para saber se o que o pai estava
fazendo era o certo e, assim como Leí, ele também recebeu as revelações de Deus e não
se rebelou. Em determinado momento, Leí pediu aos seus filhos que voltassem a
Jerusalém e buscassem um registro, que eram as placas de latão. Ela estava com um
homem chamado Labão, um homem desonesto e poderoso. Néfi aceitou o pedido do pai,
diferente de Lamã e Lemuel, que continuaram a murmurar. Mesmo assim, os quatro
irmãos retornaram à cidade para recuperar as placas. Eles levaram todas as riquezas que
possuíam para ofertar uma troca pelas placas com Labão, mas Labão os trapaceou e
roubou os bens deles e ainda ficou com os registros. Lamã, Lemuel, Sam e Néfi tiveram
que fugir para não serem capturados pelo exército daquele homem. Os dois irmãos mais
velhos se zangaram e açoitaram os dois mais novos, até que um anjo lhes apareceu e
pediu que tivessem fé, pois o Senhor os ajudaria. Naquela mesma noite, Néfi entrou nos
aposentos de Labão e o encontrou bêbado. Sob orientação do Espírito Santo, Néfi mata
Labão, veste-se com as suas roupas e procura as placas. Zorã era um servo de Labão e
ajuda Néfi a pegar as placas, pensando ser o seu chefe. Néfi pega as placas, leva a seus
irmãos e Zorã tenta fugir, mas ele o segura e promete que não faria mal nenhum ao servo
se subisse ao deserto com ele e seus irmãos. Zorã aceita, sobe ao deserto e retorna às
tendas de Leí junto com Néfi e seus irmãos. Néfi mostra as placas a Leí, que se deleita no
que está escrito nelas. Eles continuam a viagem pelo deserto. Os filhos de Leí voltam a
Jerusalém para, dessa vez, buscar a família de Ismael. Eles vão ao deserto, os filhos de Leí
casam-se com as filhas de Ismael e formam, cada um, sua família. Néfi e sua família
passaram por muitas provações no deserto, como a fome e a sede. Em um desses
momentos de dificuldade, Leí, que era um profeta do Senhor, reclama e murmura contra o
Senhor, mas se arrepende. Durante a jornada no deserto, Leí também sonhou muitos
sonhos, entre eles a visão da árvore da vida, que toda a sua família provou do fruto,
menos Lamã e Lemuel, o que fez Leí temer sobre o futuro desses dois filhos. Ele também
recebeu a Liahona, que era uma esfera que orientaria o caminho certo a seguir para
saírem do deserto. Ela funcionava mediante a fé e a obediência de todos. Ismael morre.
Saria, esposa de Leí, dá à luz mais 2 filhos: José e Jacó. Após 8 anos de viagem através do
deserto, finalmente saíram e chegaram em uma terra que nomearam Abundância. Lá,
possuíam muitos frutos e materiais preciosos. Néfi recebeu a orientação do Senhor para
construir um grande navio. Ele não sabia construir, mas o Senhor falou que o ensinaria e
mostraria onde ele poderia encontrar os materiais necessários. Lamã e Lemuel não
acreditavam que Néfi seria capaz de construir um navio para atravessar o mar e não
concordaram em ajudar. Néfi pediu para que os irmãos se arrependessem, mas eles se
rebelaram e quiseram matá-lo. O Senhor estava com Néfi e impediu que os irmãos dele
tocassem nele e fizessem algum mal. Lamã e Lemuel, percebendo que Néfi estava cheio
do poder de Deus, resolveram ajudar. Ao concluir toda a obra, perceberam que ficou bom
e todos se organizaram para entrar no navio e viajarem através do mar. Durante o
percurso, Lamã, Lemuel e as filhas e filhos de Ismael começaram a praticar leviandades e
atos vulgares, o que chateou Néfi, que pediu para eles pararem. Isso fez com que Lamã e
Lemuel amarrassem Néfi para que nada ele pudesse fazer contra eles. Devido a maldade
deles, a Liahona parou de funcionar e uma tempestade se iniciou. O navio estava prestes
a afundar e todos estavam preocupados. Percebendo que o Senhor havia mandado a
tempestade, Lamã e Lemuel desamarraram Néfi após 4 dias. Ele pegou a Liahona, a
tempestade cessou e eles novamente sabiam que caminho seguir. Eles chegaram à Terra
da Promissão e lá eles armaram suas tendas, plantaram suas sementes e iam conhecendo
a terra.

