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Indice

1. Introdução......................................................................................................................2
2. Objectivos.......................................................................................................................2
2.1. Objectivo Geral.......................................................................................................2
2.2. Objectivo Especifico.................................................................................................2
3. Metodologia....................................................................................................................2
4. Historia Da Africa Continental......................................................................................3
5. Histórico e sistemas de referência em geomorfologia....................................................3
6. O tempo geológico...........................................................................................................4
7. Considerações sobre a história geológica da Terra........................................................4
7.1. A dança dos continentes..........................................................................................4
7.2. Geologia de África...................................................................................................5
7.3. O Pan-Africana no Norte de Moçambique.............................................................6
8. Conclusao........................................................................................................................8
9. Bibliografia.....................................................................................................................9
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1. Introdução

Neste presente trabalho ira falar-se sobre a historia geologica do continente africano que
e um tema extremamente importante para outros continentes do mundo. A história
geológica da Terra é marcada por vários eventos de aglutinação (Fusão) e separação
(Fissão) dos continentes.

2. Objectivos
2.1. Objectivo Geral

 Analisar a historia geologica do continente Africano.

2.2. Objectivo Especifico


 Explicar a a historia geologica do continente Africano.
 Identificar a historia geologica do continente Africano.

3. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorreu-se a pesquisa bibliografica, recorreu-se a
internet, o que permitiu a revisão da literatura que no entanto, possibilitou o
entendimento apesar de certas dificuldades e possibilitou diferentes abordagens sobre a
Historia geologica do continente Africano.
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4. Historia Da Africa Continental

Segundo( SILVA) A África é uma massa de terra emersa contínua, com cerca de 30,2
milhões de km², o que corresponde a 22% das terras emersas do planeta. O território
africano tem 8.050 km no sentido norte-sul e 7.560 km no sentido leste-oeste. Possui
uma população de mais de 1 bilhão de habitantes, correspondente a 14% da população
mundial (NATIONAL GEOGRAPHIC, 2008, p. 6). o continente africano é atravessado
pelo Trópico de Câncer e ao sul pelo Trópico de Capricórnio. A Linha do Equador corta
o centro do continente, e o Meridiano de Greenwich atravessa-o a oeste. Dessa forma, a
África é o único continente que possui terras nos quatro hemisférios.

Limita-se ao norte com o mar Mediterrâneo; os golfos de Gabes (Tunísia) e Sirte (Líbia)
e os cabos Espartel (Marrocos) e Bon (Tunísia) são os acidentes litorêos mais
importantes nessa zona. A leste, o canal de Suez, o mar Vermelho, o golfo de Adem e o
Oceano Índico assinalam o limite com o continente asiático; nesse litoral retilíneo e
rochoso em sua maior parte, destacam-se os cabos Guardafui (península da Somália) e
Delgado (Moçambique). A costa atlântica, que se estende do cabo Espartel até o das
Agulhas (extremo sul). (BARSA, 2002, p.112-113. v.01). O mapa 2 demonstra a divisão
política da África.

5. Histórico e sistemas de referência em geomorfologia

As concepções filosóficas e religiosas, vigentes durante as primeiras épocas da história,


influenciaram, de modo marcante, nas explicações para os fatos observados pelo
homem. Na Grécia antiga, a Filosofia estimulava a busca pelo saber. Segundo Tinkler
(1985 apud MARQUES, 2009), a curiosidade natural levava a buscar explicações para
situações, como a permanência do fluxo de água num rio, mesmo com a ausência de
chuvas. Os romanos, em seguida, agregaram conhecimentos práticos, para os quais
muito contribuiu o desenvolvimento de sua engenharia, dando também importância ao
estudo da natureza. Adiante, na Idade Média, atos inquestionáveis de Deus eram
evocados para explicar a origem e o funcionamento da natureza. A igreja fazia emanar
da religião a base do saber. O avanço dos conhecimentos no âmbito das ciências da
Terra, em que se inclui a Geomorfologia, deu-se principalmente a partir de meados do
século XIX. Entretanto, as raízes desse impulso são encontradas desde o período
renascentista, quando foram resgatadas as obras gregas e romanas. Contribuições como
a do engenheiro e artista italiano Leonardo da Vinci (1452 - 1519), no final do século
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XV e do início do século XVI, sobre os processos erosivos e a deposição fluvial, não


chegaram a intensificar o interesse por novas observações e ideias (ROSS, 2010).
Somente a partir do final do século XVIII e do início do século XIX, começaram a ser
materializadas correntes de pensamento que buscavam encontrar respostas para a
origem e a evolução da superfície terrestre.( BASTOS,MAIA et al, 2019, p.9).

