Sumário
Pneumática 02
Propriedades Físicas do Ar 03
Conceitos Básicos 05
Conversão de Unidades 05
Compressores 11
Compressor Linear 12
Compressor de Parafuso 13
Compressor de Membrana 14
Compressor de Palhetas 15
Compressor Roots 15
Turbo Compressor 16
Seleção de Compressores 18
Recomendações na instalação de Compressores 19
Reservatório de Ar Comprimido 20
Umidade do Ar 21
Sistemas de Secagem do Ar 23
Distribuição de Ar Comprimido 26
Purgadores 29
Cores Técnicas da Tubulação 30
Vazamentos 31
Unidade de Conservação 33
Filtro 34
Filtro Coalescente 35
AR P/ Instrumentação 36
Válvula Reguladora de Pressão 37
Manômetro 38
Lubrificador 39
Atuadores Pneumáticos 41
Cilindro de Simples Ação 42
Cilindro de Dupla Ação 45
Consumo de Ar p/ Cilindros 50
Cálculo de Força p/ Cilindros 51
Atuadores Rotativos 52
Garras Pneumáticas 55
Músculo Pneumático 56
Válvula de Controle Direcional 57
Identificação dos Orifícios da Válvula 60
Válvula de Escape Rápido 64
Válvula reguladora de Fluxo 66
Válvulas de Rolete 68
Válvula de Simultaneidade (E) 70
Válvula de Segurança ou de alívio 70
Válvula Alternadora (OU 72
Temporizador 74
Válvula de Esfera e Conexões 75
Dimensionamento de Tubulação 76
Sistema de Ventosas 79
Seqüência de Processos Pneumáticos 81
Exercícios 83
Eletropneumática-Conceitos Elétricos 88
Identificação de Elementos Elétricos 91
Grau de Proteção IP 91
Máquinas Elétricas 92
Pressostato 92
Relés Auxiliares e Contatores 94
Motor de indução 97
Acionamentos Elétricos (Interruptores) 99
Sensores Elétricos (Chaves Fim de Curso) 100
Sensores de Aproximação 101
Sensor Magnético 102
Sensor Indutivo 103
Sensor Capacitivo 105
Sensor Óptico 106
Eletromagnetismo 107
Solenóide 108
Eletroválvula 109
Eletroválvula Servo Pilotada 110
Defeitos e Soluções p/ Válvulas 112
Montagem de Válvulas em Manifold 113
Calibragem de Pilotos de Válvulas 115
Eletroválvula Direcional com Elemento Móvel de Membrana 117
Manutenção de Elementos Pneumáticos 121
A Pneumática em Controle de Processo 124
Exercícios 136
Referências 141
1
PNEUMÁTICA
Características do Ar Comprimido
Vantagens Desvantagens
Volume: o ar a ser comprimido encontra-sePreparação: o ar comprimido
em quantidades ilimitadas praticamente requer uma boa preparação.
em todos os lugares. Impureza e umidade devem ser
evitadas, pois provocam
Transporte: facilmente transportável por desgastes.
tubulações.
Compressibilidade: não é
Armazenagem: o ar pode ser sempre possível manter uniformes e
armazenado ou transportado em constantes as velocidades dos
reservatórios. pistões mediante o ar
comprimido.
Temperatura: garantia de funcionamento
seguro, apesar das oscilações de Escape de ar: o escape de ar é
temperatura. ruidoso.
2
PROPRIEDADES FÍSICAS DO AR
Compressibilidade:
Propriedade do ar que permite a redução do seu volume sob a ação de uma
força externa, resultando no aumento de sua pressão.
Elasticidade:
Propriedade do ar que possibilita voltar ao seu volume inicial, uma vez extinta a
força externa responsável pela redução de volume.
Difusibilidade:
Propriedade do ar que permite misturar-se homogeneamente com qualquer
meio gasoso que não esteja saturado.
Expansibilidade:
Propriedade do ar que possibilita ocupar totalmente o volume de qualquer
recipiente, adquirindo o seu formato.
