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MÓDULO FORMAÇÃO

CONTABILIDADE

DOC.MAN.8
HISTÓRICO DE VERSÕES

DATA ALTERAÇÕES VERSÃO

23-12-2014 Elaboração inicial do documento – Norberto 1.0


A informação contida neste manual destina-se a ser utilizada exclusivamente na formação eticadata
software
CONTEÚDO

CONCEITOS GERAIS ...................................................................................................7

1. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE ................................................................................8

1.1. Função de registo ............................................................................................8

1.1.1. Fase de montagem da empresa .........................................................................8

1.1.2. Fase de montagem do funcionamento .................................................................8

1.2. Função de controlo ..........................................................................................9

2. ELEMENTOS BÁSICOS ......................................................................................... 10

3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................ 11

3.1. Demonstração de resultados ............................................................................ 11

3.2. Balanço ....................................................................................................... 12

3.3. Demonstração dos capitais próprios ................................................................... 12

3.4. Demonstração dos fluxos de caixa ..................................................................... 12

4. ANÁLISE E REGISTO DE TRANSAÇÕES ..................................................................... 14

4.1. Partidas dobradas .......................................................................................... 14

4.2. Razão ......................................................................................................... 14

4.3. Plano de contas ............................................................................................ 14

4.4. Balancete .................................................................................................... 15

4.5. Diário ......................................................................................................... 15

4.5.1. Lançamentos no diário.................................................................................. 15

4.5.2. Lançamentos contabilísticos ........................................................................... 15

5. MÉTODOS DE VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS ........................................................ 17

5.1. Sistemas de inventário periódico e inventário permanente ..................................... 17

5.2. Controlo de existências .................................................................................. 17

5.3. Valorimetria das existências ............................................................................ 17

5.3.1. Método de custeio das saídas de existências: FIFO (first-in-first-out) ........................ 17

5.3.2. Método de custeio das saídas de existências: LIFO (last-in-first-out) ......................... 18

5.3.3. Método de custeio das saídas de existências: custo médio ponderado ....................... 18
5.3.4. Comparação dos métodos de custeio das saídas de existências................................. 18

5.3.5. Custo específico ......................................................................................... 19

6. CAIXA E CONTROLO DE CAIXA .............................................................................. 21

6.1. Classificação de caixa ..................................................................................... 21

6.2. Controlo de caixa .......................................................................................... 21

6.2.1. Entradas de caixa ........................................................................................ 21

6.2.2. Saídas de caixa ........................................................................................... 22

6.2.3. Saldos de caixa ........................................................................................... 22

6.3. Extratos bancários ......................................................................................... 23

6.3.1. Cheques ................................................................................................... 23

6.3.2. Emissões ................................................................................................... 23

6.4. Reconciliação do saldo bancário ....................................................................... 24

7. ITENS NA CONTABILIDADE MAS NÃO CONSTANTES NO EXTRATO BANCÁRIO ..................... 25

8. ITENS NO EXTRATO BANCÁRIO MAS NÃO NA CONTABILIDADE ....................................... 26

9. FUNDO DE MANEIO ............................................................................................ 27

10. CLIENTES E FORNECEDORES ............................................................................. 28

10.1. Letras...................................................................................................... 28

10.2. Cálculo de juros ......................................................................................... 28

10.3. Determinação da data de vencimento ............................................................. 29

10.4. Contabilização de letras .............................................................................. 29

10.4.1. Letras a pagar ............................................................................................ 29

10.4.2. Letras a receber ......................................................................................... 29

10.4.3. Desconto de letras ...................................................................................... 30

10.4.4. Letras a receber não cobradas ........................................................................ 30

10.5. Créditos incobráveis ................................................................................... 30


11. IMPOSTOS .................................................................................................... 31

11.1. IVA (Imposto sobre o valor acrescentado) ........................................................ 31

11.2. IRS (Imposto sobre o rendimento singular) ....................................................... 31

11.3. IRC (Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas) .......................................... 31

1.1. ..................................................................................................................... 31

11.4. Código do imposto do selo ................................................................................ 31

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ................................................................................... 32

EXERCÍCIOS ........................................................................................................... 42
CONCEITOS GERAIS
1. FUNÇÕES DA CONTABILIDADE

As funções básicas da contabilidade são, hoje, o registo dos factos patrimoniais, o controlo de
toda a atividade desenvolvida pela empresa, a avaliação dos bens por ela produzidos ou
armazenados e, por fim, a previsão, a curto, médio ou longo prazo, dos factos que com ela se
relacionam e que podem condicionar a sua atividade.

1.1. Função de registo

Uma das funções primordiais da contabilidade na empresa é a de registar todos os factos que
provocam alterações no seu património. Para a contabilidade poder cumprir esta missão, a
empresa deve munir-se de todos os documentos obrigatórios ou facultativos que a tornem
apta a fornecer informações claras, precisas e concisas a todos os interessados na sua vida.

Isto significa que o papel da contabilidade na empresa começa ainda antes da mesma entrar
em funcionamento. É por isso que se divide a função de registo em duas fases:

1.1.1. Fase de montagem da empresa

Nesta fase impõe-se:

 Escolher os modelos de impressos adequados ao tipo de empresa e às informações


que se pretende obter;
 Conhecer com perfeição o circuito de cada impresso, de modo a haver uma boa
coordenação entre os vários serviços da empresa;
 Adquirir e registar os livros obrigatórios, de acordo com o estipulado no art.º 31º
e seguintes do Código Comercial.

1.1.2. Fase de montagem do funcionamento

Já em funcionamento, a empresa deve possuir uma contabilidade que registe todos os


factos que lhe dizem respeito. Pelos registos deve apurar-se claramente:

 A situação da empresa, em determinado momento;


 O resultado obtido em cada exercício.

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1.2. Função de controlo

A contabilidade permite o exame e a crítica das operações realizadas pela empresa. Através
do controlo dos registos consegue:

 Apreciar se a situação económica e financeira da empresa é boa ou má;


 Fazer uma análise da forma como os resultados foram obtidos;
 Fazer comparações entre os valores previstos e a realidade conseguida, dando,
assim, possibilidades à administração de pedir explicações aos responsáveis pelos
desvios observados;
 Comparar os valores obtidos pela empresa com os das empresas similares.

Qualquer elemento de uma organização - seja ela uma empresa individual, uma grande
sociedade ou um organismo público, tem de tomar decisões sobre a forma de afetar os seus
recursos. A contabilidade é o processo que ajuda nessas tomadas de decisões, registando,
classificando, sintetizando e relatando as transações de uma empresa ou organização e
interpretando os seus efeitos no património dessa entidade.

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2. ELEMENTOS BÁSICOS

A situação ou posição financeira de uma empresa é representada pela relação entre o ativo, o
passivo e o capital.

Ativo: recursos utilizados na empresa, de sua pertença ou sob o seu controlo, e que têm valor
monetário, como por exemplo, dinheiro, existências, edifícios e equipamentos.

