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CONTABILIDADE
DOC.MAN.8
HISTÓRICO DE VERSÕES
5.3.3. Método de custeio das saídas de existências: custo médio ponderado ....................... 18
5.3.4. Comparação dos métodos de custeio das saídas de existências................................. 18
10.1. Letras...................................................................................................... 28
1.1. ..................................................................................................................... 31
EXERCÍCIOS ........................................................................................................... 42
CONCEITOS GERAIS
1. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
As funções básicas da contabilidade são, hoje, o registo dos factos patrimoniais, o controlo de
toda a atividade desenvolvida pela empresa, a avaliação dos bens por ela produzidos ou
armazenados e, por fim, a previsão, a curto, médio ou longo prazo, dos factos que com ela se
relacionam e que podem condicionar a sua atividade.
Uma das funções primordiais da contabilidade na empresa é a de registar todos os factos que
provocam alterações no seu património. Para a contabilidade poder cumprir esta missão, a
empresa deve munir-se de todos os documentos obrigatórios ou facultativos que a tornem
apta a fornecer informações claras, precisas e concisas a todos os interessados na sua vida.
Isto significa que o papel da contabilidade na empresa começa ainda antes da mesma entrar
em funcionamento. É por isso que se divide a função de registo em duas fases:
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1.2. Função de controlo
A contabilidade permite o exame e a crítica das operações realizadas pela empresa. Através
do controlo dos registos consegue:
Qualquer elemento de uma organização - seja ela uma empresa individual, uma grande
sociedade ou um organismo público, tem de tomar decisões sobre a forma de afetar os seus
recursos. A contabilidade é o processo que ajuda nessas tomadas de decisões, registando,
classificando, sintetizando e relatando as transações de uma empresa ou organização e
interpretando os seus efeitos no património dessa entidade.
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2. ELEMENTOS BÁSICOS
A situação ou posição financeira de uma empresa é representada pela relação entre o ativo, o
passivo e o capital.
Ativo: recursos utilizados na empresa, de sua pertença ou sob o seu controlo, e que têm valor
monetário, como por exemplo, dinheiro, existências, edifícios e equipamentos.
Passivo: montantes devidos a credores, incluindo todos os encargos a pagar. O passivo pode
também incluir certos acréscimos, diferimentos e contingências.
Estes três elementos estão interligados, através de uma relação fundamental designada por
equação fundamental da contabilidade. Esta equação expressa a igualdade entre os valores do
ativo, por um lado, e os valores reclamados pelos credores e pelos donos da empresa, por outro:
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3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A simples igualdade entre o ativo e o passivo mais os capitais próprios é insuficiente para nos dar
respostas completas. Tanto os investidores como os credores estão interessados em ver o
montante e o tipo de certas rubricas do lado das receitas e do lado das despesas. Estão também
interessados em ver o montante e o tipo de ativo, de passivo e os capitais próprios no final do
período. É para satisfazer essas necessidades que se preparam as demonstrações financeiras. Estas
demonstrações financeiras incluem a demonstração de resultados, o balanço e as contas de
capitais próprios.
A demonstração dos resultados pode ser definida como uma síntese dos proveitos, dos custos
e dos ganhos ou das perdas líquidas de uma organização durante um determinado período
de tempo. Pode também ser designada por demonstração de perdas e ganhos, demonstração
dos resultados operacionais ou conta de exploração. Vejamos o significado dos elementos que
compõem a demonstração de resultados:
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3.2. Balanço
O balanço pode, portanto, ser definido como uma demonstração que proporciona
informação acerca do valor do ativo, do passivo e dos capitais próprios de uma empresa
numa determinada data. Esta demonstração é, também, conhecida como demonstração da
posição financeira ou demonstração da situação financeira.
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reconciliar as variações das disponibilidades refletidas nos balanços do início e do fim do
período de informação da empresa.
Atenção:
Balanço
Demonstração dos resultados
Demonstração dos capitais próprios
Demonstração dos fluxos de caixa.
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4. ANÁLISE E REGISTO DE TRANSAÇÕES
É mantida uma conta separada por cada elemento que aparece no balanço (ativo, passivo e
capital próprio) e na demonstração dos resultados (proveitos e custos). Desta forma, uma
conta pode ser definida como um sistema de registo dos acréscimos, dos decréscimos e
do saldo de um elemento patrimonial de ativo, passivo, capital próprio proveito ou custo.