3
Peso do Ar
Como toda matéria concreta, o ar tem peso. A experiência abaixo mostra a
existência do peso do ar. Temos dois balões idênticos, hermeticamente
fechados, contendo ar com a mesma pressão e temperatura. Colocando-os
numa balança de precisão, os pratos se equilibram.
Peso: Como toda matéria concreta o ar tem peso, e este peso é de 1,293 x 10-3
kgf, a 0° C e ao nível do mar.
4
CONCEITOS BÁSICOS DE PNEUMÁTICA:
Pressão: É uma força que atua em uma determinada área. Ex. A pressão do
sistema pneumático sobre a tubulação, podendo ser expressa em bar (N/cm²),
psi (lbf/pol²), kgf/cm², etc.
CONVERSÃO DE UNIDADES
30 lbf/pol2 2.109223
lbf/pol2 (PSI) kgf/cm2 0,07030768
kgf/cm2
lbf/pol2 (PSI) bar 0,06894414
5
bar lbf/pol2 (PSI) 14,5044963
6
N/mm2 kgf/cm2 10,197162
7
quilog.força/ m²
atmosfera (atm) 9,999 x 10-5
(kgf/m²)
libra.força/ pé²
atmosfera (atm) 4,726 x 10-4
(lbf/ft²)
libra.força/pol²
atmosfera (atm) 0,0680
(psi)
atmosfera (atm) pascal (Pa) 101325
bar pascal (Pa) 100000
quilog.força/m²
pascal (Pa) 98,0392
(Kgf/m²)
libra.força/pol²
pascal (Pa) 689,6552
(psi)
libra.força/pé²
pascal (Pa) 478,4689
(lbf/ft²)
atmosfera (atm)
bar 1,01325
quilog.força/cm²
bar 0,98068
(kgf/cm²)
libra.força/ pol²
bar 0,06896
(psi)
libra.força/ pé²
bar 4,788 x 10-4
(lbf/ft²)
quilog.força/ m²
atmosfera(atm) 9,999 x 10-5
(kgf/m²)
libra.força/ pé²
atmosfera(atm) 4,726 x 10-4
(lbf/ft²)
libra.força/pol²
atmosfera(atm) 0,0680
(psi)
quilograma força
newton (N) 9,80392
(kgf)
libra força (lbf) newton (N) 4,44444
libra força (lbf) quilog.força (Kgf) 0,453
litro/seg. (l/s) metro cub./min.(m³/min.) 0,06
pé
cúbico/min.(pcm)
cfm ("cubic feet per metro cub./min.(m³/min.) 0,02831685
minute", ou. pé cúbico
por minuto)
pé cúbico/min.
litro/seg. (l/s) 0,474
(pcm)
8
galão (gal) litro (l) 3,785
pé cúbico(ft³) litro (l) 128,320589
polegada cúbica
litro (l) 0,0163881
(in³)
galão (gal) metro cúbico (m³) 0,003785
litro (l) metro cúbico (m³) 0,001
barril (de
metro cúbico (m³) 0,1590
petróleo)
metro cúbico
(l) litro 1000
(m³)
centimetro
pé cúbico (ft³) 0,00003531
cúbico (cm³)
pé (ft) metro(m) 0,3048
polegada (in) metro(m) 0,0254
milha (mi) metro(m) 1609
milha náutica
metro(m) 1852
(M)
jarda (yd) metro(m) 0,9144
pé (ft) polegada (in) 12
milha (mi) pé (ft) 5278,87
jarda (yd) pé (ft) 3
milha (mi) jarda (yd) 1759,62
acre metro quadrado (m²) 4046,8564
hectare (ha) metro quadrado (m²) 10000
alqueire paulista metro quadrado (m²) 24000
alqueire mineiro metro quadrado (m²) 48400
pé quadrado (ft²) metro quadrado (m²) 0,09290
acre pé quadrado (ft²) 43560
acre hectare (ha) 0,4047
libra (lb) grama (g) 453,5
onça (oz) grama (g) 28,3
onça (oz) libra (lb) 0,0625
cavalo-vapor
watt 735,5
(cv)
horse-power watt 745,7
9
(hp)
cavalo-vapor
horse-power (hp) 0,986
(cv)
graus celcius
fahrenheit (F°) (°C x 1,8) + 32
(°C)
graus fahrenheit
celcius (°C) (°F-32) x 0,55
(F°)
metro cúbico
metro cúbico (m³) por dia 24
(m³) por hora
metro cúbico
metro cúbico (m³) por hora 60
(m³) por minuto
metro cúbico
metro cúbico (m³) por hora 3600
(m³) por segundo
litros por hora metro cúbico (m³) por dia 0.024
litros por hora metro cúbico (m³) por hora 0.001
Metro cúbico
litros por hora 60000
(m³) por minuto
litros por
litros por minuto 60
segundo
litros por
litros por hora 3600
segundo
cm³ / min cm³ / hora 60
cm³ / seg. cm³ / hora 3600
cm³ / seg. cm³ / min 60
BTU Watts 0.293071
* Para converter da unidade da direita para a esquerda, basta dividir pelo fator
em negrito, com exceção os dois sobre temperatura.