Passivo: montantes devidos a credores, incluindo todos os encargos a pagar. O passivo pode
também incluir certos acréscimos, diferimentos e contingências.

Capitais próprios: o interesse residual dos proprietários da empresa.

Estes três elementos estão interligados, através de uma relação fundamental designada por
equação fundamental da contabilidade. Esta equação expressa a igualdade entre os valores do
ativo, por um lado, e os valores reclamados pelos credores e pelos donos da empresa, por outro:

Ativo = passivo + capitais próprios

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3. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

A simples igualdade entre o ativo e o passivo mais os capitais próprios é insuficiente para nos dar
respostas completas. Tanto os investidores como os credores estão interessados em ver o
montante e o tipo de certas rubricas do lado das receitas e do lado das despesas. Estão também
interessados em ver o montante e o tipo de ativo, de passivo e os capitais próprios no final do
período. É para satisfazer essas necessidades que se preparam as demonstrações financeiras. Estas
demonstrações financeiras incluem a demonstração de resultados, o balanço e as contas de
capitais próprios.

3.1. Demonstração de resultados

A demonstração dos resultados pode ser definida como uma síntese dos proveitos, dos custos
e dos ganhos ou das perdas líquidas de uma organização durante um determinado período
de tempo. Pode também ser designada por demonstração de perdas e ganhos, demonstração
dos resultados operacionais ou conta de exploração. Vejamos o significado dos elementos que
compõem a demonstração de resultados:

Proveitos: aumento de capital próprio resultante da venda de bens ou da prestação de


serviços pela empresa. Em montante, os proveitos correspondem a dinheiro, valores a
receber ou outros ativos obtidos como compensação pelos bens vendidos ou pelos serviços
prestados.

Custos: a diminuição de capital próprio resultante do desenvolvimento da atividade produtiva


da organização. Em montante, os custos correspondem ao valor dos serviços e dos bens
usados ou consumidos no decurso da atividade da empresa.

Lucro líquido: o acréscimo de capital próprio subsequente a um bom desempenho operativo


por parte da organização. Consiste no excesso das receitas em relação às despesas no
período contabilístico considerado.

Prejuízo líquido: a diminuição de capital próprio em resultado das operações da empresa. É


o excesso das despesas em relação às receitas no período contabilístico considerado.

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3.2. Balanço

A informação necessária para o balanço consiste em informação sobre os valores líquidos


existentes no final do período, em vez do total bruto do período, como acontece com a
demonstração de resultados. Por conseguinte, a administração pretende conhecer o
montante dos valores existentes nos bancos, o valor das existências, dos equipamentos, etc.,
disponíveis no final do período.

O balanço pode, portanto, ser definido como uma demonstração que proporciona
informação acerca do valor do ativo, do passivo e dos capitais próprios de uma empresa
numa determinada data. Esta demonstração é, também, conhecida como demonstração da
posição financeira ou demonstração da situação financeira.

A relação íntima entre a demonstração de resultados e o balanço é aparente. A demonstração


de resultados é o elo de ligação entre dois balanços anuais, o do ano anterior e o do ano atual.

3.3. Demonstração dos capitais próprios

Em vez de demonstrar os pormenores da conta de capitais próprios no balanço, podemos


demonstrar as alterações num documento à parte, ao qual damos o nome de demonstração
de capitais próprios. Este é o procedimento mais comum. Esta demonstração começa com o
saldo da conta capital no primeiro dia do período, adicionando-se os acréscimos do capital
próprio (por exemplo: resultado líquido do exercício) e subtraindo-se os decréscimos à mesma
conta (por exemplo: distribuições por aplicação de resultados ou de reservas) de forma a
obter-se o valor dos capitais próprios no final do período.

3.4. Demonstração dos fluxos de caixa

A demonstração dos fluxos de caixa mostra a origem (entradas) do dinheiro e as aplicações


(saídas) do mesmo, efetuadas pela empresa num determinado período. O acréscimo ou
decréscimo líquido do saldo de tesouraria da empresa, durante o período, é sintetizado em
três categorias: atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de
financiamento. As atividades operacionais incluem o proveito gerado e os custos incorridos
nas atividades normais da empresa. As atividades de investimento incluem o dinheiro utilizado
na aquisição do ativo da empresa e o dinheiro recebido pela venda desse mesmo ativo. As
atividades de financiamento incluem o dinheiro obtido por crédito, tais como os empréstimos
bancários, e a venda de ações da própria entidade. A demonstração dos fluxos de caixa deve

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reconciliar as variações das disponibilidades refletidas nos balanços do início e do fim do
período de informação da empresa.

Atenção:

As quatro demonstrações financeiras básicas são:

 Balanço
 Demonstração dos resultados
 Demonstração dos capitais próprios
 Demonstração dos fluxos de caixa.

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4. ANÁLISE E REGISTO DE TRANSAÇÕES

4.1. Partidas dobradas

É mantida uma conta separada por cada elemento que aparece no balanço (ativo, passivo e
capital próprio) e na demonstração dos resultados (proveitos e custos). Desta forma, uma
conta pode ser definida como um sistema de registo dos acréscimos, dos decréscimos e
do saldo de um elemento patrimonial de ativo, passivo, capital próprio proveito ou custo.
A forma mais simples da conta é conhecida como o “T”, porque faz lembrar esta letra. A
conta é composta por três partes: o título e o número da conta, o débito (à esquerda) e o
crédito (à direita). Quando um determinado montante é registado no lado esquerdo é um
débito, e diz-se que a conta foi debitada. Quando um determinado montante é registado no
lado direito é um crédito e diz-se que foi creditada. As abreviaturas para débito e crédito são
D e C, respetivamente.

Uma conta tem um saldo devedor quando a soma dos débitos excede a soma dos créditos;
tem um saldo credor quando a soma dos créditos é superior. No método contabilístico das
partidas dobradas, o mais universalmente utilizado, verifica-se um registo igual de entradas
a crédito e a débito por cada transação efetuada. Quando estão em causa apenas duas contas,
o débito e o crédito nessas contas é igual. Se estiverem em causa mais de duas contas, o total
dos registos a débito tem de ser igual ao total dos registos a crédito.

4.2. Razão

Ao conjunto completo das contas de uma empresa comercial dá-se o nome de Razão. É o
livro de referência do sistema de contabilidade e é utilizado para classificar e sintetizar as
transações e para preparar os dados para as demonstrações financeiras. É igualmente uma
indispensável fonte de informação para efeitos de gestão, mostrando, por exemplo, o valor
das vendas de um determinado período ou o saldo de caixa no fim desse período.

4.3. Plano de contas

Foi obrigatório estabelecer um método sistemático de identificação e localização de cada


conta no Razão. Em algumas empresas o plano de contas pode estender-se a centenas de
contas. Ao designar uma estrutura numérica para as contas, é importante dar-lhe a
flexibilidade adequada de forma a permitir uma expansão sem ter de modificar o sistema
básico.