Com o passar dos anos, Leí foi envelhecendo. Ele reúne toda a sua família, fala a
cada um de seus filhos e netos, ensina-os sobre a obediência aos mandamentos de Deus,
abençoa-os, morre e é sepultado na Terra da Promissão. Após a morte de Leí, Lamã e
Lemuel voltam a se zangarem e se rebelarem contra Néfi, pois eles não queriam que seu
irmão mais jovem fosse seu líder. Eles planejam matá-lo. O Senhor advertiu Néfi sobre isso
e pediu para que ele juntasse as pessoas justas de seu povo e se afastasse de seus
irmãos. Eles viajaram ao longo da terra e se estabeleceram em um lugar que deram o
nome de Néfi. Lá, o profeta de Deus ensinou seu povo, os nefitas, a construir várias coisas
e ser autossuficiente. Por outro lado, os lamanitas se tornaram um povo preguiçoso e que
somente procuravam tirar a vida dos nefitas. Eles foram amaldiçoados e expulsos da
presença do Senhor, salvo caso eles se arrependessem. Enquanto isso, na Terra de Néfi, o
povo era justo, honesto e frequentemente ouviam e praticavam boas obras uns com os
outros. Jacó, um dos irmãos de Néfi nascidos no deserto, já havia crescido e se deleitava
nas escrituras, em especial, nas palavras de Isaías. Ele aprendia, ensinava e testificava dos
ensinamentos proféticos mais antigos. Ele falava sobre a vinda de Cristo à Terra, a
dispersão e coligação de Israel, a conversão dos gentios, o Evangelho nos últimos dias, o
surgimento do Livro de Mórmon, a volta do Salvador e o milênio. Néfi também profetizou
a respeito da doutrina de Cristo, que são a fé, o arrependimento, o batismo, o dom do
Espírito Santo e a perseverança até o fim. Ele fala que quando nos banqueteamos com as
palavras de Cristo, Ele nos mostrará todas as coisas que devemos fazer. Néfi testifica de
Jesus Cristo como Salvador e fala que as suas palavras são as palavras Dele.

Néfi envelhece, passa a responsabilidade das placas do registro de seu povo para
Jacó, orienta-o a continuar escrevendo as verdades e profecias de Deus para o seu povo,
abençoa-o com o poder de ensinar e ser um sacerdote na Igreja e morre. Jacó e José, seu
irmão, dão continuidade ao trabalho de Deus e seguem ensinando o povo a respeito de
Jesus Cristo. Após a morte de Néfi, alguns nefitas se desviam dos ensinamentos do Senhor
e se tornam iníquos, mas Jacó os adverte e os ensina sobre o arrependimento, a
castidade, a expiação de Cristo e o futuro do povo de Israel. Serém, um dos homens que
vivia entre o povo nefita, começa a negar os ensinamentos dados por Jacó e prega que
Cristo não viria à Terra. Serém possuía muito conhecimento da língua e usava de sua
eloquência para convencer as pessoas de que suas ideias e pregações eram verdadeiras e
as de Jacó eram falsas. Muitas pessoas acreditavam em Serém e decidiam se desviar da
doutrina de Cristo. Em certo momento, Serém queria discutir com Jacó a fim de também
convencê-lo de que o que o profeta falava era blasfêmia e o que ele mesmo ensinava era
real, mas Jacó tinha grande fé no Senhor e tinha o seu próprio testemunho das coisas
reveladas por Deus a ele. Serém tentou confundir Jacó, mas ele mesmo foi confundido
pelas palavras que Jacó proferia. Ele pediu um sinal que comprovasse a existência de Deus
e de que Jesus Cristo realmente iria vir. Jacó não pediu a Deus um sinal, pois sabia que
aquele homem sabia que os ensinamentos de Jacó eram verdadeiros, mas se fosse da
vontade de Deus, ele seria ferido. Serém caiu no chão e imediatamente soube que Deus
havia o ferido. Ele ficou fraco e sabia que iria morrer, então reuniu o povo para testificar da
veracidade das palavras de Jacó e disse que temia por haver cometido um pecado
imperdoável, que era o de negar Jesus Cristo e o Espírito Santo. Ele confessou que havia
mentido e morreu. O povo se arrependeu e voltaram a ler as escrituras. Eles viveram em
amor e em paz. Jacó encheu-se de alegria por saber que Deus havia respondido suas
preces. Ele envelheceu e passou a responsabilidade dos registros ao seu filho, Enos. Jacó
testificou de Jesus Cristo, se despediu de seu povo e morreu.

