20/12/2020 AVA UNINOVE

Conceitos sobre Cloud Computing

APRESENTAR OS CONCEITOS SOBRE COMO AS DIFERENTES ARQUITETURAS DOS PRINCIPAIS SISTEMAS

DE BANCO DE DADOS EXISTENTES NO MERCADO, DISPONÍVEIS EM CLOUD

AUTOR(A): PROF. MARCOS OLIMPIO AZEVEDO

Arquitetura dos SGBDs

Olá, caro  aluno!    hoje vamos verificar a seguir como estão estruturados os principais Sistemas
Gerenciadores de Banco de Dados utilizados pelas empresas localmente ou em Cloud Computing.
Oracle, SQL Server da Microsoft, MySQL empresa Oracle, PostGre open source e DB2 da IBM.

Arquitetura do Oracle Database

A arquitetura do Oracle é composta de duas partes básicas:

Banco de Dados (Database)

Instância (Instance)
A Instância está composta pelas estruturas de memória conhecida por SGA (System Global Area) – área

global do sistema e pelos processos de segundo plano (background).

A SGA é uma área de memória usada para armazenar informações de bancos de dados que sejam

compartilhadas pelos processos do banco de dados. A SGA contém dados e controla informações para o

servidor Oracle. A SGA está alocada na memória virtual do computador no qual o servidor Oracle reside.
Os processos de segundo plano executam tarefas de E/S e monitoram outros processos Oracle, para oferecer

maior paralelismo e integridade dos dados, o que aumenta o desempenho e a confiabilidade do sistema.
Já o banco de dados Oracle possui uma estrutura física e uma estrutura lógica, a estrutura física consiste em

três tipos de arquivos: arquivos de dados (Data files), arquivos de controle (Control Files) e arquivos de

Redo (Redo log files).

A estrutura lógica representa os componentes que você pode ver no Banco de Dados Oracle, ela inclui
tablespaces, segmentos, extensões e blocos de dados (tabelas, índices etc.).

Esses conceitos também são vistos na disciplina de administração de banco de dados.

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Arquitetura do MS SQL Server

O SQL Server também está preparado para suportar centenas de instâncias diferentes no servidor e
compartilhar os recursos de hardware. Para isso, o SQL Server possui internamente em sua arquitetura

componentes para o suporte aos recursos de instância.

Database Engine
Analisys Services
Reporting Services
Existem outros componentes que não suportam o recurso de instância:

Integration Services
Books Online
Ferramentas de Gerenciamento
 

No momento da instalação o SQL Server nos dá a opção de nomearmos a instância (instância nomeada) ou

utilizar a instância-padrão para nos conectarmos ao serviço.

Ainda durante a instalação, o SQL Server já cria vários bancos de dados que armazenam dados do sistema e

os utilizam para controles internos, parecido com o que faz o Oracle com os processos de segundo plano.

Os bancos de dados do sistema do SQL Server são:

Master: que armazena toda a configuração do servidor e informações das instâncias.

Resource: armazena objetos do sistema.
Model: fornece o modelo de todos os bancos de dados que serão criados.

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tempdb: armazenamento de dados temporários.

msdb: é responsável pela automação de serviços.

Arquitetura do MySQL
O MySQL tem recursos interessantes em sua arquitetura que tornam o sistema robusto e, ao mesmo tempo,

otimiza os recursos de hardware.

É um sistema que trabalha na arquitetura client/server de duas e três camadas. O servidor SQL suporta

diferentes back-ends, diferentes programas clientes, ferramentas administrativas e possui uma interface de

programação.

Utiliza os serviços do próprio sistema operacional para a conexão com o servidor MySQL. Internamente

possui o interpretador de consultas SQL, análise, cachê e os procedimentos armazenados.

Basicamente, o MySQL é composto por dois servidores:

mysqld: verifica a alocação automática de memória.

mysqld-opt: otimizador do processador.
É composto pelas camadas:

Lexical analyser: análise de comando

Basic SQL: interpretador SQL
Query Optimizer: otimizador de consultas
Automatic recovery: recursos de recuperação em caso de falhas

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Características do PostgreSQL
O Postgre também utiliza o modelo client-server e possui os seguintes processos:

Parser: valida a sintaxe da solicitação da transação SQL (analisador léxico).

Postgres: é o servidor de processos que gerencia os arquivos de banco de dados, autentica conexões dos
aplicativos do cliente com o banco de dados e executa esses aplicativos.
Esses aplicativos podem ser: em modo caractere, um aplicativo gráfico ou um servidor Web que acessa o

banco de dados por meio de páginas Web.

Arquitetura do DB2
A arquitetura do sistema da IBM possui basicamente o controle de processo, de memória e de

armazenamento.

Quando se inicia uma instância, um espaço de memória é alocado, esse espaço ocupado é chamado de

Database Global Memory (semelhante ao SGA do Oracle), que possui um bloco principal denominado buffer

pool e também composto de cachês de dados e de aplicação, registros (logs) das transações e um restore
buffer que permite controle das transações em casos de falhas.