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4.4. Balancete

Uma vez que cada transação resulta num número igual de débitos e créditos no Razão, o total
de todos os registos a débito no Razão tem de ser igual ao total dos registos a crédito. No fim
do período contabilístico verifica-se essa igualdade com a elaboração de um mapa ao qual
damos o nome de balancete, que compara o total de todos os saldos a débito com o total
de todos os saldos a crédito.

4.5. Diário

O diário ou livro-diário é o registo original dos factos contabilísticos. Subsequentemente, os


dados são transferidos ou lançados no Razão, o livro dos registos subsequentes ou secundários.
As diversas transações são comprovadas através de documentos de venda, faturas de
compra, duplicados dos cheques, etc. Com base nesta prova, as transações são registadas
no diário por ordem cronológica. A este procedimento dá-se o nome de lançamentos no
diário.

Existem diversos tipos de diários que poderão ser utilizados numa empresa. Podem ser
agrupados em diário geral e diários originários ou divisionários.

4.5.1. Lançamentos no diário

Descrevem-se os registos no diário geral de acordo com os seguintes números:

1. Data – o ano, o mês e o dia do registo estão escritos na coluna da data. O ano e o
mês não terão de ser repetidos nas entradas seguintes até ao início do mês
seguinte ou quando é necessária uma nova página.
2. Descrição
3. Código da conta
4. Débito
5. Crédito
6. Histórico.

4.5.2. Lançamentos contabilísticos

Ao processo de transferir informação do diário para o Razão com o fim de sintetizar os


dados é dado o nome de lançamento contabilístico. Sendo primariamente uma tarefa

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administrativa, o lançamento contabilístico é habitualmente levado a cabo nas seguintes
etapas:

1. Registo do valor e data


2. Registo da referência do lançamento contabilístico
3. Registo do lançamento contabilístico no diário.

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5. MÉTODOS DE VALORIMETRIA DAS EXISTÊNCIAS

5.1. Sistemas de inventário periódico e inventário permanente

Pelo sistema de inventário periódico, as existências são inventariadas regularmente.


Quando se utiliza este sistema, os créditos são efetuados, pelo seu total, na conta de
Mercadorias e na conta de Compras no fim de cada período, e não quando cada venda é
efetuada.

O sistema de inventário permanente é normalmente utilizado quando as unidades são de


valor relativamente alto e em pouca quantidade. Para cada unidade comprada e vendida
são mantidos registos por cada unidade e custo. O custo de compra da mercadoria vendida é
debitado na conta de Custo das mercadorias vendidas, e o proveito da venda é creditado na
conta de Vendas. No fim do período contabilístico tem-se o custo das mercadorias vendidas,
o saldo final das unidades e o valor das mercadorias ainda não vendidas.

5.2. Controlo de existências

As empresas que utilizam o sistema de inventário periódico não costumam manter registos
que demonstrem uma conta corrente por item de mercadorias. Mais propriamente, os
montantes são verificados através de um inventário. Um inventário é o processo de contagem
e valorização de cada item de mercadorias, através do qual se valorizam os totais pelos itens
inventariados individualmente.

5.3. Valorimetria das existências

Para abordar o problema da valorimetria das existências, de forma a poder estabelecer o


preço de venda de cada item, foram desenvolvidos e aprovados pelos PCGA (Princípios
Contabilísticos Geralmente Aceites) quatro métodos de custeio das saídas – FIFO, LIFO, custo
médio ponderado e custo específico.

5.3.1. Método de custeio das saídas de existências: FIFO (first-in-first-out)

Este método de cálculo dos custos das existências parte do princípio de que as
mercadorias são vendidas pela ordem por que são compradas. Por este método de
custeio, as primeiras mercadorias compradas são as primeiras a ser vendidas, e as
mercadorias que permanecem disponíveis (no fim do inventário) pressupõe-se serem
as que têm os custos mais recentes.

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Assim, para determinar o resultado do período, os primeiros valores correspondem ao
custo das vendas, e os valores mais recentes são os que irão constar do balanço,
correspondendo ao saldo das existências finais. Este método de custeio está de acordo
com o fluxo real dos custos, uma vez que a tendência do empresário é a de vender o stock
antigo em primeiro lugar. De todos os métodos que foram referidos, este é, geralmente,
o método de custeio das saídas das existências mais utilizado.

5.3.2. Método de custeio das saídas de existências: LIFO (last-in-first-out)

Este método (LIFO) de custeio da saída das existências pressupõe que a última
mercadoria a ser comprada será a primeira a ser vendida e que o inventário
remanescente é composto pelas primeiras mercadorias adquiridas. Por outras palavras,
a ordem pela qual as mercadorias são vendidas é inversa à ordem pela qual são
compradas. Ao contrário do método FIFO, o LIFO especifica que o custo das existências
disponíveis (inventário final) é apurado começando no inventário inicial e através das
compras até que sejam obtidas unidades suficientes para cobrir o inventário final,
exatamente o oposto do método FIFO.

5.3.3. Método de custeio das saídas de existências: custo médio ponderado

Este sistema de custeio das saídas das existências é baseado no custo médio das
existências durante o período, e toma em consideração a quantidade e o preço dos itens
inventariados, atribuindo o mesmo custo aos itens iguais. Este método distribui
equitativamente entre todas as unidades o custo total das mercadorias disponíveis
para venda. O inventário final é determinado através do seguinte procedimento:

 O custo do número total de unidades disponíveis para venda (inventário inicial +


compras) é dividido pelo número total de unidades disponíveis para venda.
 O número de unidades no inventário final é multiplicado pelo valor do custo
médio ponderado.

5.3.4. Comparação dos métodos de custeio das saídas de existências

Os três métodos de valorização das existências atrás referidos baseiam-se no pressuposto


do fluxo de custos. O método FIFO baseia-se no pressuposto de que os custos circulam na
mesma ordem de quando são incorridos. O método LIFO parte do princípio de que os
custos circulam na ordem inversa àquela em que foram incorridos.

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O método de custeio das saídas Custo Médio Ponderado, por sua vez, pressupõe que os
custos são atribuídos ao inventário das mercadorias baseando-se num custo médio por
unidade.

De frisar que, embora o custo da totalidade das compras permaneça igual, os três métodos
de valorização do inventário mostrarão resultados idênticos. No entanto, uma vez que os
preços nunca são constantes, na prática cada um destes métodos resulta num custo
diferente no inventário final.