A forma mais simples da conta é conhecida como o “T”, porque faz lembrar esta letra. A
conta é composta por três partes: o título e o número da conta, o débito (à esquerda) e o
crédito (à direita). Quando um determinado montante é registado no lado esquerdo é um
débito, e diz-se que a conta foi debitada. Quando um determinado montante é registado no
lado direito é um crédito e diz-se que foi creditada. As abreviaturas para débito e crédito são
D e C, respetivamente.
Uma conta tem um saldo devedor quando a soma dos débitos excede a soma dos créditos;
tem um saldo credor quando a soma dos créditos é superior. No método contabilístico das
partidas dobradas, o mais universalmente utilizado, verifica-se um registo igual de entradas
a crédito e a débito por cada transação efetuada. Quando estão em causa apenas duas contas,
o débito e o crédito nessas contas é igual. Se estiverem em causa mais de duas contas, o total
dos registos a débito tem de ser igual ao total dos registos a crédito.
4.2. Razão
Ao conjunto completo das contas de uma empresa comercial dá-se o nome de Razão. É o
livro de referência do sistema de contabilidade e é utilizado para classificar e sintetizar as
transações e para preparar os dados para as demonstrações financeiras. É igualmente uma
indispensável fonte de informação para efeitos de gestão, mostrando, por exemplo, o valor
das vendas de um determinado período ou o saldo de caixa no fim desse período.
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4.4. Balancete
Uma vez que cada transação resulta num número igual de débitos e créditos no Razão, o total
de todos os registos a débito no Razão tem de ser igual ao total dos registos a crédito. No fim
do período contabilístico verifica-se essa igualdade com a elaboração de um mapa ao qual
damos o nome de balancete, que compara o total de todos os saldos a débito com o total
de todos os saldos a crédito.
4.5. Diário
Existem diversos tipos de diários que poderão ser utilizados numa empresa. Podem ser
agrupados em diário geral e diários originários ou divisionários.
1. Data – o ano, o mês e o dia do registo estão escritos na coluna da data. O ano e o
mês não terão de ser repetidos nas entradas seguintes até ao início do mês
seguinte ou quando é necessária uma nova página.
2. Descrição
3. Código da conta
4. Débito
5. Crédito
6. Histórico.
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administrativa, o lançamento contabilístico é habitualmente levado a cabo nas seguintes
etapas:
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5. MÉTODOS DE VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS
As empresas que utilizam o sistema de inventário periódico não costumam manter registos
que demonstrem uma conta corrente por item de mercadorias. Mais propriamente, os
montantes são verificados através de um inventário. Um inventário é o processo de contagem
e valorização de cada item de mercadorias, através do qual se valorizam os totais pelos itens
inventariados individualmente.
Este método de cálculo dos custos das existências parte do princípio de que as
mercadorias são vendidas pela ordem por que são compradas. Por este método de
custeio, as primeiras mercadorias compradas são as primeiras a ser vendidas, e as
mercadorias que permanecem disponíveis (no fim do inventário) pressupõe-se serem
as que têm os custos mais recentes.
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Assim, para determinar o resultado do período, os primeiros valores correspondem ao
custo das vendas, e os valores mais recentes são os que irão constar do balanço,
correspondendo ao saldo das existências finais. Este método de custeio está de acordo
com o fluxo real dos custos, uma vez que a tendência do empresário é a de vender o stock
antigo em primeiro lugar. De todos os métodos que foram referidos, este é, geralmente,
o método de custeio das saídas das existências mais utilizado.
Este método (LIFO) de custeio da saída das existências pressupõe que a última
mercadoria a ser comprada será a primeira a ser vendida e que o inventário
remanescente é composto pelas primeiras mercadorias adquiridas. Por outras palavras,
a ordem pela qual as mercadorias são vendidas é inversa à ordem pela qual são
compradas. Ao contrário do método FIFO, o LIFO especifica que o custo das existências
disponíveis (inventário final) é apurado começando no inventário inicial e através das
compras até que sejam obtidas unidades suficientes para cobrir o inventário final,
exatamente o oposto do método FIFO.
