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SLIDE2: A articulação fêmuro tíbio patelar, é bem complexa e envolve dois

ligamentos cruzados, um carnial e um caudal. Esses ligamentos estão alojados na


fossa intercondilar femural e são inversamente oblíquos. LER O ESLIDE TODO.
SLIDE 3: Na imagem a direita podemos localizar tres ossos principais: o fêmur, a
tíbia e a patela, formando a articulação femuro-tibio patelar. Podemos identificar
na parte mais vermlha a presença do quadícipes femural, na qual forma o tendão
do quadrícipes, passa pela patela e vai se inserir na tuberosidade da tíbia. Podemos
identificar os meníscos medial e lateral e toda sua vascularização. Na imagem a
esquerda vemos com clareza os ligamentos cruzados cranial e caldal, na qual sua
principal função é impedir o deslocamentos cranial da tíbia e caudal do fêmur.
LER O QUE ESTÁ ESCRITO NO SLIDE, SOMENTE OS TÓPICOS SLIDE 4:
Como vimos a articulação não envolve somente os ligamentos cruzados, porem
dentro da complexidade da articulação são os ligamentos mais frageis,
primcipalmente o cruzado cranial, sendo os retritores primários. Os retritores
secundários são os ligamentos colaterais medial e lateral , a cápsula articular e os
meniscos medial e lateral. SLIDE 5: Essa imagem de raio x devemos imaginar
antes de avalair se há alteração óssea tudo que envolve essa asticulação , A posição
anatomica de cada osso envolvido , os ligamentos e suas estruturas , para assim
melhor compreensão para tomadas de decisão. SLIDE 6: Então quais são as causas
da ruptura dos ligamentos cruzados?? Como ela ocorre? Porque os cães são os
mais acometidos ? Precisamos entender que os animais andam com o joelho
ligeiramente flexionado o tempo todo. Não é como a gente, seres humanos que
andamos com a articulação estendida. Na imagem a esqueda podemos ver duas
articulações, uma normal, e uma com o rompimento do ligamento cruzado cranial.
Então vemos que quando ocorre a ruptira do ligamento cruzado cranial, a
articulação fica alterada, perde o limite de deslocamento e a tíbia de desloca mais
cranil e o fêmur de desloca mais caudal, sobrecarregando com o tempo os menisco,
pois é a estrutra que sera mais restrita na articulação. Assim a tendência constante
de condilo femural se deslocr mais caudamente , vai causar fadiga e estresse no
menisco o que pode resultar em fraturas ou lesões mesicais futuras. O correndo
presença de mediadores inflamatórios e suas consequencias
Fisiopatologia:
A ruptura do ligamento cruzado está muitas vezes associada à claudicação do membro
posterior e não tem uma causa específica e vários fatores podem estar envolvidos. Como
deficiente fornecimento de sangue, já que a deterioração do ligamento é mais acentuada
no núcleo central do próprio. No entanto, esse motivo não está totalmente explicado
pois a relativa falta de vasos no núcleo central ainda não foi correlacionada com a
oxigenação e alterações metabólicas no local.
A conformação anormal do membro posterior também foi referida como uma das causas
de DAD e de tensões excessivas ao nível do ligamento causando assim, a deterioração
crônica e eventual ruptura do mesmo. Um declive anormal da mesa tibial, causada por
deformações anatômicas ou pela postura, pode aumentar a tensão no ligamento cranial e
causar ruptura precocemente.
As alterações degenerativas do ligamento resultantes do processo de envelhecimento
são normais, desenvolvendo-se em todos os cães, também podem levar a ruptura do
ligamento porque a resistência do LCCr diminui com a idade devido a perda da
organização das fibras e a alterações metaplásicas dos componentes celulares. Estas
alterações são mais marcadas e ocorrem mais cedo em cães de raças grandes, e isso
ajuda a explicar a ocorrência da ruptura mais cedo nessas raças do que nas raças
pequenas.
Nos gatos esta patologia não é comum.
A ruptura do ligamento cruzado ocorre, quando a tensão exercida por este é ultrapassada
por forças excessivas impostas à articulação, ou seja, a força de movimento do animal
exercida no ligamento é maior do que ele consegue suportar.
O mecanismo de ruptura traumática do LCCr é reflexo, da sua função de contenção de
movimentos articulares. Uma lesão aguda aparece mais frequentemente quando o joelho
sofre uma rápida rotação (rotação interna da tíbia) com um certo grau de flexão (20 a
50%) ou, quando a articulação sofre hiperextensão forçada, por exemplo pisar de um
buraco ou depressão em marcha rápida. No entanto, a ruptura aguda de um LCCr
normal decorrente de um episódio traumático, não é muito comum, sendo apresentada
apenas numa pequena percentagem de cães com uma etiologia traumática aguda
associada. Alguns destes animais, particularmente os mais jovens, apresentam avulsão
óssea do ligamento em vez da ruptura do mesmo; o local da inserção tibial falha mais
frequentemente que o femoral. Muitos dos animais com ruptura do LCCr apresentam
um processo crónico, sem uma história específica de trauma.