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10
ELEMENTOS DE PRODUÇÃO DE AR COMPRIMIDO: COMPRESSORES
Definição
TIPOS DE COMPRESSORES
Simbologia típica:
11
COMPRESSOR DE ÊMBOLO COM MOVIMENTO LINEAR simples estágio
12
COMPRESSOR DE PISTÃO DUPLO ESTÁGIO
Para a compressão a pressões mais elevadas, são necessários compressores
de vários estágios, limitando assim a elevação de temperatura e melhorando a
eficiência da compressão.
COMPRESSOR DE PARAFUSO
Este compressor é dotado de uma carcaça onde giram dois rotores helicoidais
em sentidos opostos. Um dos rotores possui lóbulos convexos, o outro uma
depressão côncava, e são denominados, respectivamente, rotor macho e
fêmea. O processo mais comum é acionar o rotor macho.
13
Dependendo da fabricação, a capacidade produzida pode ser regulada através
de válvulas colocadas na admissão do ar, as quais modulam automaticamente
a produção do equipamento, em função do consumo.
COMPRESSOR DE MEMBRANA
14
COMPRESSOR ROTATIVO MULTICELULAR OU DE PALETAS
COMPRESSOR ROOTS
15
O seu campo de aplicação está entre pressões baixas, além do que o seu nível
de ruído é muito alto.
Pelo fato de o movimento de rotação ser feito por engrenagens de
sincronização, não existe contato entre os rotores e a carcaça. Desta forma, o
ar comprimido é fornecido isento de óleo, não necessitando lubrificação.
TURBOCOMPRESSORES
Estes compressores trabalham segundo o princípio de fluxo e são adequados
para locais onde há consumo relativamente alto e constante.
O ar fornecido é isento de óleo. As fontes mais comuns de acionamento destes
tipos de compressores são de alta rotação e se constituem, principalmente, em
turbinas de vapor ou gás.
16
Os turbocompressores são construídos em duas versões: radial e axial.
17
DIAGRAMA PARA SELEÇÃO DE COMPRESSORES
18
RECOMENDAÇÕES NA INSTALAÇÃO DOS COMPRESSORES
19
ELEMENTOS DE UM SISTEMA PNEUMÁTICO
RESERVATÓRIO DE AR COMPRIMIDO
Este reservatório serve para a estabilização da distribuição do ar comprimido.
Elimina as oscilações de pressão na rede distribuidora e, quando há
momentaneamente alto consumo de ar, é uma garantia de reserva.
20
Em geral, o reservatório possui as seguintes funções:
• Armazenar o ar comprimido.
• Resfriar o ar auxiliando a eliminação do condensado e garantir um volume
real.
• Compensar as flutuações de pressão em todo o sistema de distribuição.
• Estabilizar o fluxo de ar.
• Controlar os ciclos operacionais dos compressores etc.
Nenhum reservatório deve operar com uma pressão acima da pressão máxima
de trabalho permitida do projeto, exceto quando a válvula de segurança permitir
uma vazão acima da do compressor; nessa condição, a pressão não deve ser
excedida em mais de 6% do seu valor.
Localização
Os reservatórios devem ser instalados de modo que todos os drenos, conexões
e aberturas de inspeção sejam facilmente acessíveis.