Uma vez que o inventário final e o custo das mercadorias vendidas estão relacionados na
seguinte equação:

Mercadorias disponíveis para venda – inventário final = custo das mercadorias vendidas

Podemos ver que, se o inventário final é sobrevalorizado, o custo das mercadorias


vendidas é subvalorizado, e o lucro líquido, sobrevalorizado. Da mesma forma, se o
inventário é subvalorizado, então o custo das mercadorias vendidas é sobrevalorizado, e
o resultado líquido, subvalorizado. Pode ver-se claramente que o método escolhido para
cálculo do inventário tem um efeito marcante nos resultados da empresa. Não existe um
método de custeio melhor que outro, mas a empresa deve ter em conta os seguintes
fatores para poder escolher:

1. O impacto na demonstração dos resultados e no balanço;


2. O impacto nos impostos sobre os lucros;
3. O impacto nos preços de venda.

5.3.5. Custo específico

O quarto método de valorização do inventário é o do custo específico. Este é um método


de valorização do inventário e de cálculo dos custos das saídas de mercadorias
vendidas utilizando os custos reais imputados às unidades disponíveis e àquelas que
foram vendidas. Por outras palavras, os custos reais dos itens específicos vendidos
constituem o custo das mercadorias vendidas. Segundo este método de custeio, a
empresa tem necessidade de manter registos de preço de compra de cada unidade
específica, de manter registos de cada unidade específica vendida, e de determinar o
inventário final através do cálculo de todos os itens específicos disponíveis no fim do
período. Este método é ideal para pequenos inventários de bens únicos. Dá, igualmente,

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à empresa a forma mais fiel de valorizar o seu inventário, uma vez que são os custos reais,
e não as valorizações, os utilizados para determinar o valor da mercadoria disponível no
fim do período contabilístico.

Quando o custo na administração do método de custo específico se torna demasiado


elevado em dinheiro e tempo, as empresas começam a utilizar os métodos primeiramente
abordados. Embora sejam vendidas e compradas muitas mercadorias, enquanto puderem
ser identificadas especificamente justifica-se a utilização deste método.

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6. CAIXA E CONTROLO DE CAIXA

Na maioria das empresas, as transações envolvendo as entradas e as saídas de caixa são em maior
número em comparação com outro tipo de transações. A caixa é o ativo mais líquido e o mais
sujeito a roubos e a fraudes. Deste modo, é essencial ter um sistema de procedimentos
contabilísticos que mantenha um adequado controlo sobre a caixa.

6.1. Classificação de caixa

De uma forma geral, caixa é tudo o que um banco aceita como depósito e vai creditar na
conta do depositante. Mais precisamente:

a) A caixa é um meio de troca: assim, itens como divisas, moedas, depósitos à ordem,
depósitos a prazo, saques bancários, cheques nominais, cheques ao portador e vales
postais são tudo caixa. Existem outros itens que normalmente são controlados pelo
tesoureiro da empresa e que não são caixa, tais como selos postais, cheques pré-datados
e declarações de dívida. As franquias postais são um custo pré-pago, cheques pré-
datados são recebíveis, e declarações de dívida são recebíveis ou adiantamentos.
b) A caixa é um meio de pagamento de dívidas correntes imediatamente disponível. Os
certificados de depósito são investimentos temporários, pois não estão imediatamente
disponíveis. Do mesmo modo, um fundo de amortização especificamente formado, seja
para pagar promissórias, seja para constituir depósito para a compra de equipamento a
um fabricante, não está disponível para pagar dívidas correntes e, por conseguinte, não
é caixa.

6.2. Controlo de caixa

6.2.1. Entradas de caixa

Numa pequena empresa, o proprietário pode exercer o controlo através de uma avença
ou através de uma supervisão. Este tipo de intervenção direta deve, qualquer que seja a
dimensão da empresa, ser substituído por um sistema de controlo interno, nomeadamente
a segregação de tarefas. Nenhuma pessoa nomeada para lidar com a caixa deve, ao
mesmo tempo, fazer lançamentos contabilísticos que envolvam as suas próprias
atividades.

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Os controlos específicos aplicados às entradas de caixa são os seguintes:

 Todas as entradas devem ser prontamente depositadas;


 Entradas de vendas a pronto devem ser apoiadas por faturas – recibo.
 A obrigação de prestar contas deve ser estabelecida de cada vez que o dinheiro é
transferido.
 As pessoas que recebem dinheiro não devem efetuar saídas de caixa, registar
transações de caixa ou reconciliar extratos bancários.

6.2.2. Saídas de caixa

Aqui o princípio mais importante é o de assegurar que os pagamentos são feitos apenas
por pessoas devidamente autorizadas, que as quitações são recebidas e que os
documentos comprovativos devem apoiar cada pagamento. Seguem-se os controlos
internos específicos relacionados com as saídas de caixa:

Todas as saídas, com exceção do fundo de maneio, devem ser efetuadas com cheque;

Os recibos e os documentos comprovativos devem ser enviados para revisão quando os


cheques são assinados;

As pessoas que assinam cheques não devem ter acesso às entradas de caixa, não devem
ter fundos a seu cargo nem registar lançamentos de caixa e não devem reconciliar contas
bancárias.

6.2.3. Saldos de caixa

O princípio básico da segregação de tarefas é evidente nos controlos específicos dos saldos
de caixa:

 As reconciliações bancárias devem ser preparadas por pessoas que não recebem
dinheiro nem assinam cheques.
 Os extratos de conta e os cheques pagos devem ser recebidos sem terem sido
abertos pela pessoa responsável pela reconciliação da conta.
 Todos os fundos fixos de cada caixa devem ser observados atentamente e devem
ser efetuadas contagens - surpresa ao longo do tempo.

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Se o princípio de que todas as saídas de caixa sejam depositadas for respeitado, é, desta
forma, claro que o extrato de conta mensal pode ser um controlo poderoso sobre os saldos
de caixa.

6.3. Extratos bancários

6.3.1. Cheques

Uma empresa abre uma conta à ordem para ter a garantia de colocar os seus depósitos
num lugar seguro e também para ter a possibilidade de emitir cheques. Quando uma conta
é aberta, todas as pessoas autorizadas a passar cheques dessa conta têm que assinar uma
ficha de identificação da assinatura. O banco tem a ficha arquivada e efetua a comparação
quando são apresentados cheques. Um cheque é uma autorização escrita pelo
depositário, dando ordem ao banco para deduzir uma quantia específica da conta à
ordem e para efetuar o pagamento à pessoa ou à empresa que está identificada no
cheque. Um cheque envolve três entidades:

1. O sacador: a pessoa que emite o cheque.


2. O sacado: o banco onde o cheque é levantado.
3. O beneficiário: a pessoa ou a empresa a quem o cheque é pago.

Os cheques oferecem várias vantagens. Os talões do livro de cheques fornecem um registo


dos montantes de caixa pagos enquanto os cheques liquidados (cheques carimbados pelo
banco e devolvidos ao cliente sacado provam que foi pago dinheiro à pessoa que tinha o
direito legal de o receber. Para além disso, a utilização de cheques é a forma mais
conveniente de pagar dívidas porque podem ser enviados em segurança pelo correio. Se
um cheque for extraviado ou roubado, o depositário pode pedir ao banco para não efetuar
o pagamento.

6.3.2. Emissões

Quando é entregue um cheque ao banco para depósito, o depositante assina o cheque para
mostrar que aceita a responsabilidade pelo montante constante no cheque. A assinatura
do depositante é chamada endosso. Este endosso transfere a posse do cheque e é uma

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garantia para a pessoa que o levantar garantir o seu pagamento. Diferentes tipos de
emissão servem diferentes propósitos.