6. O tempo geológico

Tendo em vista que os eventos naturais da geologia e até mesmo da geomorfologia


ocorrem, na grande maioria das vezes, em escala de tempo geológico, podendo variar de
milhões ou até mesmo bilhões de anos, é fundamental que se compreendam as maneiras
de dividir o tempo geológico da Terra desde a sua formação até o presente. Tal divisão
pode ser analisada na coluna geológica do tempo. (BASTOS,MAIA et al, 2019, p.39)

7. Considerações sobre a história geológica da Terra


7.1. A dança dos continentes

A história geológica da Terra é marcada por vários eventos de aglutinação (Fusão) e


separação (Fissão) dos continentes, por influências de forças tectônicas. Tais eventos
podem juntar uma parte dos continentes, formando um megacontinente (ex: Gondwana),
ou juntar todos os continentes, formando um supercontinente (ex: Pangea). Nos
processos de aglutinação ou de separação de continentes, as maiores deformações
crustais são observadas nas margens dos continentes, cujas características vão depender
dos tipos de movimentos predominantes (convergentes ou divergentes).

De acordo com Hasui (2012), os continentes e oceanos sofrem mudanças contínuas,


alterando suas configurações e modelando a superfície da Terra. Oceanos se abrem
formando dorsais; subduções ocorrem consumindo placas oceânicas; e continentes
sujeitam-se a magmatismo, acresções, fragmentações e aglutinações, gerando cadeias
montanhosas, que sofrem erosão e originam as coberturas sedimentares. Os processos
envolvidos são variados, e pode-se reconhecer uma sucessão geral que é sistematizada
no que foi chamado Ciclo de Wilson. Na tentativa de interpretar a evolução dos
continentes, o geólogo canadense John Tuzo Wilson (1966) (Figura 2.10) sintetizou os
processos de fragmentação de um continente e abertura de oceano, de aglutinação de
continentes e fechamento de oceanos, estabelecendo parâmetros de duração de
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continentes e oceanos a partir de análises em diversas partes da Terra. De acordo com o


Ciclo de Wilson, os oceanos duram, no máximo, 200 milhões de anos, enquanto os
continentes duram, no máximo, 500 milhões de anos. Em intervalos de tempo maiores
que esses, os continentes e oceanos são fragmentados pela força do tectonismo. Como a
crosta oceânica é mais fina, ela leva menos tempo para se fragmentar. Vale salientar que
as rochas mais antigas da Terra se localizam em crostas continentais. Cada Ciclo de
Wilson começou com uma massa continental agregando todas as massas continentais
existentes na superfície da Terra em algum momento da história, o supercontinente.
Com a dinâmica global, nele incidem processos sucessivos que o fragmentam, separam
e dispersam as porções continentais, seguindo-se reaglutinação.( BASTOS,MAIA et al,
2019, p.41 e 42)

7.2. Geologia de África

Em África existem vários cratões com diferentes idades.

Segundo (ABURRAMANE, p.25, 2017 e 2018) Os cratões são zonas continentais


estáveis, que não foram sujeitas a deformações durante longo tempo, desde o Pré-
Câmbrico ou inicio do Paleozoico, e nas quais os sedimentos pós paleozoicos, se
existirem, não se encontram deformados. Da mesma forma, as perturbações sísmicas ou
vulcânicas, se existirem, são pouco significativas. Estas zonas emergiram e mantêm-se
emersas desde o Pré-Câmbrico, há mais de seiscentos milhões de anos. Segundo alguns
autores, os cratões são vestígios do continente único inicial, a Pangeia, que depois se
dividiu em dois grandes continentes (Laurásia e Gondwana). São constituídos por crosta
continental intensamente erodida e localizam-se sempre dentro uma mesma placa.
Vários cratões ocupam atualmente a parte setentrional dos continentes do hemisfério
norte (cratão canadiano, cratão báltico e cratão siberiano), enquanto outros ocupam
regiões do hemisfério sul (cratão brasiliano, cratão africano e cratão australiano).