Em nenhuma condição, o reservatório deve ser enterrado ou instalado em local
de difícil acesso; deve ser instalado, de preferência, fora da casa dos
compressores, na sombra, para facilitar a condensação da umidade e do óleo
contidos no ar comprimido; deve possuir um dreno no ponto mais baixo para
fazer a remoção desse condensado acumulado em cada 8 horas de trabalho
ou menos; o dreno, preferencialmente, deverá ser automático.
Os reservatórios são dotados ainda de manômetro, válvulas de segurança,
termômetro, pressostato e são submetidos a uma prova de pressão
hidrostática, antes da utilização.
Umidade do ar
O ar atmosférico é uma mistura de gases, principalmente de oxigênio e
nitrogênio, e contém contaminantes de três tipos básicos: água, óleo e poeira.
21
Os gases sempre permanecem em seu estado nas temperaturas e pressões
normais encontradas no emprego da pneumática. Componentes com água
sofrerão condensação e ocasionarão problemas.
Sabemos que a quantidade de água absorvida pelo ar está relacionada com a
sua temperatura e volume.
Desumidificação do ar
A presença de umidade no ar comprimido é sempre prejudicial para as
automatizações pneumáticas, pois causa sérias conseqüências.
É necessário eliminar ou reduzir ao máximo essa umidade. O ideal seria
eliminá-la do ar comprimido de modo absoluto, o que é praticamente
impossível.
22
altamente lucrativo, sendo pago em pouco tempo de trabalho, considerando-se
somente as peças que não eram mais refugadas pela produção.
Os meios utilizados para secagem do ar comprimido são múltiplos. Vamos nos
referir aos três principais, tanto pelos resultados finais quanto por sua maior
difusão.
SISTEMAS DE SECAGEM DO AR
23
A temperatura do A.C. é mantida entre 0,65 e 3,2 C no resfriador principal, por
meio de um termostato que atua sobre o compressor de refrigeração (E).
O A.C. seco volta novamente ao trocador de calor inicial (A), causando o pré-
resfriamento no ar úmido de entrada, coletando parte do calor deste ar. O calor
adquirido serve para recuperar sua energia e evitar o resfriamento por
expansão, que ocasionaria a formação de gelo, caso fosse lançado a uma
baixa temperatura na rede de distribuição, devido à alta velocidade.
24
SECAGEM POR ADSORÇÃO
É a fixação das moléculas de um adsorvato na superfície de um adsorvente
geralmente poroso e granulado, ou seja, é o processo de depositar moléculas
de uma substância (ex. água) na superfície de outra substância, geralmente
sólida (ex.SiO2 ). Este método também é conhecido por Processo Físico de
Secagem, porém seus detalhes são desconhecidos.
É admitido como teoria que na superfície dos corpos sólidos existem forças
desbalanceadas, influenciando moléculas líquidas e gasosas através de sua
força de atração; admite se, portanto, que as moléculas (adsorvato) são
adsorvidas nas camadas mono ou multimoleculares dos corpos sólidos, para
efetuar um balanceamento semelhante à Lei dos Octetos dos átomos.
25
DISTRIBUIÇÃO DE AR COMPRIMIDO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO
Numa rede distribuidora, para que haja eficiência, segurança e economia, são
importantes três pontos: Baixa queda de pressão entre a instalação do
compressor e os pontos de utilizações. Apresentar o mínimo de vazamento.
Boa capacidade de separação do condensado em todo o sistema.
Assim chamada por não haver uma interligação na rede. Este tipo facilita a
separação do condensado, pois ela é montada com certa inclinação, na direção
do fluxo, permitindo o escoamento para um ponto de drenagem.
26
REDE DE DISTRIBUIÇÃO EM ANEL FECHADO
POSICIONAMENTO
27
As tubulações, em especial nas redes de circuito aberto, devem ser montadas
com um declive de 0,5% a 2%, na direção do fluxo. Por causa da formação de
água condensada, é fundamental, em tubulações horizontais, instalar os ramais
de tomadas de ar na parte superior do tubo principal.