Emissões ao portador: é uma emissão que consiste apenas na assinatura do beneficiário


em cada momento. A sua desvantagem está no facto de um cheque extraviado ou roubado
poder ser levantado por alguém que o encontre ou roube.

Emissões nominais: este tipo de emissão permite apenas que o cheque possa ser
depositado ou transferido para o nome da pessoa a quem é emitido.

Emissões barradas: este tipo de emissão (cheques cruzados) limita o beneficiário


relativamente ao uso que ele possa fazer dos fundos recebidos. São normalmente
utilizados para depósitos.

6.4. Reconciliação do saldo bancário

Com a periodicidade acordada, o banco entrega ao depositário um extrato da sua conta onde
consta:
 Saldo inicial;
 Depósitos efetuados e outros créditos;
 Cheques pagos e outras despesas (débitos);
 Saldo final.

Nesse extrato está incluída a relação dos cheques pagos e liquidados e outros avisos de débitos
ou créditos na conta. Um aviso de débito pode ser um memorando de comissões bancárias;
um aviso de crédito pode ser um memorando de transferências recebidas pelo banco a favor
do depositário. Normalmente, o saldo do extrato da contabilidade e o saldo da conta do
depositário não são os mesmos.

Para provar a precisão de ambos os registos, devem ser encontradas as diferenças de


reconciliação e feitos os lançamentos necessários. Os itens de reconciliação dividem-se em
dois grandes grupos:
 Os itens nas contas do depositário mas não registados pelo banco.
 Os itens no extrato bancário mas não nas contas de depositário.
O documento usado para reconciliar esta diferença é conhecido como folha de reconciliação
bancária.

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7. ITENS NA CONTABILIDADE MAS NÃO CONSTANTES NO EXTRATO BANCÁRIO

Depósitos em trânsito: são entradas de caixa registadas por uma empresa cujo recebimento
tardio impossibilita a seu depósito. O total de tais depósitos é adicionado ao saldo bancário.

Cheques por liquidar: são cheques emitidos pelo depositário mas ainda não apresentados ao
banco para pagamento. O total destes cheques é deduzido do saldo bancário.

Erros: há erros que podem ser cometidos ao registar muitos cheques, como por exemplo uma
transposição de números. O item deve ser adicionado ao saldo se exagerado, e deduzido, se
diminuído.

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8. ITENS NO EXTRATO BANCÁRIO MAS NÃO NA CONTABILIDADE

Comissões: geralmente o banco deduz montantes por serviços prestados. O montante exato não
é normalmente conhecido pelo depositário até que este receba o extrato. O montante deve ser
deduzido do saldo contabilístico.

Cheques por liquidar: são cheques emitidos pelo depositário mas ainda não podem ser recebidos
devido à falta de fundos na conta do emissor. O banco emite um aviso para movimentar a conta
do depositário a débito. O montante deve ser deduzido do saldo contabilístico.

Transferências: o banco recebe transferências e outros itens cobrando pequenas taxas. Em


seguida o banco adiciona entradas na conta e emite um aviso de crédito ao depositário.
Frequentemente encontramos montantes não registados no final do mês. Estes montantes devem
ser adicionados ao saldo do livro.

Erros: devem ser efetuados lançamentos no diário para retificar as contas. Os erros do banco não
devem ser lançados. Deve ser chamada a atenção do banco para que os erros possam ser
corrigidos.

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9. FUNDO DE MANEIO

Os fundos despendidos através do diário de saída de caixa têm a forma de cheques emitidos para
pagamento de várias dívidas. Além disso, uma empresa tem muitas despesas de pequenos
montantes para os quais não é muito prático emitir cheques. Os exemplos podem ser selos postais,
despesas de entregas, fornecimentos e vários outros itens que são pagos em dinheiro através da
caixa pequena (fundo de maneio).

De acordo com o chamado sistema de fundos fixos de caixa, estabelece-se uma verba fixa para
fundo de maneio, que é periodicamente reforçada com a emissão de um cheque no valor dos
montantes despendidos.

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10. CLIENTES E FORNECEDORES

10.1. Letras

Uma significativa parte das operações empresariais é constituída por transições a crédito.
Uma forma de conceder crédito é aceitar uma letra, que é um contrato em que um devedor
promete pagar a um credor um certo montante num determinado momento, com ou sem
juros. Usa-se uma letra pelas seguintes razões:

1. O detentor da letra (sacador) pode, normalmente, obter dinheiro apresentando e


transacionando a letra junto do banco (desconto da letra).

2. A letra é um acordo escrito de uma dívida e é melhor meio de prova do que uma conta
corrente.

3. Facilita a venda de mercadorias a longo prazo ou a prestações.

Para uma letra ser negociável, deve cumprir os requisitos da Lei Uniforme relativa às Letras
e Livranças. Os requisitos são:

 A letra deve ser escrita e assinada pelo pagador (aceitante).


 A letra deve conter uma ordem para pagar um montante especificado.
 A letra deve ser pagável à vista ou numa determinada data futura.

Importante: O juro é a remuneração estabelecida para a utilização do dinheiro. Para quem


pede é um custo. Para quem empresta é um proveito.

10.2. Cálculo de juros

Por uma questão de simplicidade, o juro é normalmente calculado numa base de 360 dias,
divididos em 12 meses e 30 dias cada. A fórmula básica é:

Juro = Capital x Taxa x Tempo

Considere uma letra de 400 euros, a uma taxa de 6%, por 90 dias. O capital é o montante
nominal da letra (400 euros). A taxa de juro é escrita como uma fração: 6/100. O tempo, se

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for menos que um ano, é expresso como uma fração colocando o número de dias da letra
sobre o número de dias do ano: 90/360. Então:

Juro = 400 euros x (6/100) x (90/360) = 6 euros

10.3. Determinação da data de vencimento

A data de vencimento é o número de dias especificado depois de a letra ter sido emitida e
pode ser determinada:

1. Subtraindo a data da letra ao número de dias do mês em que foi emitida.


2. Adicionando o número de dias de cada um dos meses completos que se seguem,
parando no último mês completo anterior à data de vencimento da letra.
3. Subtraindo o total de dias resultante dos passos 1 e 2 ao número de dias estabelecido
para a letra. O número apurado é a data de vencimento da letra no mês
imediatamente a seguir.

Se o prazo é expresso em meses, a data de vencimento pode ser determinada contando o


número de meses desde a data da emissão.

10.4. Contabilização de letras

10.4.1. Letras a pagar

Um aceite é uma letra a pagar do ponto de vista do devedor, enquanto um saque é uma
letra a receber do ponto de vista do credor. Uma letra a pagar é uma declaração de
responsabilidade escrita pelo devedor para o pagamento ao credor em data futura. As
letras são usadas pelas empresas para:

1. Efetuar compras;

2. Liquidar uma conta corrente;

3. Obter um empréstimo bancário.

10.4.2. Letras a receber

Uma letra aceite por um cliente é um ativo porque se torna numa exigência que recai
sobre o comprador pelo montante em dívida.