Este sistema de custeio das saídas das existências é baseado no custo médio das
existências durante o período, e toma em consideração a quantidade e o preço dos itens
inventariados, atribuindo o mesmo custo aos itens iguais. Este método distribui
equitativamente entre todas as unidades o custo total das mercadorias disponíveis
para venda. O inventário final é determinado através do seguinte procedimento:
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O método de custeio das saídas Custo Médio Ponderado, por sua vez, pressupõe que os
custos são atribuídos ao inventário das mercadorias baseando-se num custo médio por
unidade.
De frisar que, embora o custo da totalidade das compras permaneça igual, os três métodos
de valorização do inventário mostrarão resultados idênticos. No entanto, uma vez que os
preços nunca são constantes, na prática cada um destes métodos resulta num custo
diferente no inventário final.
Uma vez que o inventário final e o custo das mercadorias vendidas estão relacionados na
seguinte equação:
Mercadorias disponíveis para venda – inventário final = custo das mercadorias vendidas
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à empresa a forma mais fiel de valorizar o seu inventário, uma vez que são os custos reais,
e não as valorizações, os utilizados para determinar o valor da mercadoria disponível no
fim do período contabilístico.
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6. CAIXA E CONTROLO DE CAIXA
Na maioria das empresas, as transações envolvendo as entradas e as saídas de caixa são em maior
número em comparação com outro tipo de transações. A caixa é o ativo mais líquido e o mais
sujeito a roubos e a fraudes. Deste modo, é essencial ter um sistema de procedimentos
contabilísticos que mantenha um adequado controlo sobre a caixa.
De uma forma geral, caixa é tudo o que um banco aceita como depósito e vai creditar na
conta do depositante. Mais precisamente:
a) A caixa é um meio de troca: assim, itens como divisas, moedas, depósitos à ordem,
depósitos a prazo, saques bancários, cheques nominais, cheques ao portador e vales
postais são tudo caixa. Existem outros itens que normalmente são controlados pelo
tesoureiro da empresa e que não são caixa, tais como selos postais, cheques pré-datados
e declarações de dívida. As franquias postais são um custo pré-pago, cheques pré-
datados são recebíveis, e declarações de dívida são recebíveis ou adiantamentos.
b) A caixa é um meio de pagamento de dívidas correntes imediatamente disponível. Os
certificados de depósito são investimentos temporários, pois não estão imediatamente
disponíveis. Do mesmo modo, um fundo de amortização especificamente formado, seja
para pagar promissórias, seja para constituir depósito para a compra de equipamento a
um fabricante, não está disponível para pagar dívidas correntes e, por conseguinte, não
é caixa.
Numa pequena empresa, o proprietário pode exercer o controlo através de uma avença
ou através de uma supervisão. Este tipo de intervenção direta deve, qualquer que seja a
dimensão da empresa, ser substituído por um sistema de controlo interno, nomeadamente
a segregação de tarefas. Nenhuma pessoa nomeada para lidar com a caixa deve, ao
mesmo tempo, fazer lançamentos contabilísticos que envolvam as suas próprias
atividades.
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Os controlos específicos aplicados às entradas de caixa são os seguintes:
Aqui o princípio mais importante é o de assegurar que os pagamentos são feitos apenas
por pessoas devidamente autorizadas, que as quitações são recebidas e que os
documentos comprovativos devem apoiar cada pagamento. Seguem-se os controlos
internos específicos relacionados com as saídas de caixa:
Todas as saídas, com exceção do fundo de maneio, devem ser efetuadas com cheque;
As pessoas que assinam cheques não devem ter acesso às entradas de caixa, não devem
ter fundos a seu cargo nem registar lançamentos de caixa e não devem reconciliar contas
bancárias.
O princípio básico da segregação de tarefas é evidente nos controlos específicos dos saldos
de caixa:
As reconciliações bancárias devem ser preparadas por pessoas que não recebem
dinheiro nem assinam cheques.
Os extratos de conta e os cheques pagos devem ser recebidos sem terem sido
abertos pela pessoa responsável pela reconciliação da conta.
Todos os fundos fixos de cada caixa devem ser observados atentamente e devem
ser efetuadas contagens - surpresa ao longo do tempo.
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Se o princípio de que todas as saídas de caixa sejam depositadas for respeitado, é, desta
forma, claro que o extrato de conta mensal pode ser um controlo poderoso sobre os saldos
de caixa.