Enos era filho de Jacó. Ele guardou as placas e escreveu nelas depois da morte de
seu pai. Certo dia, Enos foi caçar na floresta. Ele pensou nos ensinamentos de seu pai e
sentiu o desejo de ser perdoado de seus pecados. Enos ajoelhou-se e orou a Deus. Ele
orou o dia todo. Continuou orando até ao anoitecer. Deus disse a Enos que, por causa de
sua fé em Jesus Cristo, seus pecados haviam sido perdoados. Enos queria que o Senhor
abençoasse todos os nefitas. O Senhor disse que os abençoaria se obedecessem os Seus
mandamentos. Enos também queria que o Senhor abençoasse os lamanitas. Orou com
muita fé, e o Senhor prometeu fazer o que Enos pedia. Apesar de os lamanitas terem
lutado contra os nefitas e tentado destruir seus registros, Enos orou para que se
tornassem um povo justo. Enos orou para que os registros fossem protegidos. O Senhor
prometeu que um dia os ensinamentos escritos nas placas chegariam ao conhecimento
dos lamanitas. Enos pregou aos nefitas. Ele queria que os nefitas acreditassem em Deus e
guardassem os mandamentos. Os nefitas tentaram ensinar o evangelho aos lamanitas,
mas eles não quiseram escutar. Enos passou a vida toda ensinando ao povo a respeito de
Jesus e do evangelho, até chegar a sua velhice e passar as placas para o seu filho, Jarom.

Jarom obedece seu pai e continua o registro conforme a orientação dada pelos
seus antepassados e pelo Senhor. Ele relata a cegueira que os lamanitas se encontravam
para as coisas de Deus e as suas práticas. Os nefitas viviam bem e eram constantemente
ensinados pelos profetas. Eles seguiam os mandamentos, tinham leis severas e muitas
vezes enfrentavam os lamanitas. Jarom encerra seu registro e repassa para seu filho,
Ômni. Ômni, Amaron, Quêmis, Abinadom e Amaléqui, cada um, por sua vez, escreve os
registros. Eles registram as vivências de guerras e contendas dos nefitas e lamanitas
brevemente. Eles escrevem para preservar a genealogia. Amaléqui fala de um Mosias, um
nefita, que foi guiado pelo Senhor ao deserto e descobriu um novo povo, o povo de
Zaraenla, que havia chegado muitos anos antes do povo de Néfi à Terra da Promissão.
Eles não falavam a mesma língua de Mosias, então Mosias os ensinou a sua própria
língua. Os nefitas os ajudaram e eles se regozijaram de terem sido encontrados por eles,
pois Mosias continha os registros dos judeus, que eram o seu povo. Mosias foi levantado
como rei entre o povo de Zaraenla e lá ele governou por muitos anos. Mosias morre e seu
filho, Benjamim, reina em seu lugar. Ele é um homem justo e recebe as placas das mãos
de Amaléqui.

Quando envelheceu, o rei Benjamim quis falar a seu povo. Ele precisava dizer a eles
que seu filho, Mosias, seria o próximo rei. Pessoas vieram de todas as partes da terra e
reuniram-se perto do templo. Elas armaram suas tendas com a entrada voltada para o
templo. O rei Benjamim falou de cima de uma torre para que os nefitas pudessem ouvi-lo.
Ele disse ao povo que havia tentado servi-los da melhor maneira possível. Disse-lhes que a
melhor maneira de servir a Deus é servir ao próximo. O rei Benjamim disse ao povo que
obedecesse aos mandamentos de Deus. Aqueles que fossem fiéis aos mandamentos
seriam felizes e um dia voltariam a viver com Deus. O rei Benjamim disse ao povo que, em
pouco tempo, Jesus Cristo nasceria na Terra, e Sua mãe se chamaria Maria. Jesus sofreria e
morreria pelos pecados de todas as pessoas. Aquelas que se arrependessem e tivessem
fé em Jesus seriam perdoadas de seus pecados. O rei Benjamim disse aos nefitas que os
homens chicoteariam Jesus e depois O crucificariam. Depois de três dias, Jesus
ressuscitaria. O povo teve fé em Jesus Cristo e orou pedindo perdão. O rei Benjamim pediu
ao povo que acreditasse em Deus. Ele queria que soubessem que Deus criou todas as
coisas e que Ele é sábio e poderoso. Ele deu lições aos pais e também aos filhos. O rei
Benjamim perguntou ao povo se eles acreditavam em seus ensinamentos. Eles
responderam que sim. Eles foram tocados pelo Espírito Santo e não quiseram mais pecar.
Após isso, o rei Benjamim encheu-se de alegria e percebeu que seu povo havia se
arrependido. Ele então concedeu o direito de ser rei ao seu filho Mosias e morreu 3 anos
depois. Assim como seu pai, Mosias foi um rei justo, ensinou o povo a respeito de Cristo e
serviu e ajudou os habitantes daquela terra. O livro de Mosias também traz relatos da
pregação e serviço de Zênife ao povo lamanita, as guerras envolvendo os dois povos, a
iniquidade nefita sob o reinado de Noé, a profecia de Abinádi, seu testemunho, sua prisão e
sua morte queimado, a morte do iníquo rei Noé, a fuga dos sacerdotes de Noé, a conversão
de Alma, o pai, e sua perseguição sofrida, o cativeiro e a libertação de Lími e seu povo, o
batismo do povo de Zaraenla, a organização da Igreja de Deus por Alma, o pai, os
assassinatos e iniquidades cometidas por Alma, o filho, e os filhos de Mosias, o
arrependimento e conversão de Alma, o filho, e os filhos de Mosias após serem alertados por
um anjo do Senhor, a decisão de se tornarem missionários da Igreja, a renúncia de Mosias ao
trono de rei, a mudança de poder dos reis para juízes-supremos, a escolha de Alma, o filho,
para ser o novo juiz-supremo por determinação de Mosias e a morte de Mosias e Alma, o pai.