Geralmente os cratões incluem amplas áreas, constituídas por rochas cristalinas muito
antigas. No cratão canadiano dominam as rochas graníticas e metamórficas, tais como
os gnaisses, sempre rochas com alto grau de metamórfico e rochas vulcânicas. Esta
associação de rochas indica a existência de uma fase orogénica intensa no Pré-Câmbrico
seguida por um longo período de estabilidade marcado pela ausência de deformações
recentes (Infopédia, 2003-2018).
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Os cratões principais em África são: “West African Craton” (cratão oeste-africano);


“Central African Craton” (cratão central africano) acompanhado a Este pelo “East
African Craton” (cratão leste-africano) e, por fim, o “South African Craton” (cratão
sul-africano).

Os cratões estão separados por zonas mobilizadas que consistem em sistemas pré
câmbricos dobrados mais jovens que foram frequentemente afetados por atividade
orogénica no final do Pré-Câmbrico. Algumas destas zonas mobilizadas são cadeias que
foram dobradas, tais como Katanga ou Damara, mas, mais frequentemente, trata-se de

zonas mais antigas que foram retrabalhadas e rejuvenescidas – como testemunham as


datações radiométricas, como são o caso de “Mozambique belt” (cinturão de
Moçambique) ou a zona mobilizada que se estende de Ahaggar (Hoggar) até Dahomey
e Nigéria (Fig. 16) (Geologia de África - Geological World Atlas, 1976).

O orógeno Antártico-Africano-Este descreve um grande cinturão orogénico com 650-


500 Ma que pode ser traçado dentro de Gondwana, desde o nordeste da África até a
região de Donning Maud Land, na Antártida Oriental incorporando múltiplas fases de
colisão e acreção definindo uma das maiores e mais contínuas cadeias montanhosas
orogénicas dentro do Gondwana (figura 17) (Boger et al, 2015).

7.3. O Pan-Africana no Norte de Moçambique

Segundo(ABURRAMANE,p.31.2017 e 2018 )No norte de Moçambique, a norte de


LTB (Lúrio Thrust Belt), a idade da sobreposição metamórfica do Pan-Africano das
rochas do Mesoproterozóico associadas a fácies metamórfica desde anfíbola-biotite até
granulite, é estimada em 560 a 520 Ma (Bingen et al.l 2006,Viola et al. 2006). Macey et
al (2006) atribui idades mais jovens (menos idade) de aproximadamente 550 Ma na
província de Nampula, a sul da LTB (Fig. 20) como idade máxima para terminação
(final) do principal evento tectono-metamórfico colisional Pan Africano D2/M2 (o
D1/M1 é atribuído a um ciclo orogénico Mesoproterozoico mais antigo com
aproximadamente 1.0 Ga) como atestam a datação da bordadura do metamorfismo em
cinco amostras de ortognaisse com idades de 513 ± 10Ma, 525 ± 20 Ma, 538 ± 8 Ma e
505 ± 10 Ma (Macey & Amstrong, 2005; Grantham, unpublished data in Westerhof et
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al, 2008). Rochas subcrustais igualmente localizadas na Província de Nampula, a sul da


LTB, forneceram idades da bordadura do metamorfismo de 555 ± 12, 202 ± 80 e 527 ±
18 Ma, e um quartzo-monazito porfiritico pouco deformado com fenocristais de maclas
de feldspato-K alinhados forneceram uma idade precisa de U-Pb concórdia da
cristalização de 532 ± 5 Ma (Macey & Amstrong, 2005 in Westerhof et al, 2008),
estabelecendo outro constrangimento para o declínio da fase de deformação Pan-
Africana D2 (Westerhof et al, 2008).
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8. Conclusao

Durante a realizacao do trabalho que o tema é a historia geologica do continente


Africano, O continente africano possui cerca de 30 milhões de km2 distribuídos em
54 países. Algumas ilhas são de grande importância histórica como entrepostos
comerciais ou áreas de colonização – Madeira, Canárias, Cabo Verde, São Tomé,
Comores e Madagascar. A realizacao deste trabalho optou-se pela pesquisa da internet,
e uso de certas obras e PDFs.
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9. Bibliografia

BASTOS, MAIRA et al.Geografia-Geomorfologia1ªedicao,Fortaleza-ceará.2019

ABDURRAMANE Hairazete.Georeferencia e interpretacao de fotografias aerias das


provincias de Niassa e Cabo Delgado-Mocambique,2017 e 2018.

SILVA, Andreia.O continente Africano

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