CURVATURA
As curvas devem ser feitas no maior raio possível para evitar perdas
excessivas por turbulência. Evitar sempre a colocação de cotovelos de 90
graus. A curva mínima deve possuir um raio mínimo de duas vezes o diâmetro
externo do tubo.
28
PURGADORES
29
CORES TÉCNICAS DA TUBULAÇÃO
As cores utilizadas para esse fim são normalizadas, porém existe uma
diversificação em função da norma seguida.
Apresentamos abaixo as cores utilizadas pelo ANSI (American National
Standard Institute), que substitui a organização ASA: sua padronização de
cores é bem completa e abrange a maioria das necessidades de um circuito.
Vermelho
Indica pressão de alimentação, pressão normal do sistema, é a pressão do
processo de transformação de energia; ex.: compressor.
Violeta
Indica que a pressão do sistema de transformação de energia foi intensificada;
ex.: multiplicador de pressão.
Laranja
Indica linha de comando, pilotagem ou que a pressão básica foi reduzida; ex.:
pilotagem de uma válvula.
Amarelo
Indica uma restrição no controle de passagem do fluxo; ex.: utilização de
válvula de controle de fluxo.
Azul
Indica fluxo em descarga, escape ou retorno; ex.: exaustão para atmosfera.
Verde
Indica sucção ou linha de drenagem; ex.: sucção do compressor.
Branco
Indica fluido inativo; ex.: armazenagem.
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30
VAZAMENTOS
Escape do ar em Potência
Diâmetro
588,36 kPa 6 bar 85 PSI necessária para
do furo
compressão
3
Tamanho mm pol m /s l/s c.f.m CV kwh
real
• 1 3/64 0,001 1 2 0,4 0,3
• 3 1/8 0,01 10 21 4,2 3,1
CUSTO DO VAZAMENTO
Dados:
• Para um compressor gerar 1l/s a pressão de 6 bar consome da
rede elétrica 0,314 kW/h.
• Preço kW/h = R$ 0,38 (residencial)
Portanto:
Um furo de 1 mm em uma rede com pressão de 6 bar trabalhando 24
horas/dia.
• Um furo 1 mm vaza 1 l/s
• 1 l/s necessita de 0,314 kW/h de potência
E um furo de 3 mm?
• Um furo 3 mm = 10 l/s
• 10 l/s x 0,314 kW/h = 3,14 kW/h
Em um ano de trabalho teremos:
3,14 x 0,38 x 24 x 365 = R$ 10452,43
31
MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DE VAZAMENTOS
F= Q x T
T + t Onde:
32
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO Unidade de Condicionamento *Lubrefil
Na prática, são encontrados exemplos que levam a dar muito valor à qualidade
do ar comprimido. Impurezas em forma de partículas de sujeira ou ferrugem,
restos de óleo do compressor e umidade conduzem, em muitos casos, as
falhas em instalações e avarias nos elementos pneumáticos.
33
Limpeza
Para limpar os copos de policarbonato usar somente água e sabão neutro. Não
use agentes de limpeza, tais como: acetona, benzeno, gasolina, tolueno, etc,
pois os mesmos agridem quimicamente o plástico (relacionados abaixo).
FILTRO
Os sistemas pneumáticos são sistemas abertos, pois o ar comprimido, após ser
utilizado na realização do trabalho, é lançado de volta na atmosfera, enquanto
nos compressores se aspira ar livre constantemente.
34
Este ar está sujeito à contaminação de partículas sólidas procedentes da
tubulação de distribuição e contaminantes atmosféricos.
Uma quantidade dessa partícula é retida na entrada do compressor (filtro),
outra parte fica suspensa e é arrastada pelo fluxo de ar comprimido, agindo
como abrasivos nas partes móveis dos equipamentos pneumáticos quando em
funcionamento.
A filtragem do ar consiste na aplicação de equipamentos capazes de reter
impurezas, (impurezas sólidas), suspensas no fluxo. O equipamento utilizado
neste objetivo é o filtro de ar (figura a seguir), que atua sobre duas formas
distintas:
35
Além disso, esses filtros apresentam uma eficiência de 99,98% na remoção de
partículas suspensas e na eliminação de partículas sólidas maiores que 0,3 µ
m.