6.3.1. Cheques
Uma empresa abre uma conta à ordem para ter a garantia de colocar os seus depósitos
num lugar seguro e também para ter a possibilidade de emitir cheques. Quando uma conta
é aberta, todas as pessoas autorizadas a passar cheques dessa conta têm que assinar uma
ficha de identificação da assinatura. O banco tem a ficha arquivada e efetua a comparação
quando são apresentados cheques. Um cheque é uma autorização escrita pelo
depositário, dando ordem ao banco para deduzir uma quantia específica da conta à
ordem e para efetuar o pagamento à pessoa ou à empresa que está identificada no
cheque. Um cheque envolve três entidades:
6.3.2. Emissões
Quando é entregue um cheque ao banco para depósito, o depositante assina o cheque para
mostrar que aceita a responsabilidade pelo montante constante no cheque. A assinatura
do depositante é chamada endosso. Este endosso transfere a posse do cheque e é uma
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garantia para a pessoa que o levantar garantir o seu pagamento. Diferentes tipos de
emissão servem diferentes propósitos.
Emissões nominais: este tipo de emissão permite apenas que o cheque possa ser
depositado ou transferido para o nome da pessoa a quem é emitido.
Com a periodicidade acordada, o banco entrega ao depositário um extrato da sua conta onde
consta:
Saldo inicial;
Depósitos efetuados e outros créditos;
Cheques pagos e outras despesas (débitos);
Saldo final.
Nesse extrato está incluída a relação dos cheques pagos e liquidados e outros avisos de débitos
ou créditos na conta. Um aviso de débito pode ser um memorando de comissões bancárias;
um aviso de crédito pode ser um memorando de transferências recebidas pelo banco a favor
do depositário. Normalmente, o saldo do extrato da contabilidade e o saldo da conta do
depositário não são os mesmos.
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7. ITENS NA CONTABILIDADE MAS NÃO CONSTANTES NO EXTRATO BANCÁRIO
Depósitos em trânsito: são entradas de caixa registadas por uma empresa cujo recebimento
tardio impossibilita a seu depósito. O total de tais depósitos é adicionado ao saldo bancário.
Cheques por liquidar: são cheques emitidos pelo depositário mas ainda não apresentados ao
banco para pagamento. O total destes cheques é deduzido do saldo bancário.
Erros: há erros que podem ser cometidos ao registar muitos cheques, como por exemplo uma
transposição de números. O item deve ser adicionado ao saldo se exagerado, e deduzido, se
diminuído.
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8. ITENS NO EXTRATO BANCÁRIO MAS NÃO NA CONTABILIDADE
Comissões: geralmente o banco deduz montantes por serviços prestados. O montante exato não
é normalmente conhecido pelo depositário até que este receba o extrato. O montante deve ser
deduzido do saldo contabilístico.
Cheques por liquidar: são cheques emitidos pelo depositário mas ainda não podem ser recebidos
devido à falta de fundos na conta do emissor. O banco emite um aviso para movimentar a conta
do depositário a débito. O montante deve ser deduzido do saldo contabilístico.
Erros: devem ser efetuados lançamentos no diário para retificar as contas. Os erros do banco não
devem ser lançados. Deve ser chamada a atenção do banco para que os erros possam ser
corrigidos.
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9. FUNDO DE MANEIO
Os fundos despendidos através do diário de saída de caixa têm a forma de cheques emitidos para
pagamento de várias dívidas. Além disso, uma empresa tem muitas despesas de pequenos
montantes para os quais não é muito prático emitir cheques. Os exemplos podem ser selos postais,
despesas de entregas, fornecimentos e vários outros itens que são pagos em dinheiro através da
caixa pequena (fundo de maneio).
De acordo com o chamado sistema de fundos fixos de caixa, estabelece-se uma verba fixa para
fundo de maneio, que é periodicamente reforçada com a emissão de um cheque no valor dos
montantes despendidos.
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10. CLIENTES E FORNECEDORES
10.1. Letras
Uma significativa parte das operações empresariais é constituída por transições a crédito.
Uma forma de conceder crédito é aceitar uma letra, que é um contrato em que um devedor
promete pagar a um credor um certo montante num determinado momento, com ou sem
juros. Usa-se uma letra pelas seguintes razões:
2. A letra é um acordo escrito de uma dívida e é melhor meio de prova do que uma conta
corrente.