Alma agora era o juiz supremo e também o líder da Igreja. Anos depois, com o
enfraquecimento da Igreja entre os nefitas, Alma renunciou ao cargo de Juiz Supremo e
iniciou uma jornada por diversas cidades para pregar aos nefitas. Começou em Zaraenla,
depois em Gideão e Meleque. Sua última parada entre os nefitas foi em Amonia, cidade
em que foi recebido de forma muito hostil. Alma Foi expulso de Amonia, triste pela
iniquidade do povo, se dirigira para a cidade chamada Aarão, em seu caminho recebeu
uma visita de um anjo do Senhor, o anjo disse a Alma que voltasse á Amonia e pregasse
arrependimento para o povo, Alma então retornou sua jornada, dessa vez para Amonia
novamente, e ao chegar por outra entrada da cidade, pediu alimento a um cidadão de
Amonia, seu nome era Amuleque, um nefita de nascimento, que também havia recebido a
visita de um anjo dizendo que um profeta do Senhor apareceria e ele deveria levá-lo até
sua casa e alimentá-lo, após ter Amuleque feito isso, Alma abençoou a família de
Amuleque e ambos saíram juntos dias depois para pregar arrependimento ao povo
incrédulo da cidade. Assim como Alma, Amon também foi um árduo perseguidor da Igreja
no começo, mas arrependeu-se e começou a ensinar e pregar o evangelho de Jesus Cristo
e a palavra de Deus. Recusou-se a ser rei, preferindo ir à terra dos lamanitas pregar e
ensinar a palavra de Deus. Jejuou e orou buscando orientação e foi levado cativo perante
o rei Lamôni. Salvou o rebanho do rei Lamôni e ensinou sobre a palavra de Deus à
Lamôni, tendo assim, agradecido a Deus e tendo sido tomado pela alegria. Seus
conversos nunca se afastaram. Regozijou-se por ser um instrumento nas mãos de Deus
para trazer milhares à verdade e ao evangelho de Cristo. Conduziu o povo de
Anti-Néfi-Leítas à segurança e sentiu uma grande alegria por poder reencontrar seus
irmãos. Durante anos, sob a liderança de Alma, a Igreja prosperou, sem que nada
atrapalhasse seu progresso, até o aparecimento de um homem chamado Corior pregando
que a lei de Moisés era o suficiente para a salvação do povo. Alma o amaldiçoou e Corior
ficou mudo, confessando posteriormente, por escrito, seus pecados e crimes. Acabou
morrendo pisoteado por uma multidão enquanto pedia esmola. Alma organizou uma
missão entre um grupo de dissidentes nefitas conhecidos como zoramitas, obtendo
grande sucesso com os mais humildes, que eram negligenciados pelos seus conterrâneos
em seus cultos e sinagogas. No fim de sua vida, Alma instruiu seus filhos Helamã, Siblon e
Coriânton individualmente, e os abençoou. Designou a Helamã a guarda dos registros e
desapareceu, no décimo nono ano do governo dos Juízes sobre os nefitas, indo para a
cidade de Meleque e nunca mais foi visto. Acredita-se que ele pode ter sido arrebatado
pelo Espírito e não ter experimentado a morte, assim como Moisés. Helamã, filho de Alma,
então se encarrega de possuir as placas. Ele se tornou um importante líder, tanto
espiritual quanto militar, guiando um grande exército de 2000 jovens guerreiros
Anti-Néfi-Leítas, que ficou conhecido como o exército de Helamã. Eles saíram vitoriosos
contra os lamanitas após seus pais fazerem a promessa de não mais tocar em armas.
Helamã também registra os detalhes das guerras contra os lamanitas e relata as vivências
dos estratagemas dos exércitos nefitas, liderados pelo Capitão Morôni. O Capitão Morôni
era um homem justo e, por ser fiel e obediente a Deus, foi escolhido e designado para ser
líder do exército nefita, mesmo sendo muito novo. Ele defendia a liberdade do povo nefita,
a religião, a paz e a família. Sob seu comando, os nefitas tiveram muitas vitórias contra os
lamanitas e dissidentes. Na sua velhice, o Capitão Morôni entregou o seu cargo ao seu
filho Moronia para finalmente poder descansar no resto de seus dias. Também no fim de
sua vida, Helamã entrega os registros ao seu irmão, Siblon, que, posteriormente, entrega
ao seu sobrinho, Helamã, filho de Helamã.