Desta forma, um nível de contaminação de 20 ppm de óleo é reduzido para
uma concentração de 0,004 ppm. (Nível aceitável para praticamente todas as
aplicações pneumáticas).
36
Conforme a norma ANSI/ISA S7.0.01-1996 - Quality Standard for Instrument
Air, o ar de instrumentação deve ter as seguintes características:
37
Este tipo de válvula opera reduzindo a pressão maior na entrada primaria P1 a
um valor de pressão menor na saída secundária P2.
Atingindo-se o valor de pressão ajustado na saída secundária P2, a válvula
interrompe o fluxo estabilizando o valor ajustado.
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MANÔMETRO
É um instrumento que indica pressão relativa e positiva. Instala-se este tipo de
equipamento em um sistema pneumático para a medição e indicação de
energia de pressão no ar comprimido.
Princípio de funcionamento
38
- O deslocamento do ponteiro sobre a escala de referência indicará o valor da
pressão.
LUBRIFICADOR
39
O lubrificador utiliza o principio de Venturi, onde ocorre o aumento de
velocidade do ar na região próxima do tubo, consequentemente arrasta o
lubrificante do fundo do copo.
Nas lubrificações pneumáticas o Ponto de Anilina não deve ser inferior a 90°C
(194°F) e nem superior a 100°C (212°F).
Óleos Recomendados:
40
Produtos (sem lubrificação) *conhecidos” Non-Lube”
Vantagens
Redução na poluição do ambiente;
Elimina a reposição do óleo;
Menor Custo com lubrificantes
Passando em R$ temos :
Dados : 3,6 litros / dia;
Custo litro óleo R$ 8,00;
R$ 28,80 por dia;
R$ 864,00 por mês;
R$ 10.368,00 por ano.
ATUADORES PNEUMÁTICOS
Atuadores lineares
São aqueles que convertem a energia pneumática em movimento linear ou
alternativo. Nesta família os mais utilizados são os cilindros pneumáticos.
Atuadores rotativos
São aqueles que convertem a energia pneumática em momento torsor (torque),
com movimento limitado ou contínuo. Neste caso temos os osciladores e os
motores pneumáticos (palhetas, engrenagens, pistões etc.).
41
Atuadores lineares (cilindros)
São representados pelos cilindros pneumáticos, pois estes são os mais
utilizados na automatização de máquinas em diversos segmentos da indústria.
Diferenciam-se entre si por detalhes construtivos em função de suas
características de funcionamento e utilização. Podem ser fornecidos com as
mais diversas opções de montagem (fixações), com ou sem amortecimento,
acessórios e com curso de trabalho especificado pelo usuário.
42
Princípio de funcionamento
O cilindro é mantido recuado por ação da força da mola.
43
44
Atuadores para válvulas ON/OFF, para controle de processo, de abertura ou
fechamento total.
45
Quando uma câmara está admitindo ar, a outra está em comunicação com a
atmosfera. Esta operação é mantida até o momento de inversão da válvula de
comando; alternando a admissão do ar nas câmaras, o pistão se desloca em
sentido contrário.
Simbologias principais:
46
Modelos de cilindros de dupla ação:
47
Serão dotados de amortecimento (quando necessário) os cilindros que
possuírem diâmetros superiores a 30 mm e cursos acima de 50 mm, caso
contrário, não é viável sua construção.
48
Cilindro de Haste Dupla
Este tipo de cilindro (D.A.) de haste dupla vem encontrando grandes aplicações
na indústria. Possui duas hastes unidas ao mesmo êmbolo. Enquanto uma das
hastes realiza trabalho, a outra pode ser utilizada no comando de fins de curso
ou dispositivos que não possam ser posicionados ao longo da oposta.
49
Tipos de Vedações de cilindros Lineares:
C = (L x Aa + L x Ar) N (P + 1,013)
1,013
Onde:
C = Consumo de ar (cm³/min)
Aa = Área efetiva do avanço (cm²) Área circular.= 3.14 x Diam.²
L = Curso (cm) 4
N = n° ciclos por minuto (avanço e recuo)
P = Pressão (bar)
Ar = Área efetiva de recuo (cm²)
Exemplo:
50
CÁLCULO DE FORÇA EM UM CILINDRO
Um cilindro de dupla ação possui o diâmetro de êmbolo de 80 mm e o diâmetro
de haste de 25 mm. A pressão de trabalho do cilindro é de 6 bar (60 N/cm2).