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10.4.3. Desconto de letras

A negociabilidade de uma letra a receber permite ao detentor receber dinheiro do banco


antes da data de vencimento. Isto é conhecido como desconto.

Assim que estiver determinado o juro a pagar, o procedimento para descontar uma letra
é bastante simples. O valor da letra a vencer é

1. Valor nominal da letra + Rendimento do juro = Valor da letra a vencer

onde o valor nominal é o capital em dívida, e o rendimento do juro é calculado como se


fez anteriormente. O sacador de uma letra pode descontá-la no banco antes da data de
vencimento. O sacador recebe o valor de vencimento menos o desconto, que é o juro
imposto pelo banco. Por outras palavras

2. Valor de vencimento x Taxa de desconto x Prazo vigente = Desconto

3. Valor de vencimento – Desconto = Receita líquida

10.4.4. Letras a receber não cobradas

Se o aceitante de uma letra não efetuar o pagamento na data de vencimento, diz-se que
a letra não foi cobrada. Já não é negociável, e o montante é novamente debitado em
conta corrente. As razões que levam a que se transfiram as letras a receber não cobradas
para as contas correntes são que a conta das letras a receber está limitada às letras que
ainda não estão vencidas e as contas correntes irão revelar a letra não paga na data de
vencimento, dando uma imagem mais clara da transação.

10.5. Créditos incobráveis

As empresas preveem a existência de algumas perdas resultantes de créditos de cobrança


duvidosa devendo relatar no balanço o montante líquido das contas a receber, o montante
que se espera cobrar, e não o montante ilíquido. A diferença entre os montantes líquidos e
os montantes ilíquidos representa a estimativa das contas de cobrança duvidosa ou crédito
malparado. Estes custos são atribuídos ao ano em que a venda foi efetuada, embora possam
ocorrer numa data posterior.

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11. IMPOSTOS

11.1. IVA (Imposto sobre o valor acrescentado)

http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/civa_rep/index_iva
.html

11.2. IRS (Imposto sobre o rendimento singular)


12. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/irs/index_irs.htm

11.3. IRC (Imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas)


13. http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/CIRC_2R/

11.4. Código do imposto do selo


http://info.portaldasfinancas.gov.pt/pt/informacao_fiscal/codigos_tributarios/selo/index_selo.ht
m

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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

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 Gestão de sessões
 Entrada na aplicação/Início de sessão
 Identificação do utilizador, servidor de dados e/ou sistema
 Seleção da empresa e exercício
 Alteração de chave de acesso do utilizador atual
 Término de sessão

 Tabelas
 Criação, pesquisa e listagem de registos
 Tabelas - Contabilidade
o Plano de contas
 Estrutura: contas integradoras e contas de movimento
 Configuração:
 Terceiros (não recapitula, nº. contribuinte)
 I.V.A. (taxa)
 Imposto de selo (taxa, valor)
 Retenção de IRS
 Incidências dispensadas de retenção de IRS
 Associação da ficha de repartição de centro de custo
 Definição de fluxos de caixa
 Reflexões.

o Centros de custo
 Estrutura: centros integradores e centros de movimento
 Possibilidade de definir noutros idiomas, a descrição dos centros de custos
 Possibilidade de criação automática de fichas de repartição.

o Fichas de repartição
 Formas de repartição pelos centros de custo:
 Atribuição de 100%
 Atribuição de % iguais

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o Fluxos de caixa
 Estrutura: contas integradoras e contas de movimento

o Planos de contas alternativos


 Edição de contas efetuada numa janela distinta
 Assistente para efetuar a associação de contas do plano base ao plano
alternativo.

o Idiomas

 Tabelas – Entidades
o Clientes
o Fornecedores
o Outros devedores
o Outros credores.

 Tabelas – Documentos
o Tipos de documentos
 Numeração: anual, continua
 Definição do formato do numerador
 Diário
 O cursor para no nº. do documento
 Gerar fluxos de caixa
 Indicação do módulo onde o documento fica disponível na GCE
 Tipificação de movimentos.

o Diários
 Numerador anual / mensal
 Indicação se é permitido introduzir débitos <> créditos.

o Descritivos
 Associação de uma tecla a um descritivo.

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 Tabelas – Outras tabelas
o Zonas
o Subzonas
o Moedas e câmbios
o Taxas de I.V.A.
o Municípios
o Rubricas de impostos.

 Orçamentos
 Tipos de orçamentos:
o Contas
o Centros de custo
o Conta/centros de custo
o Centro de custo/contas.
 Modo de orçamentação
o Mensal / anual
o Opção de distribuição equitativa do valor do orçamento anual.

 Movimentos
 Configurações por empresa:
o Configurações
 Alterar movimentos de outras aplicações
 Permitir introduzir valores negativos
 Efetuar cálculo de lucro tributável nos apuramentos
 Permitir introduzir débitos <> créditos
 Permitir confirmação do valor base do imposto de selo.
o Declaração periódica
o Arquivo digital.
 Configurações por exercício
o Prefixo para contas:
 Imposto de selo
 Caixa ou equivalente
 Retenção de IRS

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 Incidências dispensadas de retenção.
o Usa numeração mensal
o Usa planos alternativos
o Abrir ficha de investimentos para as contas
o Definição de terceiros.

 Introdução de movimentos
o Dados do cabeçalho: diário, numerador, data, moeda, tipo de doc., numerador
o Grelha de movimentos: lançamento de contas e respetivos valores
o Distribuição por centros de custo
o Distribuição de fluxos de caixa
o Abrir ficha de investimento (contas a débito)
o Imposto de selo
o Recapitulativos
o Liquidação de pendentes
o Teclas de função
o Informação dos totais dos movimentos
o Pesquisa e listagem de movimentos.

 Reconciliação de movimentos
o Operação disponível para todas as contas
o Filtro / listagem de movimentos por reconciliados / Não reconciliados / Todos
o Acesso direto à janela de edição dos movimentos
o Possibilidade de guardar alterações à reconciliação.

 Parametrização das contas dos apuramentos de:


o I.V.A.
 Tipo de apuramento
 Contas (apuramento, I.V.A. a pagar, I.V.A. a recuperar)
 I.V.A. dedutível
 I.V.A. liquidado.
o Resultados
 Contas a apurar
o Inventários

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 Contas a apurar
o Listagem dos campos parametrizados.

 Apuramentos
o Geral
 Possibilidade de indicar um movimento / diário e um tipo de documento para
cada apuramento
 Opção de visualizar no ecrã ou imprimir a listagem do(s) movimento(s)
gerado(s).
o I.V.A.
 Saldo da conta de I.V.A. a recuperar
 I.V.A. a pagar se (I.V.A. liquidado > I.V.A. dedutível)
o Resultados
o Regularização de inventários.

 Passagem de saldos
o Configuração do movimento de abertura: Diário e Documento
o Opção de incluir os movimentos de centros de custo
o Opção de excluir contas.