Para uma letra ser negociável, deve cumprir os requisitos da Lei Uniforme relativa às Letras
e Livranças. Os requisitos são:
Por uma questão de simplicidade, o juro é normalmente calculado numa base de 360 dias,
divididos em 12 meses e 30 dias cada. A fórmula básica é:
Considere uma letra de 400 euros, a uma taxa de 6%, por 90 dias. O capital é o montante
nominal da letra (400 euros). A taxa de juro é escrita como uma fração: 6/100. O tempo, se
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for menos que um ano, é expresso como uma fração colocando o número de dias da letra
sobre o número de dias do ano: 90/360. Então:
A data de vencimento é o número de dias especificado depois de a letra ter sido emitida e
pode ser determinada:
Um aceite é uma letra a pagar do ponto de vista do devedor, enquanto um saque é uma
letra a receber do ponto de vista do credor. Uma letra a pagar é uma declaração de
responsabilidade escrita pelo devedor para o pagamento ao credor em data futura. As
letras são usadas pelas empresas para:
1. Efetuar compras;
Uma letra aceite por um cliente é um ativo porque se torna numa exigência que recai
sobre o comprador pelo montante em dívida.
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10.4.3. Desconto de letras
Assim que estiver determinado o juro a pagar, o procedimento para descontar uma letra
é bastante simples. O valor da letra a vencer é
Se o aceitante de uma letra não efetuar o pagamento na data de vencimento, diz-se que
a letra não foi cobrada. Já não é negociável, e o montante é novamente debitado em
conta corrente. As razões que levam a que se transfiram as letras a receber não cobradas
para as contas correntes são que a conta das letras a receber está limitada às letras que
ainda não estão vencidas e as contas correntes irão revelar a letra não paga na data de
vencimento, dando uma imagem mais clara da transação.
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11. IMPOSTOS
http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/index_iva
.html
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS
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Gestão de sessões
Entrada na aplicação/Início de sessão
Identificação do utilizador, servidor de dados e/ou sistema
Seleção da empresa e exercício
Alteração de chave de acesso do utilizador atual
Término de sessão
Tabelas
Criação, pesquisa e listagem de registos
Tabelas - Contabilidade
o Plano de contas
Estrutura: contas integradoras e contas de movimento
Configuração:
Terceiros (não recapitula, nº. contribuinte)
I.V.A. (taxa)
Imposto de selo (taxa, valor)
Retenção de IRS
Incidências dispensadas de retenção de IRS
Associação da ficha de repartição de centro de custo
Definição de fluxos de caixa
Reflexões.
o Centros de custo
Estrutura: centros integradores e centros de movimento
Possibilidade de definir noutros idiomas, a descrição dos centros de custos
Possibilidade de criação automática de fichas de repartição.
o Fichas de repartição
Formas de repartição pelos centros de custo:
Atribuição de 100%
Atribuição de % iguais
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o Fluxos de caixa
Estrutura: contas integradoras e contas de movimento
o Idiomas
Tabelas – Entidades
o Clientes
o Fornecedores
o Outros devedores
o Outros credores.
Tabelas – Documentos
o Tipos de documentos
Numeração: anual, continua
Definição do formato do numerador
Diário
O cursor para no nº. do documento
Gerar fluxos de caixa
Indicação do módulo onde o documento fica disponível na GCE
Tipificação de movimentos.
o Diários
Numerador anual / mensal
Indicação se é permitido introduzir débitos <> créditos.
o Descritivos
Associação de uma tecla a um descritivo.
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Tabelas – Outras tabelas
o Zonas
o Subzonas
o Moedas e câmbios
o Taxas de I.V.A.
o Municípios
o Rubricas de impostos.
Orçamentos
Tipos de orçamentos:
o Contas
o Centros de custo
o Conta/centros de custo
o Centro de custo/contas.
Modo de orçamentação
o Mensal / anual
o Opção de distribuição equitativa do valor do orçamento anual.
Movimentos
Configurações por empresa:
o Configurações
Alterar movimentos de outras aplicações
Permitir introduzir valores negativos
Efetuar cálculo de lucro tributável nos apuramentos
Permitir introduzir débitos <> créditos
Permitir confirmação do valor base do imposto de selo.
o Declaração periódica
o Arquivo digital.
Configurações por exercício
o Prefixo para contas:
Imposto de selo
Caixa ou equivalente
Retenção de IRS
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Incidências dispensadas de retenção.
o Usa numeração mensal
o Usa planos alternativos
o Abrir ficha de investimentos para as contas
o Definição de terceiros.