Quais são as forças teóricas que ele desenvolve no avanço e retorno?
Solução: calcular as áreas maior e menor do cilindro
Área maior (avanço) = 3,14 x 80 x 80 = 5024 mm² = 50,3 cm²
4
Área da haste = 3,14 x 25 x 25 = 490.62 mm² = 4.906 cm²
4
Área menor (recuo) = 50,3 cm² - 4,906 cm² = 45.4 cm²
ATUADORES ROTATIVOS
Motores pneumáticos
51
Motor pneumático de engrenagem
TURBOMOTORES
Turbomotores são usados somente para trabalhos leves, pois sua velocidade
de giro é muito alta (são utilizados em equipamentos dentários até 500.000
r.p.m). O princípio de funcionamento é o inverso dos turbocompressores.
Este tipo está subclassificado em motores de pistão radial e axial. Por pistões
em movimento inverso, o ar, através de uma biela, aciona o eixo de motor.
52
Existem motores pneumáticos com rotação à direita e à esquerda. A rotação
máxima está fixada em 5000 rpm. A faixa de potência em pressão normal de ar
está em 1,5 - 19 kw (2-25 CV).
GUIAS LINEARES
53
precisão, garantem às guias alto desempenho, tanto para as forças de
carregamento quanto para os momentos envolvidos no projeto.
Devido a sua construção física, possibilitam evitar que a haste gire dependendo
a aplicação industrial.
54
O torque produzido está em função do diâmetro do oscilador e da pressão
utilizada, além da relação de transmissão.
Pode ser dotado de amortecimento no fim de curso, com simples ou duplo
amortecimento, quando for necessário.
GRIPPERS (GARRAS)
55
A associação com outros produtos de automação é simples de ser realizada.
Com tamanho compacto, baixo peso e uma vida útil que excede 10 milhões de
ciclos.
MÚSCULO PNEUMÁTICO
56
Válvulas de Controle Direcional
Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar deve seguir, a fim de
realizar um trabalho proposto.
Para um conhecimento perfeito de uma válvula direcional, devem-se levar em
conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno
• Vazão
Além destes, ainda merece ser considerado o tipo.
Construtivo.
Número de Posições
Número de Vias
É o número de conexões de trabalho que a válvula possui. São consideradas
como vias a conexão de entrada de pressão, conexões de utilização e as de
escape.
Para fácil compreensão do número de vias de uma válvula de controle
direcional podemos também considerar que:
Direção de Fluxo
Nos quadros representativos das posições, encontram-se símbolos distintos:
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As setas indicam a interligação interna das conexões, mas não
necessariamente o sentido de fluxo.
Passagem Bloqueada
Válvulas direcionais
Há dois tipos:
• Normalmente fechada
• Normalmente aberta
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Válvula direcional – 5 vias, 2 posições
a) Alimentar sucessivamente duas linhas de utilidades 2 e 4, a
partir de um ponto de pressão 1.
Se a linha de utilidades 2 estiver alimentada, a linha 4
descarrega para a atmosfera 3.
Se a linha de utilidades 4 estiver alimentada, a linha 2
descarrega para atmosfera 5
Botão
Acionado por comando
pneumático
Alavanca
Acionado por comando
Pedal pneumático e por solenóide
Mola
Rolete escamoteável
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Identificação dos Orifícios da Válvula
A finalidade do código é fazer com que o usuário tenha uma fácil instalação dos
componentes, relacionando as marcas dos orifícios no circuito com as marcas
contidas nas válvulas, identificando claramente a função de cada orifício.
Essa proposta é numérica, conforme mostra.