Helamã recebeu os registros de Siblon, seu tio, e serviu em retidão como juiz
supremo dos nefitas. Ele ensinou seus filhos, Néfi e Leí, a se lembrarem de seu Redentor,
Jesus Cristo.. Esses ensinamentos posteriormente inspiraram Néfi a desistir de seu cargo
como juiz supremo para pregar o arrependimento aos nefitas e lamanitas. Após milhares
de lamanitas se converterem, um profeta lamanita chamado Samuel, foi inspirado a
pregar o arrependimento e profetizar entre os nefitas, na mesma época de Néfi. O livro de
Helamã tem por base os registros mantidos durante o governo e ministério de Helamã e
Néfi, seu filho. Os registros de Néfi incluíram as profecias e os ensinamentos de Samuel, o
lamanita.

O profeta Néfi, antes de partir, entrega os registros a seu filho, também chamado
Néfi. Os incrédulos ameaçam matar os fiéis se as profecias sobre o nascimento de Jesus
não se cumprirem. Deus, em resposta à súplica de Néfi, realiza sinais, mas muitos
esquecem e se entregam à iniquidade. O bando de Gadiânton ameaça os nefitas, levando
à união e à vitória dos justos. Após um período de paz, orgulho e iniquidade surgem,
levando à queda do governo nefita. Grandes destruições e a escuridão acompanham a
morte de Jesus em Jerusalém. Após três dias de escuridão, o povo na Terra de Abundância
testemunha Jesus Cristo e recebe poder para batizar. Ele ensina sobre a lei superior,
cumpre profecias e administra o sacramento. Os discípulos nefitas, após jejum e oração,
aprendem sobre a essência da Expiação e são instruídos a serem como Cristo. Antes de
partir, Jesus atende aos desejos dos discípulos, permitindo que alguns retornem
rapidamente e outros permaneçam na Terra para continuar servindo. Após a visita e o
ministério de Jesus Cristo nas Américas, o povo aplicou Seus ensinamentos e desfrutou
mais de 200 anos de união, prosperidade e felicidade. Contudo, com o tempo, o povo
começou a tornar-se orgulhoso e cada vez mais iníquo. Eles não tardaram a dividir-se de
novo em nefitas e lamanitas e, depois de 300 anos, tanto os nefitas quanto os lamanitas
tinham se tornado iníquos. Só haviam restado algumas pessoas justas.
Mórmon, desde jovem, optou pela fidelidade em meio à grande iniquidade entre
os nefitas. Aos 15 anos, teve uma experiência espiritual marcante e foi nomeado
comandante dos exércitos nefitas devido à sua habilidade militar e de liderança. Embora
desejasse guiar os nefitas ao arrependimento, a obstinação do povo resultou na proibição
divina de Mórmon pregar-lhes, privando-os do Espírito Santo. Os nefitas, entregues a si
mesmos, enfrentaram os lamanitas em batalhas após retomar suas terras. Mórmon
suplicou ao povo que se arrependesse, mas sua resposta foi de arrogância e vingança.
Recusando-se a liderar o exército nefita, estes foram derrotados. Persistindo na
iniquidade, enfrentaram juízos divinos e foram destruídos pelos lamanitas. Antes de sua
morte, Mórmon profetizou sobre a vinda dos registros nefitas nos últimos dias, exortando
à preparação para o julgamento. Morôni, seu filho, alertou sobre as consequências da
rejeição do Livro de Mórmon em uma época de iniquidade. Morôni encerrou o registro de
seu pai exortando ao arrependimento e ensinando sobre a importância da fé em Jesus
Cristo, testemunhando que Deus é um Deus de milagres. Ele incentivou a oração ao Pai
em nome de Jesus Cristo para receber as bênçãos necessárias.