Introdução de movimentos
o Dados do cabeçalho: diário, numerador, data, moeda, tipo de doc., numerador
o Grelha de movimentos: lançamento de contas e respetivos valores
o Distribuição por centros de custo
o Distribuição de fluxos de caixa
o Abrir ficha de investimento (contas a débito)
o Imposto de selo
o Recapitulativos
o Liquidação de pendentes
o Teclas de função
o Informação dos totais dos movimentos
o Pesquisa e listagem de movimentos.
Reconciliação de movimentos
o Operação disponível para todas as contas
o Filtro / listagem de movimentos por reconciliados / Não reconciliados / Todos
o Acesso direto à janela de edição dos movimentos
o Possibilidade de guardar alterações à reconciliação.
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Contas a apurar
o Listagem dos campos parametrizados.
Apuramentos
o Geral
Possibilidade de indicar um movimento / diário e um tipo de documento para
cada apuramento
Opção de visualizar no ecrã ou imprimir a listagem do(s) movimento(s)
gerado(s).
o I.V.A.
Saldo da conta de I.V.A. a recuperar
I.V.A. a pagar se (I.V.A. liquidado > I.V.A. dedutível)
o Resultados
o Regularização de inventários.
Passagem de saldos
o Configuração do movimento de abertura: Diário e Documento
o Opção de incluir os movimentos de centros de custo
o Opção de excluir contas.
Mapas
Estado da conta
o Visualização do estado mensal das contas do plano base, de centros de custo e/ou de
fluxos de caixa:
o Possibilidade de ver em detalhe a movimentação mensal das contas (acesso direto
aos extratos diversos).
Listagem de diários
o Listagem dos movimentos, por diário, das contas financeiras e/ou analíticas, com
ordenação de movimentos por data ou número;
o Possibilidade de incluir movimentos de diários e/ou documentos não saldados;
o Opção de “quebra de página” por mês.
Extratos de contas
o Pesquisa de contas;
o Filtro de contas por código, exclusão de códigos ou por exclusão de terceiros;
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o Possibilidade de obter extrato para contas do plano base ou de planos alternativos.
Extratos diversos
o Extrato detalhado dos movimentos das contas do plano base, de centros de custo e/ou
de fluxos de caixa;
o Possibilidade de filtrar por conta do plano base ou alternativo;
o Possibilidade de acesso direto à janela de edição dos movimentos.
Balancetes
o Geral
Tipo de valores a obter;
Possibilidade de filtrar por conta do plano base ou alternativo;
Opção de ordenação por conta ou descrição.
o Balancete de contas
Tipo: geral ou razão:
Saldos simples ou saldos credores e devedores;
Ordenar terceiros por descrição.
o Balancete de centros de custo
Tipo
o Balancete de fluxos de caixa
Tipo
Orçamentos
o Agregação dos mapas de desvios do orçamento;
o Tipo de mapa: orçamentos ou desvios;
o Opção de ordenação por conta ou descrição.
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Conferência de terceiros
o Possibilidade de emissão do mapa para clientes/outros devedores ou
fornecedores/outros credores;
o Opção de definir o valor para conferência;
o Filtro por número de contribuinte.
Modelos oficiais
o Declaração de retenções na fonte (IR / IS) – emissão e parametrização
o Declaração periódica do IVA – emissão e parametrização
o Declaração recapitulativa do IVA
o IES – emissão e parametrização
o Modelo 22 – emissão e parametrização
o Modelo 3 – emissão e parametrização
Gráficos
o Tipo de gráfico: saldos, orçamentos, desvios de orçamento
o Possibilidade de obter gráfico de saldos de contas de centros de custo, de fluxos de
caixa ou de contas/centros de custo.
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Utilitários
Reconstrução de saldos
Procura substituição/transferência
o Agregação das operações de procura e substituição e de transferências de movimentos
o Possibilidade de efetuar transferência de movimentos entre contas
Encerramento de meses
Gerar/alterar contas de terceiros
o Operação de gerar contas em separado da alteração do número de dígitos
o Possibilidade de gerar vários tipos de contas, em simultâneo, para o mesmo tipo de
entidade
o Opção de atualizar a conta e nº de contribuinte das contas ao alterar o número de
dígitos
o Possibilidade de emitir uma listagem das contas criadas/alteradas
Exportação/importação de movimentos e planos
o Formato de ficheiro de exportação/importação (.xml)
o Importação de movimentos com opção de inclusão dos fluxos de caixa e/ou dos
centros de custo, a partir do ficheiro ou do plano de contas
o Possibilidade de exportar/importar os planos alternativos
Importação de movimentos via SAF-T PT
Definição de numeradores de diários
Renumeração de movimentos de diários
Diagnósticos
o IVA
o Recapitulativos
o Fluxos de caixa
o Centros de custo
o Planos alternativos
o Retenção de IRS
Operações multi - empresa
Atualização de planos
Saldar contas
Editor de relatórios
Planos alternativos
o Associação de contas
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Configuração da aplicação
Cores
Imagem de fundo
Opções para introdução de movimentos.