Escapes (exaustão): R – S – T ou 3 – 5 – 7
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Orifício Norma DIN 24300 Norma ISO 1219
Pressão P 1
Utilização A B C 2 4 6
Escape R S T ou eA eB 3 5 7
eC
Pilotagem X Y Z 10 12 14
Acionamentos ou Comandos
Comando Direto
É assim definido quando a força de acionamento atua diretamente sobre
qualquer mecanismo que cause a inversão da válvula.
Comando Indireto
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APLICAÇÃO COM CILINDRO DE SIMPLES AÇÃO
Outro ex. de carretel e gaiola: 5 vias e 3 posições conhecida como. 5/3 vias
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Tipos de carretéis:
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Alguns tipos de válvulas possuem parafuso manual de acionamento, onde
podemos acionar a válvula mediante o semi-giro do parafuso.
Exemplo de válvula direcional de 5/2 vias (duplo piloto) por pressão e por
acionamento geral.
64
Simbologia e modelos
SILENCIADORES
Silenciadores são acessórios usados para diminuir o ruído causado pela
exaustão de ar comprimido do sistema
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Silenciador de bronze sinterizado.
Princípio de funcionamento
O deslocamento da ponta cônica do parafuso (proximidade ou afastamento),
em relação à sede de assento, estabelecerá uma maior ou menor quantidade
de fluxo que passa através da válvula.
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VÁLVULA DE CONTROLE DE FLUXO UNIDIRECIONAL
Princípio de funcionamento
Neste tipo de válvula o fluxo de ar terá duas condições de passagem:
Fluxo controlado
O ar comprimido é bloqueado pela válvula de retenção, sendo obrigado a
passar apenas pelo ajuste fixado no parafuso.
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Alguns cilindros apresentam em suas respectivas entradas, as válvulas
reguladoras de vazão, com sistema de contra porca para travar o ajuste.
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Gatilho (Rolete Escamoteável)
Válvula de 3/2 vias servo comandada por rolete (tipo fim de curso)
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VÁLVULA DE DUAS PRESSÕES (LÓGICA “E”)
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Princípio de funcionamento
a. A mola é comprimida, exercendo uma força determinada sobre o elemento
móvel contra a sede, mantendo a válvula fechada.
VÁLVULAS DE RETENÇÃO
Princípio de funcionamento
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VÁLVULA DIRECIONAL
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Princípio de funcionamento válvula “OU”
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ACIONAMENTO PNEUMÁTICO COM COMUTAÇÃO RETARDADA
(TEMPORIZADOR)
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VÁLVULAS DE ESFERA
ENGATES RÁPIDOS
São normalmente formados por pinos e engates. Válvula tubular permite apoio
de 360° entre a vedação e o bico do engate.
75
DIMENSIONAMENTO DE TUBULAÇÕES PRINCIPAIS
TUBULAÇÕES SECUNDÁRIAS
76
uma rede distribuidora de dimensões maiores (ampliação) acarreta despesas
elevadas.
Para esta escolha, existem dois critérios de cálculo que estão intimamente
ligados: Dimensionamento pela perda de carga. Dimensionamento pela
velocidade.
Dimensionamento pela perda de carga
Onde:
∆p - Perda de carga (não superior a 0,3; em grandes redes pode chegar a 0,5
bar);
Q - Vazão de ar (m³/s);
Lr - Comprimento real da tubulação (m);
d - Diâmetro interno da tubulação (mm);
p - Pressão de trabalho absoluta (Bar).
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SISTEMA DE VENTOSAS
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Exemplos de Geradores de Vácuo compactos
Aplicação compacta:
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Aplicação prática sem válvula (principio de Venturi):
SEQUENCIAS DE PROCESSOS
81
Representação esquemática:
82
Exercícios:
1) Realize a ligação do circuito de acionamento por botão com um cilindro de
simples ação, identificando os elementos:
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4) Realize a ligação do circuito de acionamento por alavanca e por pedal com
um cilindro de simples ação, identificando os elementos:
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7) Realize a ligação do circuito para o acionamento de um cilindro de uma
prensa pneumática, onde ocorre o controle de velocidade (válvula de controle
unidirecional) do avanço do cilindro de dupla ação, quando pressionado dois
botões simultaneamente. (o operador deve ocupar as duas mãos para acionar
a prensa).
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9)
10)
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11)
12)
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