O Livro de Éter, resumo feito por Morôni da história dos jareditas, relata a jornada
desse povo que migrou para as Américas após o Dilúvio nos dias de Noé. Iniciando com a
construção da Torre de Babel, o Senhor conduziu Jarede e seu irmão, preservando-lhes a
linguagem, através do deserto até uma terra prometida, onde foram instruídos a construir
navios para a jornada marítima. O irmão de Jarede, demonstrando grande fé, recebeu luz
divina ao preparar pedras tocadas pelo Senhor, resultando numa visão. Morôni,
posteriormente, foi instruído a escrever e selar essa visão para ser revelada quando
houvesse fé suficiente. Profetizou também sobre três testemunhas da veracidade do Livro
de Mórmon. Os jareditas, confiando no Senhor, navegaram até a terra prometida
enfrentando ventos e ondas, mas guiados pela divina providência. Estabelecendo-se,
escolheram um rei, apesar das advertências do irmão de Jarede, resultando em ciclos de
retidão e iniquidade conforme ouviam ou rejeitavam os profetas. Morôni detalha o
ministério do profeta Éter e registra bênçãos para aqueles que exercem fé em Jesus
Cristo, mas expressa preocupação quanto à possível rejeição do Livro de Mórmon devido
às fraquezas dos autores. O Senhor prometeu fortalecer aqueles que se humilham
perante Ele. O profeta Éter profetizou sobre a Nova Jerusalém e advertiu o rei jaredita,
Coriântumr, sobre a destruição de seu povo devido à iniquidade. Apesar das advertências,
o povo recusou-se a se arrepender, resultando em guerras e destruição, com apenas Éter
e Coriântumr sobrevivendo para testemunhar o cumprimento das profecias.

Morôni, após concluir a compilação das placas de Éter, pensou em cessar sua
escrita, mas foi inspirado a registrar mais informações úteis para as pessoas dos últimos
dias. Morôni expressa sua fidelidade a Jesus Cristo e fornece instruções sobre ordenanças
importantes do evangelho, como a administração do sacramento. Ele discorre sobre os
requisitos para o batismo na Igreja, a responsabilidade dos membros de cuidar uns dos
outros e a importância do Espírito Santo nas reuniões da Igreja. Morôni também registra
um sermão de seu pai, Mórmon, sobre a prática de boas obras, discernimento entre o
bem e o mal e a importância da fé, esperança e caridade. Mórmon ensina sobre a
necessidade de se apegar ao que é bom e conclui com um apelo aos ouvintes para
buscarem o dom da caridade, definido como o puro amor de Cristo. Morôni exorta os
leitores a obterem um testemunho da veracidade de suas palavras por meio do Espírito
Santo e afirma sua disposição em encontrar-se com eles perante o tribunal de Deus para
confirmar a veracidade de suas palavras. Encerrando o registro do Livro de Mórmon,
Morôni exorta todos a virem a Jesus Cristo, a se apegarem a todas as boas dádivas que Ele
oferece e a serem aperfeiçoados Nele.

Eu, Jeffrey, encerro esse resumo testificando de Jesus Cristo, de que sei que Ele é o
Salvador deste mundo. Ele é a cura para todas as enfermidades, tanto físicas quanto
espirituais. O Livro de Mórmon foi escrito por profetas reais sob orientação do Espírito
Santo. Deus, o Pai, e Seu filho, Jesus Cristo, vivem e são seres perfeitamente glorificados.
Sei que Joseph Smith foi o profeta restaurador e que O Livro de Mórmon foi escrito por
revelação. Ele contém as palavras de Deus para todos os Seus filhos. O programa do
seminário é importante para os jovens e fortalece a fé e o entendimento das escrituras
daqueles que participam fielmente. Este é o meu resumo e o meu testemunho que faço e
deixo. Em nome de Jesus Cristo, amém.

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