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EXERCÍCIOS
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Execute as operações descritas em cada exercício, e caso verifique que não existem alguns dos dados
referidos, proceda à sua inserção.
- Definição de terceiros
2111M 4
2121M 4
2211M 4
2221M 4
a) No ano de 2013 a empresa decidiu criar contas de clientes especificamente para os títulos
a receber. Assim sendo, o contabilista procedeu à criação automática das contas, tendo
por base a seguinte configuração: prefixo - ‘2121’, Nº dígitos - 3.
b) Após ter criado as contas de clientes de títulos a receber, o contabilista verificou que o
número de dígitos usado nas contas de conta corrente dos clientes era 4, pelo que decidiu
alterar as contas de títulos a receber, de modo a que estes ficassem também com 4
dígitos.
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3. Exercício Nº. 3 (tipificação de movimentos)
‘FACT’
‘V/FAC’
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5. Exercício Nº. 5 (contas e centros de custo)
a) Para o ano de 2013, a empresa decidiu efetuar o controlo de algumas das despesas por
centros de custo a refletir em contas de contabilidade analítica. Nesse sentido foram
criadas as seguintes contas analíticas:
9 Contabilidade
analítica
91 Sede
92 Filial
b) Nas contas de custo foram definidas as respetivas fichas de repartição e as reflexões para
as contas analíticas de acordo com o seguinte esquema:
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6. Exercício Nº. 6 (fluxos de caixa)
a) Também para o ano de 2013, foi decidido efetuar o controlo dos fluxos de caixa, tendo
sido definidas como contas de caixa ou equivalentes, as contas com os prefixos 11 e 12,
e que os documentos geradores de fluxos de caixa seriam os recibos (‘REC’) e os
pagamentos (‘PAG’). A ligação das contas financeiras às contas de fluxos de caixa foi
efetuada de acordo com o esquema que se segue.
a) Em Janeiro de 2013, a empresa abriu uma filial em Moçambique. Na filial teve de ser
definido um plano de contas diferente, pelo que, na sede foi criado um plano alternativo
(‘PMÇBQ’ – ‘Plano Moçambique’) com o plano de contas da filial. O plano alternativo está
na moeda ‘USD’ e no idioma ‘PT’ (Português), e usa 2 dígitos para as contas de razão. O
plano alternativo foi passado para a sede por importação do ficheiro ‘plano-
moçambique.xml’.
Numa fase inicial definiram-se as seguintes correspondências entre as contas dos 2 planos:
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Conta do plano alternativo Contas do plano base
11 111,112
12 12101,12102
13 211*
a) No início do ano, a empresa efetuou o orçamento anual para os custos com as agências
de viagens (conta ‘62114’) para os centros de custos ‘Administração’ e ‘Armazém’. Com
as viagens da administração prevê gastar 500€ em janeiro, 525€ em abril e 635€ em
setembro. Com as viagens do responsável de armazém prevê gastar um valor total (anual)
de 2400€, distribuído de forma equitativa pelos 12 meses.
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b) No 1º trimestre do ano, lançaram-se no diário de caixa, os seguintes movimentos relativos
a pagamentos de viagens da sede:
12102 180,00€ C
12102 210,00€ C
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IVA a Pagar: 2436;
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h) No mês de junho, no Diário de Caixa, registaram-se os seguintes movimentos:
Dia Documento Conta Valor D/C
111 2050,40€ D
111 240,28€ C
111 1110,12€ C
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11. Exercício Nº. 11 (fecho de ano)
a) Com vista a efetuar o apuramento de resultados para o fecho de ano, foi efetuada a
respetiva parametrização, com as seguintes contas:
811 - Gastos: 61 à 69;
Rendimentos: 71 à 79;
Rendimentos: 812;
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