 Mapas
 Estado da conta
o Visualização do estado mensal das contas do plano base, de centros de custo e/ou de
fluxos de caixa:
o Possibilidade de ver em detalhe a movimentação mensal das contas (acesso direto
aos extratos diversos).

 Listagem de diários
o Listagem dos movimentos, por diário, das contas financeiras e/ou analíticas, com
ordenação de movimentos por data ou número;
o Possibilidade de incluir movimentos de diários e/ou documentos não saldados;
o Opção de “quebra de página” por mês.

 Extratos de contas
o Pesquisa de contas;
o Filtro de contas por código, exclusão de códigos ou por exclusão de terceiros;

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o Possibilidade de obter extrato para contas do plano base ou de planos alternativos.

 Extrato de centros de custo


o Pesquisa de centros de custo;
o Filtro de centros de custo por código ou exclusão de códigos.

 Extrato de fluxos de caixa


o Pesquisa de fluxos de caixa;
o Filtro de contas de fluxos de caixa por código ou exclusão de códigos.

 Extratos diversos
o Extrato detalhado dos movimentos das contas do plano base, de centros de custo e/ou
de fluxos de caixa;
o Possibilidade de filtrar por conta do plano base ou alternativo;
o Possibilidade de acesso direto à janela de edição dos movimentos.

 Balancetes
o Geral
 Tipo de valores a obter;
 Possibilidade de filtrar por conta do plano base ou alternativo;
 Opção de ordenação por conta ou descrição.
o Balancete de contas
 Tipo: geral ou razão:
 Saldos simples ou saldos credores e devedores;
 Ordenar terceiros por descrição.
o Balancete de centros de custo
 Tipo
o Balancete de fluxos de caixa
 Tipo

 Orçamentos
o Agregação dos mapas de desvios do orçamento;
o Tipo de mapa: orçamentos ou desvios;
o Opção de ordenação por conta ou descrição.

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 Conferência de terceiros
o Possibilidade de emissão do mapa para clientes/outros devedores ou
fornecedores/outros credores;
o Opção de definir o valor para conferência;
o Filtro por número de contribuinte.

 Editor de mapas de gestão


o Disponibilização e mapas por defeito;
o Configuração do cabeçalho e rodapé;
o Assistente de fórmulas: fórmulas organizadas por categorias com possibilidade de
pesquisa e inserção, diretamente nas fórmulas, de contas do plano, centros de custo
e contas de fluxos de caixa;
o Edição de menus.

 Livros selados – preparação e emissão


o Tipos de livros:
o Definição dos termos de abertura e de encerramento;
o Opção de imprimir o cabeçalho na emissão dos livros selados;
o Possibilidade de pré-visualizar a preparação e a emissão dos livros selados.

 Modelos oficiais
o Declaração de retenções na fonte (IR / IS) – emissão e parametrização
o Declaração periódica do IVA – emissão e parametrização
o Declaração recapitulativa do IVA
o IES – emissão e parametrização
o Modelo 22 – emissão e parametrização
o Modelo 3 – emissão e parametrização

 Gráficos
o Tipo de gráfico: saldos, orçamentos, desvios de orçamento
o Possibilidade de obter gráfico de saldos de contas de centros de custo, de fluxos de
caixa ou de contas/centros de custo.

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 Utilitários
 Reconstrução de saldos
 Procura substituição/transferência
o Agregação das operações de procura e substituição e de transferências de movimentos
o Possibilidade de efetuar transferência de movimentos entre contas
 Encerramento de meses
 Gerar/alterar contas de terceiros
o Operação de gerar contas em separado da alteração do número de dígitos
o Possibilidade de gerar vários tipos de contas, em simultâneo, para o mesmo tipo de
entidade
o Opção de atualizar a conta e nº de contribuinte das contas ao alterar o número de
dígitos
o Possibilidade de emitir uma listagem das contas criadas/alteradas
 Exportação/importação de movimentos e planos
o Formato de ficheiro de exportação/importação (.xml)
o Importação de movimentos com opção de inclusão dos fluxos de caixa e/ou dos
centros de custo, a partir do ficheiro ou do plano de contas
o Possibilidade de exportar/importar os planos alternativos
 Importação de movimentos via SAF-T PT
 Definição de numeradores de diários
 Renumeração de movimentos de diários
 Diagnósticos
o IVA
o Recapitulativos
o Fluxos de caixa
o Centros de custo
o Planos alternativos
o Retenção de IRS
 Operações multi - empresa
 Atualização de planos
 Saldar contas
 Editor de relatórios
 Planos alternativos
o Associação de contas

CONTABILIDADE | Pág. 40 / 51
 Configuração da aplicação
 Cores
 Imagem de fundo
 Opções para introdução de movimentos.

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EXERCÍCIOS

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Execute as operações descritas em cada exercício, e caso verifique que não existem alguns dos dados
referidos, proceda à sua inserção.

1. Exercício Nº. 1 (configuração da empresa)


a) - Crie uma empresa e reponha as tabelas do exercício de 2013 da empresa ‘13PT’
- Parametrize o prefixo para as seguintes contas:

Imposto de selo liquidado : 681231*

Imposto de selo suportado : 681232*

Caixa ou equivalentes : 11*, 12*

- Definição de terceiros

2111M 4

2121M 4

2211M 4

2221M 4

- Abrir ficha de imobilizado para as contas: 42*, 43*, 44*

2. Exercício Nº. 2 (contas de terceiros)

a) No ano de 2013 a empresa decidiu criar contas de clientes especificamente para os títulos
a receber. Assim sendo, o contabilista procedeu à criação automática das contas, tendo
por base a seguinte configuração: prefixo - ‘2121’, Nº dígitos - 3.

b) Após ter criado as contas de clientes de títulos a receber, o contabilista verificou que o
número de dígitos usado nas contas de conta corrente dos clientes era 4, pelo que decidiu
alterar as contas de títulos a receber, de modo a que estes ficassem também com 4
dígitos.

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3. Exercício Nº. 3 (tipificação de movimentos)

a) Para facilitar o lançamento dos documentos cuja utilização é mais frequente,


nomeadamente, as faturas de clientes e as de fornecedores – ‘FACT’ e ‘V/FAC’, foi
efetuada a seguinte tipificação:

‘FACT’

Conta Natureza Descrição

21111????? Débito Cliente C/C

7????? Crédito Venda a crédito

‘V/FAC’

Conta Natureza Descrição

22111????? Crédito Fornecedor C/C

31???? Débito Compra a crédito

4. Exercício Nº. 4 (automatização do lançamento das linhas de I.V.A.)

a) Para automatizar, na introdução de movimentos, o lançamento das contas de IVA, foram


associadas às contas de tipo ‘3111’, ‘7111’ e ‘7211’, as respetivas taxas de IVA (1 –
‘Reduzida’, 2 – ‘Intermédia’ e 3 – ‘Normal’).