Modelo de Armazenamento: constituído de três componentes:

Componente de processo do DB2: vários processos são controlados neste componente, o principal

processo é o db2sysc, que acaba abrindo outros processos a partir de uma aplicação remota que se conecta
ao servidor pela instrução SQL CONNECT.
Componente memória: possui áreas de memória em nível de instância, de base de dados e de aplicação.
Páginas e Extents: página é a unidade mínima de armazenamento semelhante ao block do Oracle. O
Extent (semelhante ao Oracle) é um conjunto de páginas.
Buffer pool: é um espaço de memória (semelhante ao shared poll do Oracle), em que se mantém um cache
de dados, índices evitando perda de tempo de acesso em operações de entrada e saída de dados em disco,
mantendo-os na memória principal.
Tablespace: é a estrutura lógica dos dados que serão armazenados fisicamente, igual a tablespace do
Oracle.
Serviços interrompidos ou Servidores parados podem causar enormes prejuízos a qualquer empresa. As

soluções de backup devem ser submetidas a testes de recuperação periodicamente, com o objetivo de

identificar possíveis falhas ou melhorias a serem feitas.

É importante determinar o SLA de restauração do sistema em caso de incidentes. Restabelecer a operação

dos sistemas e continuidade dos negócios é fundamental para qualquer plano de backup corporativo. Os

sistemas mais antigos e os que nunca foram testados devemos dedicar atenção especial no planejamento.

 Acidentes não acontecem de forma agendada, então esteja preparado.

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Softwares desatualizados geram grandes problemas na restauração de um ambiente, gerando problemas

inesperados na restauração do ambiente. Na montagem da avaliação e planejamento das necessidades da

empresa, é importante identificar o tempo que o ambiente ficara inativo ”o downtime”e, negocie com os

usuários o SLA e execute testes de recuperação para validar se Janela é suficiente para executar os trabalhos

de recuperação.  

Contratação de Sites Backup e uma solução utilizada por muitas empresas (Alto custo).
 

Modelo de Política de Backup e Restauração de Arquivos

Para conferir um modelo de política de Backup e restauração de arquivos, confira o material complementar

abaixo. 

Conclusão
Pelo que podemos verificar, apesar de serem produtos diferentes e as arquiteturas desses sistemas

possuírem componentes com nomes específicos, em geral esses sistemas possuem os mesmos conceitos de

controlar serviços e dados em memória principal, controlar o armazenamento físico dos dados, controlar

concorrência e permitir recuperação de dados em caso de falhas de hardware ou de softwares.

Objeto disponível na plataforma

Informação:

PERGUNTAS

ATIVIDADE FINAL

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Que tipo de backup o texto abaixo trata:

"em caso de desastres, a restauração também estará dependente do link

de comunicação externo, sobrecarregando a infraestrutura interna de

TI, além dos prejuízos ocasionado pela restauração."

A. Backup em Disco padrão SATA

B. Backup em Disco

C. Backup em Fita

D. Backup em Nuvem

Janela de Backup

A. Janela de backup é o período entre as execuões do processo de cópia dos dados.

B. Janela de backup é a diferença diaria na execução do processo de cópia dos dados.

C. Janela de backup é o período em que a execução do processo de cópia dos dados não irá atrapalhar a

produtividade dos usuários

D. Janela de backup é o período em que a execução do processo de cópia dos dados não irá impactar na

recuperação das fitas já gravadas.

Por quanto tempo devemos reter um Backup ?

A. O tempo de retenção é aquele em que os arquivos precisam ser mantidos e estar disponíveis para o

usuário de negócio.

B. O tempo de retenção é de nommaximo 5 anos os arquivos de ligados a Recursos Humanos

C. O tempo de retenção é determinado pelo tamanho da empresa, quanto maior mais tempo temos que

reter os arquivos.

D. O tempo de retenção é de nommaximo 30 anos os arquivos de ligados a Recursos Humanos

REFERÊNCIA
DATE, C. J. Introdução a sistemas de bancos de dados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

ELMASRI, Ramez. Sistemas de banco de dados. 4. ed. São Paulo: Pearson, 2005.

LONEY, Kevin; BRYLA, Bob. Oracle Database 10g ¿ manual do DBA. 1. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.

LUIS, de C. Costa Rogério. SQL Guia Prático. 2. ed. São Paulo: Brasport, 2006.

PEREIRA Neto, Álvaro. PostgreSQL técnicas avançadas. São Paulo: Érica, 2003.

RAMALHO, José Antonio. Oracle 10g. São Paulo: Thomson, 2005.

SILBERSCHATZ, Abraham; KORTH, Henry F.; SUDARSHAN S. Sistema de banco de dados. 5. ed. Rio de

Janeiro: Campus, 2006.

SOARES, Walace. MySQL conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2004. 

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CONTROLENET.  Procedimentos para uma solução de backup corporativa. [S. l.], 2018. Disponível em:

https://www.controle.net/faq/procedimentos-para-plano-de-backup-corporativo. Acesso em: 24 nov. 2018.

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