Tratamento:
A decisão quanto ao tipo de tratamento a implementar num animal com ruptura de
LCCr é influenciado pela idade do animal, tamanho e condição corporal, estilo de vida
(cães activos vs sedentários), problemas médicos e/ou ortopédicos concomitantes
(patologia do menisco, grau de fibrose peri-articular), declive da mesa tibial, resposta a
tratamento não cirúrgico, custos, além da aceitação do proprietário. Outros fatores
adicionais como o equipamento disponível e a experiência do médico veterinário
também devem ser considerados.
Para o tratamento da RLCC, a cirurgia é de eleição, todavia, a terapia conservadora é
citada por alguns autores, principalmente para animais obesos, idosos e aqueles com
doença articular degenerativa em grau avançado. A cirurgia tem como finalidade
restaurar a estabilidade e evitar a deterioração futura da articulação, principalmente do
menisco medial, o qual geralmente está acometido em mais de 50% dos casos.
Os cães pequenos (<15Kg) normalmente recuperam bem sem intervenção cirúrgica. Foi
referida num estudo, uma taxa de sucesso de 90% de recuperação em cães de peso
inferior a 15Kg, sujeitos a tratamento NÃO cirúrgico. Desta forma é prudente esperar 6
a 8 semanas, antes de recomendar tratamento cirúrgico em cães pequenos. Estes animais
são muitas vezes geriátricos e obesos, com problemas médicos concomitantes. Cães
pequenos que 6 semanas após diagnóstico não mostrem melhorias, muitas vezes
apresentam lesões do menisco, sendo posteriormente sujeitos a cirurgia para
menisectomia e estabilização da articulação. Foi também reportado que apenas uma
pequena percentagem dos cães de maior porte recuperou, após tratamento médico.
Estes, normalmente beneficiam de tratamento cirúrgico.
A primeira técnica descrita especificamente para tratamento de LCCr foi em 1952 por
Paatsama, que utilizou um retalho de fáscia lata para reconstituir o ligamento (técnica
intracapsular). O tratamento cirúrgico foi estudado por KNECHT (1976). A partir
dessas técnicas, a reparação cirúrgica sofreu um considerável desenvolvimento nos
últimos 30 anos e numerosas variações têm sido realizadas e comparadas usando
material natural ou sintético, e as pesquisas têm se voltado principalmente para animais
de porte médio a gigante.
Técnicas Cirúrgicas Intracapsulares: baseiam-se na substituição do LCCr rompido por
material sintético ou autógeno como a fáscia lata ou tendão patelar, o qual é disposto em
posição semelhante ao trajeto do ligamento original.
Técnicas Cirúrgicas Extracapsulares: existem várias técnicas descritas. O princípio
básico consiste na tensão lateral dos tecidos periarticulares para restabelecer a
estabilidade articular.
Osteotomia tripla da tíbia (TTO): altera a mecânica da articulação do joelho e melhoram
a estabilidade da articulação durante o apoio do peso, alterando o alinhamento da mesa
tibial em relação ao ligamento patelar para 90º efetuando uma osteotomia parcial da
crista da tíbia.

[12:19, 05/07/2021] Jessica: Prognóstico

O prognóstico desse animal deve ser levado em consideração vários fatores que vão
estar ligados a esta patologia, por exemplo o grau de osteoartrite que vai estar presente
no momento da cirurgia, se houve uma lesão no menisco, e se houve qual foi o grau de
lesão, se é uni ou bilateral, se esse animal já sofreu algum tipo de intervenção cirúrgica
prévia na região do joelho, vai depender também se algum outro problema ortopédico
concomitante, leva em conta a experiência do cirurgião, a técnica da estabilização que
foi utilizada o acompanhamento desse animal, Portanto o prognóstico depende
essencialmente da doença degenerativa articular, e da presença do grau das lesões de
menisco, sabendo que pacientes com lesão de menisco associada a ruptura de ligamento
cruzado tem o prognóstico pior.
[12:19, 05/07/2021] Jessica: Prevenção

Manter os animais com peso e a musculatura adequada, ou seja não deixa esses animais
acima do peso, porque quanto mais esse animal for obeso, maior vai ser a gravidade, e
mais rápido vai evoluir essa artrose. Com isso, deve-se fazer uma dieta, calcular ração
para esses animais, não deixar que esses animais se tornem sendentarios, é interessante
também que esses animais tenham uma visita regular anual com médicos veterinários.

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