CONTABILIDADE | Pág. 44 / 51
5. Exercício Nº. 5 (contas e centros de custo)

a) Para o ano de 2013, a empresa decidiu efetuar o controlo de algumas das despesas por
centros de custo a refletir em contas de contabilidade analítica. Nesse sentido foram
criadas as seguintes contas analíticas:

Conta Analítica Descrição

9 Contabilidade
analítica

91 Sede

92 Filial

b) Nas contas de custo foram definidas as respetivas fichas de repartição e as reflexões para
as contas analíticas de acordo com o seguinte esquema:

Despesa Conta Ficha de repartição Reflexão

Financeira de centros de custo

Água 6243 01 – Água 9? [Débito – Débito]

Comunicações 62622 02 – Telefone 9? [Débito – Débito]

Eletricidade 62412 03 – Eletricidade 9? [Débito – Débito]

Agências de Viagens 62114 Repartição a definir 9? [Débito – Débito]


no lançamento do
movimento

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6. Exercício Nº. 6 (fluxos de caixa)

a) Também para o ano de 2013, foi decidido efetuar o controlo dos fluxos de caixa, tendo
sido definidas como contas de caixa ou equivalentes, as contas com os prefixos 11 e 12,
e que os documentos geradores de fluxos de caixa seriam os recibos (‘REC’) e os
pagamentos (‘PAG’). A ligação das contas financeiras às contas de fluxos de caixa foi
efetuada de acordo com o esquema que se segue.

Conta Conta de fluxo devedor Conta de fluxo credor Reflexão


Financeira

2111 01100 - 091

2211 - 01101 091

271 - 02101 092

7. Exercício Nº. 7 (planos alternativos)

a) Em Janeiro de 2013, a empresa abriu uma filial em Moçambique. Na filial teve de ser
definido um plano de contas diferente, pelo que, na sede foi criado um plano alternativo
(‘PMÇBQ’ – ‘Plano Moçambique’) com o plano de contas da filial. O plano alternativo está
na moeda ‘USD’ e no idioma ‘PT’ (Português), e usa 2 dígitos para as contas de razão. O
plano alternativo foi passado para a sede por importação do ficheiro ‘plano-
moçambique.xml’.

Numa fase inicial definiram-se as seguintes correspondências entre as contas dos 2 planos:

CONTABILIDADE | Pág. 46 / 51
Conta do plano alternativo Contas do plano base

11 111,112

12 12101,12102

13 211*

8. Exercício Nº. 8 (orçamentos)

a) No início do ano, a empresa efetuou o orçamento anual para os custos com as agências
de viagens (conta ‘62114’) para os centros de custos ‘Administração’ e ‘Armazém’. Com
as viagens da administração prevê gastar 500€ em janeiro, 525€ em abril e 635€ em
setembro. Com as viagens do responsável de armazém prevê gastar um valor total (anual)
de 2400€, distribuído de forma equitativa pelos 12 meses.

9. Exercício Nº. 9 (introdução de movimentos)

a) Configuração: o utilizador “administrador” tem ativas as seguintes opções:


- Tecla F11 grava o movimento;

- Mostrar sempre a janela de distribuição de centros de custo;

- Mostrar sempre a janela de fluxos de caixa;

- Ordenar os movimentos por número.

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b) No 1º trimestre do ano, lançaram-se no diário de caixa, os seguintes movimentos relativos
a pagamentos de viagens da sede:

Mês Dia Documento Conta Valor D/C Repartição por centros de


custo

01 21 - 62114 850,00€ D 70% - ‘Administração’,

12101 850,00€ C 30% - ‘Armazém’

02 25 - 62114 180,00€ D 100% - ‘Armazém’

12102 180,00€ C

03 22 - 62114 210,00€ D 100% - ‘Armazém’

12102 210,00€ C

c) No início de abril, foi emitido um mapa de desvios, a fim de comparar os valores


orçamentados com os reais, relativamente aos custos com agências de viagens no 1º
trimestre.

d) No mês de março registaram-se os seguintes movimentos de vendas e compras.

Dia Diário Documento Conta/Entidade/Categoria Valor % IVA

05 Vendas ‘FACT’ Tipificada / 1 / Mercadoria 2.502,25€ 5

15 Vendas ‘FACT’ Tipificada / 2 / Serviço 1.500,00€ 20

16 Compras ‘V/FAC’ Tipificada / 1 / Serviço 4.234,74€ 20

23 Compras ‘V/FAC’ Tipificada / 1 / Mercadoria 2.280,01€ 5

e) Com vista a efetuar o apuramento de IVA do 1º trimestre, foi efetuada a respetiva


parametrização com as seguintes contas:
Apuramento: 2435;

CONTABILIDADE | Pág. 48 / 51
IVA a Pagar: 2436;

IVA a Recuperar: 2437;

IVA Dedutível: 2432, 24341;

IVA Liquidado: 2433, 24342.

f) O movimento de apuramento do IVA do 1º trimestre foi efetuado no diário de apuramento


de IVA e no documento ‘DIV’ (Diversos).

g) No mês de maio, no diário de caixa, registaram-se os seguintes pagamentos relativos a


despesas com a água, luz e telefone.

Dia Document Conta Valor D/C Repartição por centros de custo


o

24 - 6243 25,28€ D Definida na ficha de repartição da

111 25,28€ C conta

25 - 62412 85,12€ D Definida na ficha de repartição da

111 85,12€ C conta

25 - 62622 125,50€ D 75% - ‘Administração’,

111 125,50€ C 5% - ‘Produção’, 20% - ‘Armazém’

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h) No mês de junho, no Diário de Caixa, registaram-se os seguintes movimentos:
Dia Documento Conta Valor D/C

8 ‘REC’ 211110001 2050,40€ C

111 2050,40€ D

15 ‘PAG’ 221110001 240,28€ D

111 240,28€ C

21 ‘PAG’ 271111 1110,12€ D

111 1110,12€ C

10. Exercício Nº. 10 (Mapas)

a) No mês de julho foi pedido ao diretor financeiro que apresentasse à administração da


empresa um relatório de informação contabilística do 1º semestre, pelo que este
procedeu à emissão de diversos mapas.
Balancete geral mensal acumulado (mês de junho)

Balancete de centros de custos do período – Tipo “Razão”

Balancete de fluxos de caixa geral do período

Listagem de diários – contabilidade financeira/analítica

Extrato de contas do plano Moçambique.

CONTABILIDADE | Pág. 50 / 51
11. Exercício Nº. 11 (fecho de ano)

a) Com vista a efetuar o apuramento de resultados para o fecho de ano, foi efetuada a
respetiva parametrização, com as seguintes contas:
811 - Gastos: 61 à 69;

Rendimentos: 71 à 79;

812 - Gastos: 2413

818 - Gastos: 811;

Rendimentos: 812;

b) O apuramento de resultados líquidos do exercício foi efetuado no diário de apuramento


de resultados e no documento ‘DIV’ (Diversos), não havendo lugar à tributação de IRC.
Para conferir os valores dos resultados, aquando do apuramento, foi emitida a listagem
dos movimentos de apuramento de resultados.

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